Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:
O projeto de um mercado global sem fronteiras, no qual as transnacionais industriais e financeiras do Ocidente ditariam as regras do comércio em benefício próprio e das grandes potências, enfrentou manifestações de ativistas a partir de 1999 e a resistência dos países em desenvolvimento e dos BRICS a partir da Conferência de Cancún de 2003 e um abalo com a crise financeira de 2008. Mas nem os mais entusiasmados críticos do neoliberalismo teriam imaginado, mesmo então, o cenário de Davos em 2017.