sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mídia: Cinqüentenário sem festa

Por Laurindo Lalo Leal Filho, no sítio Carta Maior:

Em 1962, a “era do rádio” havia chegado ao fim e a televisão dava os primeiros passos para se tornar o meio de comunicação hegemônico no mundo.

Naquele momento, no entanto, ainda era frágil no Brasil, com imagens em preto e branco, transmissões atingindo distâncias limitadas e um uso ainda incipiente do vídeo-tape, recém chegado ao país.

A internet e a ascensão da Classe C

Por Anselmo Massad, na Rede Brasil Atual:

A Data Popular promete divulgar dados que sugerem que o acesso à banda larga é tão importante quanto a educação para promover a ascensão social de jovens da classe C. A empresa de pesquisa especializada em estudos sobre segmentos populares da população – o que incluir a nova classe média do país – deve divulgar, ainda neste ano, levantamento que quantifica o peso do acesso à internet em alta velocidade em relação às possibilidades de melhorar de vida.

As metas e as críticas ao PNBL

Por Gésio Passos e Luana Luizy, no Observatório do Direito à Comunicação:

Audiência pública na Câmara dos Deputados expôs críticas e propostas para o Plano Nacional de Banda Larga (PBNL), apresentado em junho pelo Governo Federal. Telebras e outras instituições públicas podem contribuir para universalizar o serviço em regime público, independentemente de interesses comerciais.

Novo movimento na escalada da guerra

Por Mauro Santayana, em seu blog:

“A Primeira Guerra Mundial foi um trágico e desnecessário conflito” – assim se abre o excelente estudo do historiador britânico John Keegan sobre aquele confronto. Todas as guerras são uma só e permanente, iniciada não se sabe quando. Os raros períodos de paz têm sido os das tréguas impostas pela exaustão.

Mídia censura "A privataria tucana"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos anos, qualquer livro de autoria de desafetos ou adversários políticos do ex-presidente Lula e/ou do PT recebeu monumental cobertura da grande mídia. Tais obras costumam ser anunciadas em portais de internet, revistas semanais, jornais, televisões e rádios apesar de não conterem nada além de insultos e acusações sem provas.

Amaury: "Está tudo documentado"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Amaury Ribeiro Jr. estava agitado na noite de quarta-feira. Não era pra menos: depois de mais de um ano de trabalho (só pra redigir, porque a apuração começara muito antes), o livro sobre a “Privataria Tucana” finalmente saíra da gráfica. Havia marcado de conversar com ele à tarde. Mas Amaury teve que correr até a editora, para alguns acertos finais e pequenas correções.

Livro do Amaury leva FHC pra cadeia?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Como diz o Amaury Ribeiro Junior, no “Epílogo” de “A Privataria Tucana”:

No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.

O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “assassino!”.

Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.

Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”.

Leilões, arapongas e o poder de Serra

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Finalmente. Muito comentado durante toda a campanha eleitoral de 2010, quando foi apresentado pela imprensa serrista como um dossiê contra o candidato ao Planalto do PSDB, José Serra, o livro de Amaury Ribeiro Jr., Privataria Tucana, de 344 páginas, foi lançado pela Geração Editorial.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O bandido João Dias e a mafiosa Veja

Por Altamiro Borges

O policial João Dias, o bandido-fonte da Veja no linchamento do ex-ministro Orlando Silva, voltou a ser preso hoje (8). Na grotesca invasão ao Palácio Buriti, quando atacou duas funcionárias, gritou palavrões, esbanjou racismo e exibiu um pacote com R$ 159 mil, ele também agrediu um policial.

Privataria tucana e o escândalo Serra

Do sítio da revista CartaCapital:

Não, não era uma invenção ou uma desculpa esfarrapada. O jornalista Amaury Ribeiro Jr. realmente preparava um livro sobre as falcatruas das privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso. Neste fim de semana chega às livrarias “A Privataria Tucana”, resultado de 12 anos de trabalho do premiado repórter, que durante a campanha eleitoral do ano passado foi acusado de participar de um grupo cujo objetivo era quebrar o sigilo fiscal e bancário de políticos tucanos. Ribeiro Jr. acabou indiciado pela Polícia Federal e tornou-se involuntariamente personagem da disputa presidencial.

Serra está com medo do quê?

Por Altamiro Borges

O que está havendo com o tucano José Serra? Na semana passada, quando o seu amigo João Faustino foi preso no Rio Grande do Norte, acusado de fraudes milionárias na inspeção veicular, ele desapareceu. Ficou mudo, isolado na suas insônias – nem sequer uma palavra de solidariedade ao seu ex-chefe da Casa Civil e membro da coordenação nacional da sua campanha presidencial.

PIB zero e especulação financeira

Editorial do sítio Vermelho:

As luzes amarelas acesas com a divulgação da estagnação do crescimento econômico no terceiro trimestre iluminam também a convicção sobre a escassez científica das previsões feitas pelo “mercado”, além de ressaltar a torcida da turma do acordo especulativo pelo fracasso econômico do governo. Inclusive já quem, nos jornais, preveja o esgotamento do ciclo de crescimento baseado na inclusão de massas de consumidores ao mercado – um exagero evidente que disfarça mal a torcida pelo fracasso do governo e pela volta dos dogmas da especulação financeira ao comando da economia.

