sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Qual é mesmo a proposta de Marina?

Por José Carlos Peliano, no site Brasil Debate:

Passados os primeiros dias da entronização de Marina no PSB e de seu vice, Beto Albuquerque, é possível tecer algumas considerações sobre os movimentos da candidata e de seu partido de chocadeira, não por escolha, mas por contingência. Uma fotografia de algumas intenções da campanha é oportuna e esclarecedora.

A alma no mercado de votos

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A semana chega ao fim sob o efeito das pesquisas de intenção de voto que fotografam o ponto de transição na disputa pela Presidência da República. Trata-se, como se dizia antigamente, de um instantâneo que congela o fluxo contínuo da História: no futuro bem próximo será possível esclarecer o peso de cada uma das múltiplas causas que irão definir o resultado das urnas. Por enquanto, o que se pode apreender do noticiário é que a velha política impôs suas regras até mesmo à candidata que se propunha a aposentá-la.

Marina atende ao sistema financeiro

Por Paulo Donizetti de Souza, na Rede Brasil Atual:

Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, o programa de governo da candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, privilegia interesses do sistema financeiro. O texto tem entre seus coordenadores economistas ligados à era FHC e Neca Setúbal, do Itaú: “Não adianta você chegar e dizer ‘eu sou o novo’, ‘eu vou mudar a política’. O novo que prevê terceirização? Redução do papel dos bancos públicos? Diminuição do crédito? Da importância do pré-sal? De onde vai sair receita para mudar o financiamento da educação e da saúde? Isso não é novo. A gente já viveu há muito tempo e foi muito ruim para o Brasil”, diz a sindicalista.

Os banqueiros nunca foram tão felizes

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num país onde os bons humoristas se aposentaram, mudaram de profissão ou foram desta para melhor, imagino que os banqueiros não devem lembrar-se de nenhum momento mais adequado par dar boas gargalhadas de felicidade como a campanha de 2014.

Coitado do Aécio, está perdido, perdido

Do blog de Zé Dirceu:

Já fala até em derrota! Num erro primário, que nem principiante comete, pela primeira vez desde que foi para o terceiro lugar na disputa presidencial, o candidato tucano ao Planalto Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) admitiu a possibilidade de uma derrota na eleição. E por duas vezes! É o desespero?

Por que Marina tergiversa tanto?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Bíblia já foi usada para justificar tudo ou quase tudo. A escravidão, o genocídio, o preconceito, o racismo, o antissemitismo, a caça às bruxas, a pena de morte, a perseguição — e também, claro, o oposto disso.

“Qualquer um ficaria louco se tomasse a Bíblia a sério; mas para tomá-la a sério essa pessoa teria de já ser louca”, escreveu o velho ocultista inglês Aleister Crowley. Todo religioso a adapta ao seu bel prazer. Especialmente os fundamentalistas, que dão ao livro o status de constituição.

Que tal fazermos campanha?

Por José Garcia Lima, no blog de Bepe Damasco:

O programa da “dona” Osmarina, e suas declarações – verdade que nem sempre muito claras – mais recentes vão deixando claro que o pré-sal – e, em conseqüência, a Petrobrás – e outras áreas nas quais o Estado tem presença determinante para os rumos da política social – Banco do Brasil e Caixa Econômica, na área financeira; SERPRO e DATAPREV no setor de tecnologia da informação, por exemplo – serão alvo de esvaziamento no seu governo, privilegiando a presença e participação da iniciativa privada – viva o tal do mercado!

Marina é a metamorfose ambulante




Beto Richa “ainda” apoia Aécio

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante, garante que não desistirá da sua ambição presidencial. O problema é que seus aliados estão desistindo dele. Depois que o demo Agripino Maia, coordenador-geral da sua campanha, antecipou que PSDB e DEM estarão com Marina Silva no segundo turno, agora foi a vez do governador do Paraná. Segundo uma nota da Folha, “liderança tucana e político bastante próximo de Aécio Neves, Beto Richa (PSDB) afirmou nesta terça-feira que considera o desempenho da candidata Marina Silva (PSB) nas pesquisas ‘surpreendente’, mas disse que ‘ainda’ está com Aécio”. O “ainda” representa uma punhalada nas costas do senador mineiro. Um típico gesto de traição e oportunismo político!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Everaldo vai desistir para apoiar Marina?

