Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:
O retrato do Brasil que emerge das pesquisas quantitativas é ruim. Mas o que vem das pesquisas qualitativas é pior. Pelo que vemos através delas, a alma brasileira nunca esteve em momento mais negativo.
É impossível falar do passado longínquo, mas, nos tempos modernos, é a primeira vez que temos tanto desânimo, desconfiança e desesperança. Talvez exista quem esteja satisfeito e otimista, mas é difícil encontrá-los. A quase totalidade da população não está assim.
Quando, ao realizar pesquisas qualitativas, reunimos mulheres e homens da classe trabalhadora, vemos um desconsolo ainda maior. Os ricos e as classes médias são menos dependentes das circunstâncias da economia e da sociedade. Estão mais blindados que os pobres.
O retrato do Brasil que emerge das pesquisas quantitativas é ruim. Mas o que vem das pesquisas qualitativas é pior. Pelo que vemos através delas, a alma brasileira nunca esteve em momento mais negativo.
É impossível falar do passado longínquo, mas, nos tempos modernos, é a primeira vez que temos tanto desânimo, desconfiança e desesperança. Talvez exista quem esteja satisfeito e otimista, mas é difícil encontrá-los. A quase totalidade da população não está assim.
Quando, ao realizar pesquisas qualitativas, reunimos mulheres e homens da classe trabalhadora, vemos um desconsolo ainda maior. Os ricos e as classes médias são menos dependentes das circunstâncias da economia e da sociedade. Estão mais blindados que os pobres.