Fernando de Barros e Silva (Piauí, nº 175), abre seu artigo sobre “o que muda com a entrada de Lula na disputa pela sucessão de Bolsonaro” afirmando que “Só há uma certeza política no Brasil de hoje: Lula será candidato à Presidência da República no ano que vem”, o que me lembra as antecipações “científicas” de conhecidos analistas políticos sobre as eleições de 2018: nenhuma acertou no alvo. Pois a política não é ciência e o processo social não pode ser reduzido a meia dúzia de tabelas ou gráficos.
sexta-feira, 23 de abril de 2021
O futuro é incerto: é preciso construí-lo
Por Roberto Amaral, em seu blog:
Fernando de Barros e Silva (Piauí, nº 175), abre seu artigo sobre “o que muda com a entrada de Lula na disputa pela sucessão de Bolsonaro” afirmando que “Só há uma certeza política no Brasil de hoje: Lula será candidato à Presidência da República no ano que vem”, o que me lembra as antecipações “científicas” de conhecidos analistas políticos sobre as eleições de 2018: nenhuma acertou no alvo. Pois a política não é ciência e o processo social não pode ser reduzido a meia dúzia de tabelas ou gráficos.
Fernando de Barros e Silva (Piauí, nº 175), abre seu artigo sobre “o que muda com a entrada de Lula na disputa pela sucessão de Bolsonaro” afirmando que “Só há uma certeza política no Brasil de hoje: Lula será candidato à Presidência da República no ano que vem”, o que me lembra as antecipações “científicas” de conhecidos analistas políticos sobre as eleições de 2018: nenhuma acertou no alvo. Pois a política não é ciência e o processo social não pode ser reduzido a meia dúzia de tabelas ou gráficos.
Aula nas ondas da Rádio Timbira do Maranhão
Enviado por Robson Paz
Se os alunos não podem ir às escolas, o conhecimento vai ao encontro dos estudantes pelas ondas do rádio, no Maranhão. Livros e cadernos ganharam a companhia do aparelho de rádio sobre a mesa de estudos das irmãs Izaenne e Mônica Pinheiro Rodrigues, no povoado Rio Baiano, no município de Bequimão, localizado na Baixada Maranhense.
“Estudar ouvindo a Rádio Timbira tem me ajudado bastante, principalmente agora no momento em que não podemos ter aulas presenciais. Assim, graças a ela (Timbira), posso continuar mantendo a minha rotina de vida nestes dias tão difíceis de pandemia”, afirma a adolescente Izaenne, 15, estudante do primeiro ano do Ensino Médio.
Se os alunos não podem ir às escolas, o conhecimento vai ao encontro dos estudantes pelas ondas do rádio, no Maranhão. Livros e cadernos ganharam a companhia do aparelho de rádio sobre a mesa de estudos das irmãs Izaenne e Mônica Pinheiro Rodrigues, no povoado Rio Baiano, no município de Bequimão, localizado na Baixada Maranhense.
“Estudar ouvindo a Rádio Timbira tem me ajudado bastante, principalmente agora no momento em que não podemos ter aulas presenciais. Assim, graças a ela (Timbira), posso continuar mantendo a minha rotina de vida nestes dias tão difíceis de pandemia”, afirma a adolescente Izaenne, 15, estudante do primeiro ano do Ensino Médio.
O protagonismo do dirigente sindical
Ilustração: Marcio Baraldi |
Em mais de dois séculos da história dos sindicatos uma contradição revela-se evidente. A contradição entre o caráter coletivo da ação sindical dos trabalhadores e o papel relevante desempenhado pela personalidade forte de um dirigente.
A história geral do movimento pode ser descrita através de entidades representativas que marcaram época ou por campanhas e greves significativas.
Mas a história de cada entidade é indissociável da biografia de um só indivíduo ou, no máximo, de um pequeno grupo deles. A vida e a atividade do dirigente marcam a história da entidade e a dividem em épocas associadas à sua biografia.
quinta-feira, 22 de abril de 2021
quarta-feira, 21 de abril de 2021
O discurso intimidador do general Braga Netto
Por Jeferson Miola, em seu blog:
O discurso do general Braga Neto, ministro da Defesa, na troca de comando do Exército, foi petulante e intimidador.
Um discurso lido pela boca de um militar que aparentava estar no limite da capacidade de controle nervoso. Nas raras vezes em que tirou os olhos do papel escrito pelo Comitê Central do Partido Militar, estes mostraram-se aparvalhados.
Insinuando mistério no ar e a existência de um inimigo interno [o comunismo], Braga Neto apelou que “o país precisa estar unido contra qualquer tipo de tentativa de desestabilização institucional que prejudique a prosperidade do Brasil”.
O discurso do general Braga Neto, ministro da Defesa, na troca de comando do Exército, foi petulante e intimidador.
Um discurso lido pela boca de um militar que aparentava estar no limite da capacidade de controle nervoso. Nas raras vezes em que tirou os olhos do papel escrito pelo Comitê Central do Partido Militar, estes mostraram-se aparvalhados.
Insinuando mistério no ar e a existência de um inimigo interno [o comunismo], Braga Neto apelou que “o país precisa estar unido contra qualquer tipo de tentativa de desestabilização institucional que prejudique a prosperidade do Brasil”.