Por Altamiro Borges

O Pastor Everaldo parece piada, mas não é. Como ironizou o blogueiro Renato Rovai, ele é o Aécio Neves sincero. Já defendeu a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e o “estado mínimo” neoliberal. Além, lógico, de fazer a sua pregação fundamentalista contra os homossexuais, o direito ao aborto e outros temas sensíveis à sociedade. Num primeiro momento, o Pastor Everaldo até foi abanado pela mídia e foi chamado para dar entrevistas na TV Globo. Com a chegada de Marina Silva, porém, sua bola baixou e agora já há quem proponha que ele retire sua candidatura para apoiar o novo “furacão evangélico”. A sugestão foi feita pelo deputado Marco Feliciano, outro troglodita.

O terrorismo das montadoras de veículos

Por Altamiro Borges

“Nunca antes na história deste país”, como sempre lembra o ex-presidente Lula, as montadoras de veículos ganharam tanta grana no Brasil. Nos últimos 12 anos, a produção de automóveis bateu recordes seguidos e várias multinacionais decidiram abrir suas unidades no território nacional. Neste mesmo período, elas remeteram bilhões de dólares para as suas matrizes, ajudando a aliviar a crise que afeta as empresas nos EUA, Japão e Europa. Agora, porém, com a proximidade das eleições presidenciais, estes capitalistas vorazes fazem ameaças de demissões e corte de direitos trabalhistas. Desta forma, eles tentam ajudar a oposição neoliberal e, de quebra, conseguir mais alguma cedência do governo.

Folha crava: Alckmin “oscila para baixo”

Por Altamiro Borges

A mídia paulista faz de tudo para blindar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ela inclusive “tucana” as palavras e frases. Nesta terça-feira (2), o Ibope divulgou pesquisa que aponta uma queda de três pontos nas intenções de voto do atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes – de 50% para 47%. Os jornalões evitaram fazer alarde sobre a retração, que não mereceu manchetes ou comentários críticos dos “calunistas”. No caso da Folha, a cobertura foi cômica. O jornal cravou no título da notinha: “Alckmin oscila para baixo”. Ele não caiu, mas “oscilou para baixo”. Patético!

Banco Central, os agiotas e Marina

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na sua última reunião antes das eleições presidenciais, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano. Foi a terceira vez seguida que se manteve o mesmo percentual, após as várias altas do período anterior. A decisão foi unânime; a novidade é que desta vez a ata da reunião excluiu o termo “neste momento”, o que deixa indefinido o futuro da Selic. Para os tais “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes do capital financeiro –, esse recuo foi positivo, já que sinaliza novos aumentos em breve.

As novas do avião fantasma, o blablajet

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O Fernando Brito, do Tijolaço, publicou hoje dois posts muito fortes sobre o blablajet.

Num deles, comenta matéria do Estado que desmente uma outra do Globo: o PSB ainda não registrou o jatinho fantasma no TSE, que, aliás, está sendo desafiado e, eu diria, até mesmo chantageado pelo PSB.

A grande mídia vai marinar?

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Em 14 de agosto, um dia após a morte de Eduardo Campos, o Manchetômetro colocou no ar um novo projeto, o Marinômetro, com o intuito de acompanhar o tratamento especial da mídia com o episódio trágico e com as expectativas em torno da candidatura de Marina Silva pelo PSB.

O cientista político João Feres Júnior, coordenador do Manchetômetro, relatou, em entrevista ao GGN, que os veículos de comunicação analisados - O Globo, Estadão, Folha e Jornal Nacional - convergiram em dois pontos. “O primeiro foi colocar Marina Silva como a candidata inescapável. A imprensa escolheu Marina antes mesmo de o PSB fazê-lo. O segundo ponto foi o endeusamento de Eduardo Campos. Transformaram ele, depois de morto, no grande político que ele não demonstrou ser em vida.”

A vantagem de Marina começa a cair

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não é preciso dizer muito. Os recém-divulgados números das pesquisas Datafolha e Ibope falam por si: Marina Silva atingiu o teto e começa a cair. Aos números, pois.

