sábado, 22 de junho de 2013

Globo manipula os protestos de rua

Ações para desestabilizar a democracia

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Por José Dirceu, em seu blog:

As manifestações de ontem uniram a violência de pequenos grupos - não tão pequenos assim, basta assistir as cenas de Brasília e de outras oito capitais - organizados ou não, pouco interessa, com a adesão de uma minoria que tenta desestabilizar a democracia.

Entre democracia e fascismo

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O movimento de caráter semi-insurrecional que vemos no país de hoje exige uma reflexão cuidadosa.

Começou como uma luta justíssima pela redução de tarifas de ônibus.

Auxiliada pela postura irredutível das autoridades e pela brutalidade policial, esta mobilização transformou-se numa luta nacional pela democracia.

O pronunciamento de Dilma Rousseff

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Globo derruba a grade. É o golpe!

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

A Rede Globo, em tevê aberta, nesta quinta-feira, um dia depois de os prefeitos do Rio e de São Paulo reduzirem as tarifas, derrubou a grade de programação e se dedicou, sem comerciais!, a abrasileirar o Golpe pela tevê que a Direita conseguiu, por 48 horas, contra o Chávez, na Venezuela.

As agressões na Avenida Paulista

Marcelo Camargo/ABr
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Os militantes de partidos de esquerda que foram à avenida Paulista nesta quarta-feira — e se identificaram com suas bandeiras — foram seguidos continuamente por um grupo considerável de manifestantes aos gritos de “sem partido”. Houve empurra-empurra, troca de insultos, agressões físicas e a tomada de bandeiras vermelhas, que eram em seguida queimadas. Isso aconteceu até mesmo com bandeiras do PSTU, cujos militantes gritavam palavras de ordem contra o governo Dilma durante a passeata.

Protesto virou rebelião fascista?

Valter Campanato/ABr
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Agora o estrago está feito. Minhas paranóias iniciais, de que a coisa poderia degenerar numa espécie de rebelião descontrolada tipo Líbia, com infiltração de todo tipo de oportunistas, tornaram-se realidade. Ainda tentei sufocar minhas paranóias e acreditar um pouco no bom senso dos jovens. “Eles querem ser politizados. Tudo vai dar certo”, pensei. É legal ver os jovens indo às ruas protestar por um Brasil melhor. É a primavera da juventude. Quebrei a cara. Não apenas eu. Até a presidenta fez elogios às manifestações. Mas todas as ressalvas que fiz acabaram se tornando o ponto principal. A coisa toda virou um pesadelo golpista. Sem foco, o movimento degringolou numa revolta fascista, com jovens camisas negras espancando militantes de partidos de esquerda e gritando “ditadura já”, conforme relatos que li do que aconteceu em São Paulo.

MPL denuncia “ares fascistas” em SP

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A marcha em São Paulo, nesta quinta-feira (20/06), foi convocada pelo MPL (Movimento Passe Livre), para comemorar a vitória obtida – com a redução nas tarifas de ônibus e metrô. Era pra ser uma festa. Virou mais um sintoma preocupante do avanço da extrema-direita nas ruas. É o que mostra a foto acima (Portal Terra): um manifestante morde a bandeira do PT. Outras bandeiras foram queimadas. Nenhuma era de partidos de direita, como PSDB ou DEM. Não. O ódio “anti-partido” tem um sentido muito claro.

Rejeitar as manobras golpistas

Do sítio Vermelho:

Os acontecimentos da última quinta-feira (20) mostram que tendências contraditórias estão presentes na grande onda de movimentações populares em todo o país. É preciso refletir sobre elas. O movimento popular tem na experiência atual um manancial de ensinamentos para orientar-se corretamente e resguardar-se de atuar como massa de manobra da direita golpista.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Helena Chagas, demita-se!

Por  Rui Martins, no sítio Direto da Redação:

Berna (Suiça) - A ministra da Comunicação Social, Helena Chagas, não previu, com sua incompetência, os riscos de financiar o monopólio da informação pela grande imprensa.

Ministra Helena Chagas, antes de tudo, quero lhe transmitir meus mais efusivos cumprimentos por sua inédita e vitoriosa campanha publicitária – nunca, digo bem, nunca, o Brasil mereceu tanto destaque na mídia internacional.

Os fascistas querem tomar as ruas

AFP / Christophe Simon
Por Altamiro Borges

Cenas deploráveis foram presenciadas nas manifestações desta quinta-feira (20). Pegando carona nos atos para festejar a redução das tarifas do transporte público em várias cidades, milícias fascistas e grupos de provocadores saíram às ruas para rasgar bandeiras de partidos e agredir militantes de esquerda.

Aproveitando-se de um sentimento difuso contra a política, estimulado diariamente pela mídia oligopolizada e golpista, estas hordas espalharam o pânico. As forças democráticas da sociedade precisam rapidamente rechaçar estes atentados, que colocam em risco a democracia brasileira. É preciso alertar os mais inocentes para eles não se tornem massa de manobra dos grupos fascistas.

A Veja sob nova administração?

