segunda-feira, 13 de julho de 2020
Quem precisa pedir perdão é a Globo
Por Ângela Carrato, no blog Viomundo:
Roberto Marinho, que nunca quis ser político, mas entrou para a história como quem mandou e desmandou na política brasileira, possuía um jeito especial para lidar com situações delicadas.
Jamais se atirava de peito aberto e preferia sondar o terreno em busca de adesões e apoios.
Mesmo sem a astúcia do patriarca, seus filhos acabam de repetir a mesma estratégia.
O artigo assinado pelo colunista Ascânio Seleme, publicado na edição de hoje (11/7) pelo jornal O Globo, sob o título de “É hora de perdoar o PT” (na íntegra, ao final), é um exemplo desse tipo de comportamento.
Seleme não é um colunista qualquer.
Durante anos chefiou a redação de O Globo, que Roberto Marinho considerava o veículo de comunicação mais importante dentre os tantos que possuía.
Roberto Marinho, que nunca quis ser político, mas entrou para a história como quem mandou e desmandou na política brasileira, possuía um jeito especial para lidar com situações delicadas.
Jamais se atirava de peito aberto e preferia sondar o terreno em busca de adesões e apoios.
Mesmo sem a astúcia do patriarca, seus filhos acabam de repetir a mesma estratégia.
O artigo assinado pelo colunista Ascânio Seleme, publicado na edição de hoje (11/7) pelo jornal O Globo, sob o título de “É hora de perdoar o PT” (na íntegra, ao final), é um exemplo desse tipo de comportamento.
Seleme não é um colunista qualquer.
Durante anos chefiou a redação de O Globo, que Roberto Marinho considerava o veículo de comunicação mais importante dentre os tantos que possuía.
O papelão militar brasileiro nos EUA
Por Fernando Brito, em seu blog:
Dizem os jornais que o Ministro da Defesa pressiona os comandantes das três Forças para que saia uma reação dura contra o ministro Gilmar Mendes, do STF, por este ter dito que as Forças Armadas estão tendo um desgaste em sua imagem e sendo conduzidas a se tornarem-se cúmplices de um genocídio com as dezenas de mortes com a pandemia do Covid-19.
Mendes disse apenas o óbvio e, de fato, não é culpa dos militares, mas do governo que deles se serve como base de sustentação e de um grupo de generais que, ébrios de poder, não hesitaram em apoiar a entrada de um deles no Ministério da Saúde para que ministros de formação médica obstaculizassem a aventura de Bolsonaro com a cloroquina.
Dizem os jornais que o Ministro da Defesa pressiona os comandantes das três Forças para que saia uma reação dura contra o ministro Gilmar Mendes, do STF, por este ter dito que as Forças Armadas estão tendo um desgaste em sua imagem e sendo conduzidas a se tornarem-se cúmplices de um genocídio com as dezenas de mortes com a pandemia do Covid-19.
Mendes disse apenas o óbvio e, de fato, não é culpa dos militares, mas do governo que deles se serve como base de sustentação e de um grupo de generais que, ébrios de poder, não hesitaram em apoiar a entrada de um deles no Ministério da Saúde para que ministros de formação médica obstaculizassem a aventura de Bolsonaro com a cloroquina.
"Mas, e os tribunais superiores?"
Esse tem sido o mantra adotado pela direita, extrema-direita e pelos meios de comunicação oligopolizados sempre que se veem acuados pelas evidências cada vez mais abundantes de que Lula foi vítima de uma caçada infame com a utilização escancarada dos meios jurídicos com objetivos políticos, o lawfare.
Quanto mais a Lava Jato se vê enredada por uma espiral crescente de desmoralização – a mais nova revelação é que a operação agiu a soldo da inteligência estadunidense para destruir as empresas de ponta da engenharia nacional-, mais os conservadores e seus porta-vozes na mídia se agarraram ao único argumento que lhes resta: “mas, e a condenação de Lula pelos tribunais superiores?”
