quarta-feira, 15 de setembro de 2021
terça-feira, 14 de setembro de 2021
Software Livre: Um outro mundo possível
Por Everton Rodrigues
O livre pensar e criar é possível. O software livre é uma tecnologia social livre dos monopólios, oligopólios e dos controles de empresas e governos, por isso, é necessário escolhê-la para a construção de processos anti-manipulação e anti-modulação das subjetividades.
Software Livre, Socialmente Justo, Economicamente Viável e Tecnologicamente Sustentável, se adotado pelas instituições, movimentos e ativistas da esquerda, será aliado potente na libertação das subjetividades, na proteção dos nossos dados e da nossa privacidade nas plataformas digitais, hoje controladas e manuseadas apenas por grandes empresas do capitalismo de vigilância para manipular, modular e condicionar a todos e todas nós.
O livre pensar e criar é possível. O software livre é uma tecnologia social livre dos monopólios, oligopólios e dos controles de empresas e governos, por isso, é necessário escolhê-la para a construção de processos anti-manipulação e anti-modulação das subjetividades.
Software Livre, Socialmente Justo, Economicamente Viável e Tecnologicamente Sustentável, se adotado pelas instituições, movimentos e ativistas da esquerda, será aliado potente na libertação das subjetividades, na proteção dos nossos dados e da nossa privacidade nas plataformas digitais, hoje controladas e manuseadas apenas por grandes empresas do capitalismo de vigilância para manipular, modular e condicionar a todos e todas nós.
As greves e a defensiva dos trabalhadores
Por Pedro Carrano
Os dados sobre as greves em determinado período, suas motivações, pautas, números absolutos e números de horas paralisadas por segmentos, configuram-se como importantes informações para aferição da disposição da classe trabalhadora para as lutas – nos seguintes segmentos da classe: na iniciativa privada com contratação formal, no serviço público e nas empresas estatais.
É também um dado para aferir a capacidade de mobilização dos trabalhadores em determinada conjuntura, em sua relação entre suas demandas imediatas e as lutas econômicas, concluindo daí a compreensão se o momento é de possibilidades ofensivas ou defensivas dos trabalhadores.
Os dados sobre as greves em determinado período, suas motivações, pautas, números absolutos e números de horas paralisadas por segmentos, configuram-se como importantes informações para aferição da disposição da classe trabalhadora para as lutas – nos seguintes segmentos da classe: na iniciativa privada com contratação formal, no serviço público e nas empresas estatais.
É também um dado para aferir a capacidade de mobilização dos trabalhadores em determinada conjuntura, em sua relação entre suas demandas imediatas e as lutas econômicas, concluindo daí a compreensão se o momento é de possibilidades ofensivas ou defensivas dos trabalhadores.
Bacha revela baixo apreço pelos fatos
Edmar Bacha (reprodução Facebook) |
O renomado economista Edmar Bacha, que foi um dos formuladores do plano Real e que detém estreitas relações com o setor financeiro, tem todo o direito de fazer campanha contra ou a favor de quem bem entender. Seria saudável pontuar que está fazendo política e que suas considerações distam léguas de uma análise econômica fundada em fatos, mas nem isso é tão importante. Entretanto, quando, do alto de sua posição de celebridade nacional, mistura sua ideologia conservadora com dados econômicos falseados, temos um problema.
Vamos tomar apenas três das declarações do professor em recente entrevista a um jornal paulista.
Bolsonaro é um percevejo que corrói o Brasil
Por Jandira Feghali, no site Vermelho:
Nesses tempos de fake news e tentativas constantes de fragilizar a democracia por meio de ataques às instituições é preciso recuperar fatos e conceitos. O Brasil vive um momento sem paralelo onde se misturam quatro crises: a sanitária, a social, a econômica e a política.
Nas três primeiras, um governo responsável pelo agravamento na medida em que, pela omissão, negação da ciência, desprezo pelo povo e subserviência ao capital financeiro, foi inoperante e incapaz em seu combate. Na última, a política, opera um governo ativo, proclamador de ataques, incentivador de disseminação de mentiras e de manifestações antidemocráticas e contra artigos fundamentais da Constituição brasileira.
Nesses tempos de fake news e tentativas constantes de fragilizar a democracia por meio de ataques às instituições é preciso recuperar fatos e conceitos. O Brasil vive um momento sem paralelo onde se misturam quatro crises: a sanitária, a social, a econômica e a política.
Nas três primeiras, um governo responsável pelo agravamento na medida em que, pela omissão, negação da ciência, desprezo pelo povo e subserviência ao capital financeiro, foi inoperante e incapaz em seu combate. Na última, a política, opera um governo ativo, proclamador de ataques, incentivador de disseminação de mentiras e de manifestações antidemocráticas e contra artigos fundamentais da Constituição brasileira.
Lula, o invicto, vence o arbítrio fascista
Foto: Ricardo Stuckert |
Lula está invicto na sua epopeia contra os fascistas que violaram o sistema de justiça do Brasil e promoveram o maior esquema de corrupção judicial do mundo [aqui].
Além de invicto, Lula está vencendo a vilania e o arbítrio por portentosa goleada. O placar, humilhante, está em 19 a zero a favor dele contra a gangue chefiada por Sérgio Moro – o juiz condenado como suspeito/tendencioso pela Suprema Corte do país.
No 10 de setembro passado foi arquivada a 19ª investigação farsesca instaurada no contexto da guerra político-jurídica-midiática – lawfare – perpetrada contra Lula.
