terça-feira, 31 de julho de 2012

Mensalão tucano desaparece da mídia

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Causa estranheza o silêncio nas redações da velha imprensa sobre a publicação na revista CartaCapital desta semana dos documentos que mostram o caixa 2 da campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998. O pouco que foi publicado a respeito foi Marcos Valério negando a autoria do documento (curioso é que quando o mensalão é tucano, a simples negativa de Valério é aceita sem maiores apurações jornalísticas).

Serra caçando os “blogueiros sujos”

Por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense:

Uma das sabedorias antigas dos mineiros ensina que, na política, não existem gestos gratuitos. Todos têm consequência.

E não só para quem os pratica. Muitas vezes, os efeitos de um ato individual atingem correligionários e companheiros.

STF não agradará a gregos e troianos

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Os leitores foram bombardeados, no fim de semana, com informações sobre o julgamento do chamado mensalão. Tanto a Folha quanto o Estadão publicaram cadernos especiais. Li ambos. Podemos estar diante do julgamento mais importante da história do STF ou do inquérito mais volumoso, mas falar em “maior escândalo de corrupção” revela prejulgamento. Ou a expectativa é de que o STF apenas confirme o que o “tribunal da opinião pública” já decidiu, quando se considera “opinião pública” o corpo de leitores, telespectadores e ouvintes de uma mídia predisposta a condenar?

"Blogs sujos" e liberdade de expressão

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Chegou ao conhecimento público, no último mês de fevereiro, que o jornalista Celso de Castro Barbosa fora demitido pelo editor da Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN) após divergências relacionadas à publicação, no site da revista, de uma resenha sua sobre o livro A Privataria Tucana. Pouco tempo depois, o próprio editor da RHBN, historiador Luciano Figueiredo, foi demitido. Em junho, o Conselho Editorial da RHBN, formado por conceituados intelectuais, anunciou sua renúncia coletiva.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Paulo Teixeira: Chegou a hora da Veja

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Por Altamiro Borges

Em seu twitter, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) postou hoje duas mensagens animadoras para os que lutam contra as manipulações da mídia demotucana. Na primeira, ele simplesmente registrou: "Andressa, mulher de Cachoeira, tenta chantagear juiz com dossiê feito por Policarpo Jr. da revista Veja". Na segunda, ele concluiu de forma taxativa: "Chegou a hora da CPI convocar o Policarpo da Veja".

Policarpo, Andressa e a Veja na CPI

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Por Altamiro Borges

O portal G1, da insuspeita Organizações Globo, publicou hoje uma notícia que pode alterar os rumos das investigações da  CPI do Cachoeira. Caso a informação seja confirmada, os parlamentares não terão mais como escapar da obrigatória convocação de Roberto Civita, dono do Grupo Abril, para depor sobre os vínculos da revista Veja com o crime organizado. Reproduzo abaixo os principais trechos da notícia:

Andressa é presa por suborno

Por Altamiro Borges

O cerco contra o mafioso Carlinhos Cachoeira se fecha! Na manhã desta segunda-feira, a Superintendência da Polícia Federal em Goiânia prendeu a sua esposa, Andressa Mendonça, acusada de ter tentado subornar o juiz Alderico Rocha, responsável pela investigação sobre a quadrilha. Ela terá de pagar uma fiança de R$ 100 mil para deixar a cadeia e não poderá mais se comunicar com o marido.

Serra foge da rejeição a Kassab

Por Altamiro Borges

A exemplo do que já fez com o rejeitado FHC, o eterno candidato José Serra deve mesmo "rifar" o prefeito Gilberto Kassab. Como apontou o jornal Estadão deste domingo (29), o tucano já abandonou o discurso da "continuidade" na sua campanha eleitoral. Ele teme a forte rejeição do ex-demo e atual líder do PSD, que recebeu nota 4,4 em recente pesquisa e aparece como um dos piores prefeitos do país. Em vários eventos, Serra passou a reconhecer as falhas da atual administração, diferenciando-se ainda timidamente da sua cria.

domingo, 29 de julho de 2012

Síria, uma questão democrática?

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

Já não parece haver dúvidas de que a Síria está envolvida numa profunda e destrutiva guerra civil. Como também não parece haver qualquer dúvida de que toda a grande mídia brasileira (e também parte considerável da pequena) tem como única fonte de informações a chamada oposição síria.

No que vai dar o mensalão?

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Por onde tenho passado nas últimas semanas, todo mundo me pergunta o que vai dar o processo do mensalão, que começa a ser julgado às duas horas da tarde da próxima quinta (2) e não tem um prazo certo para terminar.

