segunda-feira, 20 de agosto de 2012

"Mensalão" e profecia autorrealizável

Por Antônio Mello, em seu blog:

Quando a mídia corporativa aponta suas manchetes para um técnico de futebol, todos sabemos - mais dia, menos dia, ele cai. Ela ainda tem bastante força para influenciar a decisão de pequenos grupos, como uma diretoria de time de futebol, por exemplo.

Também ainda tem força bastante para queimar a carreira de um político (como vem fazendo, por exemplo, com José Dirceu). Ou para levantar a de outros, como ocorreu com o hipócrita Demóstenes Torres, recentemente cassado.

Sindicalismo critica pacote de Dilma

Por Wagner Gomes, no sítio da CTB:

O pacote de concessões à iniciativa privada em infraestrutura, anunciado pelo governo federal na última quarta-feira, 15, em Brasília, foi recebido com espírito crítico pelo movimento sindical. É inegável a necessidade de ampliar os investimentos na área. Mas isto não justifica as concessões de rodovias e ferrovias para operação e exploração dos empresários por meio de PPPs (Parcerias Público Privado), muito menos quando se considera que 80% dos recursos mobilizados para os empreendimentos em questão serão desembolsados pelo BNDES.

A mídia e o ódio à política

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Começa nesta terça-feira o horário eleitoral gratuito do pleito municipal de 2012. Com todas as ressalvas cabíveis - a rendição ao publicitarismo desprovido de conteúdo programático é uma delas - constitui uma das raras janelas em que o critério de tempo, e a seleção dos temas tratados, escapa à pauta política imposta pela grande mídia à sociedade. A má vontade dos autointitulados 'formadores de opinião' com essas ilhas de autonomia é conhecida.

Dois egos ameaçam o Supremo

Por Luis Nassif, em seu blog:

São dois Ministros iguais entre si: Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Nenhum dos dois veio da magistratura. Ambos têm gênio forte - característica que, quando controlada, não é defeito. Mas ambos são donos de uma vaidade absurda, de uma virulência que destoa completamente do que se espera de uma alta corte, ao colocar o cargo como instrumento de auto-afirmação pessoal.

Unasul rejeita ameaças ao Equador

Por Fillipe Mauro, no sítio Opera Mundi:

Diante da “ameaça de violação de sua missão diplomática” pelo Reino Unido para a captura do jornalista Julian Assange, o governo do Equador recebeu neste domingo (19/08) a “solidariedade e o respaldo” do conselho de chanceleres da Unasul (a União de Nações Sul-americanas).

domingo, 19 de agosto de 2012

O inferno da imprensa "privada"

Dilma e o "kit de felicidade" do capital

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Segundo o sr. Eike Batista, o Programa de Investimentos em Logística, cuja parte referente a rodovias e ferrovias foi lançado na quarta-feira, “é um kit da felicidade”.

Ele deve saber do que está falando – além de ser um dos mentores do programa, seu pai, Eliezer, foi homenageado, no evento de quarta-feira, como patrono “da tese de que o encurtamento de nossas distâncias econômicas é decisivo para o desenvolvimento”, ideia genial e inovadora que foi o mote da campanha de Washington Luiz ao governo de São Paulo em 1920.

As greves e a sangria dos juros

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Por Nivaldo Santana, em seu blog:

Depois de muitos anos, o Brasil acompanha uma das maiores greves do funcionalismo público federal. O movimento teve início em maio, com a greve dos docentes federais vinculados à ANDES (a Proifes aderiu ao movimento mais tarde) e a adesão posterior ao movimento paredista de cerca de quarenta categorias de servidores.

Violência e linguagem da guerra em SP

Do sítio Correio da Cidadania:

Colocando definitivamente uma pedra sobre o propagandismo tucano em torno de sua política de segurança, que estaria reduzindo a criminalidade e as mortes violentas em São Paulo, os meses de junho e julho registraram a maior onda da violência desde o sangrento maio de 2006. Desentendimentos entre a Rota e o PCC desataram o terror e desde então já se contabilizaram cerca de 200 mortes, dentro de circunstâncias similares à explosão de seis anos atrás.

