sábado, 16 de novembro de 2024

SBT inicia demissão de 400 profissionais

Foto: Divulgação SBT
Por Altamiro Borges


Segundo o site de entretenimento TV Pop, “o SBT iniciou na manhã desta quinta-feira (14) a maior demissão em massa de sua história. Em uma movimentação desesperada para tentar evitar um prejuízo de mais de R$ 100 milhões no final do ano, a emissora liderada por Daniela Beyruti deverá abrir mão de cerca de 400 colaboradores até o final do mês”. Imagine se não fossem “colaboradores”, mas trabalhadores. Não seria “abrir mão”, mas sim o cruel facão!

Ainda de acordo com a reportagem, os cortes atingirão todos os setores, sem exceção, e vão causar impacto direto no orçamento da emissora, já que todas as produções do canal tiveram seus orçamentos cortados em ao menos 20%. “O TV Pop apurou que a mudança mais visível para o público até o momento da publicação deste texto é o cancelamento do SBT News na TV. O noticioso, que estreou há quase dois anos, cederá seu espaço para um bloco de reapresentações de programas antigos da rede”.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Musk e o desmonte do Estado norte-americano

Charge: Jawad Morad/Cartoon Movement
Por Luís Nassif, no Jornal GGN:


A França trouxe os primeiros exemplos de formação dos estados e das burocracias públicas modernas. Mas o modelo institucional que coordenou o Ocidente veio dos Estados Unidos no final do século 19, com a criação da Interestate Commerce Commission (ICC).

Seu objetivo era coibir os abusos das empresas ferroviárias, que manipulavam as tarifas e cobravam preços discriminatórios contra pequenos produtores e comunidades.

A Agência surgiu nos ecos da Lei Antitruste Sherman (Lei Antitruste Sherman), que acolheu uma denúncia do Departamento de Justiça contra o poder de monopólio da Standard Oil.

Com o tempo, a ICC ampliou suas funções para supervisionar transporte rodoviário, hidroviário e aéreo.

Renúncias fiscais x corte de gastos

Charge: Fraga/GHZ
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Todos nós sabemos que, antes de render-se à necessidade de fazer um duro corte de gastos para cumprir a regra fiscal, o ministro Fernando Haddad tentou fazer o ajuste pela receita, cortando parte dos subsídios bilionários concedidos a vários setores e empresas.

O Congresso não deixou: manteve a desoneração da folha de pagamentos e não acabou com o Perse.

Com o anúncio da Receita, de que a perda de receita com renúncias este ano chegou a R$ 97,7 bilhões até agosto, o ministro passou uma descompostura nos jornalistas que cobrem a Fazenda, por ter a mídia o acusado de inflar os números: “façam uma reflexão sobre a conduta que vocês tiveram no ano passado”, disse Haddad ao longo de sua reprimenda, cujo áudio virá ao final deste texto.

Os dados sobre as perdas tributárias da União foram disponibilizados pela Receita através da DIRB - Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária, ferramenta recém-criada para consolidar as informações sobre o que deixou de ser recolhido.

Demora de Gonet deixou país mais vulnerável

Coringa, montagem de Leebaneo
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O procurador-geral da República Paulo Gonet precisa ser cobrado pela demora em relação aos inquéritos envolvendo Bolsonaro.

Há vários meses Bolsonaro já poderia estar respondendo a ações penais devido à participação em vários crimes, o mais grave deles a tentativa de abolição do Estado de Direito. Mas isso não aconteceu, no entanto, por escolha direta e pessoal do PGR Paulo Gonet, que decidiu adiar seu pronunciamento sobre os inquéritos da Polícia Federal para depois da eleição.

Atuando no tempo da política e não no tempo da justiça, ele alegou “cautela” para “não contaminar o período eleitoral”.

O choque de realidade nos convida a agir

Mural de Diego Rivera, Palácio Nacional, Cidade do México
Por Roberto Amaral

“Os filósofos até agora apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; cabe agora transformá-lo.” (Karl Marx, 1845, Teses sobre Feuerbach)

Não basta contemplar a realidade, como as estrelas de Bilac. É preciso estudá-la, conhecê-la, avançando sobre as aparências que escondem sua essência. Só assim surge o mundo real, produto histórico, rico em suas fontes sociais e econômicas. Mesmo o conhecimento daí decorrente não pode ser visto como obra acabada: sua vida decorre de seu papel como instrumento de intervenção do homem na realidade: só assim é possível transformar o mundo, e este é o destino do ser humano, sujeito histórico.

Homem-bomba é filho do gabinete do ódio

A mobilização pelo fim da jornada 6x1

Da guerra cultural bolsonarista ao terrorismo

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Olavo de Carvalho deu calote no fisco dos EUA

Faria Lima e mídia agem como partidos

Charge do site Sintunesp
Por Bepe Damasco, em seu blog:

A operação sabotagem segue a pleno vapor: a moeda nacional é alvo de crescente movimento especulativo por parte da Faria Lima, jogando o valor do dólar para as alturas e criando um ambiente político propício para colocar o governo Lula na defensiva.

O objetivo é tentar obrigá-lo a aceitar um modelo de ajuste fiscal com base no sacrifício dos mais pobres, tesourando o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o seguro-desemprego e a política de valorização do salário mínimo.

Enquanto Lula resiste, os sanguessugas do mercado junto com a imprensa comercial, sua sócia na empreitada, aumentam a artilharia. Uma dia desses um comentarista econômico de televisão teve a desfaçatez de dizer que "o mercado perdeu a paciência e resolveu dar uma basta no governo", ou "é bom que o governo saiba que não é qualquer ajuste que vai satisfazer ao mercado".

Escala 6x1 e a redução da jornada

Charge: Nando Motta/247
Por João Guilherme Vargas Netto


Com a agitação provocada nas redes sociais sobre a jornada 6 X 1 (que ofuscou a discussão sobre o corte de gastos do governo), quero fazer uma pergunta retórica: se a PEC aprovada determinasse quatro dias de trabalho por semana o que fariam milhões de trabalhadores e trabalhadoras nos outros dias?

Suspendamos, por ora, a resposta e procuremos entender a situação.

A reivindicação de uma redução geral da jornada de trabalho é histórica no movimento sindical e foi alcançada em várias ocasiões e em vários países ao longo do tempo a começar pela jornada de oito horas diárias, luta no próprio berço do sindicalismo.

A falácia do “equilíbrio” fiscal

Charge: Chen Xia/Global Times
Por Paulo Kliass, no site Vermelho:


As pressões exercidas pelas forças vinculadas ao sistema financeiro sobre o conjunto da sociedade são gigantescas. Trata-se de um movimento já bastante conhecido por nós e que opera de forma bastante articulada entre os representantes diretos da banca privada, os grandes meios de comunicação e uma parcela nada confiável da alta tecnocracia da administração federal. Essa forma deveras peculiar de articulação das relações incestuosas entre o capital privado e o setor púbico ganha ainda maior relevância quando se trata de definir questões estratégicas e de longo prazo para o País.

Folha de mãos dadas com Bolsonaro

Tarcísio vende terras, fazenda, água, escolas…