Por Altamiro Borges
O Estadão confirmou nesta quinta-feira (26) que "o YouTube começou a aplicar os efeitos da decisão do corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Felipe Salomão, que determinou, no dia 16, a suspensão dos repasses a canais bolsonaristas investigados por propagar desinformação e por transformar a ideologia política e os ataques a instituições em um mercado lucrativo".
A grana que seria embolsada pelos difusores de fake news ficará agora depositada numa conta bancária atrelada à Justiça Eleitoral. A medida atende a pedido da Polícia Federal no bojo da investigação aberta após a famosa “live” em que Jair Bolsonaro disparou mentiras sobre a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral.
sábado, 28 de agosto de 2021
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
Por que o Brasil está a um passo do apagão
Por Roberto D’Araújo, no site Outras Palavras:
No Brasil, quando tragédias são vislumbradas no horizonte, além das demoradas medidas atenuantes, os dedos apontam vários culpados. Primeiro se tenta a estratégia do exagero (“é só uma gripezinha”). Depois o remédio inútil (cloroquina) e, só quando já é tarde (quase 600.000 mortos), o governo toma alguma providência.
Um racionamento grave, com probabilidade cada vez mais alta, é tratado do mesmo modo. Primeiro, tentativas de negar o evento, e, culpando o consumidor, faz-se propaganda tentando nos convencer que somos esbanjadores. Apesar dos preços irrisórios cobrados pelas usinas da Eletrobras por motivo da MP 579, mesmo assim temos a tarifa vice-campeã de carestia, como nos mostra a Agência Internacional de Energia. Com um consumo médio por domicílio de 170 kWh/mês, agrava-se a injustiça da empreitada.
Um racionamento grave, com probabilidade cada vez mais alta, é tratado do mesmo modo. Primeiro, tentativas de negar o evento, e, culpando o consumidor, faz-se propaganda tentando nos convencer que somos esbanjadores. Apesar dos preços irrisórios cobrados pelas usinas da Eletrobras por motivo da MP 579, mesmo assim temos a tarifa vice-campeã de carestia, como nos mostra a Agência Internacional de Energia. Com um consumo médio por domicílio de 170 kWh/mês, agrava-se a injustiça da empreitada.
A carestia do Brasil de Bolsonaro
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
A carestia não tem sido somente um assunto recorrente por parte da mídia brasileira. A carestia tem sido uma marca na vida das famílias, principalmente na vida dos mais pobres. O aumento de um sofrimento causado por uma pandemia e pela irresponsabilidade e descompromisso de um governo que não está nem aí para a vida das pessoas. Falta comida na mesa do povo, o transporte está cada vez mais caro, e, em alguns estados, o gás de cozinha chega a R$120 e a gasolina já ultrapassa os R$ 7.
A carestia não tem sido somente um assunto recorrente por parte da mídia brasileira. A carestia tem sido uma marca na vida das famílias, principalmente na vida dos mais pobres. O aumento de um sofrimento causado por uma pandemia e pela irresponsabilidade e descompromisso de um governo que não está nem aí para a vida das pessoas. Falta comida na mesa do povo, o transporte está cada vez mais caro, e, em alguns estados, o gás de cozinha chega a R$120 e a gasolina já ultrapassa os R$ 7.
Crise da luz apagou valentia de Bolsonaro
Por Fernando Brito, em seu blog:
Eu estava escrevendo o último post e só quando terminei vi que Jair Bolsonaro, finalmente, na sua live, entregou os pontos diante da crise energética e pediu às pessoas que economizassem luz:
“Fazer um apelo para você que está em casa. Tenho certeza de que você pode apagar um ponto de luz na sua casa agora. Peço esse favor a você, apague um ponto de luz agora”.
Uau! “Apelo”? “Peço este favor”?
Que evolução para quem, um mês atrás, descartava a possibilidade de apagões e debochava da política de Dilma Rousseff de, com geração eólica, “estocar vento” com a economia de água dos reservatórios. Ontem, as usinas eólicas, implantadas e incentivadas nos seus governos, produziram 16,1% de toda a energia consumida no Brasil.
“Fazer um apelo para você que está em casa. Tenho certeza de que você pode apagar um ponto de luz na sua casa agora. Peço esse favor a você, apague um ponto de luz agora”.
Uau! “Apelo”? “Peço este favor”?
Que evolução para quem, um mês atrás, descartava a possibilidade de apagões e debochava da política de Dilma Rousseff de, com geração eólica, “estocar vento” com a economia de água dos reservatórios. Ontem, as usinas eólicas, implantadas e incentivadas nos seus governos, produziram 16,1% de toda a energia consumida no Brasil.
