terça-feira, 8 de março de 2016
O ato contra o golpismo da Globo
Por Helder Lima, na Rede Brasil Atual:
A mobilização nas ruas é a principal arma para defender a democracia, contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e os abusos da Operação Lava Jato sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Esse foi o tema que dominou na noite de ontem (7) o ato contra a Rede Globo e em defesa da liberdade de expressão, em São Paulo.
O ato, com jornalistas, parlamentares, lideranças políticas e movimentos sociais foi realizado na sede do Sindicato dos Jornalistas e organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. A iniciativa foi uma reação de solidariedade, depois que jornalistas independentes como Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Fernando Brito, do Tijolaço, Helena Sthephanowitz, da RBA, e Miguel do Rosário, de O Cafezinho, entre outros, foram notificados pela emissora carioca para retirar do ar ou modificar reportagens investigativas sobre o imóvel de Paraty (RJ), que família Marinho não noticia.
O ato, com jornalistas, parlamentares, lideranças políticas e movimentos sociais foi realizado na sede do Sindicato dos Jornalistas e organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. A iniciativa foi uma reação de solidariedade, depois que jornalistas independentes como Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Fernando Brito, do Tijolaço, Helena Sthephanowitz, da RBA, e Miguel do Rosário, de O Cafezinho, entre outros, foram notificados pela emissora carioca para retirar do ar ou modificar reportagens investigativas sobre o imóvel de Paraty (RJ), que família Marinho não noticia.
Ato em SP elege Globo como centro do golpe
Foto: Jornalistas Livres |
Mais de 350 pessoas participaram do ato em defesa da liberdade de expressão e da democracia, ocorrido nesta segunda-feira (7), no Sindicato dos Jornalistas, em São Paulo. Além de rechaçar a aliança golpista entre mídia e judiciário, a atividade também denunciou a tentativa de Rede Globo de censurar blogueiros e mídias alternativas que investigam o triplex ilegal da família Marinho em Paraty, via notificações extrajudiciais.
Desrespeito e humilhação na Lava-Jato
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Ao conduzir Luiz Inácio Lula da Silva para um interrogatório forçado, a Operação Lava Jato prestou o favor indiscutível de demonstrar a gravidade da atual situação política.
Assistiu-se a um espetáculo absurdo, errado, mas não convém avaliar o que se passou como um “erro” do juiz Sérgio Moro.
Reescrevendo uma lição universal deixada por um dos grandes mestres da política, é mais razoável reconhecer que a demonstração de truculência foi uma prova de que não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos. Outras já ocorreram. Outras ocorrerão. Não duvide.
Ao conduzir Luiz Inácio Lula da Silva para um interrogatório forçado, a Operação Lava Jato prestou o favor indiscutível de demonstrar a gravidade da atual situação política.
Assistiu-se a um espetáculo absurdo, errado, mas não convém avaliar o que se passou como um “erro” do juiz Sérgio Moro.
Reescrevendo uma lição universal deixada por um dos grandes mestres da política, é mais razoável reconhecer que a demonstração de truculência foi uma prova de que não é possível fazer uma omelete sem quebrar os ovos. Outras já ocorreram. Outras ocorrerão. Não duvide.
A Lava-Jato e o nazismo
Por Jeferson Miola, no site Carta Maior:
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, em crítica à violência perpetrada contra o ex-presidente Lula, disse que “quando se potencializa o objetivo a ser alcançado em detrimento de lei, se parte para o justiçamento, e isso não se coaduna com os ares democráticos da Carta de 88”. Ele prognostica que com os atropelos da Lava Jato, “amanhã [os justiceiros] constroem um paredão na praça dos Três Poderes”.
O renomado constitucionalista Fabio Konder Comparato assinala que a arbitrariedade contra Lula “foi um abuso manifesto”, e diz que, devido a tais atropelos e violências, “o Estado de Direito está em frangalhos”.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, em crítica à violência perpetrada contra o ex-presidente Lula, disse que “quando se potencializa o objetivo a ser alcançado em detrimento de lei, se parte para o justiçamento, e isso não se coaduna com os ares democráticos da Carta de 88”. Ele prognostica que com os atropelos da Lava Jato, “amanhã [os justiceiros] constroem um paredão na praça dos Três Poderes”.