CPI e a solidão de Bolsonaro na cloroquina
Por Fernando Brito, em seu blog:
Embora o governo Bolsonaro trate como uma vitória o adiamento para a próxima terça-feira da instalação da CPI da Covid, politicamente ela já está funcionando.
As notícias dos jornais – especialmente as da Folha, informando as ações sobre o Exército para liberar recursos às pressas para a produção de montanhas de comprimidos de hidroxicloroquina e a ordem dada por ofício à Fundação Oswaldo Cruz para que estimulasse, entre os médicos, a orientação para prescrevê-la, além de também produzir quantidades extras – mostram que a apuração dos absurdos praticados pelo governo brasileiro está em pleno processo de apuração e, mais ainda, de comprovação formal de sua autoria.
Embora o governo Bolsonaro trate como uma vitória o adiamento para a próxima terça-feira da instalação da CPI da Covid, politicamente ela já está funcionando.
As notícias dos jornais – especialmente as da Folha, informando as ações sobre o Exército para liberar recursos às pressas para a produção de montanhas de comprimidos de hidroxicloroquina e a ordem dada por ofício à Fundação Oswaldo Cruz para que estimulasse, entre os médicos, a orientação para prescrevê-la, além de também produzir quantidades extras – mostram que a apuração dos absurdos praticados pelo governo brasileiro está em pleno processo de apuração e, mais ainda, de comprovação formal de sua autoria.
O êxito de Araraquara no combate à Covid
Por Juliana Cardoso, no blog Viomundo:
A estratégia, de certa forma eficiente, de Araraquara no combate à pandemia da Covid-19 não se resumiu em publicar no Diário Oficial o decreto instituindo o lockdown e esperar os resultados.
A cidade, governada pelo prefeito Edinho Silva (PT), foi muito além.
Para conseguir reduzir a transmissão do coronavírus e, por consequência, o número de pessoas infectadas e de óbitos, foi construído um plano abrangente, no qual o lockdown (bloqueio total) é a face mais visível.
Ao formalizar um Comitê de Contingência do Coronavírus com representantes das universidades, entidades médicas e com poder de decisão, foi aberto diálogo permanente com as associações comerciais e das indústrias, além das escolas e de outros setores.
Após a confirmação de casos positivados na cidade com as variantes de Manaus, no Amazonas, e do Reino Unido, o município resolveu endurecer as medidas de isolamento social com a proibição de circulação de veículos e da população pelas ruas.
A cidade, governada pelo prefeito Edinho Silva (PT), foi muito além.
Para conseguir reduzir a transmissão do coronavírus e, por consequência, o número de pessoas infectadas e de óbitos, foi construído um plano abrangente, no qual o lockdown (bloqueio total) é a face mais visível.
Ao formalizar um Comitê de Contingência do Coronavírus com representantes das universidades, entidades médicas e com poder de decisão, foi aberto diálogo permanente com as associações comerciais e das indústrias, além das escolas e de outros setores.
Após a confirmação de casos positivados na cidade com as variantes de Manaus, no Amazonas, e do Reino Unido, o município resolveu endurecer as medidas de isolamento social com a proibição de circulação de veículos e da população pelas ruas.
A sereníssima República de Merval e Deltan!
Por Lenio Luiz Streck, no site Consultor Jurídico:
Até agora, jornalistas, jornaleiros, bacharéis em Direito e muitos quejandos estão tentando entender um artigo misterioso de Merval Pereira, replicado-elogiado por seu fiel escudeiro Dallagnol.
Título: "As Razões do STF".
Explico. Merval revela, em O Globo, que matematicamente o STF ainda poderia decidir que o foro de Curitiba era competente para julgar Lula e que Moro não era incompetente. Uma estranhíssima matemática, já que o resultado pela incompetência de Curitiba foi de oito a três.
Mas Merval é uma espécie de 36º camelo de Malba Tahan, de "O Homem Que Calculava".
Ele conta e não conta (com o duplo sentido que palavra "conta" tem). É um camelo imaginário.
Até agora, jornalistas, jornaleiros, bacharéis em Direito e muitos quejandos estão tentando entender um artigo misterioso de Merval Pereira, replicado-elogiado por seu fiel escudeiro Dallagnol.
Título: "As Razões do STF".
Explico. Merval revela, em O Globo, que matematicamente o STF ainda poderia decidir que o foro de Curitiba era competente para julgar Lula e que Moro não era incompetente. Uma estranhíssima matemática, já que o resultado pela incompetência de Curitiba foi de oito a três.
Mas Merval é uma espécie de 36º camelo de Malba Tahan, de "O Homem Que Calculava".
Ele conta e não conta (com o duplo sentido que palavra "conta" tem). É um camelo imaginário.
Bolsonaro sonega recursos contra a pandemia
Editorial do site Vermelho:
A informação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo Bolsonaro não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus em 2021 aumenta o rol de irresponsabilidades que precisam ser apuradas com rigor pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. É preciso esclarecer se essa decisão se deve a uma política fiscal ou se é mais uma das muitas negligências diante da grave crise sanitária vivida pelo país.
A informação do Tribunal de Contas da União (TCU) de que o governo Bolsonaro não reservou dinheiro para o Ministério da Saúde combater a pandemia do coronavírus em 2021 aumenta o rol de irresponsabilidades que precisam ser apuradas com rigor pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. É preciso esclarecer se essa decisão se deve a uma política fiscal ou se é mais uma das muitas negligências diante da grave crise sanitária vivida pelo país.
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