quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Vitória maiúscula contra deforma trabalhista

Por João Guilherme Vargas Netto


Por estes dias a grande tarefa das direções sindicais responsáveis – e entre estas a justiça manda destacar o nome do companheiro Miguel Torres – tem sido agir no Senado para derrotar a MP 1.045, eliminar os jabutis e impedir a nova deforma trabalhista. Os esforços foram recompensados com a sua rejeição.

Além das viagens a Brasília e das reuniões com bancadas, líderes e muitos senadores, os dirigentes responsáveis em vários estados procuraram os parlamentares locais, discutindo com eles e os motivando, como aconteceu no Paraná, em Santa Catarina, na Bahia e no Ceará, por exemplo.

O STF e os indígenas; o oculto e o óbvio

A luta dos povos indígenas

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Guerra cultural e luta ideológica

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O enfrentamento ao fascismo virtual

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Véio da Havan também vai se acovardar na CPI

Por Altamiro Borges


Será que o "Véio da Havan", que é todo metido a valentão e vive atacando o Supremo Tribunal Federal, também pedirá ao STF um habeas corpus para ficar em silêncio na CPI da Genocídio? Segundo o noticiário, o depoimento do empresário bolsonarista Luciano Hang será finalmente agendado para depois do feriado do 7 de setembro.

O requerimento para convocação do sinistro dono da rede de lojas Havan foi aprovado em 30 de junho, mas até agora a data não foi definida. Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), que solicitou a convocação, o depoimento é fundamental para as investigações sobre corrupção e crimes na pandemia da Covid-19:

Pesquisa explica ato golpista de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

Jair Bolsonaro está moribundo. Ele afunda de forma acelerada. Por isso, o fascista aposta todas suas fichas na via golpista nos atos marcados para este 7 de setembro. A terceira rodada da Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (1), confirma "um cenário muito ruim para o presidente". O "capetão" parece não ter mais salvação!

Segundo a sondagem, a avaliação negativa do seu governo bateu em 48% (quatro pontos a mais em relação à pesquisa do mês anterior), enquanto a avaliação positiva caiu para 24% (menos 2 pontos). Jair Bolsonaro só mantém ainda algum fôlego entre evangélicos, homens, nas regiões Sul e Centro-Oeste, os mais velhos e com renda mais alta. Mas mesmo nesses segmentos, ele está em queda. Já a rejeição ao governo explodiu entre os católicos, mulheres, nas regiões Nordeste e Sudeste, mulheres, mais jovens e com renda mais baixa.

Beato Araújo vai indenizar Kátia Abreu?

Por Altamiro Borges

O site UOL informa que "o juiz Carlos Fernando Fecchio dos Santos, da 9ª Vara Cível de Brasília, condenou o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo a indenizar a senadora Kátia Abreu (PP-TO) em R$ 30 mil por danos morais". O ex-chanceler cumprirá a sentença?

A ação foi ajuizada depois que o "Beato Araújo", como era achincalhado pelos corredores do Itamaraty, insinuou em um tuíte de 28 de março deste ano que a senadora havia feito lobby em favor da China na disputa para explorar a tecnologia 5G no Brasil. A fake news foi desmentida e o olavete finalmente agora foi punido.

Líder da seita antimáscara morre... nos EUA!

Por Altamiro Borges

Da série "O mundo é irônico e cruel": Morreu no sábado passado (28) por Covid-19 o negacionista Caleb Wallace, líder do movimento antimáscara nos EUA. Com 30 anos, ele foi a óbito após ficar quase um mês internado num hospital privado em San Angelo, no Texas. A sua esposa, Jessica Wallace, agora faz campanha pela internet para pagar os altos custos do tratamento. O negacionista deixou três filhos e a esposa grávida de oito meses.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Lula é a Terceira Via

Foto: Ricardo Stuckert
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:


No Brasil de hoje, há duas grandes correntes político-ideológicas que ameaçam a democracia, o desenvolvimento e a soberania do país: o neoliberalismo bolsonarista e o neoliberalismo tardiamente anti-bolsonarista.

A ameaça da primeira corrente, o neofascismo bolsonarista ou neofascismo neoliberal, é clara, direta e iminente.

Bolsonaro, um admirador confesso de ditadores e torturadores, agride diuturnamente as instituições democráticas, a Constituição e qualquer um que dele discorde.

Todas as fichas no Sete. Para perder

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na política, nada mais parecido a Jair Bolsonaro que a figura de um jogador, destes obcecados pelo desejo de ganhar mais e, por isso, dilapidar irresponsavelmente o que, uma vez, a sorte lhe deu nas apostas.

O grande prêmio eleitoral de 2018, em dois anos e meio, dissipou-se à metade, ou menos, mas ele segue salivando por mais uma, nem que isso possa custar-lhe o que tem e que bastaria para mantê-lo fora da escolha que ele mesmo enunciou, entre a vitória ou a prisão ou ainda a morte.

E é essa compulsão que o faz apostar todas as fichas que lhe restam nas manifestações do Sete de Setembro, empregando todo o seu empenho em que sejam maiores e mais golpistas do que vinham sendo, mirradas pelo seu próprio desgaste e obrigando a expedientes como os das motociatas para dar-lhes impressão de força e a ele mesmo darem uma imagem de vigor que não é mais que uma casca.

Feijão, fuzil e Araçatuba

Por Frei Betto, em seu site:

No sábado, 28 de agosto, cometi tremenda idiotice: comi feijoada. Tivesse dado ouvidos a milicianos, teria caído de boca num prato de balas de fuzil. Mas se careço de inteligência, esbanjo memória. Lembro-me do cerco de Jerusalém, no ano 70, comandado pelo general romano Tito, filho do imperador Vespasiano. No desespero da fome dentro da cidade sitiada, moradores ricos clamavam por trocar joias e ouro por um pedaço de pão.

Desconfio que os assaltantes dos bancos de Araçatuba trilharam o caminho inverso. Armaram-se de fuzis e bombas para roubar dinheiro e comprar feijão.

O feijão, os fuzis e a tragédia bolsonarista

Editorial do site Vermelho:

Em 1976, por sugestão do jornalista Raimundo Rodrigues Pereira, uma candidatura de resistência à ditadura militar (1964-1985) adotou o slogan “Sem direitos, sem feijão / Somos oposição”. Mesmo com palavras suavizadas, o recado estava dado. A ideia de “direitos” representava, acima de tudo, a luta pela democracia – a mãe de todas as batalhas sob a ditadura. Já o “sem feijão” remetia à descontrolada inflação dos alimentos, que encarecia o custo de vida e esvaziava as panelas. O governo autoritário dos generais-presidentes esfomeava a população.