sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PT chama Gilmar Mendes às falas

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“(…) caso o interpelado queira transformar o mais nobre dos sentimentos humanos, a solidariedade, em um dos mais perversos crimes do ordenamento jurídico, o crime de lavagem de dinheiro; que o faça sem nebulosidade e de forma direta, para que o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores possa ingressar com a Ação Penal competente.” (trecho da interpelação do PT, contra G. Mendes)


Gilmar Mendes, como se sabe, é um “quadro” gestado pela oposição demo-tucana. Foi assessor no governo FHC (chefe da Advocacia-Geral da União), e por ele nomeado para o Supremo (FHC parece ter-se preocupado menos com nomeações “republicanas” – desculpa esfarrapada de alguns petistas para as nomeações destrambelhadas de Lula/Dilma: de Fux a Joaquim Barbosa).

O "rolezão" da banca privada

Por A. Sérgio Barroso, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

O ano que passou registrou novos recordes dos lucros dos principais bancos do Brasil. Apenas três dos grandes bancos [1] privados fecharam o ano com um lucro líquido de R$ 29,8 bilhões, com um crescimento de 7,63% vis-à-vis 2012 - bem acima da inflação oficial, 5,91%. Isso equivale a cerca de US$ 12,2 bilhões!

A falácia do quarto poder da mídia

Por Dênis de Moraes, no Blog da Boitempo:

Em recentes entrevistas ao jornal Tiempo Argentino e à agência de notícias Télam, da Argentina, a propósito do lançamento do livro Medios, poder y contrapoder: de la concentración monopólica a la democratización de la información (Editorial Biblos), escrito por mim, Ignacio Ramonet e Pascual Serrano, abordei a perda de credibilidade da imprensa, os monopólios midiáticos, o discurso falacioso de grupos empresariais sobre liberdade de expressão, a regulação democrática da mídia, redes sociais, meios alternativos e o jornalismo contra-hegemônico na internet. 

O pelourinho carioca e o ódio no SBT

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Depois que algum braço da Ku Klux Klan composto por cariocas desmiolados prendeu um rapaz negro pelo pescoço em um poste no Rio de Janeiro, imaginei que o caso iria atiçar o debate sobre a dignidade da molecada pobre nas grandes cidades - que, mais de 20 anos depois da Chacina da Candelária, continua uma peça de ficção científica.

Troca na Secom e a regulação da mídia

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

Mal havia terminado a cerimônia em que a presidenta Dilma Rousseff agradeceu os serviços prestados pela jornalista Helena Chagas a frente da Secretaria de Comunicação Social da Presidência e deu posse ao novo ministro, Thomaz Traumann, uma mudança já se fazia sentir também no discurso da ala mais conservadora do PT: o debate sobre a democratização da mídia foi incorporado à agenda até mesmo daqueles menos afeitos ao tema.

Caiado, a médica cubana e os escravos

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) é o mais novo candidato à Princesa Isabel. Segundo os livros de História – os ruins, desses que não fazem as pessoas pensarem criticamente – foi a princesa quem concedeu a liberdade aos escravos no Brasil. Num gesto de bondade, altruísmo e pensamento modernizante.

Folha desembarca do trem-fantasma

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Folha de S. Paulo desembarcou da teoria conspiratória no caso do conflito que se seguiu a uma sucessão de panes no sistema do metrô paulistano, na última terça-feira (4/2). Em editorial publicado na edição de sexta-feira (7/2), o diário paulista de alinha com seu principal concorrente, O Estado de S. Paulo, e reconhece que seria mais cômodo, “do ponto de vista do governo de São Paulo, que as panes (...) fossem consequência de uma ação orquestrada por vândalos”. O mais provável, na nova versão do jornal, “é que o discurso oficial seja apenas uma nova tentativa de desviar a atenção de problemas recorrentes”.

O beijo gay e a regulação da mídia

Por Symmy Larrat, no Observatório do Direito à Comunicação:

O beijo entre um casal homossexual, ocorrido no final da novela “Amor à Vida” e transmitida em horário nobre da TV brasileira, arrancou aplausos e gritos como que numa final de copa. No entanto, se analisarmos a cena após a emoção de ter assistido a um marco na história da teledramaturgia brasileira, podemos avaliar com mais nitidez o quanto avançamos e o quanto ainda temos que avançar para uma mídia realmente igual e diversa.

Metrô-SP: caldeirão prestes a explodir

Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

Cena 1: Estação Sé do metrô de São Paulo, Linha 1, 18h45. Em meio ao calor infernal da capital paulista, centenas de pessoas se apertam em um vagão sem ar condicionado. Boa parte delas sai pela porta da esquerda, enquanto outra quantidade parecida entra pela porta da direita. Quem está no meio dessa movimentação é atropelado, no sentido literal da palavra. Uma senhora cai e por pouco não fica presa entre o vão que separa o trem da plataforma. Dois homens trocam xingamentos e por pouco não se agridem. Entre os que estão em pé, não há ninguém que não esteja com a testa ou a camisa encharcada de suor.