O renomado constitucionalista Fabio Konder Comparato assinala que a arbitrariedade contra Lula “foi um abuso manifesto”, e diz que, devido a tais atropelos e violências, “o Estado de Direito está em frangalhos”.
Donald Trump e o fascismo à americana
Por Chris Hedges, no site Outras Palavras:
As elites de formação universitária executaram, em nome das corporações, o assalto neoliberal sobre os trabalhadores pobres. Agora elas estão sendo levados a pagar. Sua hipocrisia – encarnada em políticos tais Bill e Hillary Clinton e Barack Obama – teve êxito durante décadas. Os membros dessas elites, muitos dos quais estudaram nas grandes universidades da Costa Leste, falaram a língua de valores – civilidade, inclusão, condenação do racismo e intolerância abertos, preocupação com a classe média – enquanto enfiavam uma faca nas costas das classes empobrecidas, para alegria de seus chefes nas grandes corporações. Esse jogo pode estar no fim.
O conservadorismo e a luta de ideias
Por Caio Botelho, no site da UJS:
Na última quarta-feira, 2/03, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) formalizou a sua filiação ao Partido Social Cristão (PSC). O objetivo é viabilizar a sua candidatura à presidência da República nas eleições de 2018. De acordo com as mais recentes pesquisas de opinião, o parlamentar gira em torno de 4% a 7% das intenções de voto.
Na última quarta-feira, 2/03, o deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) formalizou a sua filiação ao Partido Social Cristão (PSC). O objetivo é viabilizar a sua candidatura à presidência da República nas eleições de 2018. De acordo com as mais recentes pesquisas de opinião, o parlamentar gira em torno de 4% a 7% das intenções de voto.
Lava-Jato e o ajuste no roteiro golpista
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Diante da reação altaneira e desafiante de Lula, do despertar da resistência popular e democrática e das críticas do meio jurídico, inclusive de integrantes do STF, aos excessos cometidos na sexta-feira pela Operação Lava Jato, que não se limitaram à condução coercitiva do ex-presidente, os partidos de oposição avaliaram que a brigada de Curitiba cometeu um erro de cálculo. O Lula redivivo e a fervura do sangue militante exigiram um ajuste no roteiro da oposição, que consiste em velar e minimizar a violência contra Lula e acelerar a derrubada do governo Dilma por vias legais.
Diante da reação altaneira e desafiante de Lula, do despertar da resistência popular e democrática e das críticas do meio jurídico, inclusive de integrantes do STF, aos excessos cometidos na sexta-feira pela Operação Lava Jato, que não se limitaram à condução coercitiva do ex-presidente, os partidos de oposição avaliaram que a brigada de Curitiba cometeu um erro de cálculo. O Lula redivivo e a fervura do sangue militante exigiram um ajuste no roteiro da oposição, que consiste em velar e minimizar a violência contra Lula e acelerar a derrubada do governo Dilma por vias legais.
Acende a centelha, Lula se levanta altivo
Por Renato Rabelo, em seu blog:
Os acontecimentos de sexta-feira, dia 4 de março, quando a Operação Lava Jato atingiu o ápice do desregramento jurídico, da truculência policial e do foguetório midiático, muda a situação: o embate político e social entra em nova etapa, mais aguda, mais polarizada e mais imprevisível. Acumula um movimento de limiar de nova etapa.
As cenas espetacularizadas pela mídia hegemônica minuto a minuto, onde Lula é levado à força, “debaixo de vara”, em verdade um sequestro, numa operação que atingiu toda sua família, tem a marca indelével que já pode produzir um “bouleversement” incontrolável. Os mentores da Lava Jato, na sua desatinada escalada “saneadora”, que se comportam como “justiceiros” (segundo Marco Aurélio Melo, ministro do STF), e alguns até possuídos de uma “missão divina”, não previam seu efeito bumerangue, ou que Lula ia despontar seu talento para o renascimento. A “era Lula” tem sim suas raízes objetivas e grande força no plano da subjetividade popular, apesar da gigantesca campanha visando a sua destruição política, moral e humana.
