quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Lula e Mujica no ato pela democracia

Enviado por Marize Muniz

Domingo, 27 de novembro, é dia de manifestação popular em defesa da democracia, de Lula, dos direitos trabalhistas e sociais e contra a PEC 55, a chamada proposta do fim do mundo.

A manifestação acontecerá na Avenida Paulista, a partir das 15 horas, no Vão Livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).

Lula e o ex-presidente do Uruguai, Jose Mujica, já confirmaram presença. Chico Buarque também informa que virá. Outros artistas e lideranças políticas são aguardadas.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Temer e o vômito nosso de cada dia

Por Bepe Damasco, em seu blog:

O usurpador que roubou a cadeira da presidenta Dilma completou recentemente seis meses de governo ilegítimo. Com resultados desastrosos sob todos os pontos de vista, ou a partir de qualquer parâmetro ou fundamento que se queira analisar, o golpista segue em frente na sua louca cavalgada para destruir a economia brasileira, torrar o patrimônio público e tungar os direitos do povo.

E nesses 180 dias de pesadelo, há algo do qual me orgulho : nunca sacrifiquei meus ouvidos ouvindo Temer falar na TV, no rádio ou na internet. Claro que por dever de ofício sou obrigado a ler o conteúdo de suas falas. Mas sequer sei como é seu timbre de voz.

Quem conhecia o Geddel era o ACM...

Por Renato Rovai, em seu blog:

Em 2001, após três anos da morte do seu filho Luiz Eduardo, o então presidente do Senado, Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), comprou uma briga com Jader Barbalho, que queria sucedê-lo na presidência da Casa, e ambos acabaram tendo que renunciar aos seus mandatos tamanha a beligerância da quizumba.

Mas a luta campal acabou fazendo estragos na vizinhança. Na ocasião, ACM divulgou uma fita cujo título era: “Geddel Vai às Compras”. E a distribuiu tanto à imprensa quanto para deputados e senadores.

Não somos racistas, não é, Ali Kamel?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Folheio o Estadão e me deparo com a estarrecedora manchete da página 25, que reproduzo aí em cima.

A primeira coisa que me vem à cabeça é o “Não somos racistas”, livro de Ali Kamel. Espero que ele não me processe por lembrar.

Depois, a história que o texto do jornal paulista conta, a de Maria de Fátima Gösh, vítima de racismo na festa de aniversário do marido, o empresário alemão Matthias Gösch, num clube do interior paulista, enta aí da foto, que proclama sua negritude até na bonita camiseta com a foto da ativista norte-americana Angela Davis.

Os apartamentos de Geddel e de Lula

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Que o Brasil não é para principiantes você já sabia. Mas não precisávamos exagerar.

Geddel Vieira de Lima foi premiado por seu chefe com um salvo conduto escandaloso.

Veja bem: ele admitiu ter comprado (a conferir se comprou, mesmo, ou se foi presente) um apartamento no 23º andar do edifício La Vue Ladeira da Barra, numa área tombada de Salvador.

Confessou que falou com o colega Marcelo Calero sobre a liberação do empreendimento no Iphan. Segundo o instituto, o máximo permitido eram treze andares. O cafofo de Geddel seria, portanto, eliminado.

"A Globo vai morrer gorda"

Por Sergio Lirio, na revista CartaCapital:

“O Manual Inútil da Televisão” talvez tenha sido assim, inútil, para o próprio autor. “Jamais consegui aplicá-lo”, brinca Paulo Henrique Amorim. Não se pode dizer a mesma coisa em relação à experiência do leitor, principalmente se este for um jovem aspirante a jornalista.

Por meio de histórias curtas, diretas e divertidas, PH ilumina os bastidores da tevê brasileira, rememora fatos cruciais da vida política do País e desnuda farsantes e escroques que reinaram ou reinam em frente e atrás das câmeras. Acrescenta, de quebra, dicas sobre apuração e edição.

Ataque ao BB ameaça o país inteiro

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Numa conjuntura em que apenas malandros profissionais tem motivo real para falar em recuperação da economia brasileira num horizonte visível, o anuncio de que a equipe econômica planeja esvaziar o Banco do Brasil com o fechamento de 400 agências e dispensar até 18 000 funcionários em 2017 é a mais recente prova de irresponsabilidade do governo Temer.

