quinta-feira, 20 de agosto de 2020
Por que o SUS não pode perder R$ 35 bilhões?
Por Bruno Moretti, Carlos Ocké e Francisco Funcia no site Brasil Debate:
O objetivo deste texto é subsidiar a resposta para a pergunta expressa no título. Entre 2020 e 2021, com a retomada da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, o orçamento federal de ações e serviços públicos de saúde deve perder cerca de R$ 35 bilhões. A conta é simples, resultado da diferença entre os valores autorizados em 2020 [1], inclusive os créditos extraordinários da pandemia (R$ 159,2 bilhões), e o piso congelado da EC 95 para 2021 (R$ 123,8 bilhões), dado pelo piso de 2020, acrescido da inflação de doze meses até junho de 2020 (IPCA de 2,13%).
O objetivo deste texto é subsidiar a resposta para a pergunta expressa no título. Entre 2020 e 2021, com a retomada da Emenda Constitucional nº 95, de 2016, o orçamento federal de ações e serviços públicos de saúde deve perder cerca de R$ 35 bilhões. A conta é simples, resultado da diferença entre os valores autorizados em 2020 [1], inclusive os créditos extraordinários da pandemia (R$ 159,2 bilhões), e o piso congelado da EC 95 para 2021 (R$ 123,8 bilhões), dado pelo piso de 2020, acrescido da inflação de doze meses até junho de 2020 (IPCA de 2,13%).
STF decide: imunidade não cobre fake news
Do blog Socialista Morena:
O que acontecerá aos três filhos do presidente Jair Bolsonaro, notórios divulgadores de notícias falsas, após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir que a imunidade parlamentar, prevista no artigo 53 da Constituição Federal, não se aplica a fake news? Bolsonarista, o deputado federal Éder Mauro, do PSD, foi condenado pela Primeira Turma do Supremo nesta terça-feira, 18 de agosto, a um ano de detenção, em regime aberto, mais 36 dias-multa no valor de um salário mínimo por dia estabelecido, por divulgar um vídeo manipulado para atingir o então deputado Jean Wyllys, do PSOL. Por incrível que pareça, o parlamentar é membro da CPI das Fake News.
O que acontecerá aos três filhos do presidente Jair Bolsonaro, notórios divulgadores de notícias falsas, após o STF (Supremo Tribunal Federal) decidir que a imunidade parlamentar, prevista no artigo 53 da Constituição Federal, não se aplica a fake news? Bolsonarista, o deputado federal Éder Mauro, do PSD, foi condenado pela Primeira Turma do Supremo nesta terça-feira, 18 de agosto, a um ano de detenção, em regime aberto, mais 36 dias-multa no valor de um salário mínimo por dia estabelecido, por divulgar um vídeo manipulado para atingir o então deputado Jean Wyllys, do PSOL. Por incrível que pareça, o parlamentar é membro da CPI das Fake News.
Lucros abusivos com a pandemia nos EUA
Por Robert Reich, no site Carta Maior:
Desde o início da pandemia, os bilionários norte-americanos estão fazendo uma limpa. Enquanto 50 milhões de norte-americanos entraram com o pedido de seguro-desemprego, os bilionários ficaram US$ 637 bilhões mais ricos. A riqueza de Mark Zuckerberg, do Facebook, cresceu 59%. Jeff Bezos, da Amazon, 39 por cento. A família Walton, do Walmart, adicionou US$ 25 bilhões.
Os CEOs das grandes empresas farmacêuticas e seus principais investidores também estão indo muito bem. Desde o início da pandemia, a Big Pharma [grupo das grandes empresas farmacêuticas] aumentou os preços de mais de 250 medicamentos prescritos, 61 dos quais estão sendo usados para tratar a Covid-19.
Desde o início da pandemia, os bilionários norte-americanos estão fazendo uma limpa. Enquanto 50 milhões de norte-americanos entraram com o pedido de seguro-desemprego, os bilionários ficaram US$ 637 bilhões mais ricos. A riqueza de Mark Zuckerberg, do Facebook, cresceu 59%. Jeff Bezos, da Amazon, 39 por cento. A família Walton, do Walmart, adicionou US$ 25 bilhões.
Os CEOs das grandes empresas farmacêuticas e seus principais investidores também estão indo muito bem. Desde o início da pandemia, a Big Pharma [grupo das grandes empresas farmacêuticas] aumentou os preços de mais de 250 medicamentos prescritos, 61 dos quais estão sendo usados para tratar a Covid-19.
Karl Marx jornalista
Ilustração: Tim Robinson |
A trajetória jornalística de Karl Marx reflete o compromisso de um intelectual revolucionário que buscou construir, mesmo em conjunturas complexas e desfavoráveis (como nas vezes em que, perseguido por governos autoritários e na condição de apátrida, foi obrigado a trabalhar nos estreitos limites do exílio), uma imprensa refratária à mercantilização da informação e orientada a ser um instrumento de esclarecimento, formação e ação política contra a dominação capitalista, ao mesmo tempo alinhada a causas democráticas, populares e socialistas.
A luta dos trabalhadores e o sindicalismo
Grevistas em Brasília denunciam mortes de trabalhadores vítimas da Covid-19. Foto: Travessia |
Pressionados e provocados pela direção dos Correios que violou acordos vigentes, restringiu conquistas e desprezou as regras sanitárias de prevenção na pandemia os trabalhadores decretaram greve nacional, dirigida pelas duas federações e pelos sindicatos da categoria que têm a responsabilidade de conduzir o processo.
Em São Paulo a assembleia virtual que a decretou teve participação maciça com aprovação de quatro mil trabalhadores; em outras cidades e estados as assembleias presenciais também foram muito expressivas. A greve conta com a adesão entusiasmada dos carteiros, empacotadores, distribuidores e do pessoal administrativo.
