sexta-feira, 18 de julho de 2014

Taxa de juros constrange Dilma

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Por Altamiro Borges

Pela segunda vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (16), manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11%. A resolução foi tomada por unanimidade e não surpreendeu os banqueiros e rentistas, que ganham fortunas com os juros brasileiros na estratosfera. Devido à queda da inflação nas últimas semanas, à retração do crescimento da economia e, também, à proximidade das eleições, o “deus-mercado” já dava como certa a manutenção da Selic. A decisão, porém, causa enormes constrangimentos para a presidenta Dilma Rousseff, que iniciou o seu mandato em 2011 prometendo conter a especulação financeira e enfrentar a ditadura dos banqueiros.

A sonegação milionária da Rede Globo

Por Rafael Zanvettor, na revista Caros Amigos:

Foram divulgadas, nesta quinta-feira (17) pelo blog O Cafezinho, 29 páginas do processo da Receita Federal contra a Rede Globo. O relatório divulgado comprova que as organizações Globo criaram um esquema internacional envolvendo diversas empresas em sedes por todo o mundo para mascarar a compra dos direitos da Copa do Mundo de 2002. O objetivo principal seria o de sonegar os impostos que deveriam ser pagos à União em pela compra dos direitos.

O desemprego e a criação de vagas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
 

Imagine um país com desemprego zero.

Não será um mundo perfeito porque ainda haverá gente que não trabalha onde quer, ou que trabalha de má vontade, ou que não gosta de trabalhar, ou que é maltratada no emprego, ou que ganha mal.

Inegável constatar, porém, que será um avanço. Todo mundo trabalhando.

São Paulo seca, Alckmin emudece

Do site Portogente:

A situação é realmente de alerta. O problema “chegou” à atenção – merecida, aliás – do Greenpeace. A entidade ambientalista publicou texto em que diz, com todas as letras, que São Paulo, sem governo, reza por chuva para não secar. E informa que, há um mês, o Greenpeace entregou uma carta ao governador Geraldo Alckmin com demandas estratégicas. “As propostas”, explicam, “visam apontar soluções para atenuar e resolver a crise da água em São Paulo, cenário que se repete de tempos em tempos - sempre com tons mais dramáticos - como resultado da má gestão e da falta de planejamento, por parte do governo de SP, sobre os recursos hídricos da região”.

Mais de 50 linchamentos em 2014

Por Luiz Flávio Gomes, no blog Viomundo:

No estágio de barbárie que ainda nos encontramos, alguns humanos concedem a si mesmos licença para matar pessoas (quase sempre impunemente, porque a polícia brasileira somente apura 8% dos homicídios no Brasil). Ainda assassinamos pessoas como se matam baratas.

Picuinhas, mesquinharia e má-fé da mídia

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Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Na primeira página do Estado de S. Paulo, a principal notícia de Política desta quinta-feira (17/7) afirma que, de olho na eleição deste ano, a campanha da presidente Dilma Rousseff vai adotar temas de seus principais adversários, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB).

Quatro fatores indicam eleição duríssima

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Por Igor Felippe, no blog Escrevinhador:

Os resultados da pesquisa Datafolha, divulgada no Jornal Nacional, animaram apoiadores da presidenta Dilma, que voltam a sonhar com a vitória no primeiro turno. Dilma ficou com 36% das intenções de voto, um pouco acima do que tinha no início de junho (34%), mas com leve recuo em comparação ao último levantamento. Na média, a intenção de votos não se mexeu.

O discurso eleitoreiro de Aécio Neves

Do blog de Zé Dirceu:

Duas páginas inteiras no jornal Folha de S.Paulo - promotor da sabatina, junto com o UOL, a rede de TV SBT e a Rádio Jovem Pan - e amplo espaço em todos os demais jornalões, e o candidato do tucanato ao Palácio do Planalto, senador Aécio Neves (PSDB-MG), não apresentou um programa de governo. Sequer meras diretrizes. Nem mesmo prioridades. O que que é isso, gente?

A hora e a vez dos Brics

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Irônica às vezes, mas nunca desatenta, a história não desperdiça oportunidades, em sua caminhada pelo tempo, para estabelecer mudanças, que às vezes se tornam prementes, no contexto da disputa dos povos e nações pelo poder.

Quando foi criado pelo economista Jim O’ Neill, do Goldman Sachs, o termo Bric, hoje, Brics, estava voltado para orientar especuladores e “investidores” para a obtenção de rápidos lucros, investindo em países de grande potencial de crescimento nos primeiros anos do Século XXI.

Entidades cobram asilo para Snowden

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Representantes de mais de 20 entidades da sociedade civil organizada e uma comissão de parlamentares foram recebidos na tarde desta quarta-feira (16) pelo Secretário Executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, para entregar uma carta aberta assinada por 70 organizações nacionais e internacionais solicitando que o governo brasileiro assuma uma postura pública em relação ao pedido de asilo feito por Edward Snowden.

Candidatos e a democratização da mídia


Do site do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

A pauta comunicação está ausente dos planos de governo da maioria das candidaturas à presidência da República. Entre os três candidatos considerados mais fortes, Aécio Neves (PSDB) foi o único que ignorou por completo o tema. Não há nenhuma menção no programa de governo do senador mineiro, demonstrando que a agenda de democratização da mídia passa longe do projeto dos tucanos. No caso de Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB), os programas tratam somente de internet.

