sábado, 25 de abril de 2015
Globo: 50 anos de ataques à democracia
Por Joanne Mota, no site Vermelho:
"Hoje, a Globo que determina o que as pessoas vão conversar, de forma quase monopolista, sem que haja qualquer tipo de alternativa a esse debate. Com uma política editorial de manipulação contra os interesses populares, sempre a favor das elites.", disparou Laurindo Lalo Leal Filho, professor aposentado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador do programa VerTV, exibido pela TV Brasil, ao comentar os 50 anos da Rede Globo no Brasil.
"Hoje, a Globo que determina o que as pessoas vão conversar, de forma quase monopolista, sem que haja qualquer tipo de alternativa a esse debate. Com uma política editorial de manipulação contra os interesses populares, sempre a favor das elites.", disparou Laurindo Lalo Leal Filho, professor aposentado da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo e apresentador do programa VerTV, exibido pela TV Brasil, ao comentar os 50 anos da Rede Globo no Brasil.
Lula já se prepara para 2018
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Todo mundo pensa que Getúlio se lançou candidato em 50 na famosa reportagem de Samuel Wainer, no Carnaval de 1949.
Meses antes, porém, ele já havia feito isso, numa reportagem de Rubens Vidal e fotografias de Flávio Damm, na “Revista do Globo” (nada a ver com as Organizações Globo).
O título não deixa dúvidas: “A longa viagem de volta”
Todo mundo pensa que Getúlio se lançou candidato em 50 na famosa reportagem de Samuel Wainer, no Carnaval de 1949.
Meses antes, porém, ele já havia feito isso, numa reportagem de Rubens Vidal e fotografias de Flávio Damm, na “Revista do Globo” (nada a ver com as Organizações Globo).
O título não deixa dúvidas: “A longa viagem de volta”
E que diria vovô Tancredo?
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
Aécio Neves, hoje senador (PSDB-MG), não era nascido quando seu avô, Tancredo Neves, figura proeminente do velho e pacífico PSD mineiro, era fustigado implacavelmente no Congresso pelos agressivos integrantes da chamada Banda de Música da UDN. Essas agressões dos udenistas, como o tempo provou, faziam parte da tentativa de alcançar o poder a qualquer preço e, por fim, chegar à transgressão.
Transgressão: por insuficiência de votos os udenistas batiam às portas dos quartéis para incentivar os generais a interromper o processo democrático. Foram, por isso, chamados de vivandeiras. O tempo era outro.
Transgressão: por insuficiência de votos os udenistas batiam às portas dos quartéis para incentivar os generais a interromper o processo democrático. Foram, por isso, chamados de vivandeiras. O tempo era outro.
A alta velocidade da política brasileira
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
A Petrobrás voltou a explodir nas bolsas. Desta vez, ao que parece, com firmeza, porque o mercado incorporou o novo balanço da estatal.
Um balanço que se mostrou ultraconservador, como o momento exigia, estimando ao máximo as perdas, tanto com as mudanças cambiais e no preço do petróleo, quanto em relação aos desvios.
Um balanço que se mostrou ultraconservador, como o momento exigia, estimando ao máximo as perdas, tanto com as mudanças cambiais e no preço do petróleo, quanto em relação aos desvios.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Protestos no show da Globo no RJ
Da Agência Petroleira de Notícias (APN):
Barbosa bajula a Globo. É candidato?
Por Altamiro Borges
Meio no ostracismo, depois que cumpriu o papel de carrasco no midiático julgamento do "mensalão do PT", o ex-ministro Joaquim Barbosa postou várias mensagens em seu Twitter de bajulação aos 50 anos da Rede Globo. Talvez do seu suspeito apartamento em Miami, nos EUA, ele disparou: "Parabéns à cinquentona TV Globo e aos profissionais que a construíram pedra-sobre-pedra". O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) não fez qualquer menção ao apoio dado pela ditadura na construção do império midiático da famiglia Marinho. Também evitou tocar no complicado tema da sonegação fiscal da emissora ou mesmo cobrar explicações sobre a lista dos sonegadores do HSBC. O carrasco virou santo e elogiou apenas os que "construíram pedra-sobre-pedra" a influente emissora.
Blogueiro do esgoto será investigado?
