sábado, 15 de fevereiro de 2014

O emprego público de Sheherazade

Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Numa entrevista à coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a apresentadora Rachel Sheherazade contou que era funcionária pública concursada do Tribunal de Justiça da Paraíba, mas que não comparecia ao trabalho por se encontrar em São Paulo. A licença estaria próxima de vencer, e ela teria que se desligar da função pública definitivamente.

A linha que define o noticiário

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O noticiário sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão artesanal de grande potência durante manifestação contra as tarifas de transporte público no Rio, virou um festival de lugares-comuns e perigosas aleivosias, além de mal dissimular certas omissões da imprensa.

A reação às calúnias de Gilmar Mendes

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), exortou o Ministério Público a investigar a arrecadação financeira levada a cabo por amigos e parentes dos condenados no processo do mensalão a fim de pagar as multas que lhes foram impostas. E sugeriu que os doadores teriam praticado “lavagem de dinheiro”.

Princípios "inegociáveis" da internet

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

Com a proximidade da votação do Marco Civil da Internet, cresce a defesa pelo relatório do deputado Alessandro Molon (PT), que trata da neutralidade da rede, privacidade e liberdade de expressão. A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RS), engrossa o coro dos parlamentares que consideram inegociáveis os três princípios básicos do projeto. A votação do marco civil está prevista para a próxima semana.

O ódio ao MST nas páginas da Veja

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

O ódio da mídia ao MST acompanha os 30 anos do movimento, desde a sua fundação, em janeiro de 1984. Mas o padrão de manipulação usado para tentar fraudar a imagem do movimento muda bastante, acompanhando a conjuntura e tentando tirar proveito dela. Prova é a forma com que a maior revista do país, a Veja, teceu a trajetória do MST em suas páginas: primeiro com a tentativa de cooptação, depois com total invisibilidade, até a campanha permanente de criminalização, que oscilou da associação com o perigo comunista, herdada da ditadura, à acusação de terrorismo, no período pós 11 de setembro. Nos últimos anos, uma nova condenação ao ostracismo, acompanhada pelo conjunto da mídia, garantiu a retirada do tema reforma agrária da pauta nacional.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

As cenas de vandalismo na Venezuela

Dirceu e a "vaquinha" da Folha

Por Altamiro Borges

Acaba de ser divulgado o terceiro boletim da campanha "Eu Apoio Zé Dirceu". Em apenas três dias, "mais de mil pessoas já encaminharam seus comprovantes de depósito para o pagamento da injusta multa imposta ao [ex-ministro] José Dirceu. Uma prova inconteste da crescente indignação diante dos erros e violações do julgamento da AP 470. Até às 12 horas desta sexta-feira (14), recebemos 1.069 comprovantes de doações, atingindo o saldo de R$ 225.772,95", informa o comitê Amigos do Zé.

A força e a legitimidade do MST

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Por Pedro Rafael Ferreira, no sítio do MST:

Capacidade de mobilização, luta pela democracia e compromisso com o desenvolvimento do Brasil. Foram essas as características mais exaltadas por diversas organizações e lideranças políticas em ato de apoio ao MST, realizado na noite desta quinta-feira (13/02), em Brasília. O encontro ocorreu no penúltimo dia do VI Congresso Nacional do movimento, que também celebra os 30 anos de sua fundação.

Mídia incita o ódio. Até quando?

Por Ana Graziela Aguiar, no Observatório do Direito à Comunicação:

As cenas de violência contra um jovem de dezesseis anos, amarrado nu a um poste, no Rio de Janeiro, chocaram o país. O jovem foi espancado e estava sendo linchado publicamente, supostamente por ser acusado de roubo. A imagem já é chocante, mas ganhou cores ainda mais intensas com o comentário feito pela jornalista Rachel Sheherazade, âncora do principal telejornal do SBT. Conhecida por seus pronunciamentos conservadores, Sheherazade classificou o adolescente como “marginalzinho” e afirmou que a atitude de “vingadores” é compreensível em um país onde, segundo ela, o Estado é omisso e a justiça falha. Não satisfeita, a jornalista incitou: “O que resta ao cidadão de bem, que ainda por cima é desarmado? Se defender, é claro”.

O "programa" da oposição é o caos

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Os doutos ministros do TSE e seus calendários eleitorais podem dizer o que quiserem, mas as eleições de outubro já começaram.

Aliás, seria muito melhor que elas começassem do modo legítimo e civilizado, através dos partidos e dos candidatos que irão disputá-las.

