sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mídia censura "A privataria tucana"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos anos, qualquer livro de autoria de desafetos ou adversários políticos do ex-presidente Lula e/ou do PT recebeu monumental cobertura da grande mídia. Tais obras costumam ser anunciadas em portais de internet, revistas semanais, jornais, televisões e rádios apesar de não conterem nada além de insultos e acusações sem provas.

Amaury: "Está tudo documentado"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Amaury Ribeiro Jr. estava agitado na noite de quarta-feira. Não era pra menos: depois de mais de um ano de trabalho (só pra redigir, porque a apuração começara muito antes), o livro sobre a “Privataria Tucana” finalmente saíra da gráfica. Havia marcado de conversar com ele à tarde. Mas Amaury teve que correr até a editora, para alguns acertos finais e pequenas correções.

Livro do Amaury leva FHC pra cadeia?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Como diz o Amaury Ribeiro Junior, no “Epílogo” de “A Privataria Tucana”:

No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “assassino!”.

Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.

Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.

Leilões, arapongas e o poder de Serra

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Finalmente. Muito comentado durante toda a campanha eleitoral de 2010, quando foi apresentado pela imprensa serrista como um dossiê contra o candidato ao Planalto do PSDB, José Serra, o livro de Amaury Ribeiro Jr., Privataria Tucana, de 344 páginas, foi lançado pela Geração Editorial.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O bandido João Dias e a mafiosa Veja

Por Altamiro Borges

O policial João Dias, o bandido-fonte da Veja no linchamento do ex-ministro Orlando Silva, voltou a ser preso hoje (8). Na grotesca invasão ao Palácio Buriti, quando atacou duas funcionárias, gritou palavrões, esbanjou racismo e exibiu um pacote com R$ 159 mil, ele também agrediu um policial.

Privataria tucana e o escândalo Serra

Do sítio da revista CartaCapital:

Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.

Serra está com medo do quê?

Por Altamiro Borges

O que está havendo com o tucano José Serra? Na semana passada, quando o seu amigo João Faustino foi preso no Rio Grande do Norte, acusado de fraudes milionárias na inspeção veicular, ele desapareceu. Ficou mudo, isolado na suas insônias – nem sequer uma palavra de solidariedade ao seu ex-chefe da Casa Civil e membro da coordenação nacional da sua campanha presidencial.

PIB zero e especulação financeira

Editorial do sítio Vermelho:

As luzes amarelas acesas com a divulgação da estagnação do crescimento econômico no terceiro trimestre iluminam também a convicção sobre a escassez científica das previsões feitas pelo “mercado”, além de ressaltar a torcida da turma do acordo especulativo pelo fracasso econômico do governo. Inclusive já quem, nos jornais, preveja o esgotamento do ciclo de crescimento baseado na inclusão de massas de consumidores ao mercado – um exagero evidente que disfarça mal a torcida pelo fracasso do governo e pela volta dos dogmas da especulação financeira ao comando da economia.

Dilma e a estratégia da despolitização

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

O que causa espécie nas crises políticas enfrentadas pela presidenta Dilma Roussef desde 1° de janeiro até o mês que encerra 2011 é a sua estratégia, até agora bem-sucedida, de despolizitar a ofensiva sistemática aos integrantes de seu Ministério pela imprensa, por partidos aliados ou, em menor intensidade, por partidos adversários. Na verdade, a despolitização é o resultado mais evidente do comportamento da presidenta, de substituir ministros num prazo não tão pequeno que pareça rendição aos ataques ou dê a impressão de que suprimiu direito de defesa do acusado, nem tão grande que pareça que vá comprar a briga por um subalterno.

A oposição social na era da internet

Por James Petras, no sítio português Resistir:

A relação entre as tecnologias da informação, e mais precisamente a internet, com a política é uma questão central para os movimentos sociais contemporâneos. Tal como outros avanços tecnológicos no passado, as tecnologias da informação (TI) servem um duplo propósito: por um lado contribuem para acelerar os movimentos de capitais (sobretudo de capitais financeiros), facilitando uma globalização imperialista. Por outro, a internet fornece importantes fontes alternativas de análise, assim como uma forma fácil de comunicação, que pode servir para a mobilização dos movimentos populares.

