sexta-feira, 28 de agosto de 2020

A queda de Witzel e a aposta na antipolítica

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

O afastamento de Wilson Witzel, eleito ao governo do Rio na onda da antipolítica e do lavajatismo, vem acompanhado ironicamente de todos os ingredientes de abusos e distorções instaurados na política brasileira pela Operação curitiboca.

O governador foi afastado por ordem judicial, atropelando assim o rito que prevê a votação do impeachment na Assembleia. É uma espécie de "golpe judicial", a partir do STJ, tribunal em que o bolsonarismo parece ter aliados importantes.

O vice de Witzel, que deve assumir o poder e segue fiel ao bando de Jair, teria se encontrado com os bolsonaristas na véspera da Operação - que incluiu busca e apreensão em gabinetes da Alerj.

Globo e Estadão têm medo da justiça

Do site Lula:

Em 1º. de novembro de 2018 a defesa do ex-presidente Lula levou ao STF um habeas corpus em que pede a anulação da sentença do tríplex e de todos os casos em que o então juiz Sergio Moro atuou contra ele. O pedido tem base em fatos notórios como os grampos ilegais, inclusive dos advogados de Lula, o abuso da condução coercitiva, a sentença que ignorou 73 testemunhos contrários à denúncia, e condenou por “atos indeterminados”, a deliberada manipulação da opinião pública por meio da mídia, tudo caracterizando a motivação política e eleitoral de Moro para perseguir Lula.

Utopias: O Brasil depois da pandemia

Por Samuel Pinheiro Guimarães

1. O Brasil tem o quinto maior território e a sexta maior população do mundo e está entre as doze maiores economias. Nestas três categorias de Estados, entre os doze primeiros somente se encontram cinco: os Estados Unidos, a China, a Índia, o Brasil e a Rússia.

2. Todavia, em contraste com estas características positivas, a sociedade brasileira é complexa, com enormes disparidades de riqueza; de nível cultural; de origem étnica; de gênero; regionais; entre centros e periferias urbanas. Disparidades agravadas pela ação cotidiana de um Governo retrógrado, que não tem comparação com qualquer outro no mundo, cuja intenção, declarada, é destruir tudo o que foi construído no passado, semear o ódio, a violência e a ignorância.

Bolsonaro desrespeita a agricultura familiar

Editorial do site Vermelho:

Os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao sancionar o Projeto de Lei sobre medidas emergenciais de amparo aos agricultores familiares do Brasil para amenizar os impactos socioeconômicos provocados pela pandemia da Covid-19 é mais uma ação que entra para o seu já vasto rol de maldades contra o povo. Além do presidente da República, assinam o veto o ministro da Economia, Paulo Guedes, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni

The Send, o movimento reacionário dos EUA

Por Luisa Fragão, na revista Fórum:

Em fevereiro de 2020, o Brasil foi palco de um dos maiores eventos missionários do mundo. Autointitulado como um “movimento”, a edição brasileira do The Send lotou – de forma simultânea – um estádio em Brasília e dois em São Paulo, além de ter contado com a participação de figuras importantes da política nacional, como o próprio presidente Jair Bolsonaro e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.

Os irmãos Koch miram a América Latina

Por Carolina Rieger Massetti Schiavon e Katya Braghini, no site Outras Palavras:

Há uma rede multidimensional de instituições e grupos políticos que difundem o ideário “libertariano”, atuando sobre a formação de jovens. Nessa rede, os jovens são vistos como novas lideranças empreendedoras, perfeitos na operação de modificações estruturais na sociedade, entre elas, a alteração de fundamentos republicanos de forma ampla e a mudança no funcionamento da educação pública, de forma específica.

O príncipe das trevas de Trump

Por Léa Maria Aarão Reis, no site Carta Maior:

Para quem pouco ouviu falar dele, o lobista estadunidense nascido em Connecticut, Roger Stone, de 68 anos - também conhecido como ''o príncipe das trevas'' - foi um dos principais artífices de redes de notícias falsas, mentiras e explosões de ódio nas plataformas digitais. Mesmo antes do advento da internet ele já havia trabalhado ativamente nas campanhas políticas de Nixon e Reagan e, mais recente, não apenas como conselheiro de Donald Trump, em 2016, mas como um dos seus principais confidentes.

Imigrantes: desempregados e sem auxílio!

Corruptos, assassinos... e ninguém sabe!

Tem corrupção no MBL?

O fim de Guedes e o populismo de direita

Covid-19 e a ponte da inimizade

Economia mundial afunda e Guedes bravateia

Por Altamiro Borges

Só mesmo o charlatão Paulo Guedes, o "fritado" de um ministério em "debandada", ainda bravateia que a economia vai deslanchar em breve. Divulgado nesta quarta-feira (26), relatório da OCDE aponta que os 36 países mais ricos do planeta tiveram queda recorde do PIB, de 9,8%, no segundo trimestre deste ano.

Segundo o estudo, a pandemia da Covid debilitou ainda mais uma economia que já estava doente. Antes da atual crise, o maior recuo nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 2,3% no primeiro trimestre de 2009, quando o capitalismo viveu o auge da crise financeira global.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Teto de Gastos não cobre os mais pobres

A sobrevivência de Paulo Guedes

Mídia reforça privilégio da elite na Bolívia

Coronavírus, crianças e evolução da pandemia

Dallagnol envergonha o Ministério Público

O foco de Bolsonaro é se perpetuar no poder

Por Hildegard Angel, em seu blog:

O foco de Bolsonaro não é a justiça social, não é favorecer o mercado, não é o neoliberalismo, não é o conservadorismo, o evangelicismo, o neopentecostalismo, nada disso. Muito menos é um projeto, qualquer projeto, para o país. Seu único e obsessivo foco é se perpetuar no poder. E de preferência como déspota, sem obedecer a qualquer conjunto institucional. Regente único.

Ele já percebeu que o que o ajudará a atingir o objetivo é o assistencialismo barato. Sem planejamento, sem projeto, ao melhor estilo Silvio Santos de ser – “Quem quer dinheiro?”, e atira os tostões para o auditório, que se joga sobre ele como lobos famintos. E bate palmas.

Sindicalismo: Mais magro e mais ágil

Por João Guilherme Vargas Netto

Durante os últimos anos os jornalões sistematicamente noticiaram uma pessoa submetida ao mais severo regime de fome e agora, feita a pesagem, descobriram que ela emagreceu. Não é de se espantar, mesmo porque devido ao rigor do regime a novidade é que a pessoa continue viva.

Eis uma comparação com as últimas notícias sobre a queda da sindicalização no Brasil.

Com efeito, depois do cavalo de pau em 2015 com o desemprego em alta, a informalidade nas nuvens, a deforma trabalhista de Temer, a intensificada campanha neoliberal individualista, a eleição de Bolsonaro e seu primeiro ano de governo (em que, para lembrar, o próprio ministério do Trabalho e Emprego foi desmantelado) era muito difícil que o sindicalismo mantivesse os níveis de sindicalização que situavam o movimento sindical brasileiro no pelotão mundial de países com índices médios ou altos. A queda foi brutal.