sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Dissidentes do PDT divulgam apoio a Lula

A família militar e as eleições

A greve nacional pelo piso da enfermagem

Reprodução do Facebook da FNE
Por Altamiro Borges

Diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender o piso salarial da categoria, confirmada pela maioria do pleno nesta quinta-feira (15), o Fórum Nacional da Enfermagem, que agrega entidades da categoria como a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), decidiu intensificar os preparativos da paralisação nacional marcada para a próxima quarta-feira, dia 21 de setembro, com duração de 24 horas.

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

YouTube privilegia fake news de Bolsonaro

Charge: Daniel Paz
Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (14), a Folha de S.Paulo divulgou um estudo feito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que confirma que o “o algoritmo do YouTube privilegia a Jovem Pan e os vídeos a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL) em suas recomendações”. As manipulações criminosas ficam comprovadas na pesquisa.

“Durante o levantamento, em 18 visitas-teste à plataforma com perfis diferentes, os canais do grupo Jovem Pan foram indicados 14 vezes na página inicial do YouTube, com um ou mais vídeos sugeridos. O mais recomendado aos usuários foi o da participação de Jair Bolsonaro no programa Pânico, no dia 26 de agosto. A entrevista foi recomendada em oito visitas-teste, em cinco versões (cortes), que juntas somam 9,6 milhões de visualizações”.

Brasil cai três posições no IDH da ONU

Lula conversa com 8 mil comunicadores

Bolsonaro cria site de ‘fake news’ contra Lula

Charge: Miguel Paiva
Da Rede Brasil Atual:

A campanha de Jair Bolsonaro (PL) “criou e impulsionou” um site com conteúdos negativos, mentirosos, com desinformação, informações descontextualizadas ou fake news contra o ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A nova ofensiva do “gabinete do ódio” bolsonarista, desta vez sem disfarces, foi revelada pela Folha de S. Paulo.

Segundo o jornal, a página foi criada em 30 de agosto e o domínio “está registrado no CNPJ da campanha de reeleição de Bolsonaro”. Porém, a página não consta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como pertencente à equipe bolsonarista.

Os quatro desafios da campanha de Lula

Montes Claros/MG, 15/9/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por André Cintra, no site Vermelho:

A nova rodada da pesquisa Ipec/TV Globo, divulgada na segunda-feira (12), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode vencer as eleições 2022 já no primeiro turno, no próximo dia 2 de outubro. Lula tem 46% das intenções de voto – seu melhor patamar desde o início oficial da campanha, em 16 de agosto. Os adversários do petista, juntos, somam 44%.

Se a eleição fosse hoje e esses números se concretizassem, Lula estaria eleito em um único turno, com 51% dos votos válidos. Porém, como a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o desfecho da eleição ainda está em aberto. Levantamentos de outros institutos, como a Quaest e o PoderData, indicam uma tendência de dois turnos.

Violência contra indígenas dispara no Brasil

Por Gabriela Moncau, no jornal Brasil de Fato:

"Nosso povo está morrendo. Morrendo!". A fala de Pjhcre, liderança maranhense do povo Akroá Gamela na frente da Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (15) em Brasília, não é modo de dizer. O mês de setembro começou com uma escalada de violência contra os povos originários no Brasil. Em um período de 10 dias – entre 3 e 13 de setembro – seis indígenas dos povos Pataxó, Guarani Kaiowá e Guajajara foram assassinados e um se suicidou nos estados da Bahia, do Mato Grosso do Sul e do Maranhão.

TSE dá urna para Exército brincar. Um perigo

Charge: Zé Dassilva
Por Fernando Brito, em seu blog:


Alexandre de Moraes deu um brinquedinho para Bolsonaro e seus militares – assim mesmo, porque é do presidente e não da Nação que estes chefes resolveram ser – com a resolução que atendeu ao plano de fazer um ‘teste de integridade’ com o uso de biometria nas seções eleitorais.

A biometria, como se sabe, só serve para comprovar a identidade do eleitor, ou seja, para dizer que são os que estão de fato inscritos naquela seção e assim mesmo de forma incompleta.

Nada de ruim, se for tratado como um experimento tosco e sem serventia. O problema é que se tire disso acusações e dúvidas também sem consistência.

Espinhos nas flores

Charge: Marcio Baraldi
Por João Guilherme Vargas Netto


É evidente que por estes dias e pelo menos até o 2 de outubro o assunto é um só: compor nossa chapa eleitoral e conquistar votos para vitória de nossos candidatos.

Dirigentes e ativistas sindicais influentes têm intensificado as ações que visam garantir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Procuram conquistar os colegas que tenham outros candidatos, principalmente à presidência, ecoando as inúmeras manifestações recentes de apoio a ele, como a da ex-ministra Marina Silva.

Estão previstas inúmeras manifestações eleitorais com participação dos trabalhadores que não só apoiam as propostas de Lula – discussão tripartite da legislação trabalhista, aumento real do salário mínimo, desenvolvimento econômico e criação de empregos, formalização das novas profissões e solidariedade social – como também reforçam as pautas aprovadas na Conclat-2022.

Pobrezinho do Ciro!

Charge: Alves
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Então vamos combinar assim: o Ciro Gomes pode chamar o Lula de ladrão, atacar o Alckmin como socialista radical - e ter seus posts retuitados pelos ministros bolsonaristas - mas torna-se um sujeito sensível e muito magoado quando o petista faz "uma campanha odienta" pelo voto útil para ganhar no primeiro turno.

Coitadinho do Ciro!

Venhamos e convenhamos, o candidato do PDT tem todo o direito de dizer o que quiser na tentativa de ganhar votos, mas deve arcar com as consequências de suas escolhas.

A principal delas, no momento, é ser ou não instrumento de forças que querem, de qualquer jeito, forçar a realização de um segundo turno - no qual já se sabe de antemão que ele não estará.

Lula x Bolsonaro: pesquisas divergem