Inflação derruba urubólogos da mídia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Desta vez, a turma que fica “urubuzando” o Brasil e torcendo para a inflação disparar e poder tirar umas casquinhas eleitorais já começou o ano quebrando a cara.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, medida oficial da inflação, ficou em 0,55%, bem menos que os 0,92% de dezembro e os 0,86 de janeiro de 2013.

Gilmar Mendes e seus escândalos

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Estou em estado de choque com essa lembrança do Tijolaço. Agora a gente entende porque inventaram o mensalão. O escândalo serve para acobertar todas as falcatruas protagonizadas pelos protegidos da mídia. Enquanto a população é bombardeada com páginas e páginas sobre Pizzolato, informada sobre se ele comia espaguete al sugo, carbonara ou bolonhesa, ninguém fala nada de Gilmar Mendes, o “vigilante de doações”.

Fracasso do “critério técnico” da Secom

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Helena chagas acaba de deixar a Secretaria de Comunicação da Presidência da República e logo se esmera na divulgação das razões que teriam determinado sua saída. É a versão, está claro, da ex-secretária. Nós aventamos outra, a partir da análise dos resultados da sua gestão. A qual, à luz da verdade factual, como diria Hannah Arendt, foi um desastre.

Mídia inventa nova crise energética

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Se o Brasil tivesse memória e a mídia oposicionista tivesse vergonha na cara não estaríamos vendo esse escarcéu por conta da mera interrupção episódica ocorrida nesta semana em uma linha de transmissão, o que obrigou o Operador Nacional do Sistema elétrico a desligar a luz no Sul, no Sudeste e no Centro Oeste por algumas horas a fim de efetuar reparos.

Reforma agrária e o governo "bundão"

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que acaba de completar 30 anos e fará na semana que vem o seu sexto congresso, reformulou a sua proposta de reforma agrária, depois de dois anos e meio de debates, no que João Pedro Stédile, da coordenação nacional, chama de "constituinte". O programa a ser apresentado à sociedade traz uma proposta de reforma agrária que "extrapola os sem-terra". O avanço do agronegócio leva o MST a formular um projeto que leva em conta não só a distribuição de terra, como a questão produtiva. Isso ocorre em um momento de "letargia" da reforma agrária, em parte pelo avanço do capital, mas também pela postura do governo. O diagnóstico de Stédile não tem meio-termo: "O governo Dilma foi bundão na reforma agrária".

Alckmin e os "vândalos" do Metrô

Por Mauro Donato, no blog Diário do Centro do Mundo:

Três dias depois do grande tumulto ocorrido no metrô de São Paulo, o governador Geraldo Alckmin, em parceria com seu secretário de Segurança, Fernando Grella, manda avisar que irá colocar a polícia para debelar problemas dentro das estações.

No momento em que era anunciada a intenção de “intervenção” das forças de segurança em “dias de caos no serviço de trens”, um novo caos no serviço de trens da linha vermelha ocorria. Por óbvio! Ocorre todo santo dia.

Feliciano defende Rachel Sheherazade

Da revista Fórum:

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) defendeu em pronunciamento da Câmara nesta quinta-feira (6) a jornalista e apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT, por conta de seus comentários em defesa do grupo que prendeu um adolescente nu a um poste com uma trava de bicicleta no pescoço. “Ela apenas demonstrou compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa odiosa inversão de valores”, disse em discurso.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Mobilizar e unir os movimentos sociais

Editorial do sítio Vermelho:

O ano de 2014 será de intenso debate político e luta eleitoral. Tudo indica que também de grande mobilização trabalhista e popular, de reforço dos movimentos sociais e, principalmente, o sindical, por mais direitos para os trabalhadores.

O pensamento estratégico da esquerda consequente volta-se para impulsionar a unidade em prol das forças avançadas, o que resulta em legítima pressão democrática sobre o Executivo e o Legislativo para avançar na realização de mudanças estruturais no País.

O apagão de Dilma e a pane no Metrô

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

No meu tempo o jornalismo servia para esclarecer. Hoje, propaga qualquer bobagem dita por internautas como se fosse verdade factual.

A queda de energia que deixou milhões de brasileiros sem luz por algumas horas, ontem, não foi causada pelo calor. Nem tem relação com a declaração do ministro, no dia anterior, de que não há previsão de desabastecimento. Tanto não há que o abastecimento foi retomado.

Veja ataca plebiscito da reforma política

Por Ricardo Gebrim, no blog Escrevinhador:

Antigos tratados militares sempre ensinam que não é fácil identificar o inimigo, pois parte do seu esforço será sempre de se esconder. É uma lição válida para a luta política.

No Brasil, as forças populares possuem um precioso mecanismo de saber qual é a posição do inimigo. Basta ler a revista Veja. Se ela te atacar, saiba que está no caminho certo. Caso te elogie, comece a se preocupar…

Pizzolato, perseguido político

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

No momento em que se assiste a uma pequena festa cívica por causa da prisão de Henrique Pizzolato na Itália, convém conhecer melhor alguns dados da ação penal 470.

É importante, nessa hora, não confundir o assessório com a substância.

Pizzolato foi condenado por peculato, corrupção passiva, lavagem de dinheiro. Mas é bom reconhecer o caráter precário dessas afirmações.