Por Carlos Eduardo Martins, no Blog da Boitempo:
A candidatura de Marina Silva representa a proposta de uma nova versão do neoliberalismo em nosso país, com aparência de “politicamente correto”, popular e ecológico, que não apenas retoma a sua ofensiva sobre nossa economia, relações internacionais e legislação trabalhista, mas pretende se desdobrar ao plano político e social, propondo a construção de uma cultura popular neoliberal. Este projeto de neoliberalismo reformulado se descola parcialmente das oligarquias tradicionais, profundamente desmoralizadas desde a crise do consenso de Washington na América Latina – o que no Brasil se manifesta pelo alto nível de rejeição ao PSDB e ao DEM – para assumir nova aparência com a janela de oportunidade aberta pelos protestos de junho de 2013, que manifestaram descontentamento com a exclusão e limites de classe da política brasileira, em parte debitados à extrema moderação e centrismo dos governos petistas, de quem se nutria expectativas de mudanças mais radicais.
A candidatura de Marina Silva representa a proposta de uma nova versão do neoliberalismo em nosso país, com aparência de “politicamente correto”, popular e ecológico, que não apenas retoma a sua ofensiva sobre nossa economia, relações internacionais e legislação trabalhista, mas pretende se desdobrar ao plano político e social, propondo a construção de uma cultura popular neoliberal. Este projeto de neoliberalismo reformulado se descola parcialmente das oligarquias tradicionais, profundamente desmoralizadas desde a crise do consenso de Washington na América Latina – o que no Brasil se manifesta pelo alto nível de rejeição ao PSDB e ao DEM – para assumir nova aparência com a janela de oportunidade aberta pelos protestos de junho de 2013, que manifestaram descontentamento com a exclusão e limites de classe da política brasileira, em parte debitados à extrema moderação e centrismo dos governos petistas, de quem se nutria expectativas de mudanças mais radicais.