A história da montanha que pariu um rato
Por Marcos Coimbra. no site Brasil-247:
Como era previsível, na última terça-feira, a velha história se confirmou: a montanha pariu um rato.
Não era bem uma montanha, apenas a figura patética do capitão tentando dar à luz algo maior que ele.
Também não foi exatamente um rato, talvez uma ratazana, daquelas despeladas e fedidas.
Qualquer tentativa de ganhar o debate politico mandando seus seguidores para a rua não funciona, há muito tempo, no Brasil.
Ao contrário do que éramos até os anos 1950, quando o povo na Cinelândia e na Avenida Rio Branco derrubava governos, nos tornamos um país populoso demais. Sempre fica a sensação de que, se algo aconteceu em algum lugar, foi apenas lá.
Desde o fim da ditadura militar, só deram certo manifestações com alto grau de espontaneidade, pautas amplas e convocação diversificada. Certas ou erradas em suas reivindicações, progressistas ou reacionárias, foi assim nos comícios das diretas, no impeachment de Collor e em 2013-2015.
Como era previsível, na última terça-feira, a velha história se confirmou: a montanha pariu um rato.
Não era bem uma montanha, apenas a figura patética do capitão tentando dar à luz algo maior que ele.
Também não foi exatamente um rato, talvez uma ratazana, daquelas despeladas e fedidas.
Qualquer tentativa de ganhar o debate politico mandando seus seguidores para a rua não funciona, há muito tempo, no Brasil.
Ao contrário do que éramos até os anos 1950, quando o povo na Cinelândia e na Avenida Rio Branco derrubava governos, nos tornamos um país populoso demais. Sempre fica a sensação de que, se algo aconteceu em algum lugar, foi apenas lá.
Desde o fim da ditadura militar, só deram certo manifestações com alto grau de espontaneidade, pautas amplas e convocação diversificada. Certas ou erradas em suas reivindicações, progressistas ou reacionárias, foi assim nos comícios das diretas, no impeachment de Collor e em 2013-2015.
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
Bolsonaro e a egocracia
Por Frei Betto, em seu site:
Muitos temiam que Bolsonaro desse um golpe em 7 de setembro, fechasse o Congresso e o STF. Não foi o meu caso. Estou convicto de que o golpe já ocorreu em 2016 perpetrado, por traição, pelo então vice-presidente Michel Temer. O impeachment da presidente Dilma, sem nenhuma acusação consistente como base, pretextou firulas administrativas e fez semear o joio antidemocrático.
A farsa se fez tragédia. Um político desqualificado, punido pelas Forças Armadas por planejar atentados terroristas, vinculado a milícias criminosas e contumaz patrocinador de rachadinhas familiares, chegou à presidência da República. Homem de visível desequilíbrio emocional, indiferente à dor alheia (genocídio, carestia, inflação, crise hídrica, desemprego, queda do PIB etc.), move-se pela obsessão em três pautas: liberação do comércio e porte de armas; retorno ao voto impresso; e repetidas ofensas àqueles que dificultam seus arroubos antidemocráticos, como os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso.
Muitos temiam que Bolsonaro desse um golpe em 7 de setembro, fechasse o Congresso e o STF. Não foi o meu caso. Estou convicto de que o golpe já ocorreu em 2016 perpetrado, por traição, pelo então vice-presidente Michel Temer. O impeachment da presidente Dilma, sem nenhuma acusação consistente como base, pretextou firulas administrativas e fez semear o joio antidemocrático.
A farsa se fez tragédia. Um político desqualificado, punido pelas Forças Armadas por planejar atentados terroristas, vinculado a milícias criminosas e contumaz patrocinador de rachadinhas familiares, chegou à presidência da República. Homem de visível desequilíbrio emocional, indiferente à dor alheia (genocídio, carestia, inflação, crise hídrica, desemprego, queda do PIB etc.), move-se pela obsessão em três pautas: liberação do comércio e porte de armas; retorno ao voto impresso; e repetidas ofensas àqueles que dificultam seus arroubos antidemocráticos, como os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso.
A Síndrome de Babel e a idiotia bolsonárica
Por Tarso Genro, no site Sul-21:
O livro de José Luís Fiori “A síndrome de Babel e a disputa do poder global” traz para a mesa da intelectualidade brasileira e para os círculos políticos do campo democrático – centristas progressistas, esquerda socialista e social democrata- uma contribuição que certamente estará entre as grandes obras que “a um só tempo (é de) teoria-história-conjuntura”. É um livro dramático, grandioso e realista, em que o espetáculo da história heroica da formação da cidadania moderna no capitalismo do Estado de Direito é narrada – ao mesmo tempo – com a moderada expectativa da difícil regeneração da utopia democrática moderna, com a prevenção que o pior ainda pode acontecer: para isso, Bolsonaro está ai.
O livro de José Luís Fiori “A síndrome de Babel e a disputa do poder global” traz para a mesa da intelectualidade brasileira e para os círculos políticos do campo democrático – centristas progressistas, esquerda socialista e social democrata- uma contribuição que certamente estará entre as grandes obras que “a um só tempo (é de) teoria-história-conjuntura”. É um livro dramático, grandioso e realista, em que o espetáculo da história heroica da formação da cidadania moderna no capitalismo do Estado de Direito é narrada – ao mesmo tempo – com a moderada expectativa da difícil regeneração da utopia democrática moderna, com a prevenção que o pior ainda pode acontecer: para isso, Bolsonaro está ai.
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