sábado, 6 de setembro de 2014

Os cuidados com as jogadas da "Veja"

Do Jornal GGN:

É sempre útil ter cautela com a embalagem que Veja usa para embrulhar suas “denúncias”.

No final da tarde de sexta-feira, depois da primeira matéria da Agência Estado sobre o suposto depoimento de Paulo Roberto Costa, o comentário geral era que a revista Veja divulgaria todo o depoimento e a lista de políticos citados (que chegava a 62).

Mídia usa "delação" para ajudar Aécio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A última sexta-feira foi permeada por especulações e até pânico da classe política por conta do conteúdo dos depoimentos que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto da Costa – preso em março pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato – vem dando após acordo de “delação premiada” que fez com o Ministério Público e a Justiça.

Otan, o braço armado dos EUA

Editorial do site Vermelho:

A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) reuniu os principais líderes políticos dos países membros e serviu para mostrar mais uma vez a atitude belicista que as potências imperialistas têm em relação ao resto do mundo. No encontro, ocorrido no País de Gales e encerrado na sexta-feira (5), a organização subiu o tom em relação à Rússia e contribuiu, mais uma vez, para desestabilizar relações regionais.

O mundo e o terrorismo midiático

http://www.cartoonmovement.com/
Por Dandara Lima, no site da UJS:

O terceiro encontro ComunicaSul aconteceu nessa quinta-feira (04) e contou com a presença do editor do Portal Vermelho, José Reinaldo Carvalho, e da jornalista do Opera Mundi, Marina Terra, debatendo a comunicação no cone sul e a interferência midiática no atuais conflitos pelo mundo.

Ditadura econômica: o tabu das eleições?

Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:

Quem diria! Mal se passaram seis anos da crise em que as políticas neoliberais afundaram o mundo e eles já estão aí com todo o vigor. A aposta na mão invisível do mercado e na desregulamentação das finanças quase levou a maior economia do mundo ao colapso em 2008. Os Estados Unidos, a Europa e a economia mundial pagam o preço até hoje.

A estranha delação em véspera de eleição

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Segundo o que já foi divulgado pela revista Veja – porque será que 11 entre 10 policiais federais e promotores preferem a Veja para vazar informações sigilosas? – a lista de nomes apresentada pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, atingiria meio mundo, ou pouco mais, da política.

Do falecido Eduardo Campos a deputados de partidos do governo e de outros, integrantes de coligações anti-Dilma, passando pelos presidentes da Câmara e do Senado, a lista de Costa tem um imenso potencial explosivo.

A emersão do voto sufocado

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Uma retrospectiva da campanha eleitoral para a Presidência da República permite resgatar dois movimentos sufocados e pode, pelo menos parcialmente, ter gerado o inesperado quadro competitivo formado pelo crescimento da candidatura de Marina Silva. Resultado de uma fatalidade, a presença dela modificou o que era considerado imutável: uma nova disputa entre o PT e o PSDB.

Jornal da Globo age como oposição

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Há estudos demonstrando que a TV Globo exerce um papel político muito semelhante ao de um partido de oposição ao governo petista. Um recente é o manchetômetro, estudo feito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro que analisa notícias positivas e negativas sobre cada candidato, demonstrando um desequilíbrio brutal favorável aos presidenciáveis da oposição.

O perigo dos escândalos de último hora

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A prudência recomenda cautela contra denúncias divulgadas em véspera de eleição. O risco é óbvio: escândalos de última hora causam sensação na mesma medida em que prejudicam uma apuração serena. Hipóteses que não foram provadas ganham a fisionomia de fatos reais. Suspeitos – ou nem isso – logo são apontados como culpados.

Primeiro voto atrai menos jovens

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Eram jovens em sua maioria os lideres das grandes manifestações de protesto de junho do ano passado, que começaram em São Paulo e ganharam as ruas de todo o país. O estopim foi o aumento de 20 centavos nas passagens de ônibus, logo depois cancelado pelo governo. A violência policial contra os manifestantes, no entanto, só fez aumentar o cardápio de reivindicações e de gritos de guerra contra "tudo isso que está aí", principalmente os serviços públicos, os gastos com a Copa no Brasil, os políticos e seus partidos, de uma forma geral.

Qual o impacto das acusações de Costa?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quanto as acusações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa pesarão nas eleições?

Preso por corrupção, Costa acusou um número incerto de políticos - as especulações variam entre 32 e mais de 60 - de serem beneficiários de um esquema de propinas em obras da Petrobras nos tempos em que ele foi diretor de abastecimento.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Marconi Perillo também rifou Aécio?

Por Altamiro Borges

Saiu no site da revista Época: “Foi lançado nesta quarta-feira (3) em Goiás o movimento MariMar, com pretensões de unificar os eleitores da presidenciável do PSB, Marina Silva, e o candidato tucano ao governo do estado, Marconi Perillo. Este movimento conta com o apoio do PPS, que já apoia Marina, do PHS e é liderado por militantes do PSDB que desistiram da campanha de Aécio Neves, em queda nas pesquisas. O movimento tem até uma reunião marcada na próxima semana para definir os novos passos da campanha suprapartidária em favor de Marina Silva. O MariMar começou nas redes sociais, mas já ganhou as ruas de Goiânia e de cidades médias do estado”, relata o jornalista Leonel Rocha.