Nunca será demasiado recordar o drama humanitário provocado pela demissão em massa de milhares de trabalhadores num período de crise e desemprego recorde. Trata-se de um sinal político deprimente, agravado pelo fato de que se trata de uma decisão de governo, que tem a obrigação, ao menos em teoria, de zelar pelo bem-estar dos brasileiros, em particular trabalhadores e a população mais pobre. A combatividade dos funcionários do BB, mais antiga instituição financeira do país, com um espírito de luta reconhecido inclusive durante o regime militar, nunca deve ser desprezado. O pacote de demissões e fechamento de agências equivale a ceder uma fatia sempre preciosa do mercado bancário ao setor privado.

Sergio Moro, os santos e os juízes

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A estúpida invasão do Parlamento, com a tomada do plenário da Câmara dos Deputados por um bando de imbecis - que davam vivas ao Juiz Sérgio Moro e pediam uma “intervenção” militar - não é um absurdo isolado no crescente cerco à Democracia e às instituições nacionais.

A cerrada pressão corporativa do Judiciário e do Ministério Público sobre deputados e senadores para consolidar o controle de um grupo de plutocratas sobre a República, o Legislativo e o Executivo, e, direta e indiretamente, sobre o eleitorado e os cidadãos comuns, representa uma outra face da ascensão de um fenômeno perverso, antidemocrático e fascista - a Antipolítica.

Cantanhêde torce por Temer, mas está difícil

Por Altamiro Borges

De entusiasta da “massa cheirosa” tucana, a jornalista Eliane Cantanhêde se converteu em uma defensora do covil golpista de Michel Temer. De militante oposicionista, que espalhava pessimismo durante os governos Lula e Dilma, ela virou uma otimista inveterada com a chegada do usurpador ao poder. Mas, pelo jeito, nem ela está botando muita fé no sucesso do governo ilegítimo. Nos últimos dias, a colunista das famiglias Marinho (Globo) e Mesquita (Estadão) – que no passado prestou serviços à famiglia Frias (Folha) – lamentou os obstáculos diante do Judas Michel Temer. Mesmo assim, ela não desiste: “É torcer ou torcer para seu governo dar certo”, escreveu nesta terça-feira (22).

Banqueiros felizes. Temer detona o BB

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Por Altamiro Borges

Os capitalistas adoram falar em "livre mercado", mas detestam a concorrência. Pior ainda se ela vier do setor público, que ajuda a regular minimamente os abusos do demoníaco "deus-mercado". Neste sentido, a decisão do usurpador Michel Temer de esvaziar o Banco do Brasil é motivo de festança para os avarentos banqueiros. Eles orquestraram e financiaram o "golpe dos corruptos" e agora são generosamente recompensados. Com o BB fragilizado, a meia dúzia de oligarcas do setor financeiro ganha ainda mais força no Brasil, que já é considerado um paraíso dos banqueiros no mundo. 

Economia afunda e desmoraliza Temer e mídia

Por Altamiro Borges

O "golpe dos corruptos" foi embalado com a falsa promessa de que bastaria derrubar Dilma Rousseff para a economia voltar a crescer. Michel Temer e Henrique Meirelles, o fajuto "salvador da pátria", prometeram o retorno da confiança do "deus-mercado", dos investimentos e dos empregos. Já a mídia privada, principal protagonista da conspiração golpista, reforçou estas falácias e passou a divulgar só notícias positivas sobre a economia. Antigos "urubólogos", que na gestão petista alardeavam o caos e difundiam o pessimismo, tornaram-se servis otimistas de plantão. Passados sete meses, porém, até o "midiota" mais tacanho já percebe que foi feito de otário, sendo usado como massa de manobra. Na vida real, o país afunda em acelerada recessão e as perspectivas para o futuro são as mais sombrias.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Temer se abraça a Geddel

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

A rapidez com que a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu analisar o caso de Geddel Vieira Lima, incluindo o assunto na pauta da reunião de hoje, forneceu o pretexto a Michel Temer para adiar (e se possível evitar) a demissão de seu ministro do peito no Governo. A decisão palaciana de aguardar a decisão já começa a aparecer nas falas de líderes governistas como Aloysio Nunes Ferreira. Um pedido de vistas, porém, adiou a decisão para dezembro. Abraçando-se a Geddel, mantendo-o na frigideira com fogo alto, Temer receberá os respingos no rosto. Os próprios aliados do golpe não concordam com tal desmoralização: precisam de um governo que consiga pelo menos manter as aparências, preservando a compostura mínima para se manter de pé.

