Por João Guilherme Vargas Netto
Quero registrar algumas vitórias recentes dos trabalhadores em sua luta sindical: a greve de 16 dias dos metalúrgicos da Renault, no Paraná, a laboriosa articulação dos frentistas no Congresso Nacional e nos tribunais evitando a extinção de sua categoria, as negociações vantajosas dos metalúrgicos da Caoa Chery garantindo benefícios aos demitidos e a greve de um dia dos motoristas e cobradores na cidade de São Paulo.
Foram todas vitórias maiúsculas, apesar das dificuldades e confirmam o lema de que “quem luta, vence”.
sexta-feira, 24 de junho de 2022
quinta-feira, 23 de junho de 2022
Amado Batista pede desculpas a Lula
Charge: Quinho |
"Apesar de ter dito que Fábio Luís Lula da Silva seria latifundiário e dono de cabeças de gado no Mato Grosso e no Pará, reconheço que essa informação chegou ao meu conhecimento a partir de meros boatos irresponsavelmente difundidos na sociedade", admite Amado Batista. O difusor de fake news finalmente confessou seu crime. Antes tarde do que nunca!
Vale lembrar que o pedido de desculpas do bilionário artista bolsonarista é fruto de acordo judicial firmado nesta semana no Tribunal de Justiça de Pernambuco. Como afirma generosamente o site de Lula em postagem nesta quarta-feira (22), "o cantor Amado Batista restabeleceu a verdade e fez um bem a si próprio e à sociedade brasileira”.
Ficha difícil de cair
Charge: Mau |
Incomoda-me ouvir recriminações ao Exército por sua “inoperância” no de Bruno e Dom. Isso é assunto de polícia, não de militares. Há mil motivos para repudiar o Exército, não esse.
Custear exército para que atue na segurança pública é jogar dinheiro fora e expor a cidadania à truculência.
Exércitos devem servir para dissuadir ou abater agressores estrangeiros; preparar-se para lidar com inimigos, não para disciplinar cidadãos e perseguir criminosos. Excepcionalmente acodem a sociedade em calamidades extremas.
O Constituinte vergou quando admitiu que as Forças Armadas atuassem para garantir a Lei e a Ordem. Lula errou ao sancionar, em 2004, a Lei Complementar que garantiu poder de polícia às Forças Armadas na faixa de fronteira. Agravou o distúrbio de personalidade das fileiras e deixou de fazer o necessário preparar a segurança pública nas áreas remotas.
Bolsonaro e a roubalheira "em nome de deus"
O ministério bolsonarista da Educação [MEC] é palco de vários escândalos de corrupção, em regra abafados, como ocorre em outros ministérios e órgãos do governo militar, inclusive nas Forças Armadas.
Antes do esquema de corrupção de pastores que controlavam a agenda e os repasses de verbas públicas, outros escândalos do MEC ficaram conhecidos, como, pelo menos [1] a fraude milionária com gráficas para impressão das provas do ENEM; [2] a licitação fraudulenta de R$ 3 bilhões para compra de computadores para escolas públicas, por meio da qual 255 estudantes de uma determinada escola receberiam 30 mil laptops, uma média de 117,6 laptops por aluno; e [3] a licitação, também fraudulenta, com superfaturamento de R$ 700 milhões para a compra de ônibus escolares.
PF prende pastor do MEC e amigos de Jair
Charge: Nei Lima |
“Ex-ministro e pastor ligado a Bolsonaro são presos pela PF em operação sobre ‘balcão’ do MEC” era tudo o que Jair Bolsonaro temia que acontecesse. Afinal , a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro é pior do que qualquer consequência das muitas falcatruas praticadas por este governo.
Jair Bolsonaro, afinal, há menos de três meses dizia “botar a cara toda no fogo” pelo pastor-ministro e quis colocar sigilo de 100 anos para as agendas das múltiplas visitas que os pastores de negócios – vendedores de bíblias em troca de comissões em verbas públicas – no Palácio do Planalto.
Para o juiz da 15ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal ter expedido 5 mandados de prisão e outros 13 de busca e apreensão, é provável que os indícios que o levaram a isso sejam fortes e escandalosos.
Colômbia necessita de Estado protecionista
Gustavo Petro e Francia Márquez |
Uma vez vitoriosos Gustavo Petro e Francia Márquez nas eleições presidenciais de domingo (19), “agora vem a parte difícil do processo para construir uma nova realidade”, alerta o professor Renán Vega Cantor. Em entrevista exclusiva, o economista e historiador, professor da Universidade Pedagógica Nacional da Colômbia, defende que o país “necessita de um Estado protecionista para impulsionar a industrialização”. Doutor em Estudos Políticos pela Universidade Paris VIII, mestre em História e bacharel em Economia pela Universidade Nacional, Renan Vega acredita que é preciso fortalecer o mercado interno e pôr fim ao importacionismo como medidas imprescindíveis para gerar emprego e renda.
Assinar:
Postagens (Atom)