quarta-feira, 6 de outubro de 2021

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Doria, Aécio e as bicadas sangrentas no PSDB

Por Altamiro Borges

Com o início das prévias internas no PSDB na semana passada, as bicadas tucanas estão cada dia mais sangrentas. Neste fim de semana, o governador João Doria esteve em Minas Gerais para angariar apoios à sua pré-candidatura de prefeitos, vereadores e deputados da legenda. A viagem foi um fiasco, segundo o noticiário, e seu rival no ninho, Aécio Neves, não teve dó nem piedade:

“O Doria inaugurou em Minas o evento 'nem-nem'. Nem um prefeito, nem um vereador. É a nova modalidade de campanha sem eleitor”, ironizou o ex-presidenciável mineiro, que apoia o governador gaúcho Eduardo Leite nas prévias internas e hoje é aliado de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Conjecturas sobre o caso Evergrande


Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Conjecturas? Poderia indagar, perplexo, o leitor. A perplexidade seria compreensível. Os economistas gostam de se apresentar com fiéis aos fatos e, mais ainda, aos hard facts. Ah, leitor, mas um dos segredos mais bem guardados da nossa profissão é que não dispomos quase nunca, para não dizer nunca, de hard facts.

Pode-se até mesmo duvidar se há algo que se possa apresentar como “fatos”, sem aspas. O fato é que “não há fatos, só interpretações”, como dizia Nietzsche. Em geral, mas particularmente no campo da economia. Todos os nossos fatos, especialmente os soft facts, estão contaminados por perspectivas, valores, conjecturas. Sem querer complicar desnecessariamente, o único fato é que não existem fatos – e mesmo esse fato pode ser questionado. E o economista, em particular, está sempre discorrendo sobre temas que ele não domina verdadeiramente.

Reta final da CPI e os crimes de Bolsonaro

A guerra cultural da extrema direita

A vacilada de Bob Fields Neto

Charge: Tjeerd Royaards
Por Moisés Mendes, em seu blog:


O neto de Roberto Campos, flagrado como dono de uma conta cheia de dólares no Panamá, deveria ser submetido a um castigo. Ler e reler, até aprender, o que avô escreveu nos anos 90.

O primeiro texto texto a ser lido faz parte da “Antologia do bom Senso” (TopBooks, 1996). Bob Fields conta por que um Banco Central deve inspirar e transpirar confiança, segurança e autonomia, a partir do seu comandante, um xerife que deveria ter mandato fixo e ser intocável.

Campos narra que em fevereiro de 1967, um mês antes de Castello Branco passar a ditadura ao comando de Costa Silva, recebeu uma missão.

Era ministro do Planejamento e deveria, por ordem de Castelo, fazer ao futuro presidente-ditador uma explanação sobre as grandes questões econômicas da nova “Constituição” que os militares recém haviam decretado.

A vergonha impressa da mídia brasileira

Por Fernando Brito, em seu blog:

Sim, creiam: os jornais brasileiros – os mesmos que enchem a boca para falar de ética e profissionalismo, fazem quase silêncio absoluto do que é manchete no mundo inteiro, e nos países que menos têm agentes públicos envolvidos com o escândalo do Pandora Papers, que revelas contas e empresas em paraísos fiscais de chefes de estado, dirigentes de alto escalão e megaempresários.

Na nossa cota, nada mais, nada menos que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Escândalo em letras para lá de acanhadas e palavras envergonhadas.

Guedes pode dançar na reforma administrativa

Por Cristiane Sampaio, no jornal Brasil de Fato:

Aprovada no último dia 23 em comissão especial na Câmara dos Deputados, a reforma administrativa continua sendo o maior dos atuais pesadelos do funcionalismo.

O segmento aproveita o intervalo entre a última votação e a avaliação da proposta pelo plenário para bombardear a medida que faz brilhar os olhos do ministro da Economia, Paulo Guedes, defensor da agenda de Estado mínimo.

Entidades que reúnem servidores têm dividido a energia entre as articulações políticas nas bases estaduais e as agendas na capital federal.

As ações vão desde a organização de shows e peças de teatro com artistas populares para divulgar a campanha contra a reforma e popularizar o tema até o corpo a corpo direto com parlamentares na sede da Câmara.

Mourão, Edir Macedo e as diárias em Angola

Guedes lucrava em segredo com alta de dólar

Amazônia e a luta contra Bolsonaro

Prevent é o maior crime contra humanidade

A offshore de Campos Neto e Paulo Guedes

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Alta do dólar era projeto pessoal de Guedes

Falsas dissidências no partido dos generais

Por Jeferson Miola, em seu blog:


“O partido do Exército é o Brasil. Homens e mulheres, de verde, servem à Pátria. Seu Comandante é um Soldado a serviço da Democracia e da Liberdade. Assim foi no passado e sempre será. Com orgulho: ‘Estamos juntos General Villas Boas’. Jair Bolsonaro / Capitão / Deputado Federal”.

Saudação de “orgulho” do Bolsonaro [4/4/2018] pelo twitter do general Villas Bôas intimidando o STF.

O general Santos Cruz anunciou sua candidatura na eleição de 2022 com o objetivo, segundo ele, de “não deixar que o presidente arraste as Forças Armadas para ser uma ferramenta de uso político pessoal”. Não faltaram aplausos iludidos com aparente altruísmo.

Imprensa normaliza contas de Guedes

Por Leonardo Attuch, no site Brasil-247:


O Brasil tem a imprensa mais corrupta do mundo. Ponto. E também a mais hipócrita.

Só uma imprensa absolutamente venal e corrupta é capaz de fechar completamente os olhos para um dos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, enquanto a população padece com a inflação, a disparada dos preços dos combustíveis e a escassez de alimentos, que já empurra brasileiros para a vergonhosa fila do osso.

A prova da hipocrisia e da associação da imprensa corporativa com o grande crime organizado veio de forma cabal nesta segunda-feira, um dia depois da publicação dos chamados Pandora Papers, documentos que mostram as contas em paraísos fiscais de políticos e celebridades ao redor do mundo.

No caso brasileiro, os personagens são ninguém menos que as duas principais autoridades econômicas: o superministro da economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Por que o povo vai às ruas contra Bolsonaro?

Belo Horizonte, 02/10/21. Foto: Mídia Ninja
Por Jair de Souza


Acabamos de ir novamente às ruas para protestar pelo fim do governo Bolsonaro. Diferentemente do que tinha ocorrido nos outros cinco atos realizados com anterioridade, nos palanques deste 2 de outubro, estiveram presentes figuras de outros espectros políticos, os quais até então tinham se mantido bem distantes da luta contra o extremista de direita.

Está mais do que evidente que Bolsonaro chefia o governo mais corrupto de que se tem notícia na história do Brasil. A simples menção a Bolsonaro já nos traz à mente termos como rachadinha, tráfico de influências para favorecer aliados, negociatas por vantagens pessoais, propriedade de imóveis sem rendimentos legalmente comprovados para sua aquisição, envolvimento em atividades milicianas, etc.

O neoliberalismo e o racismo

O bolsonarismo e o "Brasil profundo"

O imperialismo está morto?