Mas, infelizmente – e não é novidade – elas começaram abertamente na mídia.

Black blocs e a rabanada democrática

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo mais um violentíssimo (no melhor sentido da palavra) petardo de Wanderley Guilherme dos Santos, no qual ataca os inimigos da democracia. Aproveito para dar alguns pitacos à guisa de introdução e advertência.

É preciso calma. A descoberta de que houve pagamentos a alguns militantes que participaram de manifestações ou eventos correlacionados não significa nada. Não podemos criminalizar uma festinha de Cinelândia. A tabela de pagamentos, com gastos de rabanada, pão, gelo, panfletos, não tem nada de culpável. Não há rojões, granadas, balas, metralhadoras.

Metrô-SP e a Grande Quadrilha

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Téia Magalhães, na revista Retrato do Brasil:

Os objetivos dos governos e dos cartéis são, em princípio, opostos: o poder público se esforça para comprar sempre pelo menor preço bens e serviços com determinadas especificações de qualidade e o cartel, ao contrário, quer vendê-los por preços superiores aos que cada empresa individualmente proporia se houvesse concorrência real. Para combater a ação dos cartéis, os governos criam órgãos de defesa da concorrência e criminalizam os conluios entre empresas independentes que se articulam com o objetivo de reduzir a concorrência em determinado setor. A cartelização é um fenômeno das economias capitalistas desde o final do século XIX e seu combate, apesar dos esforços dos Estados, é frequentemente frustrante.

Mensalão tucano e a lista de Furnas

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A ação penal no 1.274 da Procuradoria Geral da República – o chamado “mensalão tucano” – traz elementos contundentes sobre a participação do ex-governador mineiro Eduardo Azeredo no desvio de R$ 4,5 milhões (valores da época) de três estatais mineiras – Copasa, Cemig e BEMGE – para sua campanha eleitoral.

A mobilização pela mídia democrática

Ausência "paulista" na eleição de 2014

Por Bruna Carvalho, na revista CartaCapital:

As eleições de 2014 guardam uma característica única em relação a outras disputas recentes ao Planalto. Se for mantido o atual desenho eleitoral, pela primeira vez desde a redemocratização não haverá um candidato cuja carreira foi construída em São Paulo entre os principais postulantes à Presidência da República.

Lei antiterrorismo serve aos EUA

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Tramitam no Congresso vários projetos de lei que visam regulamentar atos de terrorismo.

O mais conhecido é do senador Romero Jucá (PMDB-RR) com contribuições do ex-deputado federal Miro Teixeira (PROS).

“Não podemos começar a Copa, as Olimpíadas, sem a lei regulamentada. A Constituição tem essa lacuna que precisa ser preenchida”, afirmou numa comissão mista do Congresso. "A regulamentação dos atos de terrorismo será votada ainda este ano".

A mídia e a apologia ao crime

Por Venício A. de Lima, na revista Teoria e Debate:

Diante da apologia feita pela âncora do telejornal SBT Brasil de “justiceiros” vingadores que espancaram, despiram e acorrentaram pelo pescoço um suspeito adolescente, de 15 anos, a um poste no Flamengo, no Rio de Janeiro (ver aqui), permito-me relembrar artigo que publiquei no Observatório da Imprensa em dezembro de 2008, “A liberdade de comunicação não é absoluta”.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

PSOL pede retratação da TV Globo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Do jornal Brasil de Fato:

Em nota divulgada nesta terça-feira (11), a executiva nacional do PSOL exige imediata retratação da TV Globo por ter produzido uma matéria em que vincula o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ) ao episódio que vitimou o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade.

O novo golpe em curso na Venezuela

http://aporrea.org/
Por Luciana Taddeo, no sítio Opera Mundi:

Em um segundo discurso realizado na noite desta quarta-feira (12/02), após as mortes registradas hoje em Caracas, o presidente Nicolás Maduro afirmou que há “um golpe de Estado em desenvolvimento na Venezuela”. O chefe de Estado venezuelano pediu a união do povo e das Forças Armadas do país, além da solidariedade dos países da América Latina e do Caribe.

O massacre de Marcelo Freixo pela Globo

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que acendeu rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo”

Um dos piores títulos da história do jornalismo foi o ponto de partida para o massacre do deputado estadual Marcelo Freixo, do PSOL do Rio. Desde a tragédia com o cinegrafista Santiago Andrade, a Globo passou a apostar numa caçada que, aparentemente, só terá fim com outra tragédia.