A sombra das democraduras na Europa

Martirena
Por Ignacio Ramonet, no sítio Outras Palavras:

Agora está claro: não existe, no interior da União Europeia, nenhuma vontade política de enfrentar os mercados e resolver a crise. Até há pouco, atribuiu-se a lamentável atuação dos dirigentes europeus à sua desmedida incompetência. Mas esta explicação, ainda que correta, não basta, sobretudo depois dos recentes “golpes de Estado financeiros” que puseram fim, na Grécia e na Itália, a certa concepção de democracia. É óbvio que não se trata só de mediocridade e incompetência, mas de cumplicidade ativa com os mercados.

Para onde vai o capitalismo?

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

A atual crise econômica e financeira mundial tem de positivo o fato de que está suscitando debates, há muito amortecidos, sobre a gravidade e a profundidade das crises do capital. O mundo de paz e prosperidade, prometido pela propaganda neoliberal, especialmente após o colapso da União Soviética e do socialismo do leste europeu, está se transformando rapidamente não só num mundo hipócrita e perigoso, como acentuamos em comentário anterior, mas também de desemprego, pobreza e desesperança nos países que antes se arrogavam os centros desenvolvidos e ricos do planeta.

Clarín é independente. De quem?

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Surpreendente o artigo da jornalista Sylvia Colombo, correspondente da Folha em Buenos Aires, publicado nesta terça-feira (06) - "Cristina e a vergonha de ser jornalista". Ela relata a “perseguição” (aspas minhas) que os jornalistas estão sofrendo pela presidenta Cristina Kirchner e pelos argentinos. Segundo ela, os jornalistas se tornaram personas non gratas em Buenos Aires. Ela conta alguns causos nos quais colegas foram constrangidos a mentir a profissão para não serem alvo de preconceito. Disse que foi questionada se, no Brasil, os jornalistas também são mentirosos. Será que ela respondeu a verdade?

A indignação seletiva de Serra

Por José Dirceu, em seu blog:

Risível a nota divulgada por José Serra, na qual ele classifica como "gravíssima" as escutas ilegais em um comitê eleitoral do PSDB em Rio Branco (AC). Segundo reportagem do Estadão desta 4ª feira (ontem) a Polícia Federal (PF) grampeou no ano passado telefones no comitê do candidato tucano ao governo do Acre, Tião Bocalon.

Deixe de ser besta, Aécio!

Do blog Minas Sem Censura:

Mais um textículo do “líder” da oposição. Agora com o título “Ética e Barbárie” (FSP,05/12/11).

Nele, Aécio fala dos ditadores e tiranos que massacram populações civis. Cita a Síria como exemplo mais recente de desrespeito aos direitos humanos: assassinatos, execuções sem direito a julgamento “justo”, sequestros, tortura etc. Poderíamos acrescentar: invasão de privacidade, calúnia, desqualificações dos adversários, mentira, cinismo e... cara de pau. E nomina Hitler e Stalin como ícones de todo esse processo.

Porque os ricos estão mais ricos

Federico Rampini, no sítio português O Diário:

“Mãe, o que fazem todas essas pessoas no nosso avião?”. O filho de Jacqueline Siegel não conseguia dar uma explicação a si mesmo na primeira vez que se encontrou na fila de embarque (primeira classe, obviamente) com tantos desconhecidos, ele que estava acostumado a viajar com o seu pai no jacto particular da empresa. Bem-vindos ao mundo do 1%.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Bruno Covas: poste ou camelódromo?

Por Altamiro Borges

Na sabatina da Folha tucana com os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura da capital paulista, Bruno Covas, o preferido de Geraldo Alckmin, voltou a queimar a língua. “A população não quer mais votar em poste, não quer votar em nome indicado por esse ou aquele”, afirmou o insosso secretário estadual do Meio Ambiente, tentando cutucar o petista Fernando Haddad.

João Dias, fonte da Veja, é preso no DF

Por Altamiro Borges

O policial João Dias, o bandido usado como principal fonte da revista Veja para derrubar o ministro Orlando Silva, dos Esportes, foi preso na tarde de hoje (7) em Brasília. Ele tentou invadir a sala do secretário do Governo do Distrito Federal, Paulo Tadeu, no Palácio Buriti. Carregando uma mala com cerca de R$ 200 mil, o “maluco” berrou palavrões e agrediu três pessoas.

