Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:
A suplente do senador Ciro Nogueira, o novo ministro da Casa Civil, é a mãe dele, Eliane e Silva Nogueira Lima, que tem como credencial o fato de ser a mãe de Ciro Nogueira.
A diretora do Programa da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, durante a gestão do general Eduardo Pazuello, era a tenente Laura Appi, namorada de Pazuello.
Faz sentido que, nesse ambiente familiar da direita, Bolsonaro tenha dito que considera Hamilton Mourão não como seu vice, mas como um cunhado chato.
O próprio Bolsonaro tem três filhos com mandatos, que entram e saem do Planalto quando bem entendem e tiveram agora os registros de acesso ao palácio transformados em segredo de Estado por cem anos.
domingo, 1 de agosto de 2021
Ciro se desculpará de faltar à motociata?
Por Fernando Brito, em seu blog:
Se o novo ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, tem habilitação para dirigir motocicletas, como sugere sua foto sorridente numa Lambretta – perdoem-me a expressão de velho – é bom arranjar alguma desculpa para não comparecer a motociatas como a de hoje, modalidade que se tornou a predileta de Jair Bolsonaro, porque produz tamanho, barulho e demonstração de força.
Porque, dos apelos do Centrão por um “Bolsonaro moderado” nada resultará.
O presidente está em campanha e o mote de sua campanha é “ou eu ou não tem eleição”.
sábado, 31 de julho de 2021
sexta-feira, 30 de julho de 2021
A terceira via e os bonecos de ventríloquo
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Está certo que existe um público resistente a Bolsonaro e a Lula, ambos com níveis elevados de rejeição.
Com isso, se repete a mesma ladainha que vem desde 2006: aposta-se em um candidato do não.
Não precisa apresentar projeto de país, políticas inovadoras, não precisa galvanizar a alma nacional em cima de propostas claras.
Basta dizer não e repetir o mantra do neoliberalismo terraplanista, que consiste no seguinte:
“Se equilibrar as contas públicas, se reduzir os direitos trabalhistas, se reduzir a burocracia, se fizer as “reformas”, seja lá o que forem as reformas, haverá uma explosão de crescimento que beneficiará a todos”.
Com isso, se repete a mesma ladainha que vem desde 2006: aposta-se em um candidato do não.
Não precisa apresentar projeto de país, políticas inovadoras, não precisa galvanizar a alma nacional em cima de propostas claras.
Basta dizer não e repetir o mantra do neoliberalismo terraplanista, que consiste no seguinte:
“Se equilibrar as contas públicas, se reduzir os direitos trabalhistas, se reduzir a burocracia, se fizer as “reformas”, seja lá o que forem as reformas, haverá uma explosão de crescimento que beneficiará a todos”.
O semipresidencialismo para conter Lula
A história não se repete (a não ser, na conhecida lição de Marx, como farsa ou tragédia), mas no Brasil ela é recorrente, pois está no DNA da república, desde as ditaduras de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, o recurso ao golpe de Estado, em suas múltiplas e renovadas modalidades. É o velho e castrense instrumento de que se vale a casa-grande para impor diques ao processo histórico, sempre que se lhe apresenta, ainda quando por erro de avaliação histórica, a emergência das massas, que no Brasil a burguesia anacrônica e os militares colonizados confundem, desde o século XIX, como “ameaça comunista”, fantasma sempre trazido à vida para justificar a sustentação do statu quo, naquele então a ordem derivada do escravismo colonial.
Bolsonaro e o saco de espantos
Por João Guilherme Vargas Netto
A expressão é de Machado de Assis e descreve bem as atitudes do presidente Bolsonaro em relação aos trabalhadores, às relações de trabalho e ao movimento sindical.
Desde o primeiro dia de seu governo e mesmo antes, é uma mistura de desconhecimento, de desprezo e de ojeriza que produz constantemente palavras e atos agressivos e lesivos no mundo do trabalho.
Inaugurou o seu mandato com a extinção do ministério do Trabalho, não respondeu até hoje à carta institucional das centrais sindicais, eliminou o ganho real do salário mínimo, convive com um desemprego aterrador e tem produzido atos capazes de agravar ainda mais a vida dos trabalhadores, desorganizar as relações de trabalho e agredir os sindicatos.
Desde o primeiro dia de seu governo e mesmo antes, é uma mistura de desconhecimento, de desprezo e de ojeriza que produz constantemente palavras e atos agressivos e lesivos no mundo do trabalho.
Inaugurou o seu mandato com a extinção do ministério do Trabalho, não respondeu até hoje à carta institucional das centrais sindicais, eliminou o ganho real do salário mínimo, convive com um desemprego aterrador e tem produzido atos capazes de agravar ainda mais a vida dos trabalhadores, desorganizar as relações de trabalho e agredir os sindicatos.
Disco voador? Avião? Não, é Ciro Nogueira
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Se um extraterrestre desembarcasse de seu OVNI esta semana no Brasil, teria a impressão de que uma grande personalidade do país, respeitada internacionalmente, fora convidada para assumir a chefia da Casa Civil do governo de extrema-direita de ocasião.
Só que não. O senador pelo Piauí, Ciro Nogueira, a quem se procura atribuir superpoderes, é apenas mais um entre tantos políticos medíocres e inexpressivos, cuja principal expertise – o fisiologismo político mais escrachado para a conquista de emendas e cargos – está longe de ser novidade no panorama da capital do país. O governo Bolsonaro está repleto de Ciros Nogueiras.
Se um extraterrestre desembarcasse de seu OVNI esta semana no Brasil, teria a impressão de que uma grande personalidade do país, respeitada internacionalmente, fora convidada para assumir a chefia da Casa Civil do governo de extrema-direita de ocasião.
Só que não. O senador pelo Piauí, Ciro Nogueira, a quem se procura atribuir superpoderes, é apenas mais um entre tantos políticos medíocres e inexpressivos, cuja principal expertise – o fisiologismo político mais escrachado para a conquista de emendas e cargos – está longe de ser novidade no panorama da capital do país. O governo Bolsonaro está repleto de Ciros Nogueiras.
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