A derrota de Alckmin no Metrô e na USP

Por Altamiro Borges

O Metrô de São Paulo iniciou nesta quinta-feira (4) o processo de readmissão dos trabalhadores demitidos arbitrariamente em represália à greve de junho passado. Em telegrama, a estatal convidou dez dos 40 metroviários dispensados para fazer exame médico e receber instrução sobre a reintegração. O governador tucano Geraldo Alckmin até anunciou que não acataria a decisão da Justiça, que determinou a readmissão, e que iria recorrer da sentença. Mas foi obrigado a recuar, temendo os efeitos negativos na sua campanha pela reeleição.

“Milicos de pijama” marcham com Marina

Por Altamiro Borges

O Clube Militar, que reúne os oficiais aposentados que apoiaram o golpe de 1964, divulgou nesta sexta-feira (5) um texto em apoio à presidenciável Marina Silva. Intitulado “Um fio de esperança”, ele afirma que a ex-senadora “incorporou o desejo vago de mudanças que levou o povo às ruas em junho do ano passado”. Para os “milicos de pijama”, como são chamados os oficiais saudosos da ditadura, Marina Silva é a única capaz de derrotar o “lulopetismo” – termo bastante usado pelos “calunistas” da mídia oposicionista. O objetivo maior do apoio explícito é o de que a presidenciável-carona do PSB “interrompa a malfadada corruptocracia instalada no poder pelo lulopetismo”.

A Constituinte para reformar a politica

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“O que se pensa que é a face humana do Capitalismo, na verdade é o que o Socialismo conseguiu arrancar dele“.

A frase acima é do professor Antônio Cândido, especialista em Literatura Brasileira e veteraníssimo defensor das lutas sociais no Brasil. Foi por esse frase que iniciei minha exposição, durante debate ocorrido nesta quinta-feira, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. Pena que havia pouca gente. Mas o papo foi ótimo, e o tema era importantíssimo: a necessidade de se convocar uma Assembléia Constituinte para reformar a política no Brasil [*].

O mal-entendido da candidatura Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Nicolas Chernavsky

A candidata da coalizão liderada pelo PSB, Marina Silva, diz que vai governar com "os melhores", dando a entender que ela, como presidenta, vai escolher as pessoas mais adequadas para cada cargo, sem levar em conta as pressões do parlamento brasileiro. Essa poderia até ser uma proposta de um presidenciável. Afinal, é mesmo certeza que um presidente precisa ter uma base de governo com a maioria do parlamento?

Ato em defesa do pré-sal e da Petrobras

Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

Reunidos na sede da Federação Única dos Petroleiros, nesta sexta-feira, 05, os petroleiros junto com as centrais sindicais, movimentos sociais e estudantis, definiram a realização de um grande ato em defesa do pré-sal, da Petrobrás e do Brasil, no próximo dia 15/09, às 10 horas, na Cinelândia, no Rio de Janeiro, com a presença do ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Marina, a carranca e o estado laico

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Não tenho medo da vitória de Marina Silva. O povo é sábio e soberano. O que ele decidir, será. Irei respeitar e torcer para que dê certo, porque o País é o mesmo. Mas não voto em Marina. Obviamente, como pessoa de esquerda, me preocupa uma possível guinada neoliberal no governo com sua chegada ao poder assessorada por economistas que seguem esta cartilha. Existe, porém, uma razão mais forte que me impede de votar nela. O projeto de Brasil de Marina não é o meu, mas não voto nela principalmente porque não sinto confiança de que governará, sendo evangélica da Assembleia de Deus, a partir da concepção de um estado laico, como promete.

Cresce o apoio da direita a Marina

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A poeira está baixando.

Os defeitos e virtudes de cada candidato e de suas coligações já começaram a ser descontados pelas diferentes forças políticas.

Sindicatos, centrais, movimentos sociais, cientistas, estão com Dilma.

Clube Militar, Malafaia, Feliciano, criacionistas, estão com Marina.

O que está por trás de Marina Silva

Por Carlos Eduardo Martins, no Blog da Boitempo:

A candidatura de Marina Silva representa a proposta de uma nova versão do neoliberalismo em nosso país, com aparência de “politicamente correto”, popular e ecológico, que não apenas retoma a sua ofensiva sobre nossa economia, relações internacionais e legislação trabalhista, mas pretende se desdobrar ao plano político e social, propondo a construção de uma cultura popular neoliberal. Este projeto de neoliberalismo reformulado se descola parcialmente das oligarquias tradicionais, profundamente desmoralizadas desde a crise do consenso de Washington na América Latina – o que no Brasil se manifesta pelo alto nível de rejeição ao PSDB e ao DEM – para assumir nova aparência com a janela de oportunidade aberta pelos protestos de junho de 2013, que manifestaram descontentamento com a exclusão e limites de classe da política brasileira, em parte debitados à extrema moderação e centrismo dos governos petistas, de quem se nutria expectativas de mudanças mais radicais.