Por Cátia Guimarães, no Observatório da Imprensa:
Os fatos não falam por si. Ao contrário do que ideologicamente prega o dito jornalismo profissional, o acontecido, ou dito, não se esgota nem se explica por ele mesmo. Mas tampouco pode ser ignorado ou subalternizado no trabalho jornalístico. Ainda que insuficientes como chave para a compreensão da realidade, os fatos precisam ser o ponto de partida da notícia. Mas parece que isso tem sido sistematicamente “esquecido”, ou oportunamente ignorado, por alguns grandes veículos de comunicação. Depois de uma cobertura escandalosa da morte de um cinegrafista em uma manifestação, o fenômeno volta a se repetir, com ingredientes muito semelhantes.
Os fatos não falam por si. Ao contrário do que ideologicamente prega o dito jornalismo profissional, o acontecido, ou dito, não se esgota nem se explica por ele mesmo. Mas tampouco pode ser ignorado ou subalternizado no trabalho jornalístico. Ainda que insuficientes como chave para a compreensão da realidade, os fatos precisam ser o ponto de partida da notícia. Mas parece que isso tem sido sistematicamente “esquecido”, ou oportunamente ignorado, por alguns grandes veículos de comunicação. Depois de uma cobertura escandalosa da morte de um cinegrafista em uma manifestação, o fenômeno volta a se repetir, com ingredientes muito semelhantes.