sábado, 29 de agosto de 2015

Boneco de Lula e o "atentado" da Globo

Do blog Viomundo:

Um novo capítulo do surrealismo jornalístico brasileiro foi escrito hoje pelo jornal O Globo.

O Globo é aquele jornal em que o colunista Ricardo Noblat escreveu que a bomba atirada contra o Instituto Lula foi mesmo um atentado político, mas — e um MAS gigantesco, introduzido no título — “se não foi armação“.

O Globo é aquele jornal em que o colunista Merval Pereira fez pouco caso da bomba atirada contra o Instituto Lula com as seguintes frases:


Regule o golpe, Gilmar Mendes!

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

Nesse turbulento mês de agosto, tido como agourento, o ativismo político do ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal, não fez justiça à toga. Cresceu nele a manifestação descarada de oposição aos governos Lula e Dilma. Indicado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, ao qual serviu na função de advogado-geral da União, este polêmico e controvertido juiz poderia mesmo ser identificado como um tucano de carteirinha.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Boneco de Lula é rasgado em São Paulo

Por Altamiro Borges

Em reportagem postada no final da tarde desta sexta-feira (28), o site da Folha informa que o “boneco inflável de Lula é rasgado e gera confusão no centro de São Paulo”. Apelidado de “Pixuleko”, ele exibe o ex-presidente com roupas de presidiário, custou R$ 12 mil e ganhou os holofotes da mídia tucana na marcha golpista de 16 de agosto em Brasília. A provocação barata (ou melhor, cara!) agora terá que ser remendada. Será que os grupelhos fascistas que encomendaram o boneco a uma empresa de Alagoas pedirão a fabricação de outros dois: um do lobista Eduardo Cunha, "herói dos coxinhas", já denunciado na midiática Operação Lava-Jato; e outro do cambaleante Aécio Neves, acusado de receber propina de Furnas?

Lula: "Se for preciso, vou pra disputa"

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No inicio do mês, escrevi que a verdadeira tragédia de agosto não era o avanço conservador, os ataques à democracia e à esquerda. Isso é o que se espera da direita brasileira…

A tragédia mesmo era ver Lula (a maior liderança popular produzida por esse país, ao lado das figuras de Vargas e Prestes) acompanhar isso tudo calado.

Pois bem… Lula voltou.

As cobranças das rádios comunitárias

Por André Accarini, no site da CUT:

Em um momento do país em que a mídia promove de forma irresponsável um quadro de caos econômico e social, representantes de rádios comunitárias de diversas regiões brasileiras se reuniram em Brasília para discutir estratégias que visam fortalecer a comunicação democrática e a atuação dessas emissoras como contraponto à manipulação da informação. Mas os caminhos não são fáceis.

A Abraço (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias) realizou seu 8° Congresso nos dias 21, 22 e 23 de agosto. Os percalços que as emissoras enfrentam para apresentar um modelo de comunicação mais plural e democrático foram a linha principal dos debates no evento.

CPIs do fim do mundo ameaçam ao governo

Por Renato Rovai, em seu blog:

A mídia tradicional ainda não está acompanhando com o devido destaque seletivo costumeiro, mas começam a ganhar corpo algumas CPIs no Congresso que foram autorizadas pelo deputado Eduardo Cunha para tentar tirar o foco das graves investigações que sofre. Duas chamam a atenção, a dos crimes cibernéticos e a dos fundos de pensão.

Ambas estão virando um tango do branquelo safado. Vale tudo, desde que se possa criminalizar o PT e membros dos governos Lula e Dilma.

Mujica e a juventude: papo reto na UERJ

Foto: Yasmin Botelho
Por Dandara Lima, no site da UJS:

José Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e atual senador, defendeu a descriminalização das drogas e a democracia na América Latina, nessa quinta-feira (27) no Rio de Janeiro. Mujica veio ao Brasil para receber o prêmio “Personalidade Sul 2015″, oferecido pela Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul (Federasur).

Os golpistas desistiram da sua sanha?

Editorial do site Vermelho:

Os golpistas sossegaram a sanha anti-Dilma? É possível. Manifestações recentes de expoentes do grande capital (industrial e financeiro) podem indicar uma disposição nesse sentido. Mesmo jornalões conservadores, como Folha de S. Paulo, O Globo e o norte americano The New York Times mostraram em editoriais esse provável aquietamento e condenaram o golpismo contra a presidenta da República.

PSDB: de Covas às trevas do golpismo

Por Bepe Damasco, em seu blog:                              

O movimento golpista pela ruptura da ordem constitucional perde força aceleradamente. Diante das seguidas manifestações condenando o golpe vindas de juristas renomados, intelectuais, empresários de setores de ponta da produção, banqueiros, líderes e dirigentes de um sem número de partidos, e até uma parte do cartel da mídia, o PSDB se isola cada dia mais na sua cruzada patética para interromper o mandato da presidenta Dilma.

A mídia abdicou de fazer jornalismo

Por Joana Tavares, no jornal Brasil de Fato:

Pesquisador há décadas sobre o papel social da mídia, o professor aposentado da Universidade de Brasília Venício Lima é autor de vários livros sobre o assunto e segue refletindo sobre o comportamento dos veículos de comunicação, a necessidade de regulação do setor e o papel da comunicação alternativa e pública.

Temos visto uma cobertura cada vez mais parecida, especialmente da política, nos veículos da mídia hegemônica. Apesar de pequenas diferenças de linha editorial, parece haver uma homogeneização no tratamento de alguns temas, como na questão da crise e da operação Lava Jato. Como você avalia esse comportamento?

Na verdade, não acho que constitui uma novidade. Há muitos anos, em livro que publiquei com o Kucinski [“Diálogos da perplexidade: reflexões críticas sobre a mídia”], comentamos essa questão da posição homogênea da grande mídia. É a ideia de que a grande mídia funciona como se tivesse um supraeditor, como se as principais notícias, a pauta, a narrativa, fossem cotidianamente editados por um super editor, que dá a elas o mesmo enquadramento. Isso é tão verdadeiro que às vezes as mesmas palavras aparecem reiteradamente, para os mesmos assuntos, para a mesma pauta, em diferentes veículos. Isso não é uma novidade, e expressa apenas o fato sabido e conhecido de que os oligopólios privados de mídia no Brasil têm interesses comuns e defendem basicamente as mesmas propostas e são contra as mesmas propostas, projetos e políticas.


Mujica e as lições para a política

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



Quando se olha a foto aí de cima, tirada ontem na Uerj, não é difícil imaginar Lula ali, no lugar de Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai.

E porque não se tem – como se poderia ter, cinco anos atrás – a mesma foto de Lula, agora?

Mujica é um homem espetacular, como é espetacular a trajetória de Lula de Garanhuns à Presidência.

Mas porque Mujica é espetacularizado pela mídia hoje, enquanto Lula é demonizado?

Porque Mujica é uruguaio?

Sim, também.