Os mistérios da prisão de Garotinho

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Proponho a vocês um trabalho que foi bem sucedido por ocasião da Satiagraha: uma reportagem coletiva em torno de um fato que promete ser uma bomba.

Na série que escrevi sobre a Veja, 7 anos atrás, descrevi as jogadas em torno do macartismo. Cria-se um ambiente de catarse, de caça a inimigo e, por baixo desse manto, vão sendo costurados vários tipos de jogadas que, em circunstâncias normais, seriam consideradas estranhas mas que, no quadro de uma guerra santa, se justificariam.

A prisão do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho é um caso típico de exploração de catarse. Mas poderia haver algo mais por trás da espetacularização?

Temer investe no desmonte do Banco do Brasil

Enviado por Cecília Negrão

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, anunciou neste domingo (20) a reestruturação de agências e o plano de aposentadoria incentivada pela instituição financeira. O banco prevê redução de até 18 mil pessoas, que estariam aptas a se aposentar e aderir ao plano. O anúncio também inclui o fechamento de 402 agências e a transformação de outras 379 em postos de atendimento, com o encerramento de 31 superintendências do banco em diversos municípios. Diante do anúncio, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) cobraram negociação urgente com a direção da instituição, que ocorrerá na terça-feira (22).

MBL defende confronto com estudantes

Por Cida de Oliveira, na Rede Brasil Atual:

O confronto "imediato, intenso e em várias frentes" às ocupações estudantis em todo o país foi defendido como estratégia para asfixiar a narrativa da esquerda – abafada com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, mas que ainda mostra vitalidade. Foi essa uma das abordagens do 2º Congresso do Movimento Brasil Livre, realizado sábado e domingo (19 e 20), na capital paulista.

Entre os palestrantes, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o ministro da Educação, Mendonça Filho, o deputado e relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 na Câmara, Darcísio Perondi (PMDB-RS), o prefeito eleito de São Paulo, João Doria Junior (PSDB), a professora da Faculdade de Direito da USP Janaína Paschoal e subcelebridades afinadas com o antipetismo, como o apresentador Danilo Gentili, além de expoentes do MBL, como Kim Kataguiri e Fernando Holiday, eleito vereador na cidade de São Paulo pelo DEM.

Temer quer dividir o sindicalismo

Por Umberto Martins, no site da CTB:

O golpista Michael Temer informou nesta segunda-feira, 21, que pretende enviar em dezembro ao Congresso Nacional o projeto de reforma da Previdência do governo, aquele que, a pretexto de combater o déficit fiscal, estabelece a idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres, além de outras maldades contra a classe trabalhadora.

O anúncio foi feito em Brasília durante a primeira reunião do grupo de amigos em que foi transformado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). O “Conselhão”, como ficou conhecido, foi criado por Lula com o objetivo de debater temas relevantes relativos ao desenvolvimento do Brasil e apresentar propostas da sociedade ao governo.

Os perigos da humilhação de Garotinho

Por Darlan Montenegro, no site Outras Palavras:

Ao longo do dia, um bocado de amigos defendeu o compartilhamento da cena de humilhação do Garotinho, usando quase sempre argumentos do tipo “ah, mas quando são as mulheres que sofrem, vocês não falam nada”, ou “ah, mas quando são os negros que sofrem, vocês não falam nada”, ou, ainda, “ah, mas quando são os pobres que sofrem, vocês não falam nada”.

Esse argumento é ruim. Por várias razões, mas por duas, principalmente. A primeira é porque isso simplesmente não é verdade. Vários de nós temos por hábito repercutir as mais diversas formas de arbítrio e de opressão contra os mais diversos grupos sociais. E não temos com Garotinho nenhuma afinidade, ao contrário do que acontece em relação a todas essas causas. Mas a segunda é mais séria e mais preocupante.

Temer e o desmonte da comunicação pública

Por Heloisa T. Machado, no site The Intercept-Brasil:

A polêmica edição do programa Roda Viva exibida na última segunda-feira, dia 14, produzida pela TV Cultura, de São Paulo, e transmitida nacionalmente pela TV Brasil, é o maior exemplo do uso indevido dos meios de comunicação públicos, numa tentativa de transformá-los em “chapa branca”. Michel Temer foi o entrevistado do programa, e as perguntas foram todas apresentadas por jornalistas conhecidamente comprometidos com o discurso da mídia hegemônica.

