A mídia tradicional ainda não está acompanhando com o devido destaque seletivo costumeiro, mas começam a ganhar corpo algumas CPIs no Congresso que foram autorizadas pelo deputado Eduardo Cunha para tentar tirar o foco das graves investigações que sofre. Duas chamam a atenção, a dos crimes cibernéticos e a dos fundos de pensão.
Ambas estão virando um tango do branquelo safado. Vale tudo, desde que se possa criminalizar o PT e membros dos governos Lula e Dilma.
Na CPI dos crimes cibernéticos, pasmem, o deputado do DEM, Alexandre Leite, filho do vereador de São Paulo, Milton Leite, se saiu com essa para pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico de Jeferson Monteiro, da Dilma Bolada.
“Escondidos por trás de perfis anônimos ou ‘fakes’, os guerrilheiros virtuais também espalham ódio e promovem perseguições a quem faça qualquer tipo de contraditório. É evidente, portanto, que tal postura autoritarista afronta os princípios do Estado democrático de direito.
Dentre os perfis que militam politicamente na internet, destaca-se a ‘Dilma Bolada’. Criada pelo publicitário carioca Jeferson Monteiro, a personagem faz sátira elogiosa da Presidente da República e tira sarro dos adversários políticos. Atualmente, o perfil possui 1,6 milhão de seguidores no Facebook e 457 mil no Twitter.”
O blogueiro procurou se informar sobre o que é “postura autoritarista”, mas mesmo tendo entrevistado diversos experts em língua portuguesa não obteve sucesso. Fórum está produzindo detalhes com essa história.
Outra CPI que já nasceu com intenções bem seletivas e pouco democráticas é a dos Fundos de Pensão, que se dedicará, porém, a investigar apenas os fundos da Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ou seja, apenas os fundos de pensão dos trabalhadores de estatais federais. Como se outros em situação bem mais delicada não existissem.
O fundo de pensão do Metrô de São Paulo, o Metrus, por exemplo, cujos diretores tiveram pedidos de quebra de sigilos bancários pela Justiça em razão de denúncia por parte do Ministério Público Federal, provavelmente não será investigado.
O presidente deste fundo, Fábio Mazzeo, e outros diretores são acusados do desvio de 137 milhões numa operação com o Banco Banif.
O Fundo Prece também provavelmente não será investigado. Prece não é reza neste caso. Prece é o fundo de pensão da Cedae – Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro. E quem é um dos acusados de estar enrolado até o pescoço com esse caso? Ele mesmo, o nobre presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, acusado de ser um dos responsáveis pela insolvência de vários planos.
A Constituição Federal determina que uma CPI tem que ter necessariamente um fato determinado para investigação. O que está acontecendo na Câmara Federal é um abuso nas investigações.
No caso da de crimes cibernéticos o objeto da investigação é o desvio de dinheiro do sistema financeiro na internet. E o nobre deputado Alexandre Leite (DEM-SP) decidiu pedir a quebra do sigilo da Dilma Bolada.
O custo político e democrático para o país da gestão de Eduardo Cunha na Câmara é muito maior do que parece. Ele está jogando fora todos limites que o Legislativo se impunha para garantir a boa convivência entre as diferentes posições que abriga e sempre terá de abrigar pela sua própria essência. Cunha está “fascistizando” a Câmara.
Ambas estão virando um tango do branquelo safado. Vale tudo, desde que se possa criminalizar o PT e membros dos governos Lula e Dilma.
Na CPI dos crimes cibernéticos, pasmem, o deputado do DEM, Alexandre Leite, filho do vereador de São Paulo, Milton Leite, se saiu com essa para pedir a quebra do sigilo bancário e telefônico de Jeferson Monteiro, da Dilma Bolada.
“Escondidos por trás de perfis anônimos ou ‘fakes’, os guerrilheiros virtuais também espalham ódio e promovem perseguições a quem faça qualquer tipo de contraditório. É evidente, portanto, que tal postura autoritarista afronta os princípios do Estado democrático de direito.
Dentre os perfis que militam politicamente na internet, destaca-se a ‘Dilma Bolada’. Criada pelo publicitário carioca Jeferson Monteiro, a personagem faz sátira elogiosa da Presidente da República e tira sarro dos adversários políticos. Atualmente, o perfil possui 1,6 milhão de seguidores no Facebook e 457 mil no Twitter.”
O blogueiro procurou se informar sobre o que é “postura autoritarista”, mas mesmo tendo entrevistado diversos experts em língua portuguesa não obteve sucesso. Fórum está produzindo detalhes com essa história.
Outra CPI que já nasceu com intenções bem seletivas e pouco democráticas é a dos Fundos de Pensão, que se dedicará, porém, a investigar apenas os fundos da Petrobras, Correios, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Ou seja, apenas os fundos de pensão dos trabalhadores de estatais federais. Como se outros em situação bem mais delicada não existissem.
O fundo de pensão do Metrô de São Paulo, o Metrus, por exemplo, cujos diretores tiveram pedidos de quebra de sigilos bancários pela Justiça em razão de denúncia por parte do Ministério Público Federal, provavelmente não será investigado.
O presidente deste fundo, Fábio Mazzeo, e outros diretores são acusados do desvio de 137 milhões numa operação com o Banco Banif.
O Fundo Prece também provavelmente não será investigado. Prece não é reza neste caso. Prece é o fundo de pensão da Cedae – Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio de Janeiro. E quem é um dos acusados de estar enrolado até o pescoço com esse caso? Ele mesmo, o nobre presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, acusado de ser um dos responsáveis pela insolvência de vários planos.
A Constituição Federal determina que uma CPI tem que ter necessariamente um fato determinado para investigação. O que está acontecendo na Câmara Federal é um abuso nas investigações.
No caso da de crimes cibernéticos o objeto da investigação é o desvio de dinheiro do sistema financeiro na internet. E o nobre deputado Alexandre Leite (DEM-SP) decidiu pedir a quebra do sigilo da Dilma Bolada.
O custo político e democrático para o país da gestão de Eduardo Cunha na Câmara é muito maior do que parece. Ele está jogando fora todos limites que o Legislativo se impunha para garantir a boa convivência entre as diferentes posições que abriga e sempre terá de abrigar pela sua própria essência. Cunha está “fascistizando” a Câmara.
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