Jornal Nacional da TV Globo mudou?

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Seria de uma ingenuidade tremenda achar que, porque mudou uma das apresentadoras do telejornal, ele ficaria diferente no conteúdo, no dia seguinte. Para fazer o Jornal Nacional são, por baixo, 150 jornalistas em todo o país envolvidos diretamente com ele.

As ações do PCdoB contra Veja e Época

Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:

Na semana passada, o PCdoB praticou mais um ato em defesa da democracia e da verdade no país. Protocolou na Vara Civil Especial de Brasília três ações em que defende sua honra e sua história. Duas são ações indenizatórias por calúnias e são dirigidas contra as empresas Globo e Abril, respectivamente responsáveis pelas revistas Época e Veja. Outra ação é penal, contra jornalistas da revista Veja, autores de matérias caluniosas, juntamente com seus editores.

PIB zero e capitalismo sem risco

Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:

O crescimento zero do PIB no terceiro trimestre é notícia que chega em má hora. O resultado não pode ser apenas debitado nas costas da crise internacional. É conta também de responsabilidade do Banco Central brasileiro.

A publicidade infantil invade a tevê

Por Clara Roman, na revista CartaCapital:

Sem leis que regulamentem exclusivamente a publicidade infantil, anúncios para crianças pipocam na programação nas tevês brasileiras. Uma pesquisa recente do Instituto Alana, que monitorou 15 canais pouco antes do Dia das Crianças, constatou que 64% das propagandas são direcionadas para este público. O estudo focou em canais da TV aberta, como Globo, SBT, Bandeirantes e Record, e em canais da tevê fechada exclusivos para o público infantil, como Cartoon Network, Discovery Kids e Disney XD.

Veja quer calar a democracia

Por Marcelo Semer, no Terra Magazine:

Tolice suprema, coleção formidável de bobagens, condoreirismo cafona.

Com esses e outros adjetivos ainda piores, o jornalista Reinaldo Azevedo iniciou, em seu blog, uma onda de ataques da revista Veja à Associação Juízes para a Democracia (AJD).

Zara, marca da escravidão. E daí?

Por Cida Trajano, no sítio da CUT:

A grife espanhola Zara virou marca da escravidão em nosso país, após suas oficinas terceirizadas serem flagradas com o uso e abuso de trabalhadores em condições desumanas, submetidos a práticas coercitivas que remontam aos tempos do chicote e da senzala.

A mídia golpista e o sindicalismo

Por Augusto Petta, no sítio da CTB:

Quando cursei Ciências Sociais, no final da década de 60, várias frases de Marx me chamavam a atenção. Uma delas é a seguinte: “As idéias dominantes de uma época são as idéias das classes dominantes”. Seja em regimes ditatoriais ou democráticos, no sistema capitalista, as idéias burguesas têm hegemonia. Isto não quer dizer que as idéias do proletariado ficam totalmente massacradas e sem possibilidade alguma de manifestação. O que ocorre é que há uma luta ideológica e quanto mais a classe trabalhadora conquista espaço no terreno das idéias que expressam seus interesses, maiores as possibilidades de conquistar seu objetivo estratégico, o socialismo.

A mente colonizada de Aécio Neves

Por Altamiro Borges

Em seu artigo na Folha desta semana, o senador mineiro Aécio Neves voltou a se despir, revelando todo o seu conservadorismo e a sua mentalidade colonizada. Desta vez, o provável presidenciável tucano condenou a política externa do atual governo. Bem ao estilo dos falcões belicistas dos EUA, ele exigiu uma postura mais enérgica, dura, do Brasil diante do governo “bárbaro” da Síria.

Paulo Bernardo deixará a Comunicação?

Por Altamiro Borges

Aonde há fumaça, há fogo. Nos últimos dias, aumentaram os boatos sobre a possível saída de Paulo Bernardo do Ministério das Comunicações. Segundo o blogueiro paranaense Esmael Morais, sempre bem informado, o ministro aos poucos vai se desvencilhando de suas tarefas no governo federal para intensificar as agendas públicas no Paraná.