Até o momento crucial do impeachment da presidenta Dilma, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), mesmo que lhe pesem alguns erros e contradições, representou, para os que acreditam na comunicação pública, um espaço de exercício democrático, onde a expressão do contraditório, raramente presente na grande mídia conservadora e privada, pode se realizar.

Estado Policial e a catástrofe anunciada

Por Pedro Tierra, no site da Fundação Perseu Abramo:

O Brasil se despede do Estado Democrático de Direito consagrado pela Constituição de 1988. E acelera o passo rumo a uma catástrofe anunciada: tornar-se um Estado Policial. Os procedimentos repressivos que vêm sendo aplicados nos últimos anos em S. Paulo, onde atua impunemente a polícia que mais mata no mundo – os alvos preferidos são os jovens negros, pobres, LGBTs, moradores das periferias – aparentemente começam a ser experimentados em âmbito nacional, agora no trato com os movimentos sociais dos trabalhadores, que se opõem às políticas regressivas do governo usurpador de Michel Temer contra os direitos conquistados desde a promulgação da Carta de 88 e de entrega dos recursos naturais do país à pilhagem do capital internacional.

O Brasil diante de um grande impasse

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Renato Rabelo, em seu blog:

O procedimento da coalizão golpista de atrelamento do Brasil a uma ordem mundial em declínio, combinada com sua linha de desmonte dos avanços sociais e de desmedido e duro ajuste fiscal - em plena recessão econômica - virou fumaça a propalada promessa de que, destituindo a presidenta Dilma, voltaríamos a ter no país o “impulso de confiança” mais revigorado dos “mercados”.

O golpe jurídico-parlamentar implanta uma nova ordem conservadora e dá marcha à ré em conquistas históricas no Brasil, para aquém da Constituição de 1988. Mas, o curso pós-golpe, marcado por largo retrocesso nacional, está inserido em um contexto mais vasto, sinalizado por tendências profundas e complexas, que imprimem aceleradas transformações na evolução do sistema internacional de nosso tempo.

Andrade Gutierrez e a criminalização do PT

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Está cada vez mais difícil confiar no equilíbrio da Justiça brasileira pós-Lava-Jato. Os “erros” se sucedem, todos prejudicando, é claro, o PT. Primeiro foi a Polícia Federal quem atribuiu a José Dirceu a sigla “JD” na lista da Odebrecht e depois admitiu que se equivocou – para então atribuir a mesma sigla a um assessor do também petista Antonio Palocci. Ou seja, foram dois petistas atingidos com um JD só. Acredite se quiser.

Agora, o delator premiado pela Lava-Jato Otavio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, mudou sua versão sobre a doação feita à campanha de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2014. Observe bem: o delator JÁ TINHA ASSINADO, em 19 de setembro, a confissão ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), presidido por Gilmar Mendes, afirmando haver doado 1 milhão de reais em PROPINA para o diretório nacional do PT em 2014.

Temer e o desmonte do Estado

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Setores econômicos dobraram a pressão sobre o governo Michel Temer, na última semana, para que ele corra com seu pacote de reformas a fim de reduzir o tamanho do Estado brasileiro. A justificativa pública é a retomada do crescimento econômico. Na prática, o momento é a oportunidade, já frustrada muitas vezes no último quarto de século, de implantar um outro projeto de país. Um projeto de um país para servir mais a empresas e menos a trabalhadores.

Mau-caratismo da mídia se alastra no país

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Destrói seu presente e compromete seu futuro uma nação formada em boa medida por pessoas que não desejam justiça, mas sim linchamento, e se regozijam com a violação de direitos de presos e sua humilhação suprema. Garantias individuais, principal pilar do Estado de Direito Democrático, viram pó sob os aplausos de brasileiros e brasileiras. Quanto mais sangue, melhor.

Ato do MBL: 'Sou machista, sim! Vagabunda!'

Da revista Fórum:

De acordo com o coletivo Jornalistas Livres, manifestantes de um protesto do MBL e do Vem Pra Rua teriam atacado, na tarde deste domingo (20) membros da XIII Marcha da Consciência Negra, na Avenida Paulista, em São Paulo. Um vídeo gravado pelo coletivo mostra um homem que, ao se deparar com as pessoas gravando as ofensas, começou a atacar [aqui].

