sexta-feira, 28 de outubro de 2022
quinta-feira, 27 de outubro de 2022
Jovem Pan esconde o aloprado Augusto Nunes
Charge: Galvão Bertazzi |
Temendo novas punições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a rede Jovem Pan – também batizada de Jovem Klan por sua linha editorial de extrema-direita – decidiu esconder alguns de seus serviçais mais aloprados e hidrófobos, como o jornalista Augusto Nunes, âncora do programa “Os pingos nos is”.
Posando de vítima, ele choramingou em suas redes sociais. "Hoje, pressionada pelo TSE e por Lula, a direção de jornalismo da Jovem Pan dispensou-me dos Pingos até segunda que vem”. Provocador, o falso valentão ainda rosnou que “reafirmei no programa de ontem 4 expressões proibidas: ladrão, ex-presidiário, descondenado e amigo de ditadores”.
O sincericídio de Guedes
Charge: Jota Camelo |
Nesta reta final da campanha eleitoral para o segundo turno do pleito presidencial, Jair Messias Bolsonaro está encontrando problemas sérios com alguns personagens políticos que ocupam papel estratégico em seu governo e na articulação do bloco de extrema direita que lhe presta apoio. Para além dos tropeços em suas próprias trapalhadas, como o episódio em que deu margem às acusações de pedofilia, o candidato tem gastado muito tempo e energia para apagar os estragos do fogo amigo em suas próprias bases.
Desespero já bate na campanha de Bolsonaro
Charge: Serko |
Na campanha de Bolsonaro, segundo as informações disponíveis, já está aberta a temporada de caça aos responsáveis pelo fracasso.
A eleição ainda não acabou e precisamos nos preparar para a onda final de baixaria, mentira e falsificação que vem por aí.
Parece que contrataram o disparo de 2 bilhões – sim, é com B mesmo – de mensagens de zap para esses últimos dias.
Temos que estar nas ruas e atentos às redes, para reagir com presteza.
Mas Bolsonaro está na defensiva há tempo. Teve o “pintou um clima”, que grudou nele a suspeita de ser pedófilo.
Agora, só com armação
Charge: Gilmar |
Mais duas pesquisas mostram um quadro de maior favoritismo de Lula nas eleições de daqui a quatro dias.
Na Quaest, repete o patamar medido em todos os levantamentos já publicados esta semana: Lula lidera com 7% dos votos totais e 6% nos válidos (o que só se explica por arredondamentos, já que as diferenças, entre os válidos, são iguais ou maiores que entre os votos totais, por óbvio).
Na Poder Data, a diferença que estava em apertados quatro por cento, sobe para seis (53% a 47% de Bolsonaro).
É obvio que pesquisas de opinião são eficazes – e não perfeitas, claro – na detecção das intenções de voto, mas continuo acreditando que, porque são empresas e, como tal, sujeitas à pressão do governo, tenho certeza de que todas elas guardam uma certa prudência, até porque, numa eleição muito disputada, um ou dois pontos de oscilação têm um peso imenso.
Bolsonaro apela para falsa denúncia
Charge: Miguel Paiva |
Acuado por uma avalanche de fatos terrivelmente desfavoráveis à sua reeleição, Bolsonaro convocou uma entrevista coletiva à última hora para esta 4ª feira, 26/10.
Com a campanha atolada em crise e em estado de catatonia, Bolsonaro tentou uma jogada diversionista para desviar o foco dos problemas que abalam mortalmente sua campanha a apenas quatro dias do segundo turno da eleição: a acusação de pedófilo, o ato terrorista do aliado Bob Granada e o plano de congelar o salário mínimo e o reajuste de aposentadorias e pensões.
Bolsonaro requentou a denúncia fraudulenta feita em 24/10 por dois dos seus Goebbels’s – os Fábios Faria e Wajngarten – para choramingar que poderá perder a eleição porque, na visão dele, 12 rádios [sim, 12 rádios!] dos estados da Bahia e Pernambuco supostamente não teriam veiculado os programas da propaganda eleitoral bolsonarista.
