domingo, 3 de julho de 2022

A república dos cafajestes

Por Cristina Serra, em seu blog:


No campeonato de cafajestice deste governo, Bolsonaro é hors concours. É tão superior aos demais competidores, paira tão acima em patifarias e vilezas, que não pode participar da disputa. É o cafajeste-geral da república.

Vamos, pois, aos aspirantes com maiores chances. Um ano atrás, escrevi que nesta república acanalhada seria muito difícil superar Paulo Guedes. Pelo conjunto da obra, claro, mas especificamente pela maneira como conduzia a negociação de medidas para combater o impacto da pandemia sobre os mais pobres. Era na base da chantagem explícita.

Eis que aparece mais um forte concorrente ao título de cafajeste-mor. Trata-se de Pedro Guimarães, derrubado da presidência da Caixa por assédio sexual. Os relatos das mulheres assediadas traçam o retrato de um abusador. Também surgem denúncias de assédio moral contra um conjunto ainda maior de funcionários.

Lula desafia Bolsonaro e os militares

Salvador, 02/7/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O alerta que Lula fez na Bahia, de que os autores das ameaças de golpe podem se dar mal, serve também para que se insista com uma pergunta que ninguém do governo, incluindo civis e militares, deve querer ou saber responder.

Essa é a dúvida que atormenta os pretensos golpistas: quem entre eles teria coragem de levar adiante um golpe, num momento em que Bolsonaro é um traste em decomposição?

Não é uma pergunta retórica. É um questionamento concreto, a partir das ameaças feitas até agora. O general Braga Netto, na condição de vice de Bolsonaro e ex-ministro da Defesa, assumiria o risco de ser o comandante militar do golpe?

O trio de chefes das três armas, que substituiu três colegas legalistas, em março do ano passado, teria como dar suporte militar a um golpe comandado por Bolsonaro, ao lado dos filhos dele com a assessoria de milicianos?

Bancários protestam contra assédio na Caixa

Do site Vermelho:


O pedido de demissão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, não encerra a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras do banco contra o assédio. Em meio à campanha salarial nacional da categoria, os bancários organizam protestos em diversos pontos do País.

Economista, próximo ao presidente Jair Bolsonaro, Guimarães recebia R$ 56 mil de salário, além de R$ 130 mil de jetons por participação em conselhos. Isolado, ele se demitiu da presidência da Caixa na noite desta quarta-feira (29), após uma onda de denúncias de assédio sexual e moral.

Na Bahia, um grupo de empregadas denunciou Guimarães ao Ministério Público Federal. O Sindicato dos Bancários cobra investigação criteriosa sobre o caso e acusa a alta cúpula da Caixa de conivência. A entidade promoveu ato, nesta quinta (30/06), em frente à agência das Mercês, em Salvador (BA).

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sábado, 2 de julho de 2022

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