“Vem tirar foto do meu pau. Eu tô louco, sim! E sou machista, sim! Vagabunda”, esbravejou o homem, que estava com um chapéu do Brasil, para uma mulher que participava da marcha que ocorre todo ano naquele local. Entre os de verde e amarelo, gritos de apoio ao juiz Sergio Moro.

Quem pagou o congresso micado do MBL?

Por Pedro Zambarda, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Movimento Brasil Livre (MBL) de Kim Kataguiri promoveu entre os dias 19 e 20 de novembro o 2º Congresso Nacional do grupo no Condomínio New England, localizado no bairro de Higienópolis em São Paulo.

Teve palestras com Janaína Paschoal, Gilmar Mendes, Reinaldo Azevedo, Danilo Gentili, Alexandre Borges, João Doria e outros desconhecidos. O ministro da Educação de Michel Temer, Medonça Filho, deu as caras.

O Brasil está à deriva no cenário mundial

Por Gonzalo Berrón, na revista CartaCapital:

Sem projeto regional próprio, fragilizado pela origem não democrática do seu governo e pelas denúncias de corrupção contra o ministro das Relações Exteriores, o Brasil parece ficar à deriva em um mundo cada dia mais hostil.

A vitória de Donald Trump nos Estados Unidosdesnorteia definitivamente a estratégia da política externa pífia do governo Temer e do chanceler José Serra, que imaginaram uma volta ao “realismo periférico” dos anos 1990.

domingo, 20 de novembro de 2016

Judas Temer abandona Sérgio Cabral

Por Altamiro Borges

O Judas Michel Temer, o “vice decorativo” que apunhalou Dilma e liderou o “golpe dos corruptos”, não vacila nas suas traições. Diante da prisão cinematográfica de Sérgio Cabral, o traíra fez de conta que não tinha nada a ver com o ex-governador do Rio de Janeiro e o jogou às traças – ou aos ratos do Presídio Bangu. Na maior caradura, o porta-voz do usurpador, o elitista Alexandre Parola, afirmou nesta quinta-feira (17) que “o presidente da República lembra que o PMDB tem mais de dois milhões de filiados que militam na atividade política e tem de ser analisado na plenitude de todas as suas ações no país. O partido continuará a cumprir o seu papel relevante para a história brasileira”.


Cheque de um milhão e a delação em "nuvem"

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Nunca aceitamos - e consideramos execrável - a tese - um dos pilares da Operação Lava Jato - da transformação retroativa, automática, proposital, de doações de campanha em "propina".

Se à época era legal e foi registrada, a doação foi doação e ponto final, mesmo que eventualmente tenha sido feita por meio de "Caixa 2", que - a exemplo das tais "pedaladas fiscais" que justificaram a derrubada de Dilma - se à época também não era crime, só pode passar a sê-lo depois que for criada uma lei para regulamentar o assunto.

Trump apertará o botão da bomba atômica?

Por Cristina Pereda, no site Carta Maior:

Cerca de 42% dos estadunidenses afirma que sentiram “medo” após que a vitória de Donald Trump nas eleições, com relação ao que poderia acontecer durante o seu mandato, segundo pesquisa do instituto Gallup. A campanha do magnata, iniciada em junho de 2015 e que levou a ser o próximo presidente dos Estados Unidos pode se resumir numa combinação de grandes promessas – desde a reinstituir técnicas de tortura entre os procedimentos de segurança, passando pela revogação parcial da reforma da saúde, até a construção de um muro na fronteira com México e a deportação massiva de imigrantes indocumentados – e poucos detalhes de como elas poderão ser realizadas.

Lava-Jato: A lei não é para todos

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

E aí, comemorou muito as prisões de Garotinho e Cabral? Gostou, né? Afinal, pouca coisa é mais verossímil que a culpabilidade desses dois. E com corrupto é assim mesmo, tem que esculachar – você só pede bala na testa pra bandido pobre, pra rico você quer humilhação pública. Você pode curtir mais.

Afinal, não tem graça a polícia levar o bandido para trás da viatura e dar um teco na cabeça dele. Você não tem tempo de saciar seu sadismo. Que graça tem torturar bandido pobre? Esse aí já nasce ferrado e não dá chiliques engraçados como o do Garotinho.