A deputada estadual Beth Sahão (PT-SP) protocolou nesta quarta-feira (22) requerimento para cobrar explicações do governador Geraldo Alckmin sobre o financiamento do blog "Implicante", criado pelo jagunço profissional Fernando Gouveia - conhecido pela alcunha de "Gravataí Merengue". De acordo com denúncia da 'Folha' - que não teve qualquer repercussão no restante da mídia -, o governo tucano paga mesada de R$ 70 mil ao site, famoso por postar mentiras e calúnias contra a presidenta Dilma, o PT e as forças de esquerda. É um autêntico blog do esgoto, bancado com dinheiro público.
Chile pune barão da mídia. No Brasil...
Augusto Pinochet e Augustín Edwards Eastman |
O Tribunal de Ética e Disciplina do Colégio de Jornalistas do Chile aprovou nesta semana a expulsão de Augustín Edwards Eastman, 87 anos, proprietário do Grupo El Mercurio, que controla os jornais El Mercurio e La Segunda e outros veículos de comunicação no país. O poderoso império é parceiro da Globo no Grupo de Diários da América (GDA), que reúne os barões da mídia da América Latina. O empresário foi expulso do Colégio de Jornalistas por apoiar o golpe militar e a sanguinária ditadura no Chile, que torturou e matou milhares de opositores.
Ainda é possível derrotar o PL 4330
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Embora Eduardo Cunha tenha sido mais Eduardo Cunha do que nunca na votação dos destaques, impedindo o acesso às galerias e se negando a colocar em votação uma emenda do PT proibindo a terceirização nas atividades-fim, há luz no fim do túnel. As mobilizações nas ruas e nas redes lideradas pela CUT e CTB com o apoio dos movimentos sociais quase operou um milagre. Da goleada sofrida na semana retrasada à votação desta quarta-feira, 22 de abril, dezenas de votos foram virados. A diferença de apenas 27 votos (230 a 203) em favor do liberou geral mostra o acerto da opção pela luta de massas como instrumento de pressão do Congresso Nacional.
Embora Eduardo Cunha tenha sido mais Eduardo Cunha do que nunca na votação dos destaques, impedindo o acesso às galerias e se negando a colocar em votação uma emenda do PT proibindo a terceirização nas atividades-fim, há luz no fim do túnel. As mobilizações nas ruas e nas redes lideradas pela CUT e CTB com o apoio dos movimentos sociais quase operou um milagre. Da goleada sofrida na semana retrasada à votação desta quarta-feira, 22 de abril, dezenas de votos foram virados. A diferença de apenas 27 votos (230 a 203) em favor do liberou geral mostra o acerto da opção pela luta de massas como instrumento de pressão do Congresso Nacional.
Stedile rebate os detratores
Do blog Escrevinhador:
No dia 21 de abril, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, recebeu das mãos do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a Grande Medalha da Inconfidência.
A homenagem oferecida pelo governo mineiro, considerada a mais importante honra do Estado, foi entregue neste ano a 142 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil.
Stedile foi uma delas. E desde que o governador colocou a medalha no pescoço do líder dos Sem Terra, a reação dos setores conservadores começou.
No dia 21 de abril, o integrante da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile, recebeu das mãos do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a Grande Medalha da Inconfidência.
A homenagem oferecida pelo governo mineiro, considerada a mais importante honra do Estado, foi entregue neste ano a 142 pessoas que contribuíram para o desenvolvimento de Minas e do Brasil.
Stedile foi uma delas. E desde que o governador colocou a medalha no pescoço do líder dos Sem Terra, a reação dos setores conservadores começou.
A profecia que devora o profeta
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Jornalistas que foram demitidos da Folha de S. Paulo fazem circular uma carta do jornal, assinada pelo editor-executivo Sérgio Dávila, justificando os cortes ocorridos na semana passada. Como se sabe, o diário paulista vem reduzindo sua força de trabalho desde janeiro. O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo considera que se trata de uma tática para evitar que se configure uma demissão em massa, caso em que as entidades sindicais precisam ser avisadas com no mínimo 30 dias de antecedência.