Os acontecimentos de sexta-feira, dia 4 de março, quando a Operação Lava Jato atingiu o ápice do desregramento jurídico, da truculência policial e do foguetório midiático, muda a situação: o embate político e social entra em nova etapa, mais aguda, mais polarizada e mais imprevisível. Acumula um movimento de limiar de nova etapa.
As cenas espetacularizadas pela mídia hegemônica minuto a minuto, onde Lula é levado à força, “debaixo de vara”, em verdade um sequestro, numa operação que atingiu toda sua família, tem a marca indelével que já pode produzir um “bouleversement” incontrolável. Os mentores da Lava Jato, na sua desatinada escalada “saneadora”, que se comportam como “justiceiros” (segundo Marco Aurélio Melo, ministro do STF), e alguns até possuídos de uma “missão divina”, não previam seu efeito bumerangue, ou que Lula ia despontar seu talento para o renascimento. A “era Lula” tem sim suas raízes objetivas e grande força no plano da subjetividade popular, apesar da gigantesca campanha visando a sua destruição política, moral e humana.
Brecht, apenas
Por Augusto Buonicore, no site da Fundação Maurício Grabois:
O maior poeta e dramaturgo socialista do século XX nasceu no dia 10 de fevereiro de 1898, numa pequena cidade ao sul da Alemanha. Apesar de ter vivido toda a sua infância em um bairro operário, ele não pertencia às classes populares. Era filho de um respeitado diretor de uma grande fábrica de papel. A condição familiar do pequeno Bertolt indicava-lhe um destino nada honroso. Nascera para ocupar um lugar no mundo na produção ao lado dos exploradores. Mas, desde cedo, sentiu que aquele não era seu destino.
O maior poeta e dramaturgo socialista do século XX nasceu no dia 10 de fevereiro de 1898, numa pequena cidade ao sul da Alemanha. Apesar de ter vivido toda a sua infância em um bairro operário, ele não pertencia às classes populares. Era filho de um respeitado diretor de uma grande fábrica de papel. A condição familiar do pequeno Bertolt indicava-lhe um destino nada honroso. Nascera para ocupar um lugar no mundo na produção ao lado dos exploradores. Mas, desde cedo, sentiu que aquele não era seu destino.
Os derrotados querem o poder na marra
Por Leonardo Boff, em seu blog:
No emaranhado das discussões atuais relativas à corrupção importa desocultar o que está oculto e que passa desapercebido aos olhos pouco críticos. O que está oculto? É a vontade persistente dos grupos dominantes que não aceitam a ascensão das massas populares aos bens mínimos da cidadania e que querem mantê-las onde sempre foram mantidas: na margem, como exército de reserva para seu serviço barato.
Todos à porta da Globo
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
O Conversa Afiada transmitiu, ontem, 07/03, em cadeia nacional de blogs de todo o país, o evento do Barão de Itararé em apoio aos blogueiros ameaçados pela Força Tarefa Moro-Globo.
Como se sabe, o Procurador Vertical, aquele da barbicha de “Casablanca”, comprometeu-se a prender o Eduardo Guimarães, por causa do suposto vazamento de um suposto documento que “prejudicou” o sequestro-relâmpago do Lula!
O sequestro-relâmpago do Lula, a depredação do Instituto Lula e a violação do apartamento da Clara Ant!
O Conversa Afiada transmitiu, ontem, 07/03, em cadeia nacional de blogs de todo o país, o evento do Barão de Itararé em apoio aos blogueiros ameaçados pela Força Tarefa Moro-Globo.
Como se sabe, o Procurador Vertical, aquele da barbicha de “Casablanca”, comprometeu-se a prender o Eduardo Guimarães, por causa do suposto vazamento de um suposto documento que “prejudicou” o sequestro-relâmpago do Lula!