Hipocrisia, teu nome é Globo

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Se você não sabe o que é hipocrisia, olhe as capas dos dois veículos impressos das Organizações Globo – O Globo e o Extra – e leia o minieditorial que o primeiro publica, que reproduzo ao centro, no destaque.

Diz que o “escracho a que (Cabral e Garotinho) foram submetidos na prisão e no hospital merece repulsa, compromete a seriedade do procedimento e evoca questões essenciais à vida democrática”.

O incêndio do RJ e seu alastramento

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Ventos semeados, estão aí as tempestades. Receando que os protestos dos servidores do Rio ganhem força com a prisão do ex-governador Sergio Cabral e a revelação da roubalheira que ele comandou, e se espalhem como rastilho de pólvora pelo país, o governo quebra cabeça para evitar a quebradeira geral dos estados. Se outros governadores forem obrigados a tomar medidas impopulares como as tentadas no Rio por Pezäo, o caldeirão pode sopitar. E chegará a Brasília, logo que o governo aprovar a PEC 55 e apresentar a reforma da previdência, que mexerá com os mortais do INSS mas também com os funcionários favorecidos pelo regime de aposentadoria com salário integral. Como os fascistas que invadiram o plenário da Câmara não foram castigados, os deputados que se cuidem.

Geddel tem potencial para derrubar Temer

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Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A denúncia de um Ministro demissionário da Cultura, Marcelo Callero, de que foi pessoalmente pressionado por um homem forte do governo Temer, o Secretário de Governo Geddel Vieira Lima, tem potencial para derrubar não apenas Geddel mas o próprio governo.

Trata-se, portanto, de uma questão de Estado.

Como se comporta o presidente Michel Temer?

PEC-55 prejudicará estados e municípios

Do site Vermelho:

"Medidas amargas”: foi o que prometeu o presidente não eleito Michel Temer (PMDB), durante jantar oferecido a ministros e parlamentares na quarta (16). O objetivo central do encontro foi garantir apoio à PEC 55 (antiga 241), que prevê um congelamento das despesas primárias da União, como saúde e educação, mas não diz nada sobre o pagamento dos juros da dívida pública.

Embora a medida tenha como foco as despesas da União, estados e municípios serão profundamente afetados pela PEC. Ao menos dois efeitos são esperados, de acordo com o economista Frederico Melo, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Trump, Temer e o Brasil desplugado

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Todos nós, das gerações que nasceram nas décadas seguintes ao fim da Segunda Guerra Mundial, crescemos com a memória pesada dos horrores do conflito.

Sempre associamos guerra aos bombardeios convencionais, à conquista de território, aos combates de infantaria - ainda que hoje ela tenha se ampliado para incluir as batalhas no campo da informação, as operações psicológicas, o uso de drones e de outros métodos de ataque à distância, como os golpes suaves.

Fascista na Câmara: Insanos, não passarão!

Por Jandira Feghali

A cena dantesca que percorreu computadores, celulares e televisões como vírus, de um grupo de extrema direita tomando o Plenário da Câmara dos Deputados, pareceu um mal-acabado filme de terror. É como se fosse um replay horripilante nos capítulos históricos pré-Ditadura, em que parte da classe média se insurgia contra ilusões vendidas a esmo pela mídia e a burguesia à época.

Os invasores da Câmara bradavam por intervenção militar no Brasil e contra um comunismo gigantesco que “teria” dominado o país, o Parlamento e todos os políticos que rodeiam Brasília. Seria irônico se isso não fosse dito a partir de uma das legislaturas mais conservadoras das últimas décadas, em que bancadas inteiras tentam a todo custo evaporar direitos sociais civilizatórios conquistados pela sociedade.

João Doria e a privatização da política

Por Tatiana Sampaio Ferraz, no site Outras Palavras:

O slogan do prefeito recém-eleito de São Paulo, João Doria (“não sou político, sou gestor”) vem dando o tom de suas intenções para o quadriênio 2017-2020 em São Paulo. Em 25 de outubro, as redes sociais acordaram com a notícia de que foi formalizado o convite a José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o “Boni” da TV Globo, para a pasta da Cultura. “Os planos do Doria são fascinantes e eu penso seriamente em aceitar”, declarou Boni ao jornal O Globo. Em 10/11, ele afirmou que não assumiria diretamente o posto, mas participaria intensamente dos planos do prefeito.