O funcionalismo de MG e o umbigo de Zema
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, declarou quinta-feira, dia 9 de julho, que considera “ofensivo” que os servidores públicos defendam seus direitos num momento particularmente difícil para os trabalhadores de outras categorias. Em razão da pandemia, quando muitos perderam empregos, os funcionários estaduais deveriam, segundo ele, parar de olhar “para o próprio umbigo”. Para o governante do Novo, precisamos de “um mundo mais solidário”.
A luta para universalizar o acesso à internet
Por Guilherme Weimann, no site do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo:
Nas últimas décadas, setores progressistas têm realizado um profundo debate sobre a necessidade de democratizar os meios de comunicação, monopolizados por grupos econômicos com origens familiares. O tema ganhou novos ingredientes com a consolidação da internet, principalmente pela carência de políticas públicas garantidoras de uma conexão universal.
No Brasil, 42 milhões de pessoas nunca acessaram a internet. Além disso, levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) – departamento do Comitê Gestor da Internet (CGI) – aponta que 70 milhões têm acesso precário ou não têm nenhum acesso à internet. Entre as pessoas que utilizam regularmente a internet, 56% acessam apenas pelo celular.
No Brasil, 42 milhões de pessoas nunca acessaram a internet. Além disso, levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) – departamento do Comitê Gestor da Internet (CGI) – aponta que 70 milhões têm acesso precário ou não têm nenhum acesso à internet. Entre as pessoas que utilizam regularmente a internet, 56% acessam apenas pelo celular.
Colapso das finanças públicas?
Por Paulo Nogueira Batista Jr.
Com a crise provocada pela pandemia, esperava-se deterioração marcada das contas públicas no Brasil. Mesmo assim, os números impressionam. Estima-se um déficit primário em 2020 de cerca de 12% do PIB para o setor público como um todo. Somando-se a isso a despesa líquida de juros das dívidas internas e externas, o déficit público total subirá para quase 17% do PIB. Em consequência, projeta-se uma dívida bruta do governo geral de 98% do PIB no final de 2020. São projeções do Ministério da Economia, recentemente divulgadas.
Com a crise provocada pela pandemia, esperava-se deterioração marcada das contas públicas no Brasil. Mesmo assim, os números impressionam. Estima-se um déficit primário em 2020 de cerca de 12% do PIB para o setor público como um todo. Somando-se a isso a despesa líquida de juros das dívidas internas e externas, o déficit público total subirá para quase 17% do PIB. Em consequência, projeta-se uma dívida bruta do governo geral de 98% do PIB no final de 2020. São projeções do Ministério da Economia, recentemente divulgadas.
domingo, 12 de julho de 2020
Não toque em meu companheiro!
Mais novo filme de Maria Augusta Ramos, diretora de "O Processo", “Não Toque em Meu Companheiro”, estreia no próximo dia 15 de julho. O filme estará disponível nas plataformas NetNow, Oi Play, Vivo Play, FilmeFilme e Looke. A produção é da NOFOCO Filmes, em coprodução com Fenae e licenciado pelo Canal Brasil.
Os inocentes da República de Weimar
Por Vivaldo Barbosa
Diante dessas revelações sobre fortes ligações dos procuradores de Curitiba, Lava-Jato, e seus delegados, com o FBI e Departamento de Justiça americano, estreitadas nos governos Lula e Dilma, me veio à lembrança o comportamento inocente dos dirigentes da República de Weimar. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, assumem o governo da Alemanha os social democratas, felizes por terem posto fim na monarquia alemã com a deposição do Keiser.
Diante dessas revelações sobre fortes ligações dos procuradores de Curitiba, Lava-Jato, e seus delegados, com o FBI e Departamento de Justiça americano, estreitadas nos governos Lula e Dilma, me veio à lembrança o comportamento inocente dos dirigentes da República de Weimar. Com o fim da Primeira Guerra Mundial, assumem o governo da Alemanha os social democratas, felizes por terem posto fim na monarquia alemã com a deposição do Keiser.