Teto dos gastos públicos e farra financeira
Editorial do site Vermelho:
Com a aproximação do limite para o governo enviar a proposta de orçamento da União de 2021 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto, intensifica-se o debate sobre a Emenda Constitucional 95, que impôs o chamado teto dos gastos públicos. A controvérsia começa pelo nome, uma vez que ela na verdade limita investimentos nas áreas sociais e de infraestrutura e mantém livre as despesas financeiras com a dívida pública.
Com a aproximação do limite para o governo enviar a proposta de orçamento da União de 2021 ao Congresso Nacional, em 31 de agosto, intensifica-se o debate sobre a Emenda Constitucional 95, que impôs o chamado teto dos gastos públicos. A controvérsia começa pelo nome, uma vez que ela na verdade limita investimentos nas áreas sociais e de infraestrutura e mantém livre as despesas financeiras com a dívida pública.
Retomada, ao que parece, só da crise
Por Fernando Brito, em seu blog:
Hoje, outra vez, o dólar superou o patamar de R$ 5,50, voltando aos níveis de maio e anulando toda a pouca valorização que havia obtido mês passado, depois que o Banco Central voltou a informar saída líquida de dólares do país, acumulando uma perda de US$ 15,2 bilhões, mesmo com o bom desempenho da balança comercial que ajudou a reduzir o déficit de US$ 54 bilhões de perdas de capital.
Hoje, outra vez, o dólar superou o patamar de R$ 5,50, voltando aos níveis de maio e anulando toda a pouca valorização que havia obtido mês passado, depois que o Banco Central voltou a informar saída líquida de dólares do país, acumulando uma perda de US$ 15,2 bilhões, mesmo com o bom desempenho da balança comercial que ajudou a reduzir o déficit de US$ 54 bilhões de perdas de capital.
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
A miragem da conciliação de classes
Por Roberto Amaral, em seu blog:
As reflexões políticas se voltam para a pesquisa XP/Ipesp vinda a público na noite do último dia 17, pois seus números confirmam os dados recentemente revelados pelo Datafolha. O encontro das pesquisas, realizadas com a distância de uma semana e seguindo metodologias compatíveis, é forte indicador de que o apoio popular ao bolsonarismo vem crescendo desde março de 2019, período coberto pelas sondagens. A última, da citada corretora, realizada entre os dias 13 e 14, confirma a tendência percebida em julho, quando começou a piscar a luz amarela do semáforo. O sinal de hoje é vermelho e aconselha os democratas a pôr as barbas de molho. Às esquerdas diz que podemos estar caminhando para tempos de desrazão que periodicamente flagelam as nações, ricas ou pobres, como as epidemias, que desconhecem fronteiras.
As reflexões políticas se voltam para a pesquisa XP/Ipesp vinda a público na noite do último dia 17, pois seus números confirmam os dados recentemente revelados pelo Datafolha. O encontro das pesquisas, realizadas com a distância de uma semana e seguindo metodologias compatíveis, é forte indicador de que o apoio popular ao bolsonarismo vem crescendo desde março de 2019, período coberto pelas sondagens. A última, da citada corretora, realizada entre os dias 13 e 14, confirma a tendência percebida em julho, quando começou a piscar a luz amarela do semáforo. O sinal de hoje é vermelho e aconselha os democratas a pôr as barbas de molho. Às esquerdas diz que podemos estar caminhando para tempos de desrazão que periodicamente flagelam as nações, ricas ou pobres, como as epidemias, que desconhecem fronteiras.
terça-feira, 18 de agosto de 2020
Biden e Kamala queimam a fita de Bolsonaro
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
Joe Biden e Kamala Harris arremeteram duramente, com discursos de fogo de barragem, contra Bolsonaro nas eleições americanas. Isso ocorreu no momento em que se fechava aqui o grande acordo de “salvação nacional” ultraliberal comandado pelo Presidente da Câmara, cuja base política mais sólida é representada pelo “centrão. Retirado da clandestinidade midiática e apartado da repulsa do Presidente da República, o centrão festejou, mas apareceram Joe Biden e Kamala Harris para atrapalhar. Ambos representam, nas eleições americanas, o campo de resistência aos métodos mais fascistas que estão se avolumando no cenário mundial, cujo nacionalismo delirante e frequentemente racista, prejudica o retorno da idílica liderança democrática dos EEUU, na cena mundial. Esta liderança, se nunca existiu por motivos nobres no concreto da História, sobreviveu como mito na política interna do país, como legado de Jefferson e Lincoln, Jimmy Carter e Bernie Sanders, com moldes e em épocas diferentes.
Joe Biden e Kamala Harris arremeteram duramente, com discursos de fogo de barragem, contra Bolsonaro nas eleições americanas. Isso ocorreu no momento em que se fechava aqui o grande acordo de “salvação nacional” ultraliberal comandado pelo Presidente da Câmara, cuja base política mais sólida é representada pelo “centrão. Retirado da clandestinidade midiática e apartado da repulsa do Presidente da República, o centrão festejou, mas apareceram Joe Biden e Kamala Harris para atrapalhar. Ambos representam, nas eleições americanas, o campo de resistência aos métodos mais fascistas que estão se avolumando no cenário mundial, cujo nacionalismo delirante e frequentemente racista, prejudica o retorno da idílica liderança democrática dos EEUU, na cena mundial. Esta liderança, se nunca existiu por motivos nobres no concreto da História, sobreviveu como mito na política interna do país, como legado de Jefferson e Lincoln, Jimmy Carter e Bernie Sanders, com moldes e em épocas diferentes.
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