Dilma, Aécio e a política externa

Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:

Na quarta-feira (16), Dilma Rousseff (PT) recebeu líderes de Estados que compõem o BRICS para oficializar a criação de um banco paralelo e mandar uma mensagem de insatisfação ao FMI. No mesmo dia, Aécio Neves (PSDB), principal adversário eleitoral da presidente, foi ovacionado no Teatro Folha, em São Paulo, ao afirmar que, caso eleito, manterá o Mais Médicos, mas sem "submissão" a Cuba. “Não temos de concordar com o governo cubano. Ele tem de concordar conosco. Olha o tamanho do Brasil!”, disparou o candidato.

Ato pró-Palestina em frente à Globo

Da Rede Brasil Atual:

Ativistas contrários à ofensiva militar de Israel contra palestinos refugiados em Gaza, que já soma 10 dias de bombardeio aéreo em represália a foguetes disparados contra cidades israelenses, convocam novo ato político em defesa da Palestina neste sábado (19), a partir das 13h, em frente à sede da Rede Globo, na zona sul da capital paulista. Será o segundo ato em São Paulo contra a política de segregação em relação às populações árabes originárias de onde foi fundado o estado de Israel, em 1948; na primeira oportunidade, ontem (16), uma vigília marcada pela comunidade muçulmana e simpatizantes da causa palestina na zona oeste da capital acabou sendo dispersada pela Polícia Militar, que chegou a dar tiros para o alto para encerrar o ato.

CBF: raposa para cuidar da granja

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Começa muito mal a anunciada "reformulação" do futebol brasileiro. Não poderia ter sido pior a escolha do novo coordenador geral da seleção brasileira anunciada nesta quinta-feira pela CBF. A impagável dupla José Maria Marin e Marco Polo Del Nero indicou para o cargo o ex-goleiro Gilmar Rinaldi, atualmente empresário de jogadores de futebol.

Brics mudaram o calendário mundial

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Quando o economista do Goldman Sachs, Jim O´Neill, cunhou, em 2001, o acrônimo Bric, referindo-se aos megapaíses emergentes Brasil, Rússia, Índia e China, o termo não passava de uma expressão vazia, um mero exercício intelectual que pretendia denotar a crescente importância desses países para os investidores das nações mais desenvolvidas e seu potencial de gerar bons negócios para as firmas das grandes nações industrializadas. Os Brics eram apenas uma nova fronteira de investimentos que se abria, no quadro de uma geoeconomia rigorosamente dominada pelos mesmos players de sempre.

Nada mudou, mas Datafolha torce!

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A pesquisa Datafolha, feita em cima da frustração da derrota esportiva da derrota brasileira (em campo) na Copa, não mostra mudança alguma.

A variação de Dilma, dentro da margem de erro, não surpreende.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Brics: nova fase nas relações mundiais

Do blog de Zé Dirceu:

Criar um banco de financiamento da infraestrutura e um arranjo institucional para evitar estrangulamentos nos balanços de pagamento tem inegável importância histórica. Este é o sentido maior das duas decisões tomadas pelos chefes de Estado e de Governo, reunidos durante dois dias na Cúpula do BRICS, realizada nesta 2ª e 3ª feira em Fortaleza.

Dilma recua na democratização da mídia

Do site do Coletivo Intervozes:

Um sentimento de frustração acometeu defensores de uma mídia mais democrática nas últimas semanas, após a veiculação na imprensa nacional da notícia [1] que apontava a silenciosa retirada da pauta da comunicação da plataforma de campanha da presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff. A única proposta que diz respeito ao setor cita a ampliação do acesso à internet e acaba por construir a falsa ideia de que a rede seria capaz de sanar sozinha as necessidades de liberdade de expressão e comunicação da população. Mesmo após intensos debates internos, o programa de governo intitulado “Mais mudanças, mais futuros” simplesmente não lista, dentre suas prioridades, mudanças em um setor estratégico para o desenvolvimento cultural, econômico e social brasileiro.

Brics e as mudanças no mundo

Editorial do site Vermelho:

O Brasil sediou nos dias 15 e 16 de julho um dos mais importantes eventos da vida econômica e geopolítica do mundo – a 6ª Cúpula do Brics, agrupamento que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Simbolicamente, o conclave se realizou na bela e aprazível Fortaleza, no Nordeste do país, uma das regiões que mais se desenvolve, com grandiosos projetos de industrialização, soerguimento de infraestrutura e combate à pobreza.

Quem vai duelar com Alckmin?

Por Fabio Serapião, na revista CartaCapital:

As alianças eleitorais firmadas nesta semana para a disputa do governo de São Paulo, em especial a debandada do Partido Progressista, de Paulo Maluf, para a campanha de Paulo Skaf, do PMDB, consolidaram o cenário eleitoral no estado mais rico do País e, ao mesmo tempo, criam dúvidas sobre a força da campanha do petista Alexandre Padilha e assustam os tucanos envolvidos na campanha à reeleição de Geraldo Alckmin.