Mídia ataca merreca do salário mínimo

Por Altamiro Borges

No seu discurso terrorista sobre o espectro da inflação, a mídia patronal segue fustigando o reajuste de 14,3% no salário mínimo previsto para janeiro próximo. Em vários editoriais, Estadão, Folha, Valor e O Globo afirmam que o aumento, garantido no acordo firmado entre as centrais sindicais e o governo Lula, implodirá as metas inflacionárias. Os tais “comentaristas econômicos” das TVs, que mais parecem agiotas do mercado financeiro, reforçam o coro apocalíptico.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Procon multa o farsante McDonald's

Por Altamiro Borges

Com base numa denúncia do Instituto Alana, organização não-governamental que trata do consumo infantil, a Fundação Procon de São Paulo decidiu multar o McDonald’s, a poderosa multinacional estadunidense de fast-food, em R$ 3,192 milhões pela prática irregular, criminosa, da venda casada de alimentos com brinquedos – no conjunto conhecido como McLanche Feliz.

A "democracia tucana" no Paraná

Por Esmael Morais, em seu blog:

A Assembleia Legislativa do Paraná virou uma ilha nesta terça-feira (6). Ninguém entra ou sai do prédio sem autorização dos capangas à paisana do presidente Valdir Rossoni (PSDB).

A Polícia Militar, que deveria estar fazendo a segurança nos bairros, está ali postada para agredir estudantes e trabalhadores.

Fina Estampa: decadência da civilidade

Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

O programa de maior audiência da televisão brasileira é uma novela. E não uma novela qualquer, mas aquela novela que ocupa o horário nobre da noite, a novela das 8, que mesmo sendo referida por gerações de brasileiros como a novela das 8, na realidade vai ao ar às 9 da noite, pegando logo de início significativa audiência deixada pelo telejornal mais longevo e mais assistido do Brasil, o Jornal Nacional.

JN: O dia em que o Brasil parou

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Ok, todo mundo vai dizer que é falta de senso de humor minha, coisa de velho ranheta, mas usar 15 minutos do horário nobre para tricotar sobre a troca de apresentadoras é um pouco demais, não acham?

A sobriedade do jornalismo está dando lugar ao entretenimento barato. Os apresentadores passaram a ser mais importantes do que a notícia que veiculam. Preciso que os comentaristas, ocasionais ou não, me ajudem. Será que enlouqueci?

A beleza não é só para os ricos

Por Elaine Tavares, no blog Palavras insurgentes:

Florianópolis é uma cidade que vive da beleza. Esse é o principal “produto” que seus governantes põem à venda para atrair milhares de turistas em todas as temporadas de verão. Não é sem razão que ano após ano as gentes veem subir dezenas de prédios e hotéis, destinados a abrigar aqueles que vêm para a ilha em busca da beleza. E assim, tal qual Hípias na Grécia antiga, os agentes de turismo vendem a beleza de Florianópolis como coisa. “A praia bela, a areia bela, a paisagem bela, a comida bela”. Mas, quem nasceu aqui ou os que aprenderam a amar a cidade como um espaço onde se vive a vida cotidiana, a beleza tem outro sentido. Não é coisa, é ser. Assim, para esses, o que é belo não é a praia, a areia, a paisagem ou a comida, mas sim a ideia que comunica o caráter das coisas. E se beleza é ideia, não pode ser objetivada, nem vendida.

A blogosfera e o "jornalismo heróico"

Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual:

O jornalista e ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) Franklin Martins defende a necessidade de a blogosfera avançar na produção de reportagens. Ele acredita na retomada do que ele chama de "período heróico do jornalismo" com a ampliação do papel da internet como fonte de informação pela sociedade

Regular para democratizar a mídia

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

Ao longo de 2011 participei de diversos debates sobre a mídia em diferentes estados brasileiros, e em todos certas questões sempre aparecem. O que significa democratizar a comunicação? Controle social da mídia é censura? A internet democratiza a comunicação? Liberdade de expressão e liberdade de imprensa são a mesma coisa? O que é “marco regulatório das comunicações”?

