segunda-feira, 27 de maio de 2013

Os pobres voltam à pauta

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S.Paulo e o Globo trazem em suas edições de segunda-feira (27/5) duas reportagens que rompem, de certa maneira, o longo silêncio da imprensa sobre as mudanças que vêm ocorrendo no perfil demográfico e de renda da sociedade brasileira por conta dos programas sociais.

Franklin Martins e regulação da mídia

Foto: Cristiano Sant´Anna/Conexões Globais
Por Samir Oliveira, no sítio Sul-21:

Ex-ministro da Comunicação Social durante os governos do ex-presidente Lula, o jornalista Franklin Martins esteve em Porto Alegre neste sábado (25) para participar de um painel do evento Conexões Globais, na Casa de Cultura Mário Quintana. Antes do debate, ele concedeu uma entrevista coletiva à imprensa na qual afirmou que o governo federal precisa liderar o debate sobre o novo marco regulatório para telecomunicações no país.

Aécio Neves ameaça blogueiros

Por Tarso Cabral Violin, em seu blog:

Na última sexta-feira (24.05.2013) a pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), em sua coluna semanal no jornal Folha de S. Paulo, criticou o que seria uma “militância dirigida” de partidos ou organizações, que “convivem com os vícios dos preconceitos, mentiras e desinformação”, o que seria um ”mensalão da internet”, “uma indústria subterrânea da calúnia”.

Civita: Cadê o Policarpo?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O PiG (*) conseguiu noticiar a morte de Robert(o) Civita sem mencionar o Policarpo, aquele a quem o senador Collor se refere como o “Caneta”.

O PiG (*) tratou das obras de Robert(o) e cometeu leves equívocos.

A morte de Roberto Civita

Por Luis Nassif, em seu blog:

Acaba de falecer Roberto Civita.

Foi o principal responsável por ter trazido os padrões jornalísticos norte-americanos para o Brasil, convencendo o pai a criar revistas informativas.

A primeira foi a Realidade. Segundo jornalistas que trabalharam com ele, como Luiz Fernando Mercadante, o jovem Civita tinha tino jornalístico, sabia trabalhar com talento as fórmulas importadas dos Estados Unidos.

sábado, 25 de maio de 2013

Dez anos de Kirchnerismo

http://www.pagina12.com.ar
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

A Argentina completa este sábado, 25 de maio, data nacional, dez anos da posse de Nestor Kirchner como presidente, que foi seguido por dois mandatos de Cristina Kirchner. É um período peculiar da Argentina, porque foi antecedido de momentos muito traumáticos: a ditadura e o terror que se implantou no país, as crises de hiperinflação no governo Alfonsin, e a implosão da política de paridade com o dólar, que produziu a maior crise econômica, social e politica do país, em muito tempo.

Marcha contra o veneno da Monsanto

http://actualidad.rt.com
Por Tatiana Félix, no sítio da Adital:

Neste sábado (25) milhares de ativistas de várias partes do mundo se reunirão na Marcha contra a Monsanto para protestar contra a transnacional estadunidense de biotecnologia e seus organismos geneticamente modificados (OGMs) que afetam agricultores, natureza e a saúde dos consumidores.

Aécio e o DNA tucano

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Qual o pior, ver o senador mineiro-carioca ironizar no programa do Ratinho sobre o DNA de programas como o Bolsa Família ou ele afirmar que a base do governo é maluca e não serve para nada? A atual base governista era, em boa parte, a base dos governos tucanos. Se há maluquice, há desde os tempos de FHC. Ao invés de debater uma reforma política, Aécio prefere questionar a sanidade de congressistas. Sobre o Bolsa Família, memória curta. Talvez fruto de uma vida pouco regrada, mas como ele cuida de sua vida privada, não importa.

O Brasil e a Aliança do Pacífico

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Não foi uma caminhada fácil, nem se iniciou ontem, mas o Brasil deixou para trás a situação acanhada, quando, de tempos em tempos, nossos ministros da Fazenda viajavam aos Estados Unidos, de chapéu na mão. A dívida externa nacional, sempre acumulada, pelos juros brutais, tinha que ser “rolada” de maneira humilhante. Os que procuraram escapar ao “contrato de Fausto com o diabo”, conforme Severo Gomes, sofreram a articulação golpista comandada de fora, como ocorreu a Vargas, a Juscelino e a João Goulart.

Telemarketing contra o Bolsa Família

Por Renato Rovai, em seu blog:

Desde o começo da semana que a empresa Interagentes, de forma independente, vem realizando uma apuração do que aconteceu na boataria do Bolsa Família. Desde terça-feira à tarde, que havia ficado claro que o boato teria se disseminado por fora da Internet. Os primeiros comentários realizados pela pesquisa na rede não anunciavam o fim do programa, mas comentavam que havia muita gente em frente a agências da CEF. Ou seja, o que se espalhava já era a repercussão do evento.