Que país queremos?
O processo social colocou nas mãos do povo brasileiro a oportunidade – rara na república dos herdeiros da casa-grande – de decidir sobre seu destino, mudando o curso atual da história, livrando-nos da tragédia anunciada. O que pode vir, ou seja, o que representaria um segundo mandato do atual presidente, é o aprofundamento do autoritarismo protofascista consumando-se em uma ditadura constitucional, cuja extensão e desdobramentos não podem ser previstos em sua totalidade, posto que o desenrolar dos fatos adquire sua própria lógica e estabelece suas próprias leis. O caminhar faz o caminho, como vimos com o desenrolar do terror instaurado em 1º de abril de 1964, cujas consequências nos perturbam até hoje, passados 37 anos de sua derrocada. A ideologia perversa, que nos porões da ditadura manchados de sangue adquiria sua expressão mais bruta, sobrevive no atual governo.
Vicejou coragem contra o fascismo demoníaco
Nos últimos dois meses mudei minha compreensão sobre como abordar o que ocorreu com este país, para que quase a metade dos seus eleitores aderissem a um canhestro psicopata – desligado do Exército Nacional por problemas psiquiátricos – que voluntariamente, não só sabotou a saúde pública nacional com o resultado de mais de 700 mil mortes na Pandemia, como também – à luz do dia – tentou golpes contra o Estado de Direito e perverteu todos os valores republicanos e democráticos possíveis, defendendo a tortura e o assassinato de adversários, como método de fazer política e conquistar adeptos para as suas aventuras fascistas. Cheguei à conclusão, na verdade, que o incompreensível não era isso, que a teoria e a sociologia política poderiam vir a explicar, mas que o difícil seria entender a grandeza e a generosidade da maioria das massas espoliadas no Brasil, de uma parte significativa dos setores médios e de uma pequena parte dos empresários de sucesso da nação, que conseguiram resistir. E desta resistência partiram, através das suas lideranças reconhecidas, para criar uma nova maioria política para vencer o fascismo e o medo, nas eleições que seriam permanentemente afetadas pelas suas hordas de mentirosos e dementes nas redes sociais.
Faltam três dias
Por João Guilherme Vargas Netto
Um dos grandes feitos das direções sindicais nestas eleições foi, sem dúvida, a denúncia do assédio patronal com ameaças e chantagens aos trabalhadores.
A prática é antiga e recorrente, mas desta vez conseguiu-se – com apoio do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal e de tribunais eleitorais e do trabalho – uma porção de denúncias comprovadas que ocasionaram investigações e punições e coibiram o abuso.
Em alguns estados, como no Paraná, as direções sindicais trabalharam também no convencimento de comerciantes e de empresários para que não cometessem tal violação da legalidade eleitoral e respeitassem a vontade livre dos trabalhadores.
O movimento sindical soube trabalhar nas redes sociais acolhendo as denúncias individuais e organizando seu envio, consolidado, às autoridades.
Um dos grandes feitos das direções sindicais nestas eleições foi, sem dúvida, a denúncia do assédio patronal com ameaças e chantagens aos trabalhadores.
A prática é antiga e recorrente, mas desta vez conseguiu-se – com apoio do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal e de tribunais eleitorais e do trabalho – uma porção de denúncias comprovadas que ocasionaram investigações e punições e coibiram o abuso.
Em alguns estados, como no Paraná, as direções sindicais trabalharam também no convencimento de comerciantes e de empresários para que não cometessem tal violação da legalidade eleitoral e respeitassem a vontade livre dos trabalhadores.
O movimento sindical soube trabalhar nas redes sociais acolhendo as denúncias individuais e organizando seu envio, consolidado, às autoridades.
quarta-feira, 26 de outubro de 2022
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