terça-feira, 10 de novembro de 2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Apagão no Amapá pode adiar as eleições
Por Altamiro Borges
A privatização do setor elétrico segue causando transtornos
no Amapá. Neste fim de semana, segundo relato do jornal Estadão, ocorreram
protestos em várias localidades que estão sem energia desde terça-feira (3)
devido a incêndio em uma subestação de Macapá. As manifestações foram
reprimidas pela Polícia Militar.
Diante do caos em vários municípios amapaenses, a Justiça
Federal determinou que a empresa espanhola Isolux, responsável pela subestação,
restabeleça o fornecimento de energia elétrica sob o risco de multa de R$ 15
milhões. A estatal Eletrobras foi acionada para consertar os danos causados
pela empresa privada.
Trump, Bolsonaro e as fraudes eleitorais
Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro, o vira-lata sarnento de Donald Trump, copia
o presidente dos Estados Unidos em quase tudo. "Gripezinha",
"histeria da imprensa", "vacina chinesa". Geralmente, ele demora
uma semana para o plágio desavergonhado. Numa questão, porém, o derrotado dos EUA parece
copiar o panaca nativo: a denúncia de fraude eleitoral.
Em 9 de março de 2019, Bolsonaro bravateou: "Eu
acredito que, pelas provas que tenho em minhas mãos, que vou mostrar
brevemente, eu tinha sido, eu fui eleito no primeiro turno, mas no meu entender
teve fraude. Temos não apenas palavra, temos comprovado, brevemente eu quero
mostrar".
O trumpismo foi legitimado e segue vivo
Após dias de suspense, a vitória de Joe Biden foi, enfim, anunciada, aliviando a angústia e os temores dos que repelem a degradação da política. No plano internacional, esse resultado alimenta a esperança na retomada do diálogo multilateral. Em princípio, pois, a transmissão de cargo no dia 20 de janeiro próximo não será uma mera troca de presidentes, como já não fora a de Obama por Donald Trump, como se viria depois.
domingo, 8 de novembro de 2020
Steve Bannon é banido... só do Twitter!
Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump e tutor de Eduardo Bolsonaro – o Dudu Bananinha – acaba de ser punido por incitar a violência. Por enquanto, o fascistoide foi banido apenas pelo Twitter das redes sociais. Outras punições poderão ocorrer em breve por crimes mais graves!
Segundo informa a BBC News-Brasil, "o ex-estrategista-chefe do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi expulso do Twitter por 'glorificação da violência' em meio à apuração das eleições". Bannon propôs a decapitação do principal infectologista do país e do diretor do FBI (a Polícia Federal dos EUA).
Madero e Havan já pagaram suas multas?
Perguntar não ofende-1: Em outubro, a rede de lanchonetes Madero foi multada pela Controladoria-Geral da União (CGU) sob a acusação de pagamento de propina para agentes públicos. O empresário bolsonarista Júnior Durski – aquele que minimizou as mortes por Covid-19 – já pagou a multa?
A CGU determinou que a rede Madero teria que pagar R$ 442,69 mil (0,1% do seu faturamento bruto em 2017) por dar "vantagens indevidas, em dinheiro e em alimentos, a servidores do Ministério da Agricultura designados para fiscalizar as suas instalações em Balsa Nova (PR) e Ponta Grossa (PR)".
Olavo de Carvalho e Augusto Nunes na berlinda
O filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro, insiste em não pagar as suas dívidas. Segundo o site UOL, ele "recorreu na Justiça contra a decisão que determinou o pagamento de R$ 2,9 milhões ao cantor e compositor Caetano Veloso e por isso ainda não depositou os valores determinados".
Em outubro, a juíza Renata Castro, da 50ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou o fascista a pagar o valor em até 15 dias pelo descumprimento de liminar que ordenou a exclusão de postagens que associavam o artista a atos de pedofilia. As fake news foram postadas por Olavo de Carvalho em 2017.
Derrota de Trump fragiliza a extrema direita
Naquela que já é considerada a mais participativa e uma das mais polarizadas eleições presidenciais nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump, expressão maior da extrema direita mundial, pelas projeções da mídia foi derrotado. Joe Biden, do Partido Democrata, que galvanizou vasto apoio desde pilares do establishment estadunidense até amplos movimentos e lideranças progressistas, dentro e fora de seu país, sagrou-se vitorioso. Donald Trump, cumprindo o que planejou e prometeu, judicializou o resultado. E, sem provas, acusa os democratas de fraudarem a eleição.
Folha quer inventar o “Biden brasileiro”
Trump esperneia, mas é só jogo de cena, para manter mobilizada sua base – que é, como sempre, cevada com mentiras e teorias da conspiração.
A imprensa em inglês explica que ele não vai levar adiante sua estratégia de contestação dos resultados, a não ser de forma simbólica, por um motivo muito simples: não há sinal de que ele ou o Partido Republicano estejam abrindo os cofres para disponibilizar as centenas de milhões de dólares necessários para travar efetivamente uma batalha legal de tamanha dimensão.
Bolsonaro amplia sua derrota com Trump
O silêncio mal-humorado de Jair Bolsonaro diante da vitória eleitoral de Joe Biden nos Estados Unidos não apenas aumenta o tamanho da derrota que ele próprio sofre com o resultado das urnas norte-americanas como serve de medida para as dificuldades que o brasileiro enfrentará com a perda não só do seu “grande irmão do Norte” como, também, da ideia de ‘mito invencível’ que seu paradigma “gringo” ostentava.
Não adianta que integrantes do seu governo digam que nada muda nas nossas relações com os Estados Unidos.
Dois mentirosos compulsivos numa era suja
Banco Central: as nádegas expostas do Senado
As atenções do Brasil e do mundo inteiro estão voltadas para o enfrentamento da nova onda da pandemia e para a eleição presidencial dos EUA. O Senado Federal, por sua vez, segue a filosofia do anti-ministro bolsonarista do Meio Ambiente e aproveita a distração do distinto público com estas questões para fazer avançar o devastador processo de saqueio e pilhagem do país.
Na sessão de 3ª feira [3/11] o Senado dominado por uma maioria bolsonarista aprovou o Projeto de Lei do tucano Plínio Valério/PSDB-AM que torna o Banco Central [BC] “independente”.