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada no dia 26, há cerca de uma semana, em primeiro turno Aécio Neves tinha 19%, Marina tinha 29% e Dilma Rousseff tinha 34%. Em simulação de segundo turno, Marina venceria Dilma por 45% a 36% – 9 pontos de vantagem para a candidata de oposição.

A evolução do quadro político-eleitoral

Por José Reinaldo Carvalho, no site Vermelho:

É cedo para fazer prognósticos de qualquer espécie sobre o desenvolvimento do quadro político-eleitoral. São inócuos os exercícios especulativos e os vaticínios sobre os resultados das eleições para a Presidência da República, governos estaduais e as casas legislativas.

A disputa conta hoje com ingredientes novos, fatos inusitados, alinhamentos e realinhamentos imprevistos, a começar pela projeção de novos atores políticos.

Marina representa a perda de direitos

Por Vagner Freitas

A proposta da presidente Dilma Rousseff para o Brasil é clara e há doze anos segue firme e inabalável, apesar das críticas do mercado, banqueiros e especuladores. Dilma prioriza geração de emprego, distribuição de renda, desenvolvimento com justiça social e melhoria de vida para a sociedade.

Já Marina Silva, que virou candidata à sucessão presidencial pelo PSB, defende o estado mínimo – mínimo para a classe trabalhadora, claro. Pelas suas ligações com os 5% mais ricos do País, com certeza para eles o estado será máximo.

Acabou a novidade. Agora é disputa!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ibope certamente gostaria, mas os números não deram para “chegar lá”: colocar Marina Silva à frente de Dilma Rousseff no primeiro turno.

No segundo, há alguma verossimilhança, porque resta um resíduo numérico de Aécio - muito mais do que real, pois sua candidatura desmilinguiu-se - ao qual atribuir a transferência dos votos a Marina da segunda etapa.

As pesquisas e a recuperação de Dilma

Por Renato Rovai, em seu blog:

A pesquisa Ibope divulgada há pouco que apontou Dilma com 37%, Marina, 33%, e Aécio, 15%, confirma uma recuperação de Dilma que já vinha sendo percebida em trackings internos. Em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, Dilma cresceu 3 pontos e Marina 4. Mas se comparado ao Datafolha, que apontou empate entre elas em 34%, o que se pode inferir é que Dilma voltou a crescer. E é exatamente isso que os trackings estão apontando.

As pesquisas da transição

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais de quinta-feira (4/9) tentam digerir a divulgação simultânea de duas pesquisas eleitorais, produzidas pelos Institutos Ibope Inteligência e Datafolha. Há discrepâncias entre os dois levantamentos, mas uma tendência comum mostra que a ascensão da candidata do PSB, a ex-ministra Marina Silva, foi interrompida e que o candidato Aécio Neves (PSDB) segue em marcha resoluta para fora da contenda.

Quem está disputando a eleição?

Por Bruno Wilhelm Speck e Maíra Kubík Mano, na revista CartaCapital:

Em quem votam os mais jovens e as mulheres? E a região Nordeste? Na disputa acirrada por cargos, as intenções do eleitorado são objeto de análises, especulações e cálculos políticos. São capazes da mudar discursos e programas. Pouco se fala, porém, do outro lado da moeda: o perfil das candidaturas. Afinal, quem está se apresentando para dirigir o país?

A "fadinha" dos banqueiros

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os efeitos de um início de uma discussão racional, iniciada por Dilma e sua campanha, se expressaram nas pesquisas de intenção de voto divulgadas ontem. Dilma Rousseff subiu em todos os levantamentos - avaliação do governo, prévia para segundo turno, primeiro turno e assim por diante. Marina cresceu pouco e até estagnou, segundo um dos institutos.

Menos propaganda, muito mais agitação

Por Wladimir Pomar, na revista Teoria e Debate:

Quanto mais nos aproximamos de outubro de 2014, mais a campanha presidencial se parece com as de 1960 e 1989, embora com nuances ainda mais tenebrosas. Como naquelas ocasiões, temos agora uma candidatura que se apresenta como algo “novo”, defensora de uma “nova política” para “unir o Brasil”. Não há nisso novidade alguma. O Brasil já viveu as tragédias de Jânio Quadros e Collor de Mello.

