terça-feira, 7 de março de 2023

STF julgará Zema por fake news contra Lula

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


O ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), encaminhou nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que sugeriu criminosamente que o presidente Lula fez “vista grossa” diante da ação terrorista em Brasília no 8 de janeiro para “poder posar de vítima”. Diante do desgaste crescente de Jair Bolsonaro, o oportunista mineiro já tenta se apresentar como alternativa da extrema-direita para a eleição presidencial de 2026. Nos últimos tempos, Romeu Zema tem radicalizado seu discurso.

PF investigará joias milionárias de Micheque

Os novos passos da luta dos entregadores

Presente ou propina? As joias dos Bolsonaro

Trabalho escravo, Constituição e expropriação

PF irá investigar a muamba do Jair

FNDC elege nova coordenação nacional

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) elegeu sua nova gestão neste domingo (5/3). Os eleitos para a Coordenação Executiva, o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal da entidade terão mandato de dois anos. A coordenação-geral será exercida por Admirson Ferro Jr. (Greg), da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Já a secretaria-geral será comandada por Maria José Braga, representando a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Também compõem a Coordenação Executiva eleita a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

Um século de Previdência Social no Brasil

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


Os estudiosos da Previdência Social no Brasil consideram que o Decreto-Legislativo nº 4.682, de 24 de janeiro de 1923, de iniciativa do deputado federal Eloy Chaves, inaugura o sistema previdenciário brasileiro. Neste ano, a lei completou um século!

A Lei Eloy Chaves, como ficou conhecida, criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para os ferroviários. Foi a primeira sistematização legal para garantir proteção previdenciária para uma categoria de trabalhadores.

Esta lei não caiu do céu. Neste período da República Velha no Brasil, houve grandes greves e mobilizações, com destaque para a greve geral de 1917. Para conter a onda de protestos, uma das iniciativas de Eloy Chaves foi criar essa lei para os ferroviários.

Xadrez do suborno em forma de joia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:


Peça 1 – o episódio do colar

Não há como aceitar outra versão de que o envio do colar da Arábia Saudita foi uma operação clandestina. É impossível que tenha sido um presente oficial. Presentes oficiais passam pelas embaixadas, por formalidades públicas.

A versão do Almirante Bento Albuquerque, então Ministro de Minas e Energia, de que se tratava de um presente oficial, não tem sequer verossimilhança.

Segundo seu próprio relato, recebeu duas encomendas fechadas para serem transportadas ao Brasil. E só soube do seu conteúdo após desembarcar no Aeroporto de Guarulhos.

Desde 1965, seguindo a Convenção de Viena, o governo brasileiro reconhece a mala diplomática como veículo para transporte de documentos oficiais ou presentes de governos.

segunda-feira, 6 de março de 2023

Joias de Michelle repercutem na mídia mundial

Tudo Joia, Jean Wyllys, março/2023
Por Altamiro Borges


As joias da ditadura petrolífera da Arábia Saudita dadas de presentinho – ou melhor, de propina – para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro já repercutem na imprensa internacional. O fascista nativo, tratado há muito tempo como pária pela comunidade mundial, agora é visto também como um corrupto ambicioso, um bandidaço.

A agência de notícias Associated Press distribuiu matéria para mais de 3 mil veículos no planeta colocando o líder da extrema-direita brasileira na retranca. “O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, diz que não fez nada ilegal após os relatos de que tentou trazer joias no valor de mais de 3 milhões de euros para o país em 2021 sem declarar às autoridades”. O despacho foi destaque, por exemplo, no jornal estadunidense Washington Post.

Bolsonaro tentou oito vezes ficar com joias

Por Altamiro Borges


O fujão Jair Messias Bolsonaro posa de vítima e diz que está sendo “crucificado” no caso das joias contrabandeadas da Arábia Saudita. Já Micheque Bolsonaro debocha e jura que não sabe de nada sobre os diamantes no valor de R$ 16,5 milhões que recebeu de presente da ditadura petrolífera do Oriente Médio. O casal é bem cínico, bem farsante!

Conforme comprova reportagem do Estadão deste domingo (5), a famiglia tinha total conhecimento do contrabando. Tanto que “o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou pessoalmente para tentar liberar as joias e o relógio de diamantes trazidos ao Brasil de forma ilegal para ele. Ele também acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens”.

Damares Alves volta a atacar os Yanomami

Tráfico, lavagem e genocídio no clã Bolsonaro

PF começa a investigar propina das Arábias

domingo, 5 de março de 2023

PF investigará joias milionárias de Michelle

Charge: Miguel Paiva
Por Altamiro Borges


O clã Bolsonaro se profissionalizou na prática da corrupção – das “rachadinhas” às propinas em joias milionárias e outras maracutaias. Agora, porém, o chefão da famiglia já não conta mais com a imunidade parlamentar ou de presidente da República. Na sexta-feira (3), o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que a Polícia Federal vai investigar os presentinhos em diamante e ouro recebidos pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – a Micheque.