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A revista Veja parece estar sob nova administração, poucas semanas depois da morte do proprietário e editor Roberto Civita.

A capa de José Dirceu parece ter sido a última de uma era em que a revista foi, quase sempre, detestável.

O sinal de mudança está na cobertura dos protestos, primeiro no papel e depois na internet.

Transporte: Verdade e propaganda

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Confesso que só posso ficar preocupado quando ouço nossos prefeitos e governadores dizerem que o transporte vive com orçamento apertado, sem margem para cortes no preço da passagem.

E que, por esse motivo, serão obrigados, de coração partido, a cortar gastos em saúde, educação e outras áreas prioritárias.

Tarifas baixam; protestos continuam

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Nem é preciso ser nenhum grande futurólogo ou cientista político para prever o que iria acontecer, depois que o povo saiu às ruas para protestar contra o aumento das tarifas do transporte coletivo, o estopim das manifestações que quase paralisaram São Paulo por duas semanas e se espalharam por todo o país. O povo demora a sair às ruas, mas, uma vez arrombadas as porteiras da inércia, o que o faria voltar para casa? As principais cidades brasileiras já baixaram as tarifas, mas o povo continua e permanecerá nas ruas, como previ no final da coluna do Balaio de quarta-feira.

Redes sociais, boatos e jornalismo

Por Sylvia Debossan Moretzsohn, no Observatório da Imprensa:

O comportamento da grande imprensa na cobertura da repressão às manifestações contra o aumento das passagens de ônibus e contra os gastos exorbitantes para a realização da Copa do Mundo no Brasil forneceu mais um estímulo a quem propõe o abandono da “velha mídia” em nome das redes sociais, apresentadas como fonte das informações verdadeiras e veiculadas sem as mediações que as deturpam ou lhes retiram a força.

Infelizmente, as coisas não são simples assim.

Sai a patente, entra o genérico


Por Marco Piva

A atual onda de protestos por todo o país ainda vai render teses e mais teses durante longos anos. Para a academia, será um prato cheio. Já para os partidos políticos, não sei se terão esse tempo para refletir e se atualizar. As manifestações iniciadas timidamente por uma parcela da juventude organizada da esquerda radical em torno do aumento da tarifa do transporte público ganhou projeção nacional e internacional quando aconteceram duas coisas simultâneas: 1) a violência desproporcional da repressão policial de São Paulo; e 2) a mudança de posição da grande imprensa em relação ao movimento. Foram ações rápidas, que hoje se tornam quase imperceptíveis por conta da dimensão que os protestos alcançaram, mas que não podem ser desprezadas.

MPL debate os próximos passos

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

Encerrada com uma grande vitória, o cancelamento do aumento dos preços do transporte público na cidade de São Paulo, a mobilização iniciada pelo pequeno coletivo de jovens, com idade entre 20 e 25 anos, que se transformou num grande fenômeno de massas e se espraiou pelas outras capitais do país, termina com desafios maiores ainda. Apesar do grande apoio de partidos de esquerda – inclusive de setores dentro do próprio Partido dos Trabalhadores – e de movimentos sociais, o saldo da mobilização é do Movimento Passe Livre. O MPL continua o grande protagonista desta história e tem que dar respostas rápidas ao enorme contingente de jovens que colocou nas ruas (a maioria deles num primeiro ato político), para impedir a apropriação dessa energia contestadora que o movimento catalisou nas últimas semanas pela direita.

A disputa com a direita é nas ruas

Marcelo Camargo/ABr
Por Altamiro Borges

No final da tarde de ontem (19), lutadores pela democratização da mídia e blogueiros se reuniram com os jovens e aguerridos integrantes do Movimento Passe Livre (MPL), o principal protagonista dos protestos das duas últimas semanas que contagiaram o Brasil. Antes do início da conversa, as emissoras de televisão transmitiram ao vivo o anúncio da redução das tarifas em São Paulo feito pelo governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad. O clima foi de festa - com choros e risos. Um histórica vitória da pressão das ruas.

O grande momento da cidadania

Marcelo Camargo/ABr
Por Luis Nassif, em seu blog:

Vou pegar o carro no estacionamento. O manobrista está exultante: "O Haddad e o Alckmin voltaram atrás e reduziram o preço das passagens. O povo venceu".

No elevador, desço com uma vizinha, dona de uma empresa de sistemas. Pergunto como viu a manifestação. Ela tinha ido. Comenta que a PM só atua contra manifestante e pouco contra baderneiros.

A amplitude das manifestações é inédita. É o chamado grito engasgado no ar.

Primeiras reflexões sobre os protestos

Valter Campanato/ABr
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O movimento, iniciado como resistência ao aumento das tarifas do transporte, foi inédito e surpreendente. Quem achar que consegue captar todas suas dimensões e projeções futuras de imediato, muito provavelmente estará tendo uma visão redutiva do fenômeno, puxando a sardinha para defender teses previamente elaboradas, para confirmar seus argumentos, sem dar conta do caráter multifacetário e surpreendente das mobilizações.