O sequestro-relâmpago do Lula, a depredação do Instituto Lula e a violação do apartamento da Clara Ant!
segunda-feira, 7 de março de 2016
Carta aberta ao diretor golpista da Globo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Caro Erick Bretas:
Eu ia escrever a palavra jornalista, mas me detive. Não acho que possa chamar de jornalista, não pelo menos como imagino que se comporte um jornalista, alguém que coloca no Facebook o avatar de Sergio Moro e, na véspera da Aletheia, defendeu euforicamente a prisão de Lula e a deposição de Dilma.
Mesmo para os padrões jornalísticos da Globo, me parece coisa demais para designar alguém que faça aquilo como jornalista.
Eu ia escrever a palavra jornalista, mas me detive. Não acho que possa chamar de jornalista, não pelo menos como imagino que se comporte um jornalista, alguém que coloca no Facebook o avatar de Sergio Moro e, na véspera da Aletheia, defendeu euforicamente a prisão de Lula e a deposição de Dilma.
Mesmo para os padrões jornalísticos da Globo, me parece coisa demais para designar alguém que faça aquilo como jornalista.
A crise política e a última esperança
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Todo cidadão sensato há de perguntar aos seus desalentados botões até quando terá de assistir ao espetáculo de insensatez encenado diuturnamente pela mídia nativa em apoio à trama golpista urdida mais uma vez a bem dos interesses da casa-grande. Não há dia em que não seja possível imaginar ter chegado ao clímax o espetáculo desolador. Que nada. A encenação da má-fé e da parvoíce, da arrogância e da irracionalidade, sempre logra ir além como se o ato final pudesse ganhar novas cenas ad infinitum.
Todo cidadão sensato há de perguntar aos seus desalentados botões até quando terá de assistir ao espetáculo de insensatez encenado diuturnamente pela mídia nativa em apoio à trama golpista urdida mais uma vez a bem dos interesses da casa-grande. Não há dia em que não seja possível imaginar ter chegado ao clímax o espetáculo desolador. Que nada. A encenação da má-fé e da parvoíce, da arrogância e da irracionalidade, sempre logra ir além como se o ato final pudesse ganhar novas cenas ad infinitum.
Lava-Jato e a radicalização da crise
Por Aldo Fornazieri, no Jornal GGN:
No passado recente o autoritarismo se apresentava pela força das baionetas. Os tempos mudaram e hoje ele se viabiliza pelo permanente estado de exceção implementado pelas arbitrariedades do judiciário e do Ministério Público e garantido pelos camisas pretas da Política Federal que, fortemente armados, ao mando daqueles, invadem residências e conduzem à força cidadãos para depor ao arrepio daquilo que prescreve a própria lei.
Semana começa sob o risco de radicalização
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
Quando vamos voltar a ter um dia normal, sem novos sobressaltos a cada momento, para podermos planejar nossas vidas e cumprir nossos compromissos pessoais e profissionais conforme marcado na agenda? Certamente, não será nesta semana que começa carregada de nuvens negras no horizonte e sob o risco de mais radicalização no cenário político.
Para quem acompanhou a intensa movimentação nas redes sociais nos dias que se seguiram à "condução coercitiva" de Lula pela Polícia Federal na sexta-feira, a previsão é de novos confrontos entre os grupos a favor e contra o ex-presidente.
Quando vamos voltar a ter um dia normal, sem novos sobressaltos a cada momento, para podermos planejar nossas vidas e cumprir nossos compromissos pessoais e profissionais conforme marcado na agenda? Certamente, não será nesta semana que começa carregada de nuvens negras no horizonte e sob o risco de mais radicalização no cenário político.
Para quem acompanhou a intensa movimentação nas redes sociais nos dias que se seguiram à "condução coercitiva" de Lula pela Polícia Federal na sexta-feira, a previsão é de novos confrontos entre os grupos a favor e contra o ex-presidente.
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