domingo, 6 de março de 2022

Zelensky se torna o herói da mídia ocidental

Guerra na Ucrânia gera turbulência no mundo

O que é o sistema Swift nas finanças mundiais?

Guerra na Ucrânia: A Rússia paralisa a Otan

Mamãe Falei retira candidatura em São Paulo

As batalhas travadas no Brasil e no mundo

Precisamos de mais mulheres na política

Ilustração: Thiago Fagundes/Agência Câmara
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

O voto feminino foi instituído no Brasil há 90 anos, fruto da luta das mulheres. Contudo, a presença delas nos espaços de decisão ainda é muito aquém de sua responsabilidade na sociedade, no mercado de trabalho, na criação dos filhos e no sustento de suas casas.

Atualmente, 51,8% da população são de mulheres, segundo dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad contínua), sendo elas 52,5% do total de eleitores brasileiros.

Elas são o esteio financeiro de 45% dos lares brasileiros. No entanto, tem apenas 15% de representação na Câmara Federal, totalizando 77 deputadas entre os 513 eleitos em 2018. Na legislatura anterior, era ainda menos: apenas 51 deputadas, o que representa 10% do total de eleitos. No Senado, são 13 dos 81 eleitos em 2018. No Executivo, a participação é ainda menor.

Emprego, direitos, democracia e vida

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:


Já se passaram quase 20 anos desde quando as centrais sindicais iniciaram uma longa jornada de mobilização e protagonismo propositivo unitário do movimento sindical. Em 2003, as iniciativas sindicais de diálogo com o presidente Lula foram respondidas da seguinte forma: “Negociarei com vocês todos juntos!”.

Também naquele ano o governo tomou a iniciativa de instalar o Fórum Nacional do Trabalho para tratar das reformas sindical, trabalhista e do sistema de relações de trabalho, entre outros espaços de participação e de diálogo social.

Diante disso, colocou-se para as centrais sindicais o desafio de participar mobilizando suas bases e organizando uma agenda propositiva a ser apresentada nos processos de negociação. Tais processos envolveram também os empresários e foram realizados em diferentes espaços de intervenção (grupos, conselhos, fóruns, comitês, entre outros).

Treze perguntas sobre o conflito na Ucrânia

Charge: Lu Lingxing
Por Manuel Domingos Neto

1. O que está por trás da invasão da Ucrânia?

Há muitas motivações, mas em essência, trata-se de um lance-chave no processo de redefinição da ordem mundial. Está se decidindo quem vai mandar no mundo e como o mando será exercido.

Depois da queda do muro, Washington imaginou-se comandando tudo. A postura vassala da União Europeia ajudou-lhe a pensar que isso seria possível; a desorientação da maioria da esquerda, também, na medida em que, fazendo concessões ao neoliberalismo, contribuiu para a sensação fugaz de que o Estado e a política eram malditos.

A mudança no exercício da hegemonia no mundo entrou em pauta e Washington quis eliminar o número dois em capacidade militar. Moscou age para não desaparecer. A invasão da Ucrânia é um gesto vigoroso de autodefesa.

Mídia desencadeia plano B, de Bolsonaro

Charge: Kleber
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:


Com Sergio Moro (Podemos) derretendo nas pesquisas e sem perspectivas de uma candidatura viável na autoproclamada "terceira via", a mídia liberal já desencadeou seu plano B: iniciar ataques a Lula (PT) em um disfarçado e envergonhado apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Vale lembrar que em 2018 não foi uma escolha muito difícil para as famílias que controlam os principais meios de comunicação no país apoiar uma campanha de mentiras a partir do momento em que Paulo Guedes prometeu abrir as porteiras neoliberais no governo para a boiada dos interesses escusos do sistema financeiro, que patrocina essa mídia, passar.

A edição da revista Veja desta sexta-feira (4) é a principal prova que o plano B - de Bolsonaro - foi colocado em ação.

Moro é vitima da 'Operação Lava a Boca'

Por Fernando Brito, em seu blog:

Nem o mais apaixonado lulista esperaria este fim para Sérgio Moro: desmoralizado publicamente por ter escolhido para ser seu representante em São Paulo, o “pegador de refugiadas” Arthur “Mamãe Falei” do Val.

Está bem, falta de aviso não foi – o idiota já tinha dado sinais de estupidez flagrantes, antigos e recentes, como este de esvaziar garrafas de cerveja para fazerem-se coquetéis molotov na Ucrânia – e Moro os aplaudiu.

Como antes, havia passado pano para a defesa de Kim Kataguiri da legalização do nazismo.

Arthur do Val é apenas um pequeno neocanalha, parte do bando de desqualificados lançados à política pelo movimento coxinha, não tem menor importância.

Pela falta de caráter – as refugiadas “são fáceis, pois são pobres” – seu papel é só o de detrito que veio numa maré.

Sardenberg e a síndrome do dedo-duro

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


A guerra Rússia x Ucrânia está sendo didática para expor como se dá o processo de formação de consensos na mídia nacional e global, impedindo o livre fluxo de opiniões.

Nem se fale de um irresponsável sem noção, como o presidente da Ucrânia, exibindo-se em entrevista coletiva, falando do seu heroísmo: “se não fosse o presidente da República, estaria na linha de frente com meus soldados”. Nada impediria que Volodymyr Zelenskyy fosse cumprir seu destino heróico na linha de frente. Caxias era comandante e foi para a linha de frente.

Manipulação midiática em tempos de guerra

Por Jair de Souza


Com a guerra acontecendo na Europa entre a Rússia e as forças dos Estados Unidos e da OTAN, representadas nominalmente pela Ucrânia, estamos presenciando ao vivo aquilo que caracteriza uma clara manipulação midiática com vistas a ganhar corações e mentes para a causa do imperialismo a nível mundial.

Ao longo de todo nosso planeta, os meios de comunicação que seguem a hegemonia dos Estados Unidos (ou seja, a esmagadora maioria dos meios existentes) entraram todos de cabeça na tarefa que lhes foi designada: a de demonizar Vladimir Putin e tudo o que pudesse servir de boa referência em relação à Rússia.

O Brasil e a guerra na Ucrânia

Charge: Chen Xia
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Qual deve ser a posição brasileira diante da guerra na Ucrânia? Em sua maior parte, a mídia corporativa brasileira, seguindo caninamente a mídia ocidental, já escolheu um lado. Vem demonstrando uma parcialidade escancarada, comprometendo a sua obrigação de informar.

É um grave equívoco. Não cabe ao Brasil tomar partido nesse complicado conflito. E não é o que tem feito Brasília. Mesmo os adversários mais renhidos de Bolsonaro, entre os quais me incluo, precisam reconhecer que é correta a posição inicial do governo brasileiro, em especial do Itamaraty. Bolsonaro, como sempre, dá suas derrapadas. Resiste, porém, à pressão dos EUA e da mídia tradicional brasileira para que se alinhe ao lado ocidental. Por enquanto. Como tudo é muito volátil, preciso dizer que estou escrevendo em 4 de março.