quarta-feira, 25 de junho de 2014

Eleição segue para a polarização

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A esta altura, até pela falta de apetite do PSB em lançar candidatos aos governos dos estados mais populosos da Federação e seu grupo ir se acertando em alianças, de situação e de oposição, vai ficando claro que Eduardo Campos chegará ao início da campanha na televisão reduzido à condição de mero candidato regional de Pernambuco.

Horário eleitoral "gratuito" é pago

Por Piero Locatelli, na revista CartaCapital:

Emissoras de televisão e rádio deixaram de pagar ao menos 3,57 bilhões de reais de impostos nos últimos 12 anos para exibirem o horário eleitoral gratuito. Mas não é possível saber qual o tamanho do benefício de cada rede. CartaCapital solicitou à Receita Federal os valores, discriminados por emissora e ano, mas o órgão negou a divulgação desta informação.

Reforma política é refém do Congresso

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Há exatamente um ano, no dia 24 de junho de 2013, em reunião com governadores e prefeitos no Palácio do Planalto, a presidenta Dilma Rousseff (PT) anunciava cinco pactos pelos quais prometeu trabalhar após as manifestações de rua que reuniram mais de um milhão de pessoas em diversas cidades naquele mês para cobrar a redução das passagens no transporte público e melhoria nos serviços públicos. Naquele discurso, Dilma se comprometeu a "apontar soluções" e apresentou o que chamou de "propostas concretas para construção de cinco pactos em favor do Brasil". Os temas eram responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte público e educação.

Quem tem medo da sociedade civil

Ilustração do blog El juglar de la libertad

Por Felipe Amin Filomeno, no site Outras Palavras:

A reação negativa das presidências da Câmara e do Senado Federal e dos partidos de oposição ao governo federal diante do decreto 8243 de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, é uma tentativa de conter o avanço de uma democracia participativa no Brasil. Esta tentativa busca, fundamentalmente, proteger os interesses daqueles grupos sociais que, historicamente, já tem acesso privilegiado ao Estado, porém é apresentada ao público como defesa do princípio da separação dos poderes.

A Copa já está ganha

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Jaime Sautchuk, no site Vermelho:

Ganhe quem ganhar, a Copa do Mundo de Futebol já deu vitória ao povo brasileiro. Ao final da sua primeira fase, o maior evento esportivo do mundo demonstrou nossa capacidade realizadora, fortaleceu o sentimento de brasilidade e, acima de tudo, forçará mudanças significativas na administração do esporte no Brasil.

terça-feira, 24 de junho de 2014

O maior legado da Copa no Brasil

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Faz duas semanas, deixei um país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões, e desembarquei agora noutro, na volta, bem diferente, sem ter saído do Brasil. Durante meses, fomos submetidos a um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim do Mundo.

As tendências políticas na Europa

Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:

As recentes eleições para o Parlamento Europeu apontam as tendências políticas no velho continente, em meio à crise econômica e ao desastre social decorrente das medidas antipopulares adotadas por todos os governos.Três fenômenos se sobressaem:

Para decidir os rumos do Brasil

Por Frei Betto, no site da Adital:

Mês que vem começa a propaganda eleitoral compulsiva e compulsória. Mais uma eleição em outubro, da qual é importante todos nós participarmos. Antes, porém, haverá algo tão importante quanto: o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana, na Semana da Pátria (1 a 7 de setembro).

O bom mocismo de petistas

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O aspecto mais curioso da campanha presidencial de 2014 é o surgimento de bons moços dentro do PT.

Não faltam exemplos. Os bons moços lamentam que o governo não tenha dado respostas aos protestos de junho - esquecendo que Dilma Rousseff foi a única política brasileira que pelo menos tentou, entre milhares do Congresso, nos governos estaduais, nas prefeituras, na oposição e na situação, em mais de 30 partidos, a apresentar um conjunto de projetos que respondiam a questões colocadas pelas ruas, a começar pela reforma política. As propostas tinham vários defeitos, todos sanáveis. Foram destroçados sem piedade pelos adversários em função de suas qualidades.

Carvalho, Lula e a "elite branca"

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A manifestação raivosa e literalmente obscena contra Dilma Rousseff na Arena Corinthians durante a cerimônia de abertura da Copa foi interpretada de formas diametralmente opostas pelo ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e pelo ex-presidente Lula.

Copa: o Brasil ganhou, a mídia perdeu

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Já se tem o resultado parcial da Copa: reconhecimento geral - da imprensa nacional e internacional - que é uma Copa bem organizada, com estádios de futebol excepcionais, aeroportos eficientes, sistemas de segurança adequados, logística bem estruturada e a inigualável hospitalidade do povo brasileiro.

Vários jornais (internacionais) já a reconhecem como a maior Copa da história.