Ibope: onda Marina começa a refluir?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Ibope divulgado nesta quarta-feira consolida em números um movimento (ainda sutil) que foi sentido primeiro nas redes sociais: a fase do deslumbre com Marina Silva já passou, e ela agora é vista com alguma desconfiança.

A desidratação dos votos de Marina

Do blog de Zé Dirceu:

Há riscos reais de uma desidratação da votação da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva. Improvável diriam alguns. Mas não impossível. É muita inconsistência em sua campanha, um vai e volta contínuo em temas sensíveis para setores que a apoiavam e agora descobrem que suas posições não são mais aquelas que os levaram a optar por ela.

Dilma rejeitou ida ao Jornal da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Errar uma vez, tudo bem.

Mas duas, uma em cima da outra?

Acho que foi mais ou menos esta a lógica que governou Dilma ao recusar participar da entrevista-suplício para a qual fora convidada-intimada pelo Jornal da Globo.

O que junho de 2013 prescreveu?

Por Ana Prestes

Pegue um monte de jovens inteligentes, conectados e bem intencionados moradores dos grandes centros urbanos do Brasil.

Use a grande mídia para ressoar suas justas reivindicações por melhoria da qualidade de vida - especialmente nas grandes cidades -, direitos básicos e ampliação do acesso a bens de consumo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A turma do medo está do lado de lá

Por Valter Pomar, em seu blog:

FHC de saias?
Collor de saias?
Jânio de saias?

Cada uma das frases acima vem sendo utilizada, por diferentes interlocutores e as vezes pelos mesmos, para tentar classificar a candidata Marina Silva.

Verdades sobre os tributos no Brasil

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

Ao longo do processo eleitoral deste ano, um mito voltará a bloquear o debate sobre a construção de uma sociedade mais justa. Todas as vezes em que se lançar à mesa uma proposta de políticas públicas avançadas, demandando redistribuição de riquezas, algum “especialista” objetará: “não há recursos para isso no Orçamento; seria preciso elevar ainda mais a carga tributária”. A ideia será, então, esquecida, porque a sociedade brasileira está subjugada por um tabu: afirma-se que somos “o país com impostos mais altos do mundo”. Sustenta-se que criar novos tributos é oprimir a sociedade. Impede-se, deste modo, que avancemos para uma Reforma Tributária.

A radiodifusão e os movimentos sociais

Por Claudia Rocha, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na compra de um transmissor de televisão importado da Alemanha, a TVT – emissora gerenciada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC Paulista – investiu a expressiva quantia de R$ 3,5 milhões. A antena está localizada na Avenida Paulista e a estimativa é de que, agora com a nova estrutura, 22 milhões de pessoas tenham acesso ao conteúdo ligado aos direitos humanos e ao mundo do trabalho. "Da forma com que as concessões de radiodifusão são construídas, se torna proibitivo para muitos movimentos sociais terem voz nesse setor. Fica praticamente inviável", comenta Valter Sanches, presidente da Fundação que gerencia a TVT.

Marina Silva: o que ela representa?

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Marina Silva, em crescimento vertiginoso segundo todas as pesquisas(bobagem achar que estejam todas erradas), não é um raio em céu azul. Não é um acidente de percurso.

Ela representa a restauração conservadora. Ela oferece um rosto para a “não-política” que explodiu em junho de 2013. Mas que vem de longe…

Marina e os desastres do passado

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Não, cara leitora, caro leitor: não é o passado de Marina que é o desastre. Pelo contrário, Marina Silva tem um passado louvável de luta ambientalista. Além disso, tem o direito de se candidatar ao que quiser e como quiser. Mas há um “outro passado” que está se grudando nela, e este “outro passado” é que é o desastre. Pior: é um desastre que aponta para o futuro.

Marina para presidente do Itaú!

