sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Os golpistas desistiram da sua sanha?

Editorial do site Vermelho:

Os golpistas sossegaram a sanha anti-Dilma? É possível. Manifestações recentes de expoentes do grande capital (industrial e financeiro) podem indicar uma disposição nesse sentido. Mesmo jornalões conservadores, como Folha de S. Paulo, O Globo e o norte americano The New York Times mostraram em editoriais esse provável aquietamento e condenaram o golpismo contra a presidenta da República.

PSDB: de Covas às trevas do golpismo

Por Bepe Damasco, em seu blog:                              

O movimento golpista pela ruptura da ordem constitucional perde força aceleradamente. Diante das seguidas manifestações condenando o golpe vindas de juristas renomados, intelectuais, empresários de setores de ponta da produção, banqueiros, líderes e dirigentes de um sem número de partidos, e até uma parte do cartel da mídia, o PSDB se isola cada dia mais na sua cruzada patética para interromper o mandato da presidenta Dilma.

A mídia abdicou de fazer jornalismo

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Pesquisador há décadas sobre o papel social da mídia, o professor aposentado da Universidade de Brasília Venício Lima é autor de vários livros sobre o assunto e segue refletindo sobre o comportamento dos veículos de comunicação, a necessidade de regulação do setor e o papel da comunicação alternativa e pública.

Temos visto uma cobertura cada vez mais parecida, especialmente da política, nos veículos da mídia hegemônica. Apesar de pequenas diferenças de linha editorial, parece haver uma homogeneização no tratamento de alguns temas, como na questão da crise e da operação Lava Jato. Como você avalia esse comportamento?

Na verdade, não acho que constitui uma novidade. Há muitos anos, em livro que publiquei com o Kucinski [“Diálogos da perplexidade: reflexões críticas sobre a mídia”], comentamos essa questão da posição homogênea da grande mídia. É a ideia de que a grande mídia funciona como se tivesse um supraeditor, como se as principais notícias, a pauta, a narrativa, fossem cotidianamente editados por um super editor, que dá a elas o mesmo enquadramento. Isso é tão verdadeiro que às vezes as mesmas palavras aparecem reiteradamente, para os mesmos assuntos, para a mesma pauta, em diferentes veículos. Isso não é uma novidade, e expressa apenas o fato sabido e conhecido de que os oligopólios privados de mídia no Brasil têm interesses comuns e defendem basicamente as mesmas propostas e são contra as mesmas propostas, projetos e políticas.


Mujica e as lições para a política

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Quando se olha a foto aí de cima, tirada ontem na Uerj, não é difícil imaginar Lula ali, no lugar de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai.

E porque não se tem – como se poderia ter, cinco anos atrás – a mesma foto de Lula, agora?

Mujica é um homem espetacular, como é espetacular a trajetória de Lula de Garanhuns à Presidência.

Mas porque Mujica é espetacularizado pela mídia hoje, enquanto Lula é demonizado?

Porque Mujica é uruguaio?

Sim, também.

Dilma, o corte dos ministérios e a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Mídia e oposição atacam Dilma e Lula há cerca de uma década por terem criado “excesso de ministérios”. Na campanha eleitoral de 2014, Aécio Neves, Eduardo Campos e a candidata que o sucedeu, Marina Silva, fizeram um cavalo de batalha por conta dos 39 ministérios – Eduardo e Marina só não criticavam quando eram ministros dos governos petistas.

Deputados apresentam "Pauta da Virada"

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

Lideranças de 15 partidos da base do governo na Câmara lançaram nesta quarta (27) um documento com 26 contribuições para que o país supere a crise e retome o crescimento econômico, batizado de “Pauta da Virada”.

O documento se contrapõe ao conteúdo conservador e neoliberal da “Agenda Brasil”, apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na semana passada. Subdividido em nove eixos temáticos, indica uma saída para a crise que não cobra a conta apenas dos trabalhadores.

Apagões, viroses e o futebol na TV Globo

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Copa do Mundo: Alemanha 7 x 1 Brasil. Diagnóstico do Scolari: “Apagão”. Copa América: Brasil desclassificado pelo Paraguai. Diagnóstico do Dunga: “Virose”. Em outras profissões, diagnósticos desse tipo poderiam ser submetidos a conselhos de ética e seus autores, a punições. Diagnósticos sérios, se fossem feitos, iriam buscar as razões dessas derrotas em problemas bem mais profundos. Práticas capazes de transformar, em duas ou três décadas, o “melhor futebol do mundo” num coadjuvante menor das grandes disputas internacionais.

Volta da CPMF merece aplauso

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Quem acompanha este espaço sabe que em janeiro de 2011, quando Dilma Rousseff recebeu a faixa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, escrevi que sua prioridade absoluta deveria ser restaurar a CPMF, o imposto do cheque capaz de assegurar um remédio duradouro para o financiamento da saúde pública.