Uma história da CIA, golpes e assassinatos
Do site da Expressão Popular:
Balas de Washington – uma história da CIA, golpes e assassinatos, como explica o historiador e jornalista, Vijay Prashad, “foi escrito tendo em mente o processo chamado Semana Anti-Imperialista, um período de protestos convocado pela Assembleia Internacional dos Povos”. Uma síntese da longa história de lutas pela libertação dos povos e de assassinatos, golpes e massacres promovidos pelos Estados Unidos. Prashad observa a ascensão do imperialismo estadunidense depois da Segunda Guerra Mundial e a posição que ocupa, a partir daí, como centro, diante dos demais países imperialistas, organizados como raios, para conter o avanço dos processos revolucionários e a influência da União Soviética entre os países dependentes.
Balas de Washington – uma história da CIA, golpes e assassinatos, como explica o historiador e jornalista, Vijay Prashad, “foi escrito tendo em mente o processo chamado Semana Anti-Imperialista, um período de protestos convocado pela Assembleia Internacional dos Povos”. Uma síntese da longa história de lutas pela libertação dos povos e de assassinatos, golpes e massacres promovidos pelos Estados Unidos. Prashad observa a ascensão do imperialismo estadunidense depois da Segunda Guerra Mundial e a posição que ocupa, a partir daí, como centro, diante dos demais países imperialistas, organizados como raios, para conter o avanço dos processos revolucionários e a influência da União Soviética entre os países dependentes.
Guerra, futuro e a “transição energética”
Por José Luís Fiori, no site Outras Palavras:
Com um consumo diário médio de mais de 300 mil barris,
o Departamento de Defesa aparece
como o maior consumidor anual de petróleo
dos Estados Unidos, o que tem provocado
crescente preocupação a respeito
da vulnerabilidade energética
de suas forças militares, acirrada
por uma postura diplomática e geopolítica
agressiva por parte da China
a respeito do acesso a recursos petrolíferos
Barreiros, D. Projeções sobre o Futuro da Guerra: tecnologias disruptivas e mudanças paradigmáticas (2020-2060).
No início da Primeira Guerra Mundial, o cavalo ainda era um elemento central do planejamento militar das grandes potências, e o carvão é que movia as máquinas, os trens e os vapores do mundo. Mas quatro anos depois, no fim da guerra, havia acontecido uma “revolução energética” que mudou a face do capitalismo, e o petróleo redesenhou a geoeconomia e a geopolítica mundiais. Logo depois do conflito, o crescimento geométrico da indústria automobilística teve papel fundamental na difusão mundial do motor a combustão, e da gasolina.
Com um consumo diário médio de mais de 300 mil barris,
o Departamento de Defesa aparece
como o maior consumidor anual de petróleo
dos Estados Unidos, o que tem provocado
crescente preocupação a respeito
da vulnerabilidade energética
de suas forças militares, acirrada
por uma postura diplomática e geopolítica
agressiva por parte da China
a respeito do acesso a recursos petrolíferos
Barreiros, D. Projeções sobre o Futuro da Guerra: tecnologias disruptivas e mudanças paradigmáticas (2020-2060).
No início da Primeira Guerra Mundial, o cavalo ainda era um elemento central do planejamento militar das grandes potências, e o carvão é que movia as máquinas, os trens e os vapores do mundo. Mas quatro anos depois, no fim da guerra, havia acontecido uma “revolução energética” que mudou a face do capitalismo, e o petróleo redesenhou a geoeconomia e a geopolítica mundiais. Logo depois do conflito, o crescimento geométrico da indústria automobilística teve papel fundamental na difusão mundial do motor a combustão, e da gasolina.
Tramoia da casa-grande para salvar Bolsonaro
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Nos bastidores do poder arma-se um golpe contra o país.
Nos bastidores do poder arma-se um golpe contra o país.
Mais uma vez, e mantendo a rotina de nossa história, a casa-grande – aquele 1% que nos governa desde a colônia – intervém na crise política e arquiteta a nova ordem: não se fala mais nas ameaças de golpe bolsonarista, ao mesmo tempo em que o impeachment do capitão (ou qualquer outra forma de defenestrá-lo) vai para as calendas gregas. O povo que se lixe, pois a classe dominante está preocupada tão-só com seus lucros e dividendos, e esses vão bem, apesar de o país ir muito mal. Vão bem, mas estavam ameaçados pelo desastre do governo. Para preservá-los, é preciso, pois, pôr ordem na casa.
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