Por Altamiro Borges

No debate da Band, na semana passada, Marina Silva disse que o camponês Chico Mendes pertencia à elite e que a banqueira Neca Setubal seria uma “educadora”. A declaração agitou as redes sociais e gerou reações de protesto, inclusive da filha do líder seringueiro assassinato e dos companheiros do seu sindicato de trabalhadores rurais no Acre. A intenção da presidenciável era minimizar as críticas à oligarca que participa do comando da sua campanha e que foi responsável, inclusive, pela elaboração do seu programa de governo. Ela seria uma “educadora”, um pobre assalariada, e não uma banqueira ricaça. Uma reportagem na Folha nesta terça-feira (2), porém, confirma a hipocrisia de Marina Silva.

"Nova política" une Marina e Malafaia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Marina Silva vem alardeando que sua candidatura simboliza algo que chama de “nova política”. A despeito de tal proposição, o fato é que não pode haver uma política nova. Pode haver, sim, uma política melhor, que não seja feita à base de acordos espúrios com gente que não presta, mas não há o que inovar na política.

Pré-sal e o entreguismo de Marina

Editorial do site Vermelho:

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, emitiu claros sinais de que, se eleita, vai relegar a exploração do pré-sal a segundo plano. Além de ter declarado que se trata de uma “aposta errada” do governo da presidenta Dilma, o programa eleitoral apresentado, um eclético enunciado de pontos em que a legenda pela qual concorre se rende às formulações retrógradas da Rede, dedicou ao pré-sal apenas uma linha das suas 242 páginas.

"Vou com Marina", diz Feliciano

Da revista Fórum:

No mesmo dia em que o pastor Silas Malafaia – notório antagonista de políticas públicas em prol da comunidade LGBT - utilizou sua conta no Twitter para atacar a presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e comemorar o rompimento de ativistas LGBT com a candidatura de Marina Silva (PSB), outro polêmico pastor também declarou publicamente seu apoio à candidata pessebista: o deputado federal Marcos Feliciano (PSC-SP).

Aécio acabou. A direita é Marina

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista coletiva convocada hoje por Aécio Neves para dizer que não, não ia renunciar à sua candidatura é, paradoxalmente, sinal de que a direita renunciou à candidatura dele, Aécio.

Aécio, na verdade, nunca encantou o conservadorismo.

A ofensiva patronal no Brasil

Por Hugo Dias, José Dari Krein e Vitor Filgueiras, no jornal Brasil de Fato:

Os anos 1990 foram palco de uma reviravolta na luta de classes nos país, após uma década de ascensão dos trabalhadores brasileiros. Falava-se frequentemente nas “necessidades” de reduzir os custos do trabalho, de fazer uma reforma trabalhista, de flexibilizar o trabalho. Também por isso, o capital conseguiu acuar as forças do trabalho, manter a precariedade e promover a precarização, além de obter mudanças regulatórias que lhe interessava. A década de 1990 foi um período em que o ataque empresarial esteve acompanhando de baixo crescimento econômico e desestruturação do mercado de trabalho. Muitos diziam que o capital queria passar a conta do período de baixo crescimento aos trabalhadores. Mas não era simplesmente isso...

Os candidatos em seu labirinto

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A disputa eleitoral para a Presidência da República alcançou o ponto em que toda especulação carrega uma pesada carga de vontade, com uma redução proporcional da racionalidade.

Embora os números indiquem que a candidatura do PSDB entrou em queda livre, o candidato Aécio Neves ainda tem grande influência sobre o eleitorado, porque dispõe de tempo razoável na propaganda pela televisão. Além disso, mesmo com poucas chances de reverter os números que evidenciam o desmanche de suas possibilidades, ele ainda conta com amplo respaldo na mídia tradicional. Segue sendo, portanto, protagonista de peso num embate de cujo centro foi deslocado pela meteórica ascensão da ex-ministra Marina Silva, candidata do PSB.

Boff: "Dilma é a melhor opção"

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aos 75 anos, Leonardo Boff possui a biografia rara de líder religioso, intelectual respeitado e militante das causas do povo. Em 1959, aos 24 anos, ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos. Diplomado em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique, na Alemanha, foi um dos pioneiros na formulação da Teoria da Libertação, que procurava combinar a indignação diante da miséria e da exclusão na América Latina com a fé cristã. Em 1985, quando o Vaticano encontrava-se sob domínio de ideias conservadores, Boff foi condenado a um ano de “silêncio obsequioso” pela Sagrada Congregação para a Defesa da Fé, sucessora do Santo Ofício, que na saída da Idade Média, organizava os tribunais da Inquisição.