Sozinho, Bolsonaro aposta no 7 de setembro
Por Altamiro Borges
O "capetão" está cada dia mais isolado e acuado. Até o "apaziguador" Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, parece que desistiu da paz com Jair Bolsonaro. Mais ágil do que o normal, ele negou a abertura do processo impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitada pelo desesperado fascista do Planalto.
Diante da negativa, o derrotado presidente desabafou em entrevista à rádio Jornal Pernambuco nesta quinta-feira (26) que “nessa briga [contra o STF] eu estou praticamente sozinho... Os poderes são independentes. Eu entrei com a ação para que o processo fosse avante... O [Rodrigo] Pacheco entendeu e acolheu uma decisão da advocacia do Senado”.
O "capetão" está cada dia mais isolado e acuado. Até o "apaziguador" Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, parece que desistiu da paz com Jair Bolsonaro. Mais ágil do que o normal, ele negou a abertura do processo impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitada pelo desesperado fascista do Planalto.
Diante da negativa, o derrotado presidente desabafou em entrevista à rádio Jornal Pernambuco nesta quinta-feira (26) que “nessa briga [contra o STF] eu estou praticamente sozinho... Os poderes são independentes. Eu entrei com a ação para que o processo fosse avante... O [Rodrigo] Pacheco entendeu e acolheu uma decisão da advocacia do Senado”.
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
Policiais processam Trump, guru de Bolsonaro
Por Altamiro Borges
A agência de notícias Reuters informa que "sete policiais do Capitólio dos Estados Unidos processaram nesta quinta-feira (26) o ex-presidente Donald Trump, alegando que ele conspirou com grupos de extrema-direita para provocar o ataque de 6 de janeiro contra o Congresso, que deixou cinco mortos".
No processo, "os policiais alegam que o ataque foi a culminação de meses de retórica de Trump, que eles dizem que sabia do potencial de violência e que a incentivou ativamente na esperança de interromper a certificação da vitória eleitoral do presidente Joe Biden".
A agência de notícias Reuters informa que "sete policiais do Capitólio dos Estados Unidos processaram nesta quinta-feira (26) o ex-presidente Donald Trump, alegando que ele conspirou com grupos de extrema-direita para provocar o ataque de 6 de janeiro contra o Congresso, que deixou cinco mortos".
No processo, "os policiais alegam que o ataque foi a culminação de meses de retórica de Trump, que eles dizem que sabia do potencial de violência e que a incentivou ativamente na esperança de interromper a certificação da vitória eleitoral do presidente Joe Biden".
O impeachment de Bolsonaro na TV Record
Nem a TV Record, do bispo bolsonarista de ocasião Edir Macedo, consegue mais esconder a crescente irritação popular com o atual desgoverno. No telejornal da emissora no Rio Grande do Sul, uma mulher pediu ao vivo o impeachment do "capetão" Jair Bolsonaro após ser questionada num posto sobre o preço dos combustíveis.
"O que está achando do preço da gasolina?", perguntou a repórter. "Está cara, graças ao Bolsonaro", respondeu a cliente. "E o que faz nesse momento? Enche o tanque igual?", insistiu a jornalista. "Faz o impeachment do Bolsonaro", disparou a motorista. Sem graça, a assalariada da tevê governista agradeceu à entrevistada e sugeriu que “a solução nesse momento é andar de bicicleta”.
O motim que não deu certo
Por Moisés Mendes, no Diário do Centro do Mundo:
Quem não quiser prestar atenção no que acontece na Bolívia (o golpe é um bicho vivo e ainda se mexe) não entenderá o que pode acontecer no Brasil.
O cenário que Bolsonaro prepara aqui é o mesmo que foi preparado para o golpe que acabou derrubando Evo Morales em novembro de 2019.
Não há no mundo, na História recente, nada parecido com o golpe boliviano. Antes de acionar os militares, o golpismo mobilizou as polícias, sem liderança forte, sem comando e sem organização.
Bolsonaro se convenceu de que não pode contar com as Forças Armadas e aposta tudo numa confusão em que os protagonistas sejam as PMs.
É a tática dos motins.
Foi assim em outubro de 2019 na Bolívia.
Quem não quiser prestar atenção no que acontece na Bolívia (o golpe é um bicho vivo e ainda se mexe) não entenderá o que pode acontecer no Brasil.
O cenário que Bolsonaro prepara aqui é o mesmo que foi preparado para o golpe que acabou derrubando Evo Morales em novembro de 2019.
