Por Jeferson Miola, em seu blog:
O ex-sócio político do clã Bolsonaro e ex-governador do Rio Wilson Witzel deixou um suspense no ar da CPI.
Ele prometeu aos senadores que, numa sessão secreta da Comissão, poderá fazer revelações comprometedoras sobre o que os Bolsonaro fizeram no verão passado.
Em coletiva após o depoimento Witzel afirmou, sugestivamente, que a partir do dia que a Polícia Civil prendeu os executores do assassinato da vereadora Marielle, “o presidente não falou mais comigo”.
Witzel não perdeu a oportunidade de registrar que os assassinos da Marielle “moravam no condomínio do presidente”. Na realidade, o vizinho dos Bolsonaro no Vivendas da Barra era Ronnie Lessa, com quem foram encontrados 117 fuzis em outro endereço na cidade do Rio. Élcio Queiroz, comparsa de Ronnie e também integrante da milícia especializada em assassinos de aluguel, residia em outro local.
domingo, 20 de junho de 2021
Há Justiça Eleitoral no Brasil?
Foto: Reprodução |
Sabe aquelas notinhas que você lê de quando em vez sobre um pré-candidato que colocou um outdoor desejando “Feliz Dia das Mães” e foi multado pela Justiça Eleitoral?
Esqueça.
O presidente da República, num evento do governo pago pelo governo federal, que custou um caro voo do avião presidencial para Belém, escancarou sem o menor pudor.
Além de estimular coros contra Lula e o governador Hélder Barbalho, Bolsonaro atirou-se numa campanha eleitoral aberta, mostrando camisetas “Bolsonaro 2022” e “é melhor jair se acostumando”.
Esqueça.
O presidente da República, num evento do governo pago pelo governo federal, que custou um caro voo do avião presidencial para Belém, escancarou sem o menor pudor.
Além de estimular coros contra Lula e o governador Hélder Barbalho, Bolsonaro atirou-se numa campanha eleitoral aberta, mostrando camisetas “Bolsonaro 2022” e “é melhor jair se acostumando”.
500 mil mortos e uma tragédia social
Editorial do site Vermelho:
No momento em que o Brasil chega a 500 mil de mortos pela Covid-19, impõe-se a reflexão sobre as causas dessa imensa tragédia social. O ponto central é, sem margem para dúvida, o projeto de poder que se instalou no Presidência da República com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018. Desde então, o país ingressou no caminho que levou a um rápido agravamento da crise econômica, com seus conhecidos desdobramentos sociais, situação que muito contribuiu para a tragédia decorrente da Covid-19.
No momento em que o Brasil chega a 500 mil de mortos pela Covid-19, impõe-se a reflexão sobre as causas dessa imensa tragédia social. O ponto central é, sem margem para dúvida, o projeto de poder que se instalou no Presidência da República com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018. Desde então, o país ingressou no caminho que levou a um rápido agravamento da crise econômica, com seus conhecidos desdobramentos sociais, situação que muito contribuiu para a tragédia decorrente da Covid-19.
A solidão de Hamilton Mourão e Santos Cruz
Por Moisés Mendes, no site Brasil-247:
Se os generais Hamilton Mourão e Santos Cruz juntassem suas solidões, teríamos uma solidão de bom tamanho, mas que continuaria sendo apenas solidão.
Mourão e Santos Cruz não têm potência para transformar o abandono e o desprezo que enfrentam em algo de maior significado.
Mourão é um general solitário dentro de um governo de generais e oficiais de altas patentes.
Santos Cruz é um general solitário fora do governo que já o acolheu e que costuma humilhar e se desfazer de generais.
Tudo o que Mourão diz sobre seu abandono dentro do governo, apesar de ser o vice-presidente, é transformado em notícia nos jornais como uma queixa verbalizada contra Bolsonaro.
Só queixa e lamúria.
Se os generais Hamilton Mourão e Santos Cruz juntassem suas solidões, teríamos uma solidão de bom tamanho, mas que continuaria sendo apenas solidão.
Mourão e Santos Cruz não têm potência para transformar o abandono e o desprezo que enfrentam em algo de maior significado.
Mourão é um general solitário dentro de um governo de generais e oficiais de altas patentes.
Santos Cruz é um general solitário fora do governo que já o acolheu e que costuma humilhar e se desfazer de generais.
Tudo o que Mourão diz sobre seu abandono dentro do governo, apesar de ser o vice-presidente, é transformado em notícia nos jornais como uma queixa verbalizada contra Bolsonaro.
Só queixa e lamúria.
Titulação não é reforma agrária
Foto: Leonardo Henrique/MST |
O governo federal divulgou dados da titulação de terras pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em um evento em Marabá, no Pará.
Mais de 80 mil famílias que precisam de terra em todo Brasil. E o governo Bolsonaro não desapropriou nenhum latifúndio até o momento.
O que ele chama de "Reforma Agrária" é o reconhecimento e/ou reposição de famílias que já vivem em áreas e lotes desapropriados.
E pior, além de não assentar nenhuma família, Bolsonaro fez questão de paralisar a tramitação de 413 processos de desapropriação que estavam em andamento. Além disso, o Incra abandonou mais de 187 processos autorizados pelo poder judiciário para imissão de posse.
sábado, 19 de junho de 2021
sexta-feira, 18 de junho de 2021
Introdução ao estudo do militar brasileiro
Informação e inscrição: https://doity.com.br/estudodomilitarbrasileiro |
Entre julho e outubro, o professor Manuel Domingos Neto, referências em estudos militares no Brasil, promove o curso Introdução ao Estudo do Militar Brasileiro - Como se formam e se expressam os humores no quarteis. São duas aulas por semana ao longo de quatro meses apresentando um panorama geral para balizar o processo de compreensão dos militares ao longo da história do Brasil. O curso é promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e conta com apoio do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (IBEP), da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional (GEDES-UNESP e da Revista “Tensões Mundiais”, do Observatório das Nacionalidades (UECE).
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