A notícia de que, em 2015, Dilma Rousseff planeja recuperar uma nova versão do imposto do cheque merece aplauso. Estamos falando de uma garantia prevista no artigo 196 da Constituição, que diz:

UOL vira piada nas redes por blindar Aécio

Da revista Fórum:



Desde março deste ano que a hashtag #PodemosTirarSeAcharMelhor não ganha a repercussão que conseguiu na manhã desta quarta-feira (26), quando chegou aos Trending Topics do Twitter no Brasil. Ela foi resgatada por internautas para satirizar o portal UOL que, em um aparente ato de blindagem, tirou o nome do senador Aécio Neves (PSDB) em uma manchete sobre a revelação de que ele teria recebido dinheiro desviado de Furnas.

A CPMF e a batalha da comunicação

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Quando eu falo que o maior problema do governo é a comunicação, imagino as pessoas torcendo o nariz. Uma logo pensa em rebater: não, não é! É a política! Outro se indigna: claro que não, o principal problema é a corrupção!

O próprio governo parece não saber o que é comunicação, o que significa que também esqueceu como fazer política.

Comunicação não pode ser confundida com a sua prima ordinária, a propaganda, nem com sua tia esnobe, as relações públicas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Feliciano tenta calar o Sensacionalista

Por Altamiro Borges

O deputado-pastor Marco Feliciano, famoso por suas posições preconceituosas e direitistas, não tem senso de humor. Vaidoso e rancoroso, ele moveu uma ação judicial contra o site "Sensacionalista", hospedado no UOL, exigindo nunca mais ser alvo das piadas desta página satírica. Ele ficou irritado com o hilário texto intitulado "Marco Feliciano cancela remessa de Xampu comprado de Miami", postado quando o Congresso dos EUA aprovou o casamento gay. Segundo o parlamentar, que adora posar de valentão, a brincadeira o deixou "abalado moralmente e torturado conscientemente, não podendo suportar a ideia de que qualquer pessoa possa acessar esse tipo de site virtual".

Janot e o pau que não bate em tucanos

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A sabatina épica de Rodrigo Janot, com mais de dez horas de duração, produziu momentos cômicos - a maioria deles -, tensos e francamente entediantes.

O velho Collor, cada vez mais descontrolado, fez questão de chegar mais cedo e sentou-se com uma montanha de papeis à sua frente. Atacou o procurador com um arsenal que incluía a acusação de que ele havia homiziado (escondido) bandidos em sua casa em Angra dos Reis.

BH sedia Conferência Nacional Popular


Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Em reação à agenda conservadora em curso no país, representantes de movimentos sociais, sindicais, da juventude, negros e negras, mulheres, LGBT, pastorais, partidos políticos, igrejas e artistas estão convocando a Conferência Nacional Popular em defesa da democracia e por uma nova política econômica. O evento será realizado no dia 5 de setembro (sábado), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais-BH.

Jornais escondem Aécio de seus leitores

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Julio Cortazar, em um de seus contos clássicos, conta a história da família em que morreu um membro. A avó não podia saber. Esconde-se sua morte. É verdade que ele é velado na sala da casa, enquanto alguém entretém a velhinha em outro cômodo. Mas dali por diante, ele teria que ser incluído nas conversas, como se estivesse vivo. Depois, morre mais um, e morre mais um. E todos recusam continuar vivos nas conversas.

Da crise à Frente Brasil Popular

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

A defesa do mandato legal e legítimo da presidente Dilma Rousseff é prioridade que se impõe à luta dos liberais e progressistas de um modo geral, e, de forma muito particular, à ação das forças de esquerda e suas organizações. Defender a Constituição, afinal, é o dever de todos os democratas.

Mas essa defesa não encerra a história toda, nem os desafios todos, pois a tentativa de depor a presidente Dilma, viaimpeachment ou isso ou aquilo não é o objetivo final da onda conservadora, mas, tão-só o meio de que se vale a direita brasileira em seu projeto de reconquista do poder, a qualquer custo, para nele, desta feita, instalar uma república conservadora, ainda mais intolerante do que aquela que foi a base e a obra do golpe militar de 1964.

Quem é quem na política brasileira?

Por Aldo Arantes, no blog de Renato Rabelo:

O posicionamento sobre o financiamento de campanha por empresas é uma importante questão para esclarecer quem é quem na política. E indica que na política brasileira os sinais estão trocados.

Dados do TSE indicam que os gastos de campanha em 2010 atingiram mais de 800 milhões de reais. E que em 2014, alcançaram 5.1 bilhões, crescimento vertiginoso. Sendo que 95% destes recursos provêm de poucas grandes empresas.

Cantanhêde "esquece" a propina de Aécio

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O Alberto Villas não é daqueles sujeitos que possam ser definidos como “jornalista de TV”. Nem tampouco é um “homem de imprensa escrita”, ou um “ativista da informação nas redes sociais”.

O Alberto Villas é tudo isso. Mas não é nada disso. É apenas jornalista. E ponto.

Aliás, dos melhores e mais experientes no Brasil.

Foi diretor do Fantástico em São Paulo. Mas, ao contrário de tantos colegas que se misturam ao veículo em que trabalham, jamais foi “o Villas da Globo’.

Sindicalismo, democracia e mídia

Judicialização da política e a mídia

Livro de PHA desnuda "O quarto poder"