Não há no mundo, na História recente, nada parecido com o golpe boliviano. Antes de acionar os militares, o golpismo mobilizou as polícias, sem liderança forte, sem comando e sem organização.
Bolsonaro se convenceu de que não pode contar com as Forças Armadas e aposta tudo numa confusão em que os protagonistas sejam as PMs.
É a tática dos motins.
Foi assim em outubro de 2019 na Bolívia.
O fantasma da insubordinação das PMs
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
A politização da Polícia Militar tem vários capítulos prévios.
O mais trágico e simbólico foi quando o sanguinário Secretário de Segurança de São Paulo, Saulo de Castro Abreu, liberou a PM para os massacres do que ficou conhecido como os crimes de maio de 2006.
Havia até então, no governo Alckmin, um equilíbrio precário entre Saulo, o Secretário de Administração Previdenciária, o excepcional Natasha Furukawa, e o Secretário da Justiça.
O PSDB caminhava inapelavelmente para a direita selvagem. O próprio Alckmin estimulava a violência da PM, para desespero dos oficiais mais preparados, que tentavam reprimir os abusos.
De um deles, ouvi na época: quando o comandante maior (no caso, o governador) estimula a violência, não tem como segurarmos os policiais na ponta.
A politização da Polícia Militar tem vários capítulos prévios.
O mais trágico e simbólico foi quando o sanguinário Secretário de Segurança de São Paulo, Saulo de Castro Abreu, liberou a PM para os massacres do que ficou conhecido como os crimes de maio de 2006.
Havia até então, no governo Alckmin, um equilíbrio precário entre Saulo, o Secretário de Administração Previdenciária, o excepcional Natasha Furukawa, e o Secretário da Justiça.
O PSDB caminhava inapelavelmente para a direita selvagem. O próprio Alckmin estimulava a violência da PM, para desespero dos oficiais mais preparados, que tentavam reprimir os abusos.
De um deles, ouvi na época: quando o comandante maior (no caso, o governador) estimula a violência, não tem como segurarmos os policiais na ponta.
Ou tira os jabutis ou deixa caducar
Por João Guilherme Vargas Netto
Esta tem sido a pregação dos dirigentes sindicais aos senadores sobre a MP 1.045 em suas reuniões com bancadas, líderes e com o presidente do Senado.
Como todos sabem a MP 1.045 (original) determinava apenas a continuação da possibilidade da suspensão do contrato de trabalho e da redução proporcional de jornada e de salário (negociadas). Mas o clima “posto Ipiranga” na Câmara recheou-a com quase uma centena de jabutis, cujo bando configurou uma nova e radical deforma trabalhista.
Esta tem sido a pregação dos dirigentes sindicais aos senadores sobre a MP 1.045 em suas reuniões com bancadas, líderes e com o presidente do Senado.
Como todos sabem a MP 1.045 (original) determinava apenas a continuação da possibilidade da suspensão do contrato de trabalho e da redução proporcional de jornada e de salário (negociadas). Mas o clima “posto Ipiranga” na Câmara recheou-a com quase uma centena de jabutis, cujo bando configurou uma nova e radical deforma trabalhista.
Brasil segue acossado pelos militares
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a igualdade
Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade
Protesta contra o tirano
Se recusa a traição
Que um povo só é bem grande
Se for livre como a Nação
Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade
Hino da Legalidade, letra de Lara de Lemos e Demósthenes Gonzalez e música de Paulo César Pereio.
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a igualdade
Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade
Protesta contra o tirano
Se recusa a traição
Que um povo só é bem grande
Se for livre como a Nação
Avante brasileiros de pé
Unidos pela liberdade
Marchemos todos juntos de pé
Com a bandeira que prega a liberdade
Hino da Legalidade, letra de Lara de Lemos e Demósthenes Gonzalez e música de Paulo César Pereio.
Bolsonaro e o “legado da nossa miséria”
Editorial do site Vermelho:
O crescimento da pobreza no País, anunciado nesta quarta-feira (25), é um dos efeitos mais devastadores da presidência de Jair Bolsonaro. Ao fim dos dois anos iniciais de seu governo, a parcela de população pobre saltou de 25,2% para 29,5%, conforme estudo do economista e pesquisador Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
O crescimento da pobreza no País, anunciado nesta quarta-feira (25), é um dos efeitos mais devastadores da presidência de Jair Bolsonaro. Ao fim dos dois anos iniciais de seu governo, a parcela de população pobre saltou de 25,2% para 29,5%, conforme estudo do economista e pesquisador Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
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