O Tiradentes da atualidade é o Stedile
Por José Luiz Quadros de Magalhães e Afonso Henrique de Miranda, no jornal Brasil de Fato:
Causou grande repercussão na Assembleia Legislativa e nas altas rodas empresariais a condecoração dada a João Pedro Stedile pelo governador Fernando Pimentel, após aprovação do conselho permanente da medalha. O principal representante do MST recebeu das mãos de Pimentel a Grande Medalha da Inconfidência. Alegaram alguns que o agraciado não prestou nenhum serviço relevante à coletividade. Líderes da oposição na ALMG ainda acusaram Stedile de crimes contra o patrimônio e ameaçaram cassar os efeitos da honraria através de decreto legislativo.
A guerra não é "do" PT. É contra o PT
Por Valter Pomar, em seu blog:
A direita brasileira adora trocar palavras.
Fala que retrocesso é reforma, chama golpe de revolução.
Mas a versão clássica é transformar a vítima em agressor.
É o que faz o jornal O Estado de São Paulo, no editorial "A guerra do PT", publicado no dia 23 de abril e reproduzido ao final.
A direita brasileira adora trocar palavras.
Fala que retrocesso é reforma, chama golpe de revolução.
Mas a versão clássica é transformar a vítima em agressor.
É o que faz o jornal O Estado de São Paulo, no editorial "A guerra do PT", publicado no dia 23 de abril e reproduzido ao final.
Revista vexatória próxima do fim?
Por Vivian Calderoni e Paulo Cesar Malvezzi, no site Outras Palavras:
Escrever um artigo sobre as revistas vexatórias é muito mais fácil hoje do que era há um ano. Antes, cada menção ao procedimento era acompanhada de uma longa e descritiva explicação para aproximar o público mais amplo de uma realidade bem conhecida daqueles que o viviam na pele. Como tudo o que envolve o sistema prisional, as revistas vexatórias estão guardadas por uma pesada e poderosa caixa-preta, pouco permeável ao escrutínio público. Aos poucos, no entanto, uma campanha nacional lançada há exatamente um ano tem ajudado a descontruir esse bloqueio.
Escrever um artigo sobre as revistas vexatórias é muito mais fácil hoje do que era há um ano. Antes, cada menção ao procedimento era acompanhada de uma longa e descritiva explicação para aproximar o público mais amplo de uma realidade bem conhecida daqueles que o viviam na pele. Como tudo o que envolve o sistema prisional, as revistas vexatórias estão guardadas por uma pesada e poderosa caixa-preta, pouco permeável ao escrutínio público. Aos poucos, no entanto, uma campanha nacional lançada há exatamente um ano tem ajudado a descontruir esse bloqueio.
Terceirização e direitos previdenciários
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
A aprovação da terceirização no Brasil é uma afronta ao conjunto de direitos trabalhistas garantidos na CLT. Ampliar a terceirização também para atividades fim é possibilitar que o poder econômico dite as regras na hora de contratar sua mão de obra. O resultado pode impactar seriamente a contribuição social (Previdência e FGTS) nos próximos anos. A explicação é da professora da Universidade Federal Fluminense, Hildete Pereira.
Moro: Legalidade ou jogo de truco?
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Conta-se que em uma revista semanal de conhecida isenção jornalística, repórteres não raro recebem um título pronto e a recomendação expressa: providenciar um texto ‘investigativo’ que o justifique.
O juiz Sergio Moro e a equilibrada equipe responsável pela operação Lava Jato poderiam ter feito estágio na referida redação, com a qual, aliás, mantém laços de simpatia recíproca e de valores compartilhados.
Um diagnóstico da estrutura agrária
Por Valmir Assunção, na revista Teoria e Debate:
O Brasil é um dos países que nunca resolveram a enorme desigualdade existente quando tratamos da estrutura agrária. As primeiras divisões do nosso território, no período colonial, excluíram a grande massa da população e instituíram o direito à terra de acordo com a influência política e econômica de determinadas famílias. E mesmo com o surgimento de uma burguesia industrial e a modernização do capitalismo, que poderia incentivar uma reforma agrária para aumentar o mercado consumidor, o país nunca conseguiu alterar sua estrutura agrária.
O Brasil é um dos países que nunca resolveram a enorme desigualdade existente quando tratamos da estrutura agrária. As primeiras divisões do nosso território, no período colonial, excluíram a grande massa da população e instituíram o direito à terra de acordo com a influência política e econômica de determinadas famílias. E mesmo com o surgimento de uma burguesia industrial e a modernização do capitalismo, que poderia incentivar uma reforma agrária para aumentar o mercado consumidor, o país nunca conseguiu alterar sua estrutura agrária.
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