Dilma e a estratégia da despolitização

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

O que causa espécie nas crises políticas enfrentadas pela presidenta Dilma Roussef desde 1° de janeiro até o mês que encerra 2011 é a sua estratégia, até agora bem-sucedida, de despolizitar a ofensiva sistemática aos integrantes de seu Ministério pela imprensa, por partidos aliados ou, em menor intensidade, por partidos adversários. Na verdade, a despolitização é o resultado mais evidente do comportamento da presidenta, de substituir ministros num prazo não tão pequeno que pareça rendição aos ataques ou dê a impressão de que suprimiu direito de defesa do acusado, nem tão grande que pareça que vá comprar a briga por um subalterno.

A oposição social na era da internet

Por James Petras, no sítio português Resistir:

A relação entre as tecnologias da informação, e mais precisamente a internet, com a política é uma questão central para os movimentos sociais contemporâneos. Tal como outros avanços tecnológicos no passado, as tecnologias da informação (TI) servem um duplo propósito: por um lado contribuem para acelerar os movimentos de capitais (sobretudo de capitais financeiros), facilitando uma globalização imperialista. Por outro, a internet fornece importantes fontes alternativas de análise, assim como uma forma fácil de comunicação, que pode servir para a mobilização dos movimentos populares.

A sombra das democraduras na Europa

Martirena
Por Ignacio Ramonet, no sítio Outras Palavras:

Agora está claro: não existe, no interior da União Europeia, nenhuma vontade política de enfrentar os mercados e resolver a crise. Até há pouco, atribuiu-se a lamentável atuação dos dirigentes europeus à sua desmedida incompetência. Mas esta explicação, ainda que correta, não basta, sobretudo depois dos recentes “golpes de Estado financeiros” que puseram fim, na Grécia e na Itália, a certa concepção de democracia. É óbvio que não se trata só de mediocridade e incompetência, mas de cumplicidade ativa com os mercados.

Para onde vai o capitalismo?

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

A atual crise econômica e financeira mundial tem de positivo o fato de que está suscitando debates, há muito amortecidos, sobre a gravidade e a profundidade das crises do capital. O mundo de paz e prosperidade, prometido pela propaganda neoliberal, especialmente após o colapso da União Soviética e do socialismo do leste europeu, está se transformando rapidamente não só num mundo hipócrita e perigoso, como acentuamos em comentário anterior, mas também de desemprego, pobreza e desesperança nos países que antes se arrogavam os centros desenvolvidos e ricos do planeta.

Clarín é independente. De quem?

Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a palavra:

Surpreendente o artigo da jornalista Sylvia Colombo, correspondente da Folha em Buenos Aires, publicado nesta terça-feira (06) - "Cristina e a vergonha de ser jornalista". Ela relata a “perseguição” (aspas minhas) que os jornalistas estão sofrendo pela presidenta Cristina Kirchner e pelos argentinos. Segundo ela, os jornalistas se tornaram personas non gratas em Buenos Aires. Ela conta alguns causos nos quais colegas foram constrangidos a mentir a profissão para não serem alvo de preconceito. Disse que foi questionada se, no Brasil, os jornalistas também são mentirosos. Será que ela respondeu a verdade?

A indignação seletiva de Serra

Por José Dirceu, em seu blog:

Risível a nota divulgada por José Serra, na qual ele classifica como "gravíssima" as escutas ilegais em um comitê eleitoral do PSDB em Rio Branco (AC). Segundo reportagem do Estadão desta 4ª feira (ontem) a Polícia Federal (PF) grampeou no ano passado telefones no comitê do candidato tucano ao governo do Acre, Tião Bocalon.

Deixe de ser besta, Aécio!

Do blog Minas Sem Censura:

Mais um textículo do “líder” da oposição. Agora com o título “Ética e Barbárie” (FSP,05/12/11).

Nele, Aécio fala dos ditadores e tiranos que massacram populações civis. Cita a Síria como exemplo mais recente de desrespeito aos direitos humanos: assassinatos, execuções sem direito a julgamento “justo”, sequestros, tortura etc. Poderíamos acrescentar: invasão de privacidade, calúnia, desqualificações dos adversários, mentira, cinismo e... cara de pau. E nomina Hitler e Stalin como ícones de todo esse processo.

Porque os ricos estão mais ricos

Federico Rampini, no sítio português O Diário:

“Mãe, o que fazem todas essas pessoas no nosso avião?”. O filho de Jacqueline Siegel não conseguia dar uma explicação a si mesmo na primeira vez que se encontrou na fila de embarque (primeira classe, obviamente) com tantos desconhecidos, ele que estava acostumado a viajar com o seu pai no jacto particular da empresa. Bem-vindos ao mundo do 1%.