Cresce a pressão contra o bolsonarista do BC

Charge: Gilmar
Por Altamiro Borges


Em plenária realizada nesta quinta-feira (2), os movimentos sociais brasileiros decidiram concentrar as suas energias na luta pela derrubada do presidente bolsonarista e ultraneoliberal do Banco Central, Roberto Campos Neto – também apelidado de Bob Fields Neto. Já está agendado um protesto nacional para 21 de março.

A data foi escolhida para coincidir com a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa básica de juros (Selic). Há consenso no campo popular de que os juros pornográficos impostos pelo BC travam a economia nacional – encarecendo o crédito, elevando a dívida pública, reduzindo o consumo e a produção, e inibindo a geração de emprego e renda – e servem de alimento para o fascismo no Brasil.

A guerra fria esquenta

Charge do site RN
Por Frei Betto, em seu site:


Os EUA, o mais poderoso império da história, são como o deus asteca Tezcatlipoca, alimenta-se de vítimas humanas. Um dos principais motores de sua possante economia é a indústria bélica. É preciso que haja guerras para que Wall Street obtenha altos dividendos.

Ao longo do século XX, o inimigo permanente era o comunismo. Combatê-lo justificava gastos bilionários, e até mesmo golpes de Estado na América Latina para implantar ditaduras sanguinárias.

Derrubado o Muro de Berlim e desaparecida a União Soviética, a Casa Branca precisava ter novo alvo para evitar a ociosidade da máquina bélica. E não tardou em encontrá-lo: o terrorismo. Com a vantagem de não ser um inimigo geograficamente localizável nem a ser vencido, como em uma guerra entre países. É um inimigo a ser permanentemente combatido, o que assegura perenidade ao apetite insaciável de Tezcatlipoca.

A mega negociação político-salarial

Por João Guilherme Vargas Netto


Mãos à obra agora que já foi instituído o grupo de trabalho para a elaboração de proposta da política de valorização do salário mínimo.

Ele será composto por representantes do governo, das centrais sindicais, do Dieese e do Ipea (organizados todos pela secretaria técnica) e terá 45 dias, prorrogáveis por outros 45, para apresentar sua proposta. Estão previstos também convites a especialistas e a representantes de organizações dos empregadores para as discussões, a critério do coordenador do GT; as participações dos trabalhos não serão remuneradas.

O Brasil precisa voltar a lutar pela paz

Charge: Latuff
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Como é sabido, a Assembleia Geral da ONU aprovou, recentemente (por 141 votos a favor, 7 contrários e 32 abstenções), uma resolução condenatória do ataque russo à Ucrânia, resolução essa que contou com o voto favorável do Brasil. Destaco duas questões que devem ser vistas de per si: a repreensão à Rússia, a que o Brasil não poderia furtar-se, e o texto maniqueísta e guerreiro aprovado, que o Brasil não deveria subscrever, porque o governo do presidente Lula está comprometido com a tarefa de retomar os bons tempos de ator internacional, exercendo a política que o ex-chanceler Celso Amorim muito bem cunhou como “ativa e altiva”, dando ação e consequência, com o concurso de Marco Aurélio Garcia e Samuel Pinheiro Guimarães, às formulações de Afonso Arinos de Mello Franco e, principalmente, de San Tiago Dantas. Muito do que se consagrou como “política externa independente” a partir dos anos 1960, e que se tornou o principal marco de referência da atuação brasileira no cenário global, se deve à sua visão de raro estadista. Infelizmente, os governos progressistas não lograram a adesão da caserna, que permanece hipnotizada pela finada Guerra Fria, tornada dinossauro insepulto após a debacle da União Soviética, e devota do alinhamento automático ao Pentágono, reacionarismo perigoso se considerarmos a conjuntura em construção e os desafios que implica.

O sentimento dos manés irrelevantes

Charge: Fredy Varela
Por Moisés Mendes, em seu blog:

Um outro sentimento, além do proporcionado pelo ar fresco da liberdade, é arrastado com malas e trouxas dos patriotas que deixam os presídios de Brasília por decisão de Alexandre de Moraes.

Os manés saem da cadeia com uma tornozeleira e a sensação de que já não valiam muita coisa e de que agora valem muito menos.

Esse é o sentimento ruim do choque de liberdade. Se foram dispensados, depois de quase dois meses presos, é porque são insignificantes.

Se são insignificantes é porque participaram das ações terroristas, possivelmente de longe, sem saber direito o que deveriam fazer para provocar o golpe.

Só foram liberados, depois dos interrogatórios, porque passaram às autoridades a certeza de que não têm protagonismo algum e não foram nem coadjuvantes.