O previsível roteiro político do golpe

Por Ricardo Gebrim, no jornal Brasil de Fato:

Ao enfrentarem corajosamente a "PEC da Morte", as ocupações de escolas por todo o país converteram-se no principal pólo de resistência ao golpe. Sua ousadia, determinação e ânimo de luta despertam uma crescente admiração.

As paralisações e atos da jornada do dia 11 de novembro, mesmo sem conseguir ainda envolver as principais categorias de trabalhadores, demonstram uma importante capacidade de luta, possibilitando uma intensificação nas próximas jornadas previstas.

Centrais sindicais unidas contra retrocessos

Do site da CTB:

Lideranças das principais centrais sindicais se reuniram na manhã desta quarta-feira 16, na sede do Dieese, em São Paulo, para debater e organizar a agenda deste "Novembro de Lutas".

Na pauta, um balanço dos atos e paralisações realizados na última sexta-feira 11 em todo o país e organização dos próximos dias 25, o Dia Nacional de Lutas - com greves, paralisações e mobilizações, e 29, data da votação da Proposta de Emenda Constitucional 55 no Senado federal, em Brasília.

sábado, 19 de novembro de 2016

O escravocrata golpista da Riachuelo

Por Altamiro Borges

Enquanto ganhou muita grana na fase de crescimento da economia, a elite burguesa topou o chamado “pacto lulista” – mesmo detestando, por questões de classe, o peão que chegou à presidência do país. Com o impacto da crise capitalista mundial no Brasil, porém, ela rompeu o acordo e passou a apostar abertamente na desestabilização econômica e no caos político. Está no DNA da burguesia a aversão à democracia! A presidente Dilma sentiu na carne os efeitos deste ódio de classe – apesar de ter tentado, erroneamente, compor com este rebotalho. O golpe do impeachment, a exemplo do golpe militar de 1964, foi orquestrado e financiado por esta elite empresarial asquerosa e covarde.

Geddel, Calero e o bordel da Cultura

Por Altamiro Borges

Quinto ministro defenestrado do covil golpista, Marcelo Calero saiu atirando e pode causar dores de cabeça ao Judas Michel Temer. Ele acusou o troglodita Geddel Vieira, braço direito do usurpador, de ter pressionado o Ministério da Cultura a produzir um parecer técnico favorável aos seus negócios imobiliários na Bahia. Em entrevista à Folha, neste sábado, “Calero disse que o articulador político do governo Temer o procurou pelo menos cinco vezes – por telefone e pessoalmente – para que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão subordinado à Cultura, aprovasse o projeto imobiliário La Vue Ladeira da Barra, nos arredores de uma área tombada em Salvador”.

Lula aciona Sergio Moro e pede sua prisão

Por Altamiro Borges

Não dá mais para silenciar diante das arbitrariedades do "justiceiro" Sergio Moro - com suas prisões arbitrárias, seus métodos "refinados" de tortura, seus vazamentos seletivos e seu conluio com a mídia golpista. Cada vez mais, o "juiz" deixa de lado as suas funções para se apresentar como líder político, emitindo sentenças que mais se parecem com plataforma de um candidato. Não é para menos que os fascistas que invadiram a Câmara Federal nesta semana deram tantos "vivas" a Sergio Moro, o seu herói do momento. Diante dos riscos à democracia, cabe elogiar a corajosa iniciativa dos advogados do ex-presidente Lula que ingressaram com uma "queixa-crime subsidiária contra o agente público federal Sergio Fernando Moro, em virtude da prática de abuso de autoridade".

Doria, o “defeituoso”, enganou o eleitor

Por Altamiro Borges

O novo prefeito de São Paulo, o apresentador de tevê e empresário João Doria, não convence nem nas suas demagogias. Na campanha eleitoral, o ricaço fez caretas ao tomar cafezinho em boteco e comer pastel em feira para parecer popular – o que gerou desconforto até nos seus marqueteiros. Pouco após ser eleito, o picareta anunciou que doaria o seu salário de prefeito – uma merreca para quem tem um patrimônio declarado de R$ 180 milhões – às "crianças defeituosas" da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). A gafe até lembra as besteiras obradas pelo seu "ídolo empresarial", o magnata fascista Donald Trump, novo presidente do EUA.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

República Judiciária Midiática do Brasil

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Renato Rovai, em seu blog:

Não soltei rojões pela prisão do Eduardo Cunha.