As pessoas ainda acham que os jornalistas sabem mais do que os outros, temos informações que os outros não têm. Às vezes, isso pode até acontecer, mas não é o caso deste processo.

O autoritarismo antigreve de Dilma

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

O modo como o governo Dilma Rousseff vem lidando com as greves do funcionalismo público deveria suscitar preocupação não apenas entre os diretamente envolvidos na questão, mas em todos que prezam pelo avanço democrático e pelo respeito aos direitos trabalhistas.

Plano privado prejudica saúde pública

Por Patrícia Benvenuti, no jornal Brasil de Fato:

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou, em 10 de julho, a suspensão de 268 planos de saúde comercializados por 37 operadoras. O motivo foi o desrespeito aos prazos máximos de atendimento aos usuários, conforme a Resolução Normativa 259 da ANS.

As empresas terão até setembro para se adequarem aos prazos que variam conforme a especialidade médica. Para as consultas básicas, o cliente deve esperar no máximo por sete dias úteis para conseguir o atendimento. Para outras especialidades o prazo é 14 dias e para procedimentos de alta complexidade, 21 dias.

O STF agirá como corte criminal?

Por Pedro Estevam Serrano, na revista CartaCapital:

Uma questão que tem ocupado espaços nobres de debate na mídia é a de que se deve o chamado caso do mensalão ter um julgamento técnico-jurídico ou político.

A rigor o tema é ao menos parcialmente vazio de sentido. A jurisdição como função constitucional do Estado é uma função sempre política, pois trata-se de uma das atividades fundamentais que se realizam pela possibilidade do uso legitimo da violência para fazer valer suas determinações.

Serra e a democracia de duas orelhas

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A verdade, diz um provérbio berbere, é como o camelo: tem duas orelhas. Você pode agarrá-la como lhe for mais conveniente, pela direita ou pela esquerda. Essa parece ser a postura do candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, que prefere a direita. Para quem conheceu o jovem Serra de há quase 50 anos, é um desconsolo descobrir o que o tempo faz aos homens. Não só, como no poema de Drummond, ao abater com sua mão pesada, cobra os anos com “rugas, dentes, calva”, mas também costuma sulcar erosões nas idéias.

A política de (in) segurança de Alckmin

Por Renato Rovai, em seu blog:

Os índices de violência na cidade de São Paulo não param de crescer. Segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, os homicídios cresceram 47% no mês de junho se comparado com o mesmo período de 2011. Nesse mês foram mortas 139 pessoas na capital paulista, uma média de 4 homicídios por dia.

A confissão da Folha tucana

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não pode passar despercebido um texto jornalístico que, por si só, antecipa o fim do julgamento do mensalão. Trata-se de editorial da Folha de São Paulo publicado em sua última edição dominical sob o título “À espera do mensalão”. A certa altura, o texto desmente tudo o que a mídia ligada ao PSDB vem afirmando há anos.

Gilmar Mendes e o mensalão tucano

Por Antônio Mello, em seu blog:

Chamada de capa da revista Carta Capital que vai às bancas no dia de hoje levanta denúncia de que o ministro do STF Gilmar Mendes teria recebido R$185 mil do mensalão tucano de Minas, que desviou verbas para a campanha dos aliados de FHC (à época presidente e candidato à reeleição) e Eduardo Azeredo (à época governador) em Minas e no Brasil.

Lula, Dilma e o PIB brasileiro

Por João Sicsú, no sítio Vermelho:

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos em um determinado espaço territorial e temporal. Por exemplo, o PIB do Brasil em 2011 foi de 4,1 trilhões de reais. O PIB é um número essencial para a avaliação do desenvolvimento econômico e social de uma nação. Contudo, não é suficiente para um país, que almeja o desenvolvimento, obter somente uma elevada taxa de crescimento do PIB.

O "mensalão" e o photoshop da Veja

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quando Serra ataca blogs críticos, classificando-os de 'sujos', ou se refere ao PT como um partido que usa métodos nazistas, e Veja faz do photoshop seu principal argumento 'jornalístico' na demonização de lideranças adversárias - como na capa da edição desta semana, com o ex-ministro José Dirceu - , o objetivo é infantilizar o discernimento da sociedade, quebrar seu senso crítico para inocular valores e legitimar interesses que de outro modo figurariam como controversos, ou mesmo intragáveis, no imaginário social.

Tucanos atacam a blogosfera