domingo, 5 de julho de 2020

Bolsonaro e o eixo de morte

A hora da Lava-Jato parece que chegou!

Ninguém solta a mão, ninguém

Se avexe não, o fascismo não tem morada

Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:

O mês de junho passou sem permitir que Santo Antônio, São João e São Pedro se despedissem de mim. Desde que a sergipana Propriá aconchegou o meu recém-nascido respirar, esta foi a primeira vez em que o festivo mês de junho desafinou feito uma “sanfona velha do fole furado” nos arraiais nordestinos, sem que fosse transformada em afinadíssimo baião.

E não poderia ser diferente quando se fica saudoso da musicalidade de Luiz Gonzaga, da poesia de Patativa do Assaré, dos arraiais repletos de obras de Mestre Vitalino e Beto Pezão, dos trajes cangaceiros de Lampião e Maria Bonita, das rimas místicas em louvor a Antônio Conselheiro, Padre Cícero e Frei Damião, do apadrinhamento testemunhado pelas caseiras fogueiras e das comidas típicas recheadas de milho e mandioca.

Moro e Dallagnol, cônsules dos EUA

Por Jeferson Miola, em seu blog:

“Nossa influência aqui é muito maior do que nossas pegadas” - Liliana Ayalde, Embaixadora dos EUA no Paraguai e depois no Brasil, em telegrama ao Departamento de Estado [2009] vazado pelo wikileaks.

As provas documentais dos laços da Operação Lava Jato com o FBI trazidas a público pelo Intercept e Agência Pública [1/7] corroboram as suspeitas que veículos da imprensa independente aventavam pelo menos desde o final de 2014/início de 2015.

À época, Carta Maior, GGN, Brasil-247, DCM, Viomundo e outras publicações lançavam suspeitas acerca da atuação de agências e órgãos do governo dos EUA por trás dos propósitos que moviam a Lava Jato e os movimentos de extrema-direita surgidos em 2013.

A campanha inteligente dos metroviários

Por João Guilherme Vargas Netto

Nestes dias conturbados em que alguns prefeitos e governadores em várias cidades e estados praticam um confuso relaxamento das normas de isolamento social, os metroviários de São Paulo, dirigidos pelo sindicato, têm dado sucessivas demonstrações de um encaminhamento firme e consequente em sua campanha reivindicatória.

O sindicato tem realizado assembleias virtuais (pelo menos duas grandes) garantindo a participação e votação de milhares de trabalhadores e seus resultados sustentam o estado de greve e a mobilização permanente.

A pedra do caminho

Por Bepe Damasco, em seu blog:

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de Andrade)


A ideia de abrir este texto com trecho do poema “No meio do caminho”,do grande poeta mineiro, surgiu diante do fato político novo da semana, que foi o repentino silêncio de Bolsonaro e suas consequências e impactos na conjuntura política do país.

O futuro que a pandemia está preparando

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Uma das mais atentas observadoras de nossa cena política, a colunista Maria Cristina Fernandes publicou um artigo indispensável no debate sobre o impacto da covid-19 sobre a conjuntura do país, "Os sócios do vírus"(Valor Econômico, 02/07/2020).

Como qualquer investigação competente sobre o tempo presente, o texto vai além do aqui e agora e contém informações e observações de grande utilidade para pensar nosso futuro.

A leitura de "Os sócios..." permite reconhecer, no pós-pandemia, um país ainda mais desigual e menos democrático, no qual nenhum problema social importante terá sido resolvido -- apenas agravado.

Lava-Jato desvia a atenção dos seus crimes

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Os fenômenos sociais não costumam ocorrer por acaso, embora este tenha também o seu papel na determinação da história humana. No que diz respeito à Lava Jato, os registros mostram que suas operações são antecedidas por um frio cálculo político, como se viu na liberação das delações de Palocci pelo ex-juiz Sergio Moro na véspera do pleito presidencial de 2018. Não foi diferente na sexta-feira (3).

Comunicação sindical em tempo de pandemia

Por Adelmo Andrade, no site do Sindicato dos Bancários da Bahia:

A crise que o mundo enfrenta com a pandemia do novo coronavírus causa transformações profundas na estrutura da sociedade. Inclusive, na comunicação. O isolamento social mostra claramente alguns exemplos.

A TV eleva a audiência e a credibilidade, principalmente com as reportagens relacionadas às estatísticas da Covid-19 e a crise política no país. Não menos importantes estão as redes sociais. Tem ainda outras ferramentas que ganham espaço na sociedade, sobretudo no mundo do trabalho.

É o caso das videoconferências. Além dos encontros familiares virtuais, empresas e entidades têm utilizado cada dia mais o recurso para fazer reuniões e até convocar assembleias e eleições. É uma forma de manter as decisões democráticas.

sábado, 4 de julho de 2020

Os militares e o governo Bolsonaro

Religião, intolerância e democracia

Os desafios da retomada da economia

Crise, neoliberalismo e insurreições

FBI, Lava-Jato, Moro e as relações perigosas

Decotelli e os Pinóquios do Planalto

Entidades organizam Virada pela Democracia

José Serra: de São Paulo para a Suíça

Especialistas criticam PL das fake news

Finalmente a Lava-Jato chega em Serra