A Líbia e os escribas do Pentágono

Por Leonardo Wexell Severo:

“Sem Kadafi, Trípoli vive revolução no cotidiano”, é o título da reportagem do New York Times, que comemora “a transformação acelerada” da capital líbia após o assassinato do líder, “com mudanças de hábitos de sua população que antes seriam vistos como uma séria afronta ao regime”.

O tucano das abotoaduras de ouro

Por Altamiro Borges

No palanque eleitoral tucano montado pela Folha/UOL nesta segunda-feira (5), os quatro pré-candidatos do PSDB à prefeitura da capital paulista esbanjaram valentia. Bruno Covas, “queridinho” de Alckmin, o “verde” Ricardo Trípoli, o “canibal” José Aníbal e o “playboy” Andrea Matarazzo concentraram os seus ataques em Fernando Haddad (PT) e livraram a cara do prefeito Gilberto Kassab, chefão do PSD.

Beto Richa ataca e mídia tucana cala

Por Altamiro Borges

Na madrugada desta terça-feira (6), a Assembléia Legislativa do Paraná aprovou, por 40 votos a oito, o projeto que cria a sinistra figura das Organizações Sociais na Saúde (OSs). Copiada dos tucanos paulistas, a medida possibilitará ao governo de Beto Richa privatizar e precarizar vários serviços essenciais à população. Como em São Paulo, ela vai deteriorar ainda mais a saúde no Paraná.

Economia zerada exige mais ousadia

Por Altamiro Borges

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, hoje, um estudo com dados preocupantes sobre a economia. No terceiro trimestre do ano, ela permaneceu quase zerada, sem crescimento, na comparação com o trimestre anterior. O Produto Interno Bruto (PIB) somou R$ 1,05 trilhão. A expansão no ano é de apenas 3,2%, bem inferior às expectativas iniciais do governo Dilma.

UNE convoca protesto “Ocupe Brasília”

Por Altamiro Borges

A partir desta terça-feira (6), cerca de 300 jovens de várias partes do Brasil iniciam o movimento “Ocupe Brasília”. Inspirados em várias experiências internacionais, eles ficarão acampados na Esplanada dos Ministérios para exigir mais verbas para a educação. O protesto é organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Globo, FMI e a crise do capitalismo

Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

Durante visita ao Brasil na semana passada, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, concedeu entrevista ao Globo News Painel, na qual, entre outras coisas, previu uma “década perdida” para a Europa, se os impasses na solução da crise perdurar, e procurou justificar os reiterados fracassos e equívocos da instituição que dirige nos diagnósticos, previsões e receitas para os países altamente endividados.

A “fortaleza tucana” está na mira

Por Maurício Dias, na CartaCapital:

A eleição municipal de 2012 tornou-se um pouco mais a preliminar da batalha eleitoral para a Presidência em 2014. Embora a escolha de prefeitos e vereadores tenha impacto reduzido na disputa presidencial, dois competidores, PT e PSDB, travam um confronto iniciado com a vitória de FHC em 1994, que completará duas décadas no fim do atual mandato de Dilma Rousseff.

A crise econômica vem brava

Por Amir Khair, no sítio Carta Maior:

Cada dia aumenta a oscilação no humor dos mercados acompanhando os anúncios do sobe e desce da crise europeia. No último dia 30 veio a notícia que os bancos centrais dos Estados Unidos, Europeu (BCE), Canadá, Grã-Bretanha, Japão e Suíça concordaram em reduzir o custo das linhas existentes em suas operações, a partir do próximo dia 5.

O enigma da crise européia

Por Giovanni Alves, no blog da Boitempo:

A crise financeira de 2008 e seus desdobramentos nas crises das dívidas soberanas dos EUA e União Européia em 2011, tornaram-se meio privilegiado de afirmação daquilo que István Meszáros denominou a “grave tendência socioeconômica da equalização descendente da taxa de exploração diferencial”. Na verdade, a crise das dívidas soberanas tornou-se o “cavalo de Tróia” capaz de destruir efetivamente o Estado social no núcleo orgânico do pólo desenvolvido do capitalismo global. Os mercados financeiros impõem o ajuste neoliberal na União Européia. O Estado de Bem-estar social deve se transformar em Estado de Austeridade Social sob direção da disciplina fiscal a serviço dos interesses do capital financeiro globalizado.

