domingo, 7 de julho de 2019

Previdência: prenda bilionária aos ruralistas

Por Marcelo Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:

O trator dos interesses patronais fez aprovar na madrugada desta sexta-feira, dia 5 de junho, o parecer do relator da reforma da Previdência na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. De todos os destaques que pleiteavam alguma modificação, apenas dois foram considerados no texto final. Um que trata de oferecer algumas garantias a polícias estaduais e bombeiros, em seus respectivos sistemas de aposentadoria, e outro que restabelece a isenção da contribuição previdenciária a produtores rurais que exportem ao menos parte de sua produção. O fim da isenção de 2,6% sobre a comercialização de produtos dos ruralistas que exportam custará aos cofres públicos cerca de 84 bilhões de reais em dez anos.

Sergio Moro, um guerreiro no Twitter

Fux e Fachin estão sob suspeição no STF

Por Jeferson Miola, em seu blog:                             

Nos diálogos divulgados pelo Intercept fica claro que a força-tarefa da Lava Jato, chamada de organização criminosa por Gilmar Mendes, celebrava a conquista de ministros do STF em apoio ao bando deles como troféus ganhos.

Os motivos exatos para que ministros do STF se declarassem antecipadamente e a priori favoráveis aos atos da Lava Jato, mesmo conhecendo os ilícitos e atropelos de policiais, procuradores e juízes, é algo muito sério que precisa ser desvendado e esclarecido.

Afinal, em nenhuma democracia do planeta seria admissível agentes públicos ou privados manterem ministros da Suprema Corte com coleira no pescoço ou com o “rabo preso”, como popularmente se diz.

Moro, de herói a boneco dos “minions”

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Sérgio Moro deixou de ser troféu e passou a bonequinho do bolsonarismo.

Está perdendo suas forças próprias.

Tornou-se dependente do próprio Jair, os escroques de O Bolsonarista, dos maníacos do Pavão, dos tuítes do Carluxo, dos surtos do General Heleno, de toda este pântano fétido que se constitui o governo, acrescido da “turma do mercado” que tem sonantes razões para estar a favor da lama.

Tem os 30% que o fanatismo ainda retém.

Acordo Mercosul-UE gera desindustrialização

Por Rui Martins, no Correio do Brasil:

Gramaticalmente, o Brasil já perdeu, desde o começo. Perdeu um “s”, porque, na pronúncia da nossa língua, um “s” entre vogais soa como “z”. O certo seria Mercocossul, abreviação acrográfica de Mercado Comum do Cone Sul, mas o som cheirava mal. Evitou-se, portanto, o “cocô”, e o Brasil cedeu, aceitando quebrar a regra, mas sem coragem de colocar no lugar dois “ss” ou um “ç”. Em síntese, já começou mal, mesmo dentro de casa na América Latina. Bom, tanto faz, lá fora Brasil se escreve com “z”, o que é bem pior, mas já nos acostumamos com isso.

Moro é escarrado por quem o fez herói

Moro na Veja, em dois tempos
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Sergio Moro, eu disse quando vieram à luz as primeiras mensagens do Intercept, está sendo cuspido por aqueles que o transformaram em herói.

A matéria de capa da Veja desta semana é mais uma pá de cal no ex-juiz e em seus procuradores amestrados. Moro, em pouco tempo, estará de volta ao papel secundário que lhe cabe na vida pública.

A revista resume o material afirmando que ele “orientava ilegalmente ações da Lava Jato”.

Sergio - ele conta que prefere o nome sem acento - recomendou que o Ministério Público Federal não fechasse delação premiada com Eduardo Cunha.

O MBL quer ser a direita mais mortífera

Por Eliane Brum, no site Outras Palavras:

O Brasil tem apenas três possibilidades de aborto legal: em caso de estupro, risco de morte da mãe e feto anencefálico. Ao propor um projeto na Câmara de Vereadores de São Paulo para dificultar a interrupção da gestação nestes casos, um dos mais conhecidos membros do Movimento Brasil Livre (MBL), Fernando Holiday (DEM), sabe que o projeto pode ser contestado na Justiça porque extrapola a competência do município. A constitucionalidade, porém, não importa. Não importa se o projeto vá adiante ou não, importa ser relacionado por eleitores à “defesa da vida”, mesmo que isso comprovadamente signifique a morte de mulheres. Importa manter seguidores que começam a se afastar e importa também conquistar seguidores novos, especialmente entre evangélicos neopentecostais. Nem que para isso seja necessário defender a tortura das mulheres. O cinismo se torna cada vez mais – literalmente – criminoso no Brasil.