Não paguei cerveja para os amigos por saber que o Garotinho vai pra Bangu.

Não vou dar festa com champanhe e direito a usar guardanapo na cabeça porque o Sérgio Cabral vai dormir em Curitiba nesta noite.

Não gostei da agressão ao Caco Barcelos.

Não gosto da Globo.

Andrade Gutierrez e a Justiça ridicularizada

Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:

E quando você imagina que não existe mais forma possível da justiça brasileira ser ridicularizada, eis que o ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, presta um segundo depoimento ao TSE para “esclarecer” a sua já desmentida delação.

Após ter sido miseravelmente desmascarado pela defesa da ex-presidenta Dilma quanto à sua afirmação de que teria pago R$ 1 milhão de propina em forma de doação ao diretório do PT, Azevedo agora muda completamente a sua versão.

Lava-Jato, PF e as prisões preventivas

Por Lu Sudré, na revista Caros Amigos:

As fases da operação Lava Jato e a Polícia Federal têm, constantemente, se utilizado de prisões preventivas para dar continuidade às investigações. Nesta semana, dois ex-governadores do Rio de Janeiro foram detidos preventivamente: Anthony Garotinho (PR), secretário de Governo de Campos dos Goytacazes e Sérgio Cabral (PMDB).

Em nota, a defesa de Garotinho, detido na quarta-feira (16) em decorrência da Operação Chequinho, que investiga compra de votos na eleição municipal de 2016, afirmou que a ação faz parte de uma série de prisões ilegais decretadas pela 100ª Vara Eleitoral de Campos e suspensas por decisões liminares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O texto ainda diz que "a Justiça certamente não permitirá que este ato de exceção se mantenha contra Garotinho".

Estados Unidos, o império hidrófobo

Ilustração: Oguz Gurel/Cartoon Movement
Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

Como no caso do Brexit e do referendo colombiano e com consequências muito mais graves, outra vez o resultado das urnas contraria as pesquisas, os analistas e o bom senso. Nenhuma voz respeitada previu a vitória de Donald Trump, cuja data, por dupla ironia da história, é a do 18 Brumário do calendário da Revolução Francesa e do aniversário da queda do Muro de Berlim.

A estranha decisão do FBI de investigar Hillary a nove dias da eleição pode ter contribuído para o resultado, como também a incoerência dos democratas ao focar os últimos dias de campanha no risco de Trump causar a terceira guerra mundial, após tentar por meses pintá-lo como títere de Vladimir Putin.

O fascismo é assim. Como ontem

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Empregando as palavras como elas são, é preciso dizer que o fascismo age exatamente como fizeram 50 pessoas que invadiram o plenário da Câmara ontem. Quebraram vidros, ameaçaram parlamentares. Pediram o retorno à ditadura militar, saudaram Sérgio Moro. E foram embora, sem serem incomodados. Parecem loucos descontrolados. São criminosos políticos.

O fascismo não existe sem o silêncio cúmplice e a passividade de quem tem o dever legal de combater a desordem, arruaça, e violência e dar ordem de prisão em casos dessa natureza, em que uma instituição é humilhada, ofendida. E foi exatamente isso que se viu, ontem: tolerância com um ataque a democracia -- se não foi coisa pior.

Trump, Temer e o parto da nova esperança

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

O anúncio de um fim de ciclo histórico nem sempre assume a forma de um alvorecer virtuoso.

É mais comum o oposto.

Até que uma nova ordem se imponha, a desordem é senhora.

A passagem da era colonial para a primeira crise capitalista do início do século XX foi marcada pela carnificina da Guerra de 1914-1918, cujo término completa 96 anos neste mês de novembro.

Dez milhões de pessoas morreram; 20 milhões ficaram feridas.

A perseguição da TV Globo contra Lula

Do site Lula:

A defesa do ex-presidente Lula apresentou ao juiz Sérgio Moro e à Comissão Internacional de Direitos Humanos da ONU um estudo científico sobre a cobertura da imprensa brasileira, que comprova tecnicamente - e com números impressionantes - o massacre midiático contra o ex-presidente.

O estudo foi preparado pelo cientista político, sociólogo e mestre em Filosofia João Feres Júnior, vice-diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador do Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (LEMEP) – que produz o Manchetômetro,​ indicador das tendências políticas da mídia brasileira.