Rafael Correa toma posse no Equador

Foto: Miguel Ángel Romero/Presidencia de la República
Do sítio Opera Mundi:

O presidente do Equador, Rafael Correia, assumiu nesta sexta-feira (24/05) um novo período de quatro anos, em cerimônia com delegações de cerca de 90 países e dez chefes de Estado. Correia foi reeleito em fevereiro com 57% dos votos no primeiro turno, com ampla vantagem sobre o segundo colocado, Guillermo Lasso que obteve 22% dos votos. De acordo com a pesquisadora Perfiles de Opinión, a aceitação por 84% da população se deve em grande parte aos avanços no campo da economia.

A iniciativa pela paz na Colômbia

Editorial do sítio Vermelho:

Realiza-se neste final de semana, em Porto Alegre o Fórum pela Paz na Colômbia, uma iniciativa de organizações dos movimentos sociais brasileiros, colombianos e latino-americanos para respaldar os esforços que estão sendo feitos por um diálogo político de alto nível e uma paz justa na Colômbia, que ponha fim ao conflito armado que já dura mais de 50 anos. Desde o mês de novembro do ano passado, o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) realizam uma mesa de diálogos em Cuba com este objetivo.

“Habeas corpus” para os boateiros?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Uma semana depois, confirma-se o óbvio: foi uma empresa de telemarketing que iniciou a onda de boatos sobre o fim do Bolsa-Família e levou a uma corrida pelos terminais de saque da Caixa.

A empresa é do Rio, está identificada e iniciou sua ação pelo Maranhão. A Polícia Federal fez o que era simples: pegou os dados da Caixa e viu por onde começaram os saques.

Aécio vs. Eduardo Campos

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

Dilma Rousseff, candidata à reeleição, segue à frente das duas opções presidenciáveis, prováveis, da oposição: o tucano Aécio Neves e Eduardo Campos, presidente do PSB.

À margem da candidatura petista, no entanto, já existem marcas da competição travada entre o senador do PSDB e o governador pernambucano. Eles disputam o espaço onde só cabe um. Isso é fator de formação de atrito e, certamente, gerador de canibalismo. Fato inevitável quando dois candidatos buscam o mesmo eleitor.

As esquerdas e a pauta conservadora

Por Roberto Amaral, em seu blog:

“…e quando finalmente a esquerda chegou ao governo tinha perdido a batalha das ideias”. Perry Anderson.

A frase de Perry Anderson (editor da New Left Review), tomei-a de um texto de Emir Sader (‘Neoliberalismo x posneoliberalisno na America Latina’), referia-se à França – à pobre França do Partido Socialista de François Hollande— mas poderia referir-se à Espanha (a pobre Espanha do Partido Socialista Operário Espanhol), ou à Itália na qual a preeminência política do Partido Comunista Italiano, o PCI de Gramsci e Togliatti – ‘o maior partido do Ocidente’ – foi substituída pela era Berlusconi, o grotesco. Mas, e é o que nos interessa, a observação se aplica igualmente ao Brasil de hoje, após a queda da ditadura (1984) e a derrota eleitoral do neoliberalismo conservador (2002/2006/2010), derrota a qual, todavia, não se propagou para o campo da política.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Apoio unanime ao novo ministro do STF

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A indicação do constitucionalista Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal, na vaga do ministro Ayres Brito, provocou um fato raro na vida brasileira: o apoio unânime da sociedade, tanto no mundo jurídico como no político. De tudo que li e ouvi até agora, não encontrei uma única crítica ou restrição à sua vida profissional e pessoal, e a única pergunta que poderíamos fazer é esta: por que não foi nomeado antes?

O contra-ataque da mídia tradicional

Cinema encaretou Cazuza e Russo

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Dois ídolos, duas cinebiografias e algo em comum: a tentativa de amenizar a homossexualidade de ambos. Em cartaz nos cinemas, Somos Tão Jovens, de Antonio Carlos da Fontoura, sobre a vida de Renato Russo, comete exatamente o mesmo erro de Cazuza - O Tempo Não Pára, de Sandra Werneck e Walter Carvalho, de 2004. A homossexualidade assumida de Renato, assim como a de Cazuza, é transformada em uma bissexualidade que não houve em nenhum dos casos. É como se, ao apresentar os dois à juventude atual, os diretores/produtores quisessem torná-los mais palatáveis, quase “normaizinhos”, algo que tanto um quanto o outro odiariam.

Candidatura de Aécio ferida de morte

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

Está evidente que o senador Aécio Neves (MG) ainda não é o candidato presidencial do PSDB paulista, nem de José Serra e nem do governador Geraldo Alckmin. Portanto, é uma candidatura natimorta, ferida de morte, sem capacidade própria e partidária para se impor ao país.

Mídia, emancipação e integração

Por Renan Xavier, no sítio da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila):

O tema “democratização dos meios de comunicação” é polêmico e chega a causar arrepios em setores e grupos, de mídia ou não, que são mais conservadores e tradicionais, sendo vinculado, até, à censura, autoritarismo e ditadura. Entretanto, trata-se de uma busca pela universalização do acesso e da participação da sociedade e de organizações sociais na dinâmica de produção e de difusão de notícias e de informações. Os laços mais fortes desta luta, que tem representatividade em toda a América Latina e que coloca a comunicação como um direito de todos, são com a necessidade de que se expressem as mais múltiplas vozes, identidades, contextos, agentes, agendas e conflitos que permeiam a realidade social.