terça-feira, 5 de março de 2013

A classe média e o Bolsa Família

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O programa Bolsa Família é esmola, foi o que, segundo o jornal Gazeta de Alagoas, o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) afirmou em entrevista a uma rádio no interior do estado. Por meio de seu perfil no Twitter, Téo Vilela negou que tenha dado tais declarações. Porém este é o pensamento médio de boa parte de seus eleitores.

Maior patrimônio do Brasil: seu povo

Tarsila do Amaral/Operários
Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:

Nossa história pátria vem marcada por uma herança de exclusão que estruturou nossas matrizes sociais. Criou-se aqui um software social caracterizado pelo mais recente analista de nossa formação histórica, Luiz Gonzaga de Souza Lima, como um Estado Econômico Internacionalizado, numa palavra, a Grande Empresa Brasil, produtora de bens para as grandes potências coloniais e hoje globais (A Refundação do Brasil, 2011). Tal fato tem onerado poderosamente a invenção de uma nação soberana. Reparando bem, fomos vítimas de quatro invasões sucessivas que inviabilizaram, até recentemente, um projeto nacional autônomo, aberto às dimensões do mundo.

Mídia: Alguma dúvida, companheiro?

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Em seu discurso de posse (1/2/2013), o novo presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), não deixa dúvida de que considera inadmissível qualquer alteração no status quo legal das comunicações (ver, neste Observatório, “Carta aberta ao senador Renan Calheiros“).

Três dias depois, na tradicional “Mensagem” enviada ao Congresso Nacional por ocasião da abertura do ano legislativo (4/2/2013) – a terceira de seu governo –, a presidenta da República, Dilma Rousseff, não faz qualquer menção a um marco regulatório para o setor.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Eduardo Suplicy responde ao blog

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira passada, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) enviou um e-mail respeitoso criticando um texto de minha autoria publicado neste blog um dia antes – intitulado “O triste papel de Eduardo Suplicy”. Diante da réplica, enviei-lhe um e-mail com a minha resposta no domingo, 3 de março. Nesta mesma data, o senador postou livremente o seu comentário no blog. O debate de ideias, que inclui a polêmica franca e fraterna, faz parte do jogo democrático. Reproduzo abaixo a réplica do senador e a minha tréplica:


Sobre o esculacho dado em Merval

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Devemos entender que a violência dá as costas à esperança. Devemos preferir a esperança, a esperança da não violência. Este é o caminho que se deve aprender a trilhar.

Stéphane Hessel, autor de “Indignai-vos”.

A epígrafe acima fala sozinha. E reflete a alma do Diário.

O jogo real da sucessão

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os brasileiros devem ficar sinceramente comovidos com os sucessivos esforços de muitos observadores para criar uma oposição viável na eleição presidencial de 2014.

Isso inclui transformar em manchete uma frase espirituosa de Fernando Henrique Cardoso sobre Lula – aquela em que o chamou de presidente adjunto. Também inclui dar um tratamento nobre a uma frase baixa, aquela em que dizia que Dilma cuspia no prato em que comeu. O mesmo vale para o destaque que se dá à frase de Aécio Neves em que pede para Dilma descer do palanque, lugar comum que só a amizade dos meios de comunicação permite que seja impressa.

O golpe virá do STF?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Nesse post, vamos comentar a entrevista concedida por Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a correspondentes estrangeiros no primeiro de março, cuja íntegra foi divulgada no sábado.

Em 1962, o jovem Wanderley Guilherme dos Santos escreveu um livro visionário intitulado Quem dará o golpe no Brasil? Dois anos depois, a pergunta do cientista político seria respondida pela realidade: o golpe foi dado por gorilas de farda e donos de jornal. Pois bem, 50 anos depois, a mesma dúvida ressurge. A resposta também é parecida, basta trocar a farda dos gorilas por togas e capas. Ambos – militares e juízes – são funcionários públicos. Ambos pertencem àqueles setores médios que jamais compreenderam exatamente porque cargas d’água a sua alta cultura, seus elevados valores morais, seu ilimitado senso de honra e dignidade valem o mesmo que o de qualquer peão-de-obra quando se trata de escolher nossos representantes políticos.

Economia dá sinais de recuperação

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Mal deu tempo para a oposição tripudiar sobre o "pibinho" de 0,9% anunciado na semana passada, e a economia brasileira já começa a dar os primeiros sinais de recuperação neste início de ano.

Os últimos números são animadores. Por exemplo: depois de quatro trimestres seguidos de queda, os investimentos registraram um crescimento de 0,5% nos últimos três meses de 2012, o que o governo atribui aos cortes nas taxas de juros.

O crescimento dez anos depois

Por João Sicsú, na revista CartaCapital:

Foi pífio o crescimento econômico durante o período que o presidente Fernando Henrique Cardoso governou o Brasil (1995-2002). Em média, durante oito anos, a economia cresceu 2,3% ao ano. A economia não podia crescer. A valorização do salário mínimo era modesta. O crédito era um privilégio das altas classes de renda, dos ricos e das grandes empresas. O investimento público era cadente e as estatais, que restaram após as privatizações, tinham planos de investimentos limitados.



Fonte: SCN/IBGE

“Johnny vai à guerra” com o FNDC

Por Leonardo Wexell Severo

Após ser vitimado por uma explosão durante a Primeira Guerra Mundial, o soldado Joe Bonham acorda, mutilado, num leito de hospital, e tenta se comunicar em busca de alguma informação sobre a sua situação. Aos poucos - sem braços, pernas, olhos, orelhas, dentes, maxilar e língua - vai tomando consciência, descobrindo que o que restou de seu corpo praticamente lhe impossibilita o diálogo, reduzido que está à mera experiência do complexo militar estadunidense.

