quinta-feira, 23 de junho de 2022

quarta-feira, 22 de junho de 2022

Os protestos contra a carestia... no Equador

Prisão de ministro é um baque para Bolsonaro

Sartre e a imprensa

A imprensa e os crimes na Amazônia

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Espaços de sociabilidade nas periferias

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Esquerda tem vitória histórica na Colômbia

A nova onda progressista na América Latina

Bolsonaro abandona ministro preso

terça-feira, 21 de junho de 2022

CPI da Petrobras é jogo de cena de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

As manchetes dos jornalões privatistas desta terça-feira (21) só reforçam o jogo de cena de Jair Bolsonaro. Folha: "Pressão derruba presidente da Petrobrás". Estadão: "Pressão política faz o presidente da Petrobrás deixar o cargo". O Globo: "Pressão acelera mudanças no comando da Petrobrás". Valor: "Sob ataque, Petrobrás agora tem presidente interino".

Nos últimos dias, temendo sua queda de popularidade em função dos aumentos seguidos dos preços dos combustíveis, o farsante que governa o país rosnou contra a empresa estatal – apesar dele ser o responsável pela indicação do presidente e da maioria do conselho da Petrobras e por manter a dolarização suicida do Preço de Paridade de Importação (PPI).

Nunes Marques, capacho no STF, curte Paris

As cooperativas que enfrentam a uberização

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De Lula a Bolsonaro, os combates na internet

Privatização da Eletrobras e tarifaço em 2023

Por Pedro Carrano

Numa mesma semana, o governo federal anunciou manobra que, ao mesmo tempo, entrega a Eletrobras, principal empresa brasileira do setor elétrico, para acionistas internacionais. E, sem resolver o problema do preço dos combustíveis, aponta segurar o preço dos combustíveis a partir da arrecadação com a privatização da estatal.

Sem enfrentar os verdadeiros problemas em relação ao alto preço da gasolina e do diesel, Bolsonaro e o ministro da economia, Paulo Guedes, apontam ainda a retirada de impostos estaduais, caso do ICMS, que passaria a ser cobertos com os valores da privatização.

A privatização da Eletrobras está agendada, mas não concluída, e deve entregar o patrimônio público numa operação de capitalização coordenada por grupos internacionais, caso do Bank of America, Goldman Sachs, Citi, Credit Suisse, J.P. Morgan, Morgan Stanley e Safra, além de grupos nacionais, caso do BTG Pactual, Itaú BBA, XP Investimentos, Bradesco BBI e Caixa Econômica Federal.

Defender a Petrobras é um dever patriótico

Por Jair de Souza

Desde que foi consumado o golpe contra Dilma Rousseff em 2016, o preço dos combustíveis vem subindo assustadoramente. A gasolina, que não chegava aos R$ 3,00 por litro, anda na casa dos R$ 7,00; o botijão de gás de cozinha, que custava em torno de R$ 40,00, já atingiu os R$ 120,00.

Nada a estranhar para aqueles mais atentos que sempre souberam que a motivação maior para a deposição do governo petista estava centrada no propósito de se apoderar das grandes riquezas que as recém-descobertas jazidas do pré-sal significam e dos gigantescos rendimentos produzidos por nossa empresa emblemática, a Petrobrás.

A atuação orquestrada para transferir para o usufruto privilegiado de um reduzido número de grandes acionistas privados (substancialmente, estrangeiros) os ganhos gerados por essa empresa construída com o sacrifício e dedicação de todo nosso povo contou com a participação de vários agentes de peso em diversos campos de atividade.

Cadê a reportagem sobre o fim de Moro?

Charge: Schröder
Por Bepe Damasco, em seu blog:

O ex-juiz Sérgio Moro hoje perambula pelo mundo político como um cadáver insepulto, um zumbi do qual grande parte das pessoas quer distância.

Sigo esperando sentado, no entanto, por uma reportagem alentada do cartel da mídia sobre o fim melancólico do outrora herói da imprensa nativa.

E por que, então, uma pauta óbvia, de nítido interesse jornalístico, é solenemente ignorada?

O problema é que os veículos de comunicação apostaram alto demais na parceira golpista com Moro e agora lhes falta um mínimo de grandeza para reconhecer o quanto esse conluio foi nocivo para o Brasil.

A reviravolta da Colômbia

Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Ao longo da história republicana a Colômbia jamais havia tido um presidente declaradamente de esquerda. E menos ainda um ex-guerrilheiro.

No máximo até agora o que aconteceu foi um revezamento entre presidentes efetivamente liberais – Ernesto Samper e Juan Manuel Santos são os exemplos mais recentes – e outros muitos, que mais que conservadores foram francamente reacionários sem remédio.

E mais: nem em seus mais tenebrosos pesadelos a parte conservadora, racista e misógena imaginaria uma vice-presidente mulher e, para elevar ainda mais a já vulcânica temperatura, negra e de origem muito pobre.

Pois foi exatamente uma dupla desse teor que saiu vitoriosa das urnas colombianas no domingo 19 de junho: Gustavo Petro, ex-guerrilheiro, e Francia Márquez, que antes de se tornar uma ativista social de alto calibre trabalhou como diarista e faxineira para poder dar de comer aos filhos.