domingo, 15 de novembro de 2020

Demissões preparam privatização da Caixa

Por Altamiro Borges


Enquanto o diversionista Bolsonaro volta a disparar a sua diarreia verbal – blefando sobre "pólvora" contra os EUA ou rosnando homofobia contra os "maricas" da Covid –, a pauta ultraneoliberal segue fazendo estragos na economia. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal anunciou um novo plano de demissões.

A direção privatista do banco público abriu um novo PDV (plano de demissão voluntária) que objetiva ceifar 7.200 empregos, quase 10% do seu quadro de funcionários. Na prática, a dupla Bolsonaro-Guedes joga no desmonte desta instituição financeira indispensável aos brasileiros para favorecer os bancos privados.

Bancos públicos: como a elite rouba

Os efeitos econômicos do auxílio emergencial

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sábado, 14 de novembro de 2020

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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Capitão humilha generais. Santos Cruz reage!

Por Altamiro Borges


O capitão segue humilhando os generais pendurados no laranjal do governo. Nos últimos dias, Jair Bolsonaro desautorizou Hamilton Mourão, seu vice, e desmoralizou Eduardo Pazuello, seu ministro da Saúde. Os dois militares de alta patente ficaram quietinhos. Mas nem todos generais estão em silêncio...

Defenestrado do governo, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria da Presidência, agora bate duro no "capetão". Quando da suspensão dos testes da vacina da indústria chinesa Sinovac, ele classificou as opiniões do presidente da República como "vergonha", "irresponsável" e "falta de noção".

A campanha de ódio contra Manuela D’Ávila

Foto: Danilo Christidis
Por Altamiro Borges

Sem maior destaque, o jornal Folha de S.Paulo informa que "a Justiça Eleitoral determinou na segunda-feira (9) que Facebook, Instagram, Twitter e YouTube retirem do ar meio milhão de compartilhamentos de conteúdo falso contra Manuela D'Ávila (PCdoB), candidata à prefeitura de Porto Alegre (RS)".

A campanha de baixarias contra Manuela D'Ávila é impressionante, abjeta, repugnante – mas não é novidade. Há muito tempo ela é alvo das hordas fascistas, dos misóginos, dos apologistas do ódio e da violência. Agora, a fúria ocorre porque ela lidera, com folga, a disputa pela prefeitura da capital gaúcha.

Maravilha e limites da derrocada de Trump

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:


Nenhum vento ajuda quem não sabe aonde ir. Mal consolidou-se a derrota de Donald Trump nos Estados Unidos, e duas avaliações aparentemente opostas se apresentam. Para alguns, como Ricardo Kotscho, está drenada a cloaca de onde vazaram os miasmas políticos que turvam o século XXI; haverá, com certeza, a restauração virtuosa do passado recente. Outros, como Glenn Greenwald, pensam, ao contrário, que nada muda de fato, porque os interesses por trás do Partido Democrata e de Joe Biden são, em essência, tão oligárquicos quanto os que sustentaram Donald Trump. Estas visões falham ao não considerar o contexto de onde surgiu a ultradireita contemporânea; e a transformação deste cenário, a partir do início da pandemia. Por isso, escapa-lhes tanto a oportunidade perdida pela esquerda, há 12 anos, quando o surgimento de uma nova brecha, nos últimos meses – e o esforço que será necessário para aproveitá-la.

Os fracassos de Bolsonaro em três dimensões

Por Antônio Augusto de Queiroz, na revista Teoria e Debate:


O governo do presidente Jair Bolsonaro, sob qualquer perspectiva que se avalie, apresenta falhas, insuficiências ou descompromissos com as funções para as quais foi eleito: chefe de governo, chefe de Estado e líder da nação. Neste texto vamos analisar três dimensões da atuação governamental: na produção legislativa no primeiro ano de mandato, tendo como parâmetro o primeiro ano de quatro presidentes anteriores, na qualidade ou conteúdo das políticas públicas propostas nestes dois anos de governo e na relação intergovernamental com os entes subnacionais.