Saúde de Chávez atiça os golpistas

Editorial do sítio Vermelho:

As oligarquias reacionárias venezuelanas, em conluio com o imperialismo estadunidense e a mídia privada monopolista mundial, estão tentando tirar proveito da delicada situação de saúde do presidente Hugo Chávez para desestabilizar o país, com uma campanha inumana, de rumores, mentiras e provocações de todo o tipo. Despudoradamente, desejam o pior para o presidente que mais de uma vez já proclamaram como morto.

Avançar sem mexer na Constituição

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Beto Almeida

Novamente, o Diretório Nacional do PT aprovou resolução em favor da luta pela regulamentação da mídia. Reafirma, com isto, a centralidade da comunicação na política e consciência sobre a atuação da mídia como partido principal da oposição conservadora. Resoluções são muito importantes, mas, no caso, não resolvem o problema do PT não ter maioria no Congresso Nacional, sem o que é impossível estabelecer regras democráticas para assegurar a pluralidade, a diversidade e da democracia na comunicação. Aliás, como está na Constituição desde 1988, sem que o campo progressista tivesse força para regulamentar o que lá já está.

Chalita e a nova sujeira da Veja

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Dizer que a Veja é suja é o mesmo que falar sobre a cor azul do céu. Mas é incrível – de “não se acreditar” mesmo – como esses ratos se superam a cada edição em matéria de torpeza.

Gabriel Chalita - contra o qual não tenho nada pessoal [*] a favor, mas nada contra também - passou mais de uma década aliado do PSDB e exercendo altos cargos em administrações tucanas. Quando passou para “o outro lado”, virou não apenas persona non grata. Virou alvo.

Noblat e o cerco a Eduardo Campos

Por Altamiro Borges

A mídia demotucana já traçou a sua tática para as eleições presidenciais de 2014. De um lado, ela tentará fustigar ao máximo o atual governo, comportando-se como “mercadora do pessimismo”. Já atacou a redução das tarifas de energia elétrica, profetizou uma nova explosão inflacionária e investe no “quanto pior, melhor” na economia. De outro, ela sabe que seu dispositivo partidário, composto por PSDB, DEM e PSP, só terá alguma chance se o campo governista rachar. Isto explica o artigo de hoje de Ricardo Noblat.

Cai o disfarce do rejeitado FHC

Por Altamiro Borges

Nas três últimas eleições presidenciais, o vaidoso FHC reclamou que foi descartado pelo comando tucano, que reduziu a sua presença nos palanques e na televisão para esconder a sua “herança maldita”. Agora, no desespero, o cambaleante candidato do PSDB, Aécio Neves, resolveu defender a “herança bendita” do seu amado “guru”. Ontem, em sua coluna no Estadão, FHC deu um conselho ao seu pupilo: "O PSDB não deve entrar nessa armadilha. É melhor olhar para frente e deixar as picuinhas para quem gosta delas”.

Censura tucana em Goiás. Cadê a SIP?

Por Altamiro Borges

Saiu ontem na coluna de Ilimar Franco, no jornal O Globo:

O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) conseguiu liminar na Justiça proibindo uma jornalista de seu estado de escrever seu nome, sob pena de pagar multa diária. A decisão é da juíza Luciana Silva. Marconi se sentiu ofendido por textos de Lênia Soares, críticos à sua gestão e às relações obscuras com o contraventor Carlos Cachoeira.

Simão Jatene e o nepotismo tucano

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Por Altamiro Borges

A seletividade da mídia é algo impressionante. Qualquer suposta irregularidade num governo que não reza da sua cartilha partidarizada vira manchete e é alvo de comentários ácidos dos “calunistas” amestrados. Já quando um escândalo atinge um partido aliado da mídia, o silêncio é quase absoluto. Nesta semana veio à tona que o governador do Pará, o tucano Simão Jatene, “emprega” pelo menos sete parentes em cargos de confiança, além da ex-mulher e da ex-cunhada. O nepotismo rende mais de R$ 100 mil mensais aos apaniguados.

E o blecaute no aeroporto privatizado?

Por Altamiro Borges

Na manhã de sábado, uma pane no sistema elétrico do aeroporto internacional de Brasília, um dos maiores do país, afetou pousos e decolagens das aeronaves. Centenas de passageiros não conseguiram embarcar. No final do dia, a Infraero contabilizou atrasos em 75 dos 128 voos programados. Outros dez voos foram cancelados. O blecaute no aeroporto privatizado não teve maior repercussão na mídia privatista. Imagine se o caos tivesse ocorrido num aeroporto que ainda não foi “concedido” à iniciativa privada!

domingo, 3 de março de 2013

Yoani Sánchez e os assassinatos no México

Dilma e os “mercadores do pessimismo”

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Por Altamiro Borges

A presidenta Dilma Rousseff parece que resolveu abandonar o seu perfil tecnocrático e enfrentar a luta de ideias na sociedade. Durante a convenção nacional do PMDB, neste sábado, ela voltou a criticar os setores que torcem pelo “quanto pior, melhor”, no caos da economia, por motivos políticos e eleitoreiros. “Mais uma vez, os mercadores do pessimismo vão perder, como perderam quando previram o racionamento de energia. Mais uma vez, os que apostam todas as fichas no fracasso do país vão se equivocar”, atacou.