O pior inimigo do governo Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A queda do sexto ministro de Dilma sob acusação de corrupção ocorre no âmbito de um processo kafkiano iniciado em março deste ano. Sabia-se que a imprensa continuaria se opondo ao governo federal caso a candidata de Lula se elegesse, mas os consideráveis esforços dela para distender o clima político tornam o ataque midiático inexplicável, sem razão, daí a alusão à obra de Franz Kafka.

Dilma começou a governar claramente convencida de que se não fizesse provocações à mídia e à oposição não sofreria processo similar ao que acompanhou cada dia da gestão de seu antecessor.

Urgência do marco regulatório da mídia

Por Valério Cruz Brittos e Anderson David Gomes dos Santos, no Observatório da Imprensa:

Para modificar uma legislação de 1962, totalmente defasada em termos políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, quando nem a líder do oligopólio midiático existia, movimentos sociais e pesquisadores vêm travando há algumas décadas batalhas por mais espaço para discussões. A luta, materializada na busca da substituição do Código Brasileiro de Telecomunicações (já revogado quanto à telefonia), visa, ao menos, a uma difusão de informações pelo espectro eletromagnético de modo mais parecido com uma verdadeira comunicação: algo dialógico que permita a pluralidade de tipos de conteúdo e uma maior participação social na produção e distribuição, considerando a diversidade do país.

O teatro de Boni e a crise da Globo

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

A admissão por parte do homem de televisão Boni de que teve sim papel importante ao "preparar" Collor para o último debate contra Lula, em 1989, não surpreende. Nem deveria, afinal, Collor era e é sócio da Globo em Alagoas, assim como Boni ainda o é, agora na condição de afiliado, em São José dos Campos, interior de São Paulo.

Jornalista pensa que não é trabalhador

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

De tempos em tempos, nós – jornalistas – somos surpreendidos com notícias de demissões coletivas em veículos de comunicação. Atos que foram batizados carinhosamente de “passaralhos” (imaginem o porquê). Não vou discutir as razões que levam à dispensa de colegas de profissão – os motivos dos “ajustes” vão desde a justa necessidade de sobrevivência do próprio veículo (fazer bom jornalismo pode ser caro) à maximização de lucros da empresa. Então, para não ser leviano, precisam ser analisadas caso a caso. Vou me ater ao outro lado do balcão, ou seja, como reagimos a isso. Até porque, após a atual leva de demissões, não fiquei sabendo de nenhum ato de solidariedade aos demitidos. Talvez pelo medo de também perder o emprego, talvez pela sensação de impotência que resulta da lenta e contínua acomodação, talvez por algo maior que isso.

Muito além da bancada do JN

Por Eliakim Araujo, no sítio Direto da Redação:

Na Globo, nem sempre as coisas são como parecem. Quem conhece as entranhas do Jardim Botânico tem fortes razões para desconfiar que há outra motivação por trás da troca de apresentadoras na bancada do Jornal Nacional. Razões profissionais e políticas.

Para começar, a pergunta que não foi feita por nenhum dos jornalistas presentes à coletiva que comunicou a mudança: “o que leva uma apresentadora a deixar espontaneamente uma posição de prestígio, como é a bancada do principal – apesar de tudo – telejornal da televisão brasileira em troca da promessa de um programa que só vai entrar no ar depois da metade de 2012?”. Se tudo ocorrer como, dizem, está planejado.

O canto do cisne da mídia

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

A vida já me concedeu, como imagino que a muitos dos leitores também, ser testemunha de alguns fatos políticos importantes no Brasil e no mundo. Testemunhei, por exemplo, como outros milhares de compatriotas, e ainda menino, parte da campanha “O Petróleo é Nosso”, o suicídio de Vargas e a comoção nacional de seu suicídio, o governo desenvolvimentista e ousado de Juscelino Kubitscheck, o golpe civil/militar de 1964 contra o governo legal de João Goulart, o AI-5, a luta armada da esquerda revolucionária contra a ditadura, da qual participei.