Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:Em 1973 os países membros da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) mediram forças com os Estados Unidos em retaliação por conceder apoio a Israel na Guerra no Yom Kippur.
Nessa ocasião o preço do barril no mercado internacional quadruplicou, sendo o start para aprofundar uma crise que já vinha se processando, prioritariamente, nos países de capitalismo central que teve como consequência econômica o desenvolvimento de longo período de estagflação.
No Brasil, os impactos da elevação do preço barril foram fundamentais para que o governo brasileiro operasse uma “marcha forçada” que, entre outros aspectos, capitalizou a Petrobras e planejou as condições para a sua marcha ruma a águas profundas, aprofundando o movimento de descoberta de óleo nas profundezas do mar, fator essencial para a elevação da extração e produção de petróleo e a menor vulnerabilidade da economia nacional a precificação de um ativo tão importante para o desenvolvimento nacional.