Por Mauro Santayana, em seu blog:
Se há um “conto do vigário” recorrente, no qual temos caído, sempre, historicamente, ele é o do “livre” comércio. A tradição de negociar com os de fora em condição de inferioridade, como se fosse tremenda vantagem, é uma marca cultural brasileira, que deve ter se inaugurado quando, na areia, contemplando as primeiras caravelas, os nativos destas terras entregaram aos portugueses confessáveis e inconfessáveis riquezas, em troca de espelhinhos e miçangas.
Se há um “conto do vigário” recorrente, no qual temos caído, sempre, historicamente, ele é o do “livre” comércio. A tradição de negociar com os de fora em condição de inferioridade, como se fosse tremenda vantagem, é uma marca cultural brasileira, que deve ter se inaugurado quando, na areia, contemplando as primeiras caravelas, os nativos destas terras entregaram aos portugueses confessáveis e inconfessáveis riquezas, em troca de espelhinhos e miçangas.