quinta-feira, 26 de março de 2020

Quem paga conta do combate ao Coronavírus?

Foto : Pixabay/Frantisek Krejci/Sputnik
Por Jair de Souza

Nos últimos tempos, os banqueiros e os especuladores financeiros foram os que mais lucraram em nosso país. Mesmo após a enorme crise econômica gerada pelo golpe de 2016 e aprofundada pelo governo monstruoso de Bolsonaro, os bancos e os especuladores financeiros continuaram obtendo lucros estratosféricos à custa do sofrimento de quase toda a nação.

Agora que a pandemia do Coronavírus está levando o Brasil e o mundo a uma paralisia econômica sem precedentes, quem deve arcar com os gigantescos custos que a crise está causando, e ainda vai causar?

quarta-feira, 25 de março de 2020

Petardo: As rachadinhas de Flávio Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O cerco se fecha contra o clã Bolsonaro, que compra briga contra todo mundo – Congresso, STF, China, governadores, aliados, mídia. Nesta terça-feira (24), o Tribunal de Justiça do RJ liberou as investigações sobre as "rachadinhas" de Flávio Bolsonaro. A apuração estava suspensa. Será que agora vai?

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O senador Flávio Bolsonaro é suspeito de recolher parte do salário de seus funcionários na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro de 2007 a 2018. Pela "rachadinha", o filhote 03 do "capetão" teria cometido crimes de peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.

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Com a retomada das investigações, Flávio Bolsonaro volta à berlinda. Em dezembro passado, a Justiça do Rio de Janeiro autorizou buscas em 24 locais, incluindo a franquia da Kopenhagen em que o senador é sócio. A suspeita é de que a empresa foi "usada para lavar dinheiro da rachadinha", relatou a Folha.

Ruralistas ridicularizam Eduardo Bananinha

Bolsonaro assumiu opção pelo caos

Por Jeferson Miola, em seu blog:                 

No pronunciamento na TV [24/3], Bolsonaro assumiu a opção pelo caos, pela catástrofe e pelo extermínio do povo; se pronunciou como criminoso de guerra; necropolítico.

O discurso foi uma resenha das insanidades e barbaridades defendidas por ele e propagadas pela matilha fascista acerca da pandemia do coronavírus.

O risco de ocorrência de uma hecatombe econômica e humanitária no Brasil passou a ser um cenário assustadoramente mais tangível depois deste insano pronunciamento.

Bolsonaro é um sociopata genocida; uma aberração desumana que tem uma incontrolável pulsão pela morte e pela destruição.

Vermes se alimentam de cadáveres

Por Marcelo Zero

O helminto que desgoverna o Brasil cometeu um pronunciamento inacreditável.

Na contramão da ciência, da OMS, das boas medidas dos governadores e de todos os países sérios do mundo, o helminto falante ou o “helminto quando falo”, voltou a dizer que o covid-19 não passa de uma “gripezinha” e que as pessoas deveriam abandonar os cuidados do isolamento social, que as escolas deveriam ser reabertas, bem como shoppings, restaurantes etc.

Para ele, tudo isso não passa de histeria alimentada, claro, pela imprensa.

E que o problema da Itália é ter muitos velhos e um inverno rigoroso. Nós, jovens tropicais, podemos ficar tranquilos.

Salvar as pessoas, as empresas e o emprego

Por Luiz Carlos Bresser-Pereira

Há duas semanas a economista Leda Paulani afirmou que a crise do coronavírus seria mais grave do que a crise de 2008. Minha reação foi um “talvez”. Talvez viesse a ser, mas eu não estava seguro. Agora, estou. Associada à pandemia há uma gravíssima crise econômica em formação que levará ao desemprego e à quebra das empresas de todo o mundo, ou, pelo menos, à uma forte redução de suas receitas e dos seus lucros.

O Papa e a economia de Francisco

O início da economia de guerra no Brasil

Justus é o resumo de um país canalha

Frigorífico expõem trabalhadores ao perigo

Crise econômica é maior do que a de 1929

Bolsonaro e a aliança pelo vírus

A pandemia assusta e isola Bolsonaro

terça-feira, 24 de março de 2020

Inepto, Bolsonaro briga com governadores

Popularidade do Bolsonaro está na quarentena

Bolsonaro encolheu e Guedes sumiu!

Economia, manipulação e falsa pluralidade

Por Paulo Nogueira Batista Jr. 

Gostaria hoje de ter uma conversa reservada com amigos e correligionários. Se algum bolsominion, pato, ou outro adversário qualquer, estiver extraviado por aqui neste momento, peço gentilmente que se retire.

Agradeço e prossigo. Queria alertar para a crescente sofisticação e variedade dos artifícios utilizados para controlar o debate público na área da economia. Esses artifícios aparecem, evidentemente, com ainda mais clareza no debate de temas político-partidários, e grande parte do que vou dizer se aplica a fortiori a esses temas. Mas vou me limitar a tratar de economia, área em que a manipulação adquire especial relevo em tempos de crise, como os atuais.

A favela contra o coronavírus

MP-927 mantém essência antitrabalhador

Por Sebastião Soares

Mais uma atrocidade incomum é cometida contra os trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, pelo governo criminoso e protofascista de Jair Bolsonaro, com a edição da Medida Provisória 927/20. O foco da MP é o favorecimento às empresas para adotarem medidas fora da legislação trabalhista e sem a participação dos sindicatos, no sentido de restringir direitos e reduzir obrigações patronais. A MP permite a imposição de mudanças nas relações de trabalho, a critério dos empregadores, enquanto durar o Estado de Calamidade imposto pelo Decreto 06/20.

Medidas em falta e medidas comparadas

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Diante da grita geral, Bolsonaro e Guedes recuaram do artigo da MP 927 que permitia a suspensão de contratos de trabalho sem garantias salariais. Mas persistem na medida pontos que favorecem os empregadores e fazem a corda arrebentar do lado mais fraco. Por exemplo, o artigo que permite a sobreposição de acordos individuais aos acordos coletivos.

Com isso, as reduções salariais poderão ser negociadas entre patrão e empregado, sem limite algum. No sufoco que vem por aí, haverá empregado topando qualquer acordo que lhe garanta algum dinheiro para a comida e o aluguel.

E por falar em aluguel, até agora nenhuma medida do governo tratou da situação dos milhões de brasileiros que não têm casa própria. No desemprego ou sem a renda do trabalho informal, não terão como pagar o aluguel enquanto durar a calamidade.