O Brasil caminha para a recessão

Por Umberto Martins, no site da CTB:

A queda de 9% na produção de veículos em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, revelada nesta quinta-feira (4) pela Anfavea, é mais um sinal de que a economia brasileira caminha a passos largos no rumo de uma nova recessão. Não é o primeiro nem o único.

Em maio, a produção industrial recuou 0,2%. Uma vez que, de acordo com as estatísticas do IBGE, o PIB caiu 0,2% no primeiro trimestre do ano, uma forte recuperação da indústria em junho seria uma condição para evitar dois trimestres seguidos de declínio da produção, que caracteriza recessão. Os números divulgados pela Anfavea sugerem que esta hipótese já pode ser descartada.

Bolsonaro e a desconstrução do Censo 2020

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Debate no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, na noite desta quinta-feira (4) em São Paulo, reuniu o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, o jornalista Luis Nassif, a coordenadora do núcleo Chile da Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE) Luanda Botelho e a urbanista Raquel Rolnik para falar da estrutura do censo demográfico 2020. Com a gestão da presidenta do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, o questionário do censo sofre graves alterações sob a justificativa de que é preciso haver cortes de orçamento. Ela foi sabatinada, nesta quinta-feira (4), na Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara dos Deputados, e confirmou que o instituto fará cortes no questionário utilizado para o Censo 2020, de 112 para 76 perguntas.

A volta criminosa do Pavão Misterioso

Acordo UE-Mercosul indica Brasil submisso

Por Victor Ohana, na revista CartaCapital:

Foi manchete geral. Após 20 anos de negociações, União Europeia e Mercosul anunciaram um acordo comercial em Bruxelas, em 28 de junho. Um momento histórico. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi ao Twitter comemorar: “Esse será um dos acordos mais importantes de todos os tempos e trará benefícios enormes para nossa economia”. Entretanto, o pacto entre dois blocos tão desiguais deixa dúvidas, muitas dúvidas, a especialistas sobre quem realmente pode sair ganhando.

O projeto de extermínio da soberania nacional

A batalha urgente contra golpe da Previdência

Editorial do site Vermelho:

Numa manobra acintosa, o governo Bolsonaro anuncia que a proposta de “reforma” da Previdência Social vai a voto no plenário da Câmara dos Deputados no início da próxima semana. É uma tentativa de passar o rolo compressor sobre a resistência, impedindo uma maior mobilização popular e ampliação das articulações dos deputados de oposição. Bolsonaro e seus aliados querem aprovar essa maldade de afogadilho porque sabem que com mais debates suas chances reduzem drasticamente.

sábado, 6 de julho de 2019

A ação de Moro nos bastidores da Lava-Jato

Glenn te viu, Glenn te vê. Samba da Vaza-Jato

Segunda parte da entrevista de Lula ao Sul-21

Paulo Guedes: o amigo do mercado

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. Jair Bolsonaro, Presidente da República, tem declarado que “nada entende de economia”.

2. Segundo Bolsonaro, o economista Paulo Guedes seria o seu “Posto Ipiranga” para a Economia.

3. É uma “terceirização” inédita na História do Brasil, esta de transferir toda a responsabilidade para Paulo Guedes, Ministro da Economia, para formular e executar a política econômica.

4. Guedes é um economista ultra neoliberal, cuja visão do Brasil e da economia brasileira é a visão do Mercado, simples para desafios tão complexos quanto os que apresentam as instituições sociais, econômicas e políticas brasileiras.

Perseguição a Greenwald é tática de ditadura

Faustão ainda presta consultoria a Moro?

Lei Rouanet e o incentivo à cultura