Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
O motorista de táxi que foi me buscar no TCU na noite de ontem estava interessado na decisão do tribunal. Quando soube que as contas de Dilma haviam sido rejeitadas por unanimidade, reagiu numa frase: "vai ter impeachment?"
A pergunta faz sentido. A função real da reprovação das contas é servir como matéria-prima ao esforço da oposição para dar um golpe parlamentar contra Dilma Rousseff. Não há dúvida de que o resultado de ontem irá engordar as acusações contra a presidente. Mas é duvidoso que fatos ocorridos em 2014, no último ano do primeiro mandato de Dilma, possam servir para afastar uma presidente em pleno exercício do segundo mandato.
O motorista de táxi que foi me buscar no TCU na noite de ontem estava interessado na decisão do tribunal. Quando soube que as contas de Dilma haviam sido rejeitadas por unanimidade, reagiu numa frase: "vai ter impeachment?"
A pergunta faz sentido. A função real da reprovação das contas é servir como matéria-prima ao esforço da oposição para dar um golpe parlamentar contra Dilma Rousseff. Não há dúvida de que o resultado de ontem irá engordar as acusações contra a presidente. Mas é duvidoso que fatos ocorridos em 2014, no último ano do primeiro mandato de Dilma, possam servir para afastar uma presidente em pleno exercício do segundo mandato.