domingo, 3 de maio de 2020

Moro X Bolsonaro: Celso de Mello tem pressa

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

O ex-ministro Sergio Moro teria prazo até terça-feira para prestar depoimento à Polícia Federal sobre as acusações que fez a Bolsonaro, de tentar interferir na Polícia Federal para controlar inquéritos pedidos pelo STF, como das fake news.

Acontecendo hoje, em pleno sábado pós-feriado, a Polícia Federal colabora com o ministro Celso de Mello, que tem pressa.

Ele espera que o inquérito seja concluído no prazo de 60 dias, de modo que suas consequências sejam produzidas antes de sua aposentadoria, em novembro.

Além de coroar sua carreira no Supremo com uma ação de grande envergadura, que pode ter como consequência, em tese, até mesmo o afastamento do presidente da República, Mello quer evitar a possibilidade de ser substituído, como relator, pelo ministro que será indicado por Bolsonaro para sua vaga.

Ex-bolsonarista denuncia Olavo de Carvalho

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Em vídeo que circulou em grupos de fanáticos bolsonaristas e lavajatistas no WhatsApp [aqui, a partir do minuto 7], um ativista que se identifica como Kazão, que diz que “representava o Nas Ruas lá na terra do Sérgio Moro” e que “coordenava o Zap Bolsonaro, maior grupo de direita que ajudou a eleição do Bolsonaro em 2018”, denuncia que o objetivo do setor bolsonarista do bloco da extrema-direita fascista é promover uma guerra civil no Brasil.

Kazão denuncia a influência de Olavo de Carvalho em setores da militância de extrema-direita.

As eleições na Bolívia em meio à Covid-19

Luis Arce Catacora
Por Leonardo Wexell Severo

“O direito à vida, à saúde e aos direitos políticos não são incompatíveis. Agora, nas eleições, defenderemos o nosso povo dos ataques da pandemia da Covid-19 e da tentativa do governo da autoproclamada Áñez de entregar as nossas principais riquezas naturais estratégicas, como o lítio, para empresas norte-americanas”. A afirmação é do ex-ministro Luis Arce Catacora, candidato à presidência da Bolívia pelo Movimento Ao Socialismo (MAS), destacando a importância da Assembleia Legislativa Plurinacional ter aprovado para os próximos 90 dias, a partir de 3 de maio, a realização de novas eleições.

Moro na PF: futricas ou crimes?

Por Fernando Brito, em seu blog:

O que pode ter consumido mais de sete horas de depoimento de Sergio Moro à Polícia Federal.

Apenas futricas ou um longo desfile de mensagens privadas, áudios e texto, além de e-mails privados, dele e e terceiros, contendo ameaças ou chantagens sobre o ministro?

Se é isso, como explicar que o paladino da moral, da ética e da lei tenha passado tanto tempo encobrindo-o, apenas para preservar seu cargo, vantagens e poderes?

Então é assim que se faz na “nova política”: registrar, gravar, acumular, como fazem bandidos e chantagistas?

sábado, 2 de maio de 2020

Bolsonaro esconde seus exames da Covid-19

Por Altamiro Borges

O jornal Estadão brigou na Justiça e garantiu na quinta-feira passada (30) o direito de ter acesso aos exames de Covid-19 feitos pelo "capetão" Bolsonaro. A juíza Ana Lúcia Petri Betto deu prazo de 48 horas (sob pena de multa de R$ 5 mil) para que o presidente da República forneça "laudo de todos os exames".

Metido a valentão, Jair Bolsonaro se nega a apresentar o resultado dos exames. Em entrevista ao miliciano José Luiz Datena, na Band, ele até disse que sua palavra vale mais do que um papel. A juíza Ana Lúcia Petri Betto, porém, encarou as suas negativas como "ilegítimas" e como falta de transparência.

"No atual momento de pandemia que assola não só o Brasil, mas no mundo inteiro, os fundamentos da República não podem ser negligenciados, em especial quanto aos deveres de informação e transparência", argumentou a juíza Ana Lúcia Petri Betto.

Quais as causas da tragédia no Amazonas?

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E daí, Bolsonaro?

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Desmatamento na Amazônia está acelerado

A dívida das igrejas: é para louvar de pé!

A guerra do STF contra Bolsonaro

Que direitos você perdeu desde o golpe?

Moro, Bolsonaro e as subnotificações

As redes de fake news do bolsonarismo

Bolsonaro afaga sua base evangélica

A luta pela hegemonia na atualidade

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. O fenômeno político, econômico e militar mais importante, anterior à emergência do Coronavírus e que, após o fim da Pandemia, permanecerá, é a firme disposição dos Estados Unidos de manter sua hegemonia mundial, seu poder de Império, face à ascensão e à competição chinesa.

2. A hegemonia em nível mundial é a capacidade de elaborar, divulgar e fazer aceitar pela maioria dos Estados uma visão do mundo em que o país hegemônico é o centro; de organizar a produção, o comércio e as finanças mundiais de forma a captar para a sede do Império uma parcela maior do Produto Mundial para uso de sua população, e muito em especial de suas classes hegemônicas e de seus altos funcionários; a capacidade de impor a “agenda” da política internacional; a força para punir os Governos das “Províncias” do Império que se recusem a aceitar ou se desviem das normas (informais) de seu funcionamento.

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Discutir calendário de futebol afronta a vida

Por Ricardo Flaitt, no jornal Lance:

Em tempos de terraplanismo, pandemia é gripezinha. Em tempos de pandemia, que colapsa vidas, economias, hospitais, relacionamentos sociais e reordena o mundo do real para o virtual e vice-versa, ainda há quem encontre tempo para discutir calendários de campeonatos, sendo que o sensato, o óbvio mesmo!, no mundo redondo da bola, seria buscar soluções para preservar as vidas de torcedores e jogadores.

A origem e o significado do 1º de Maio

E se o Brasil tivesse um governo sério?

Por Bepe Damasco, em seu blog: 

1- Em primeiro lugar, mandaria às favas a economia. A racionalidade econômica seria substituída pela obsessão por salvar vidas. Depois se pensaria em como remendar as finanças. Como Lula tem dito, na guerra do Paraguai o Brasil gastou o equivalente a 11 vezes o orçamento do país à época. E estamos em guerra contra um inimigo potente, traiçoeiro e invisível.

2- A Casa da Moeda estaria emitindo dinheiro para ajudar as pessoas, financiar programas emergenciais do governo federal e socorrer estados e municípios.

3- O presidente da República lideraria os esforços de enfrentamento da pandemia, em articulação permanente com os governadores, prefeitos e o Congresso Nacional. Usaria com frequência as redes sociais e a cadeia nacional de rádio e televisão para fazer balanços e conclamar a população a ficar em casa, como única forma de se achatar a curva de contágio. Com o aumento do número de casos, a quarentena daria lugar ao lockdown, o fechamento total, como fizeram outros países. O chefe da nação prestaria também suas condolências e expressaria solidariedade às famílias enlutadas pela dor da perda de entes queridos.