Avenida Brasil: um caminho duvidoso

Por Rodolpho Motta Lima, no sítio Direto da Redação:

Desde que o mundo é mundo, o domínio de uns poucos sobre muitos – ou, se quiserem, das elites sobre o povo -, ou se dá na base da repressão, com violência explícita que sufoca o corpo e a alma dos cidadãos, ou se constrói com dissimulações que pretendem contagiar, com o subliminar, os corações e as mentes.

Crítica a Assange e pressão dos EUA

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Quando o WikiLeaks ofereceu 500 000 documentos secretos da diplomacia americana, Julian Assange tornou-se uma celebridade mundial. Foi cortejado pelos jornais, revistas, emissoras de TV, que divulgavam avidamente as informações que ele havia obtido. Falou-se no surgimento de um novo jornalismo e o próprio Assange foi apresentado como seu profeta.

Ibope ruim para José Serra

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O empate em 26 a 26 cravado pelo novo Ibope, divulgado na noite desta quinta-feira, provocou certamente reações bem diferentes nos comitês de campanha dos dois candidatos que lideram a pesquisa, Celso Russomanno, do PRB, e José Serra, do PSDB.

Criança Esperança e a dívida da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Imposto é um dos temas mais quentes do mundo moderno. O Diário tem coberto o assunto intensamente.

Nos Estados Unidos, por exemplo. Barack Obama tem usado isso como uma arma para atacar seu adversário republicano Mitt Romney. Romney é um homem rico, mas tem pagado bem menos imposto, proporcionalmente, do que um assalariado comum.

CPI e os protetores do antijornalismo

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Na terça-feira 14, de posse de uma análise preparada por técnicos da CPI do Cachoeira a partir de interceptações telefônicas e documentos da Polícia Federal, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) estava pronto para um embate e tanto: requerer a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília. Seria a segunda tentativa da CPI de ouvir Policarpo, mas o PT decidiu retirar o assunto de pauta, por enquanto, até conseguir convencer o PMDB a participar da empreitada. Antes, o senador Fernando Collor (PTB-AL) havia tentado sem sucesso convocar o jornalista.

O desespero da direita na Venezuela

Por Vanessa Silva, no sítio Vermelho:

Hugo Chávez tem que ganhar e ganhar bem, para que a direita não possa sugerir que a eleição foi fraudada. A declaração é do embaixador da Venezuela no Brasil, Maximiliam Arvelaiz, durante evento realizado nesta quinta-feira (16), na sede da Barão de Itararé, em São Paulo, para debater os próximos passos da campanha Brasil Está com Chávez.

sábado, 18 de agosto de 2012

Alckmin e a jogada da Folha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

O que deu na seara tucana de voltar a insinuar, agora, que o governador Geraldo Alckmin (PSDB), é de novo candidato a presidente, em 2014, depois de ter concorrido ao Palácio do Planalto em 2006 e ter sido derrotado pelo presidente Lula?

O "mensalão" e a imprensa seletiva

http://www.cartoonmovement.com
Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

A imprensa brasileira pode ser acusada de tudo, menos de não ser seletiva. O cardápio de notícias apresentado diariamente à sociedade brasileira também pode ser recriminado por tudo, menos pela repetição do prato principal. Refiro-me à Ação Penal 470, no linguajar jurídico, e ao mensalão, no linguajar dos jornalões.

Agnaldo Timóteo defende torturador

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

O vereador Agnaldo Timóteo (PR-SP) defendeu o coronel e açougueiro Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi reconhecido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo como torturador durante a ditadura. Em discuro na Câmara paulistana, nesta quinta (16), ele afirmou que o país só é o que é por causa dos militares.

Privatização é igual a concessão?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nos últimos dias, com a divulgação do governo federal de um pacote de investimentos multibilionário que o país fará em infraestrutura – setor que padece há décadas a fio com profunda falta de investimentos –, uma discussão lateral tomou o debate público: o governo petista está ou não está fazendo o que o PT criticou em governos anteriores?

A mídia e a onda de violência em SP

Por Rodrigo Giordano, no sítio Carta Maior:

Repleta de preconceitos e omissões, a cobertura dos dois jornais de maior circulação em São Paulo, Folha e Estadão, sobre a onda de violência na cidade, iniciada há quase três meses, reafirma uma posição elitizada que não contribui para explicar o problema. Essa é a avaliação do jornalista e professor da PUC-SP Silvio Mieli, ao ser apresentado a um levantamento, feito pela própria Carta Maior, sobre as reportagens publicadas pelos dois periódicos.