Serra escapa do “trensalão tucano”

Por Altamiro Borges

No terreno da política, José Serra anda meio isolado. Tentou ser novamente o candidato dos tucanos à sucessão presidencial e dançou. Sondou a possibilidade de ser vice do mineiro Aécio Neves e foi descartado. Especulou com a hipótese de ser candidato ao Senado, mas não agradou muito aos seus pares. Já no campo da Justiça, o ex-governador paulista mantém a sua forte influência. Na semana passada, Serra escapou mais uma vez das apurações do chamado “trensalão tucano”, o bilionário esquema de propina que envolve poderosas multinacionais e todos os governos do PSDB em São Paulo. A Procuradoria-Geral da Justiça simplesmente anunciou que decidiu arquivar as investigações contra o tucano.

A luta pela readmissão no Metrô-SP

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (25), os metroviários de São Paulo voltam a se reunir em assembleia para discutir os desdobramentos da greve que parou São Paulo por cinco dias e enfrentou a intransigência do governador tucano Geraldo Alckmin. A questão central agora é a luta pela readmissão dos 42 trabalhadores dispensados pelo Metrô. O sindicato da categoria já lançou uma campanha pelo retorno dos demitidos e obteve o apoio de várias centrais e movimentos sociais. “A nossa não vai acabar enquanto tiver um metroviário demitido. Estamos em contato com todos que estão indignados com a truculência do governo Alckmin. Nossa luta é em defesa dos empregos dos companheiros e também pelo direito de lutar”.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Ombudsman critica “barrigas” da Folha

ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

A nova ombudswoman da Folha, Vera Guimarães Martins, é bem mais afável com os donos do jornal do que a anterior, Suzana Singer, que tinha um espírito mais crítico. Mas nem ela aguentou as pisadas de bola do diário na semana passada. No artigo deste domingo (22), intitulado “Arrogância, 2 a 0”, ela lembrou dois fatos que entrarão para a história das maiores “barrigas” – termo jornalístico que substitui erros – da mídia nativa. “O jornal começou a semana contestado por um poeta e acabou encalacrado em entrevista com um imitador”. Deste jeito, a tiragem do jornal, que já foi de mais de um milhão de exemplares e hoje é de menos de 300 mil, vai continuar despencando!

Os 10 maiores micos da Copa no Brasil

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A Copa do Mundo do Brasil ainda não passou da primeira fase, mas já são fartas as gafes, foras e barrigadas do mundial, especialmente fora do campo.

E, curiosamente, elas nada têm a ver com as previsões das “cartomantes do apocalipse” que alardeavam que o país não seria capaz de organizar o evento e receber bem os turistas estrangeiros. Muito pelo contrário.

A insegurança pública em São Paulo

Do blog de Zé Dirceu:

Não é preciso ser especialista em violência, nem em segurança pública, para compreender a alta sucessiva, mês a mês, dos roubos em São Paulo, registrada há onze meses já, como atestaram os dados de abril. Pelo menos é o que mostram os dados reunidos em uma reportagem hoje, na Folha de S.Paulo referentes a instauração de inquéritos entre os anos de 2004 e 2013, no Estado.

Pitbull da Veja persegue Trajano

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Colocam, no Facebook, mais um artigo de Reinaldo Azevedo contra Trajano.

É uma perseguição ao mesmo tempo selvagem, pela intenção de quem a faz, e inútil, porque fora dos círculos dos analfabetos políticos ninguém leva a sério Reinaldo Azevedo.

Por isso, Trajano pode receber as agressões com suspiros de tédio, ou simplesmente com estrepitosa indiferença.

50 verdades sobre Juan Carlos

http://rebelion.org/
Por Salim Lamrani, no site Opera Mundi:

Depois de 38 anos de reinado, no dia 2 de junho de 2014, Juan Carlos I de Bourbon, aos 76 anos de idade, decidiu abdicar do trono da Espanha em favor de seu filho Felipe, Príncipe de Astúrias.

1. Juan Carlos Alfonso Víctor Maria de Bourbon e Bourbon-Duas Sicílias, ou Juan Carlos I, nasce no dia 5 janeiro de 1938, em Roma, da união de dom Juan, conde de Barcelona, e dona María das Mercedes de Bourbon, princesa das Sicílias, que tiveram quatro filhos: Pilar (1936), Juan Carlos, Margarita (1939) e Alfonso (1941).

A imprensa que insufla o ódio


Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A Copa do Mundo dá à imprensa brasileira uma oportunidade histórica para se reconciliar com o bom jornalismo. Não apenas pelo fato de, até esta altura, tudo estar acontecendo com um alto nível de qualidade, mas também porque a grandeza do evento permite observar a diferença entre o que os estrangeiros pensam do Brasil e o que os brasileiros são levados a pensar de si mesmos. Trata-se, portanto, de um laboratório para a própria imprensa refletir sobre a imagem do país que ela projeta sobre a sociedade.

Para os que amam Nova York

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Se a nossa elite mentalmente colonizada tivesse um pingo de lucidez e um grama de compaixão (ou apenas um dos dois) olharia para o Brasil com um sentimento de paz e esperança, em meio a um mundo que regride à miséria das primeiras décadas do século passado.