Marina e Aécio dão adeus à coerência

Do blog de Zé Dirceu:

Como vocês viram no segundo debate entre presidenciáveis, agora promovido pela Folha de S.Paulo-UOL-SBT-Rádio Jovem Pan, a caça ao voto leva os candidatos tucano Aécio Neves (coligação PSDB-DEM) e do PSB/Rede, Marina Silva, a adotar qualquer posição desde que esteja de acordo com seu eleitorado.

A falta de nexo na estratégia de Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

As coisas estão complicadas para Aécio desde que o nome de Marina emergiu na corrida pela presidência.

Mas ele parece estar tornando-as ainda mais complicadas.

Marina vem roubando votos dele em doses brutais. Mas sua estratégia, como se viu no debate do SBT, é atacar Dilma com os velhos argumentos de sempre.

Desafios dos deputados em São Paulo

Por Wagner Gomes

Hoje venho falar com você sobre a atuação dos deputados na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Entre os 94 deputados estaduais, mais de 2/3 compõe-se de empresários, latifundiários ou representantes de banqueiros. E essa maioria mantém laço estreito demais com a péssima administração do governador Geraldo Alckmin do PSDB.

Marina, o novo que nasce velho

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Por obra de uma tragédia, Marina Silva se tornou candidata a presidente da República. Desde então, procura desempenhar o papel de uma persona que paira nas alturas, que se situaria além do bem e do mal, e das contradições sociais.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Até o demo Agripino já rifou Aécio?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Na tarde desta terça-feira (2), Aécio Neves convocou as principais lideranças do seu partido para anunciar que “não desistirá da candidatura”. A cena foi cômica, com direito à presença do rejeitado FHC. Na coletiva à imprensa, o senador mineiro garantiu que estará no segundo turno das eleições e aproveitou para atacar Marina Silva, a candidata carona do PSB que o jogou para o humilhante terceiro lugar na briga sucessória. Disse que ela é uma “metamorfose ambulante”, segundo relato da agência Reuters. Apesar da encenação, ninguém acreditou muito na firmeza do cambaleante tucano. Pouco antes, o próprio coordenador da sua campanha, o demo Agripino Maia, já havia jogado a toalha!

Malafaia será ministro de Marina?

Por Altamiro Borges

O pastor Silas Malafaia está deslumbrado com Marina Silva e até já declarou seu voto na candidata no segundo turno. Depois da sua histeria nas redes sociais, que fez o PSB recuar nas suas posições em defesa dos direitos dos homossexuais, o líder da igreja Assembleia de Deus postou nesta terça-feira (1) em sua conta no Twitter: “O ativismo gay retira o apoio a Marina. Maravilha! No 1º turno vou votar no Everaldo. No 2º, voto em Marina”. Antes, também na internet, ele já havia festejado a atitude oportunista da ex-senadora, que alegou um “erro de digitação” no capítulo do seu programa sobre o tema. Diante de tanto encantamento, fica a pergunta: Silas Malafaia será ministro num possível governo Marina?

A saída pela tangente de Aécio Neves

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Flávio Tonelli Vaz

Ontem, 1 de setembro, Agripino Maia (DEM), um dos coordenadores da campanha tucana, já havia anunciado que a coligação PSDB/DEM apoiaria Marina em um eventual segundo turno, já que o Aécio está fora da disputa. Mas, essa tática evidencia o fim do projeto tucano/neoliberal. PSDB não representa mais uma alternativa de governo.

Mercado de Notícias: O filme e o debate

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O filme 'O Mercado de Notícias' será tema de debate em sessão de cinema promovida pelo Barão de Itararé, no dia 9 de setembro. Além da presença do diretor Jorge Furtado, que define a obra como 'um documentário sobre jornalismo e democracia', o jornalista Leandro Fortes e o ex-ministro do Esporte Orlando Silva aparecem no filme e também participam da discussão, logo após a sessão. A atividade acontece na sala 3 do Espaço Itaú de Cinema (Rua Augusta, 1475), a partir das 20h.

Dilma acua Marina na TV